tag:blogger.com,1999:blog-16865105243915636262024-02-19T08:35:03.083-03:00Tá causando!Depois de anos sendo um pop culture junkie, finalmente resolvi canalizar minhas energias em algo útil (assim, dependendo da sua perspectiva). Esse blog tem, portanto, o objetivo de documentar quem está causando na cultura pop mas não comentando do óbvio e sim antecipando tendências e o que está por vir. E-mail me @ tacausando@gmail.com. <a href="http://tacausando.blogspot.com/2009/12/proposta.html">Mais sobre a nossa proposta</a>.Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.comBlogger146125tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-87547074677352541982015-01-25T18:38:00.005-02:002015-01-25T18:38:48.377-02:00<u><b><span style="font-size: x-large;">Ainda vivo, mas em <a href="http://www.tacausando.com.br/">novo endereço</a></span></b></u><b><span style="font-size: x-large;"></span></b><br />
:)Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-88732385270414091282013-12-19T19:01:00.000-02:002014-09-01T00:03:02.474-03:00Os novos Kardashians?<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj65aPseV31qXukYZb7LhSsr-zw5OaKnwCDUJfrJp4S33wC8J-ZiY6NTBnd2qiuchLPcm58zSQhEA0PgSg52N5liC23QrmEJIXJuNYIzA7SJWUHQffUwrIqDTnjaLQZQV376cBz_zrCgETV/s1600/tbs1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj65aPseV31qXukYZb7LhSsr-zw5OaKnwCDUJfrJp4S33wC8J-ZiY6NTBnd2qiuchLPcm58zSQhEA0PgSg52N5liC23QrmEJIXJuNYIzA7SJWUHQffUwrIqDTnjaLQZQV376cBz_zrCgETV/s640/tbs1.jpg" height="475" width="640" /></a></div>
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Esses barbudos ai de cima tem pouco em comum com as Kardashians e sua sensualidade californiana. Porém, desde que Kim & co. transcenderam as telas da televisão e criaram um império, não se vê uma família desatar tamanho fenômeno. Em muitos sentidos, os Robertsons já superaram as irmãs K. Mas quem são eles? De onde surgiram? (<i>#GloboReporter</i>)</div>
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A família Robertson foi apresentada ao público -- onde mais? -- num reality show. Eles operam um negócio familiar, Duck Commander, que comercializa produtos para caçadores de pato, tendo como carro chefe um <i>duck call </i>inventado pelo patriarca da família, Phil. Junto a sua fiel esposa Kay, ele teve cinco filhos que os ajudaram a transformar a empresa familiar num negócio altamente lucrativo, deixando-os ricos. O <i>reality show, Duck Dynasty, </i>mostra o cotidiano da enorme família, com foco em Phill; o seu irmão, Uncle Si e dois dos filhos mais envolvidos na Duck Commander, Willie, o CEO da empresa, e Jase, responsável por fabricar os produtos. Além dos quatro, várias esposas, filhos e netos integram a família, que representa bem o estereótipo de família caipira/conservadora sulista. Ilustrando bem a <i>vibe </i>do programa e de seus espectadores, todo episódio termina com a família inteira rezando, reunida em volta de um farto jantar preparado pela matriarca Kay.<br />
<br />
A camaradagem e o senso de humor da família, combinado com os valores que refletem uma parcela gigantesca da população que não se vê representado na TV com frequência, fez de <i>Duck Dynasty </i>um gigantesco fenômeno. A estreia da quarta temporada, em agosto, atraiu 11.8 milhões de espectadores, se transformando no programa de não-ficção mais visto da história da TV a cabo e superando todas as ofertas da TV aberta do dia.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDi66oY5rvMw0jRYWnADR8gXmLMnxfeVA2BTtYlKtnxgYapzmZmgbI8BL1Q4SsQ7rN6fWRMg1BSP__N0mKe3Ap7QAaWE55YTn3OKjv3Ka-h6cms2wVds3ze-g8dGjdxK7DAPRzb_n6UiE9/s1600/tbs2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDi66oY5rvMw0jRYWnADR8gXmLMnxfeVA2BTtYlKtnxgYapzmZmgbI8BL1Q4SsQ7rN6fWRMg1BSP__N0mKe3Ap7QAaWE55YTn3OKjv3Ka-h6cms2wVds3ze-g8dGjdxK7DAPRzb_n6UiE9/s1600/tbs2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>A família reunida</i></b></td></tr>
</tbody></table>
Porém, mais do que um fenômeno na televisão, o programa conseguiu transcender a tela e se transformar numa franquia de produtos que, só em 2013, irá lucrar mais de 400 milhões de dólares. Entre numa gigantesca de varejo nos EUA, principalmente no sul e nas regiões rurais, e você comprovará que, atualmente, não existe marca mais poderosa no país do que os Robertson </div>
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Foi no Wal-Mart, a maior rede de varejo do planeta, responsável por 25% das vendas totais de bens de consumo nos EUA, que a família mostrou seu verdadeiro poder de venda. A loja se deu conta que a família poderia ir além da televisão quando uma camisa gráfica com os quatro Robertsons principais se transformou no produto de vestimenta mais vendido da loja ao longo de 2012. Na época, a linha de produtos baseados na família e no programa estavam disponíveis em seis departamentos da rede; hoje em dia, todos os departamentos das 2.800 WalMart dos EUA <a href="http://www.mommysavers.com/c/t/226034/duck-dynasty-merchandise-at-walmart-photos">estão cobertos de buginganga</a> com os Robertson estampados, indo de DVDs a bandagens anti-bacterianas, passando por brinquedos, linha de roupa, roupa de cama, fantasia para cachorro, sacos de dormir, video games, toalhas de praia, CDs, brinquedos, tapetes, jogos de tabuleiro, charutos, cartões comemorativos, decoração de festa, óculos escuro, relógios, headphones, <i>pendrives</i>, aparelhos de som, bicicletas, itens de papelaria e milhares de outros produtos pertencentes a quase qualquer categoria imaginável. Em novembro, uma <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2013/12/os-novos-kardashians.html">linha de maquiagem</a> e de vinho baseados no programa foram postas a venda. Uma campanha televisiva, que anuncia a onipresença de produtos <i>Duck Dynasty </i>nas prateleiras das lojas, está atualmente sendo veiculada. A quem diga que é mais fácil encontrar produtos dos Robertson nas prateleiras da loja do que outras figurinhas carimbadas dos produtos licenciados<i> </i>como Bob Esponja, Barbie, Monster High ou Disney.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Pg4aAOZzza4" width="420"></iframe><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/ypCR-_8UoGo" width="420"></iframe><br /></div>
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É verdade que o público da Wal-Mart, a líder incontestável do varejo mundial e um fenômeno de consumo sem igual nos EUA, reflete perfeitamente o público de <i>Duck Dynasty </i>(interiorano e conservador) mas o sucesso dos produtos é tão gigantesco que as outras gigantescas do varejo também estão se rendendo: a Target, outra <i>big box store </i>com um ar mais <i>cool </i>e urbano que a Wal-Mart, também oferece centenas de produtos <i>Duck Dynasty </i>e a Kohl's, a segunda maior loja de departamento do país, tem uma linha exclusiva de produtos baseada no programa e na família. Entre numa <i>petshop </i>e você irá encontrar uma linha de brinquedos (e fantasias) para cachorros baseado no programa. Entre numa <i>Bed, Bath & Beyond </i>e você encontrará cortinas de chuveiro com eles estampados. Até a rede de lojas de roupa para garotas pré-adolescentes, <i>Justice</i>, tem uma linha de camisetas <i>Duck Dynasty</i>. Isso sem falar a infinidade de produtos que você pode comprar online no Amazon ou, melhor ainda, no site oficial da empresa da família. E claro, pacotes de até 2 mil dólares também estão disponíveis para o Duck Commander Cruise, onde você poderá ver as estrelas do programa ao vivo (ou não. Os de 2014 já estão esgotados).<br />
<br />
Os Robertson são um fenômeno tão gigantesco que eles invadiram até o mercado musical. <i>Duck the Halls</i>, um CD com sucessos natalinos cantado pelos integrantes da família, já obteve disco de ouro e ultrapassou 600 mil unidades vendidas desde seu lançamento, no final de outubro. Já <i>Sichology</i>, um livro baseado nos bordões do Uncle Si, também é um dos maiores sucessos editoriais do ano, com 700 mil cópias impressas enquanto <i>The Duck Commander Family</i>, escrito por Willie, já ultrapassou 1 milhão de unidades. Alias, a rede de livrarias <i>Book-A-Millions </i>notou um apetite tão gigantesco pelos livros que<i> displays </i>em todas as suas lojas vendem não só o livro mas também blusas, artigos de papelaria, bonés e outras bugingangas da família. Parece que nenhuma loja dos EUA quer ficar de fora do sucesso de consumo do ano.<br />
<br />
Michael Stone, CEO da agência de licenciamento Beanstalk, acredita que, pelo menos quando o assunto é produtos licenciados, <i>Duck Dynasty </i>é um fenômeno com data de validade. Em entrevista a Forbes, ele compara o <i>boom </i>atual com o desenho animado <i>South Park</i>. Apesar de <i>South Park </i>ainda ser um sucesso televisivo, com episódios inéditos sendo uma das maiores audiências do Comedy Central, o apetite por <i>merchandising </i>baseado no programa é baixo. Isso é um contraste gigantesco com o final dos anos 90, quando <i>South Park </i>era a marca mais desejada do momento e a demanda era tanta que as lojas tinham dificuldade de manter seus estoques. <br />
<br />
"Em <i>Duck Dynasty</i>, eles rezam no final de cada episódio. Isso é muito <i>Middle America</i> e é algo que ressoa enormemente com os consumidores da Walmart, o consumidor rural. Eles são o <i>American dream</i>, virando milionários através de trabalho árduo. Mesmo assim, as pessoas que ganham um salário minimo se identificam enormemente com eles", sintetiza Charlie Anderson, CEO da agência de marketing de varejo Shoptology.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/N99kUqKFi6A" width="560"></iframe><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/JXG9XFYZNJE" width="420"></iframe><br /></div>
<br />
Mas Anderson já previa que lidar com personalidades, principalmente personagens tão polarizantes, tinha seus perigos. E ninguém é um melhor exemplo disso que a cozinheira Paula Dean que, assim como os Robertson, criou um império baseado em sua imagem sulista. Porém, o império de Paula <i>came crashing down </i>quando Deen admitiu, em tribunal, que ela tinha usado um xingamento altamente racista nos anos 80. A revelação fez com que ela perdesse seus programas no Food Network e centenas de milhões de dólares em <i>endorsement deal</i>, com o Walmart, a Target, Kmart, a rede de farmácias QVC, as lojas de departamento JCPenneys e Sears, a editora Ballentine Books entre várias outras.<br />
<br />
E claro, todo mundo sabia que, mais cedo ou mais tarde, alguém de <i>Duck Dynasty </i>ia meter o pé na jaca e fazer alguma declaração politicamente incorreta. <i>Sure enough</i>, em entrevista a revista GQ de janeiro, o patriarca da família, Phil, comparou homossexualidade com bestialidade e foi mais longe: “Não se engane. Nem os adulteros, nem os idolatradores, os prostitutos, os homossexuais, os bêbados, os arrogantes, os ladrões -- eles não vão herdar o reino de Deus. Não se engane, essas coisas não são certas” (também na entrevista: afirmações polêmicas sobre o sul e Louisiana pré-direitos civis).<br />
<br />
E <i>voila</i>, estrago feito e<i> </i>agora estão todos em <i>damage control</i>. A A&E, dona da propriedade e desesperada para manter o império intacto, agiu rápido anunciado que Phil será afastado do programa por tempo indeterminado. A Walmart se recusou a comentar mas a editora Simon & Schuster já afirmou que irá manter os livros baseado no programa em circulação.<br />
<br />
A reação brutal em relação a Deen foi uma consequência de um amontoado de outras pequenas controvérsias: durante anos, a cozinheira foi criticada pelas suas receitas altamente gordurosas e com quantidades obscenas de manteiga. As críticas atingiram novas dimensões quando a cozinheira, motivada por um contrato publicitário com um remédio, admitiu ser diabética. As alegações de racismo foram apenas a gota d'água.<br />
<br />
Por outro lado, <i>Duck Dynasty </i>está no seu ápice e, até agora, a família se manteve afastada de qualquer polêmica. Porém, as declarações de Phil foram a primeira rachadura na <i>marketability </i>da família e, de agora em diante, todo cuidado é pouco.<br />
<br />
Mas, enquanto isso, o <i>marketing frenzy </i>continua. Essa semana, a dois meses de seu lançamento, <i>Duck the Halls</i>, o CD da família, se mantém na sexta posição entre os dez álbuns mais vendidos da semana. Já a internet está pegando fogo, com milhares de fãs de <i>Duck Dynasty </i>defendendo Phill e atacando a decisão do A&E em suspendê-lo. <a href="https://www.facebook.com/Philrobertsonsupport?ref=nf">Uma página apoiando o patriarca</a> já acumula 1.3 milhão de curtidas em menos de 48 horas e <a href="http://www.change.org/petitions/a-e-network-bring-phil-robertson-back">um abaixo assinado protestando a suspensão</a> já obteve mais de 100 mil assinaturas (e um segundo abaixo assinado, divulgado pelo Faith Driven Consumers, está <a href="http://istandwithphil.com/">perto de chegar a 200 mil</a>). A família já divulgou um <i>statement </i>repudiando a decisão do A&E e as ameaças a executivos do canal são tantas que a sede do A&E em Manhattan aumentou o número de seguranças. <br />
___<br />
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<b>Fun fact:</b> Isso era eles antes da fama<br />
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<img src="http://i.imgur.com/x0GQxiQ.jpg" /></div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-71214426438485185552013-01-25T19:14:00.002-02:002013-01-25T19:46:29.648-02:00Macklemore e Ryan Lewis: o primeiro smash hit de 2013<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/QK8mJJJvaes" width="853"></iframe> </div>
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<br /></div>
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Apesar de ter sido lançado independentemente, sem apoio de nenhuma grande gravadora e ser de artistas desconhecidos, o rapper Macklemore e o seu produtor Ryan Lewis, <i>Thrift Shop </i>é o primeiro <i>smash hit </i>de 2013.</div>
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<br /></div>
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Como de costume, o primeiro país que notou o potencial da música foi a Austrália, onde a canção alcançou o <i>top 10 </i>em outubro e, na primeira semana de dezembro, atingiu o primeiro lugar. A música já é 5x Platina no país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, o <i>single</i> alcançou o topo do iTunes estado-unidense e é só questão de tempo até ela alcançar o topo do Hot 100. Mais de 1 milhão de unidades da música foram vendidas até agora. No Reino Unido, ela também está escalando os <i>charts </i>em velocidade impressionante. Sem nenhuma promoção, ela entrou no <i>top 100 </i>na semana passada (na posição 81) e, desde então, já disparou para a 14ª posição no iTunes local.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A canção, cheia de irreverência, satiriza a fixação de Macklemore por comprar suas roupas em brechós e seu desapego a grifes.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cantor parece não estar destinado a ser um <i>one hit wonder</i>. Na Austrália -- que costuma ser o primeiro a se dar conta de futuros <i>hits </i>(Lady Gaga atingiu o primeiro lugar lá com <i>Just Dance </i>e <i>Poker Face </i>meses antes do resto do mundo; o mesmo para Gotye e <i>Somebody That I Used to Know </i>e Ke$ha e <i>TiK ToK</i>) -- ele acaba de atingir o topo com seu segundo <i>single</i>, <i>Same Love</i>. A canção critica a homofobia na sociedade americana enquanto apoia explicitamente a aprovação da lei que dá direitos iguais aos homossexuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/mINGKrtG3iw" width="853"></iframe> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-88389156300465611252013-01-04T05:53:00.000-02:002014-09-01T00:08:09.089-03:00Retrospetiva 2012: Cinema (parte 2)Na <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2012/12/retrospectiva-2012-cinema-parte-1.html">Parte I</a>, nós examinamos os grandes sucessos de Hollywood. Na Parte 2, vamos dar uma olhada nos sucessos locais.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Brasil:</b></u><b> </b>"Até
Que a Sorte Nos Separe" de Leandro Hassum é a melhor bilheteria nacional
do ano e a décima melhor no total (16.3 milhões de dólares
arrecadados/cerca de 20 milhões de reais). O filme ultrapassou 3 milhões de ingressos vendidos e uma sequencia já está em produção.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/dAnzuTb-A8k" width="640"></iframe><br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não
foi um ano muito bom para o cinema nacional mas Hollywood soltou fogos.
"Os Vingadores", como já mencionei na Parte 1, é a maior bilheteria da
história do país (R$125 milhões) e é um dos poucos filmes da história do
país a ultrapassar 10 milhões de bilhetes vendidos. "Amanhecer Parte I"
e "A Era do Gelo 4" arrecadaram mais de 80 milhões de reais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto, no mundo, Batman foi o super herói solo mais bem-sucedido, os brasileiros preferem O Homem Aranha. Apesar de <i>O Cavaleiro das Trevas Ressurge </i>ter a vantagem de ser o terceiro de uma trilogia e o <i>Incrível Homem Aranha </i>ser
o primeiro, o filme de Marc Webb superou o de Christopher Nolan por 6
milhões de reais por aqui (62 milhões contra 56 milhões reais).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Top 5 Brasil - valores em dólar:</u>
1. Os Vingadores (64 milhões de dólares) ; 2. Twilight Saga Breaking
Dawn pt. II (44.6 milhões); 3. A Era do Gelo 4; 4. The Amazing Spiderman
(30.3 milhões); 5. Madagascar 3 (28.6 milhões).</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Argentina:</b></u> Adrian Suar é um baita de um nome na Argentina. Produtor de novelas e seriados, ele é dono da maior produtora independente do país, a Pol-Ka. Ele também é ator, estrelando em muitas de suas novelas e seriados. Além disso, ele é o diretor do Canal 13, que divide a liderança de audiência com a Telefe. Ah, e além disso tudo, ele também é, atualmente, o maior nome do cinema local.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2008, o filme de maior bilheteria do país foi <i>Un Novio para mi Mujer </i>(Um Namorado para minha Esposa), estrelando Adrian Suar (e Valeria Bertucceli), uma divertida comédia sobre um homem que não aguenta mais sua esposa e, sem ter coragem de pedir o divórcio, tenta fazer com que ela se apaixone por outro homem e o largue. Em 2009, a décima maior bilheteria do país -- e maior bilheteria de um filme local -- foi <i>Igualita a Mi</i>, estrelando Adrian Suar (e Florencia Bertotti), uma comédia sobre um homem mulherengo restabelecendo laços com sua filha adulta grávida que ele não sabia que tinha. E, esse ano, novamente, a maior bilheteria para um filme local (e oitava do ano) é <i>Dos Mas Dos</i>, estrelando Adrian Suar sobre <i>swing </i>e trocas de casal.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, ao longo dos últimos cinco anos, o cinema local argentino foi dominado por Adrian Suar. A exceção foi 2010 quando a maior bilheteria do ano foi <i>El Secreto de tus Ojos</i>, o filme com Ricardo Darin que acabou levando o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Eu não curto monopólio mas pelo menos os filmes de Suar são bem divertidos. Abaixo, o trailer de <i>Dos Mas Dos</i>.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/6oVAh7o7Rb0" width="640"></iframe> </div>
</div>
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<br /></div>
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<u>Top 5 Argentina:</u> 1. Era do Gelo 4 (29 milhões de dólares); 2. Os Vingadores (18 milhões); 3. Madagascar 3 (17 milhões); 4. The Dark Knight Rises (11 milhões); 5. Brave (10.6 milhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Austrália:</b></u> A indústria cinematográfica australiana não é exatamente muito próspera. Apesar de o país ter bastante domínio da técnica e vários profissionais talentosos (que migram para Hollywood), é raro um filme local causar repercussão no país.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse ano, <i>The Sapphires</i> foi o filme local que mais chegou perto de fazer barulho. Musical, o filma narra a história de quatro mulher indígenas no fim dos anos 60 que formam as <i>The Saphires</i>, a resposta australiana para The Supremes. O filme lucrou 15 milhões de dólares e é a 22ª maior bilheteria do ano. A trilha sonora do filme também foi um sucesso, alcançando o topo da parada de álbuns e chegando a disco de platina.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/6Ljho1cyEfg" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que o sucesso não se compara com filmes de Hollywood. <i>The Avengers</i> é a melhor bilheteria do ano por lá com 55 milhões de dólares arrecadados, seguido de <i>The Dark Knight Rises</i> e <i>Skyfall</i>. A comédia <i>Ted </i>também teve um ótimo desempenho no país, com 35 milhões de dólares em bilheteria e o quarto melhor resultado do ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Filmes ingleses também fizeram bonito por lá. Além de Skyfall, Sherlock Holmes foi a décima melhor bilheteria (21 milhões) enquanto <i>The Best Exotic Marigold Hotel</i>, a modesta comédia sobre um grupo de velhinhos britânicos numa viagem desastrosa para Índia encabeçada por Dev Patel, Meggie Smith e Dame Judi Dench é a nona maior bilheteria (21.2 milhões).<br />
<br />
No mais,<i> Ice Age 4</i>, foi como na maior parte do mundo, a maior filme animado (28.6 milhões de dólares) e tanto <i>Hunger Games </i>quanto <i>Breaking Dawn Pt. 1 </i>fizeram bonito (ambos na casa dos 30 milhões de dólares). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Top 5 Austrália:</u> 1. Os Vingadores (55 milhões de dólares); 2. The Dark Knight Rises (44.2 milhões de dólares); 3. Skyfall (35 milhões de dólares); 4. Ted (33.54 milhões de dólares); 5. The Hunger Games (31 milhões).<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Japão:</u> </b>É inacreditável o
quanto a indústria local japonesa cresceu na última década. Em 2002,
entre as dez maiores bilheterias do ano, apenas um filme (<i>The Cat Returns,</i>uma animação do Studio Ghibli) era japonês. Dez anos depois, 8 entre os 10 filmes mais lucrativos do ano foram filmes locais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo,
nem tudo são boas notícias: foi a primeira vez em cinco anos que o
filme mais assistido não ultrapassou a barreira dos 100 milhões de
dólares (em 2011, <i>Harry Potter & the Deathly Hollows 2</i> e Piratas do Caribe 4 ultrapassaram a marca; em 2010, Alice no País das Maravilhas, Toy Story 3 e o filme do Studio Ghibli, <i>The Borrowers</i>).
Mesmo assim, o Japão continua firme e forte como um dos maiores mercados do mundo.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No
cinema local japonês, não existe marca mais forte do que o Studio
Ghibli. O estúdio de animação, fundado por Hayao Miyazaki, tem lançado
filmes de sucesso no país desde os anos 80 e é responsável pela maior
bilheteria da história do país, <i>Sen to Chihiro no Kamikakushi</i>, de 2001, conhecido no Brasil como "A Viagem de Chihiro". <br />
<br />
Os filmes do estúdio são garantia de rendimentos altíssimos: em 2001, <i>Sen to Chihiro </i>virou a maior bilheteria de todos os tempos, com 240 milhões de dólares arrecados; em 2002, <i>The Cat Returns </i>lucrou 50.6 milhões de dólares; em 2004, <i>Howl's Moving Castle </i>lucrou 190 milhões de dólares; em 2006, <i>Gendo Senki </i>(Tales
from Earthsea), lucrou 64 milhões (um relativo fracasso para a
companhia e, mesmo assim, o melhor resultado para um filme japonês
naquele ano e a terceira melhor bilheteria geral); em 2008, <i>Ponyo </i>alcançou 165 milhões; em 2010, <i>Arriety </i>alcançou 110 milhões e, ano passado, o <i>low profile From Up the Poppy Hill </i>fez
56 milhões de dólares. Mesmo com os resultados oscilantes, os filmes do
Studio Ghibli tiveram a distinção de, todos os anos, serem os filmes
japoneses com maior bilheteria e, com <i>Chihiro </i>(2002); <i>Ponyo </i>(2008)<i> </i>e <i>Howl's Moving Castle </i>(2004), a maior bilheteria geral do ano, superando qualquer <i>blockbuster </i>hollywodiano. <i>Totoro; Castle in the Sky </i>e <i>Kiki Delievery Service, </i>clássicos
Ghibli lançados nos anos 80, são os filmes mais vendidos em DVD no país
(Totoro é o mais vendido de todos os tempos) enquanto <i>Princess Mononoke</i>, com 170 milhões de dólares arrecadados em 1997, foi a segunda maior bilheteria da década (atrás apenas de Titanic). <i>Chihiro; Howl's; Ponyo </i>e <i>Princess Mononoke </i>figuram entre as dez maiores bilheterias de todos os tempo no país (com Chihiro encabeçando a lista) e são os quatro filmes japoneses mais lucrativos da história.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/8xLji7WsW0w" width="640"></iframe> </div>
<br />
Contudo, em 2012, o estúdio Ghibli não lançou nenhum filme e o estúdio Mad House soube muito bem preencher o vazio. <i>Okami kodomo no Ame to Yuki </i>(Ame
e Yuki, as Crianças Lobo) lucrou 52 milhões de dólares e finalizou o
ano como o principal filme infanto-juvenil. O número foi modesto
comparado com os lançamentos do estúdio de Hayao Miyazaki e o filme não
teve a distinção de ser a maior bilheteria local (foi a quinta maior). O
filme teve, porém, a distinção de ser o único entre os dez mais vistos
desse ano que não fazia parte de uma franquia já estabelecida e bem
sucedida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(para
os fãs de Ghibli, sem pânico: o estúdio lança dois filmes ano que vem,
inclusive um dirigido e escrito pelo próprio Hayao Miyazaki. Esses --
como provado por Totoro; Chihiro; Mononoke; Ponyo e Howl's Moving Castle
-- são sempre os maiores fenômenos do estúdio).<br />
<br />
<i>Ame to Yuki </i>não
foi a única animação infantil a arrasar nas bilheterias. Como todos os
anos, três franquias infanto-juvenis continuaram super fortes. Os
desenhos animados <i>Doraemon</i>, sobre um gato robô; <i>Pokemon</i>, que todos nós conhecemos e <i>Detetive Conan</i>,
sobre um detetive excepcional preso no corpo de uma criança, são
sucessos gigantescos na televisão faz gerações e, todo ano, eles
originam um filme que registra altíssimas bilheterias.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="158" src="http://www.youtube.com/embed/wO1SDGHdQas" width="280"></iframe> <iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="158" src="http://www.youtube.com/embed/ES_nGleFoB8" width="280"></iframe> <iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="158" src="http://www.youtube.com/embed/zXW7u9gaprA" width="280"></iframe></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O
filme de Doraemon, o 32º em 32 anos, lucrou 44.6 milhões de dólares e
ocupou o oitavo lugar entre as dez maiores bilheterias. Ele foi seguido
pelo 15º filme do Pokemon, com 44 milhões. Finalmente, o novo caso
cinematográfico de Detetive Conan, o 16º em 16 anos, encerra o <i>top 10 </i>com 42.3 milhões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqM7uciCXDci3l51RHwUmlQ-83yqwAdLcE8SIK6OzsP9bTQP8BH6ZePyd8VTzldMMANBwVIZhLgsG098Bw8EjL1TSX3fbYCmDw3q6-4RySqB_4iS1YBo1mNUa_3ne570EkYN_dq8jYcnG_/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não só animes para criança atraem multidões. Em meados dos anos 90, <i>Evangelion</i>,
uma melancólica história sobre o mundo no século 21, que mistura
personagens cheios de bagagem emocional com robôs gigantescos, foi um
verdadeiro fenômeno no país e um divisor de águas para a animação local.
Desde 2007, a história está sendo recontada através de quatro filmes. O
terceiro, <i>Evangelion 3.0</i>, estreou esse ano causando enorme
histeria e lucrou 53 milhões de dólares, a quarta maior bilheteria do
ano. O terceiro filme da série ultrapassa em 10 milhões a quantidade
arrecadada pelo anterior, em 2007, e quase triplica os resultados do
primeiro filme, de 2004. O capitulo final da saga chega aos cinemas
japoneses no ano que vem.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqM7uciCXDci3l51RHwUmlQ-83yqwAdLcE8SIK6OzsP9bTQP8BH6ZePyd8VTzldMMANBwVIZhLgsG098Bw8EjL1TSX3fbYCmDw3q6-4RySqB_4iS1YBo1mNUa_3ne570EkYN_dq8jYcnG_/s1600/britney.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqM7uciCXDci3l51RHwUmlQ-83yqwAdLcE8SIK6OzsP9bTQP8BH6ZePyd8VTzldMMANBwVIZhLgsG098Bw8EjL1TSX3fbYCmDw3q6-4RySqB_4iS1YBo1mNUa_3ne570EkYN_dq8jYcnG_/s1600/britney.jpg" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Mas,
ao contrário do que os estereótipos dizem, não é só de anime que vive o
Japão. De fato, as três melhores bilheterias no país foram filmes
carne-e-osso: <i>Umizaru 4; T</i><i>hermae Romae</i> e <i>Odoru Daisoasen</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O quarto filme da série <i>Umizaru </i>foi
o filme mais assistido do ano, com 92 milhões de dólares arrecadados. A
série, adaptada de um mangá de mesmo nome, mistura ação e romance e
foca num grupo de mergulhadores de resgate. Ido Hideaki é o protagonista
da série -- acompanhamo-os desde seu treinamento no primeiro filme até
sua ascensão como <i>sea marshall </i>(se tem algo que japonês ama é ver
filme e novela sobre gente trabalhando duro para chegar ao topo) -- em
uma série de missões cada vez mais grandiosas, arriscadas e com maior
orçamentos e efeitos especiais. Também acompanhamos o seu romance com a
personagem interpretada por Ai Kato que se apaixona pelo protagonista no
primeiro filme e, no quarto, é sua esposa e mãe de seus filhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Umizaru </i>é
uma das maiores franquias carne-e-osso da história do cinema japonês. O
primeiro filme, lançado em 2004, lucrou pouco mais de 14 milhões de
dólares, porém, graças a promoção constante da Fuji TV, emissora que
co-produziu os filmes, e boca a boca, a seqüencia, <i>Umizaru: Limit of Love</i>, ultrapassou a barreira dos 60 milhões. O filme alcançou seu ápice de lucros em 2010 quando<i> Umizaru 3: The Last Message</i>, impulsionado por cópias 3D, ultrapassou a barreira dos 95 milhões. Em bilhetes vendidos, contudo, <i>Umizaru 4 </i>continua o crescimento da franquia, pois teve um lucro similar sem o auxílio dos ingressos mais caros.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/0FAvpOGzI24" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com
tanto sucesso, é óbvio que um quinto filme está sendo produzido, certo?
Não tão rápido. O autor de mangá responsável pela obra, Shuho Sato,
conhecido por ter um pavil bem curto, anunciou, em outubro, que encerrou
seu relacionamento com a Fuji TV, resultando no fim da franquia
cinematográfica. O motivo? A emissora marcou dezenas de entrevistas com
ele sem confirmar sua disponibilidade antes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(<i>Fun fact</i>:
não é a primeira vez que ele toma uma decisão chocante: a alguns meses
atrás, depois de brigar com a editora que publicava seu mangá atual, o
bem-sucedido <i>Say Hello to Black Jack</i>, ele resolveu publica-lo
apenas na internet e, a parte mais bizarra, liberar os direitos da obra e
de seus personagens para qualquer um).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda maior bilheteria do ano também foi baseado em um mangá. A comédia <i>Thermae Romae</i>
é a história de Lucius, um arquiteto na Roma Antiga e que, com
dificuldade de acompanhar todas as mudanças freqüentes em técnicas e
estética da época, acaba perdendo seu emprego. Um dia, numa casa de
banho, ele descobre uma drenagem estranha na banheira que o leva para
uma casa de banho do Japão atual. Lá, ele fica em choque com todas as
novidades e, de volta ao passado, começa a implementar mudanças baseados
no que ele viu no futuro e assim obtém enorme sucesso e respeito. A
história acompanha Lucius nas suas idas e vindas entre o Japão atual e a
Roma antiga. Baseado num mangá de Maki Ozakasi, considerado um dos
grandes sucessos de crítica e público dos últimos anos, a adaptação
lucrou 75 milhões de dólares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em terceiro lugar temos o último filme da franquia <i>Odoru Daisôsasen</i>, essa sim o maior <i>franchise live action </i>do
cinema japonês. A série começou como uma mini-série em 1997 e,
subseqüentemente, deu origem a cinco especiais televisivos e seis filmes
para o cinema (dois dos quais<i> </i>são <i>spin-offs </i>da série
original) que lucraram mais de 400 milhões de dólares no total. O
segundo filme da série, lançado em 2003, teve lucros de 156 milhões de
dólares e é o filme japonês em carne-e-osso de maior bilheteria da
história (e o quinto maior filme japonês, atrás dos quatro lançamentos
Ghibli mencionados ali em cima).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde seu ápice, o filme perdeu um pouco de força mas, mesmo assim, continua em boa forma. <i>Odoru Daisôassen the Final</i>,
o último capítulo da série, lucrou 73 milhões de dólares, quinze anos
depois dos personagens terem sido inicialmente introduzidos aos
japoneses no programa da Fuji TV. A série conta a história de um
detetive jovem e idealista, que trabalha numa estação policial em Tokyo.
A grande sacada do filme, contudo, não são cenas de perseguição e
explosão mas sim uma sátira do excesso de burocracia e regulamentação
tão presente na polícia japonesa e na sociedade em geral. Esse é o ponto
de partida da primeira mini-série que, obviamente, foi se desenvolvendo
ao longo desses 15 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os filmes entre as cinco maiores bilheterias japonesas são filmes locais. O primeiro filme hollywoodiano<i> </i>aparece apenas na sexta posição. E, na verdade, o filme em questão é tão Hollywood quanto Japão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Resident Evil: Retribution</i>, o quinto filme da franquia Resident Evil, baseada numa série de <i>video games </i>criada
e produzida na Japão. A essa altura do campeonato, a série estrelada
por Mila Jovovich parece estar sendo produzida somente com o mercado
japonês em mente já que ele lucrou mais no país do que em qualquer outro
lugar do mundo, inclusive os EUA. Com 45.6 milhões de dólares
arrecadados, o filme superou por 300 mil dólares o colossal <i>The Avengers </i>que
aparece logo em seguida na lista das maiores bilheterias. São os dois
únicos filmes não-japoneses a aparecer entre os dez mais vistos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/hoyMT-7wEqs" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No
top 20, a situação é ligeiramente melhor para Hollywood com quatro
lançamentos ultrapassando a barreira dos 25 milhões de dólares: <i>The Amazing Spider Men; Men in Black 3; Tim Burton's Dark Shadow </i>(o
Japão AMA o Johnny Depp e AMA o Tim Burton mas esse resultado foi fraco
para a dupla que ultrapassou 100 milhões de dólares com A Fábrica de
Chocolate e Alice no País das Maravilhas) e <i>Madagascar </i>3. Em todo o <i>top 100</i>, apenas 39 filmes são estrangeiros (um deles, <i>Intouchables</i>, da França, que lucrou 18 milhões de dólares por lá).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O
cinema japonês pega muita inspiração em mangás e seriados televisivos
(muitas vezes, seriados televisivos baseados em mangás). Entre os filmes
de sucesso baseados em mangá está a bem sucedida franquia <i>Always Sanchome no Yuhi </i>(Always:
O Pôr do Sol na Rua 3), sobre as mudanças que Tokyo sofreu graças ao
boom econômico nos anos 60, focando-se especificamente numa rua (o
terceiro filme da série é o 11º mais visto do ano, com 40 milhões de
dólares); o filme de samurai <i>Rurouni Kenshin </i>(14º, 37 milhões); o romance focado em garotas adolescentes <i>Bokura Ga Ita </i>(17º, 29 milhões de dólares); o estiloso <i>thriller </i>sobre fama <i>Heleter Skelter </i>(22º, 24.3 milhões) e <i>Space Brothers </i>(33º,
19.3 milhões), sobre irmãos treinando para ser astronautas. Também
temos os filmes que funcionam como continuação de bem sucedidos seriados
televisivos como o já mencionado Odoru Daisoasen e os policiais <i>Spec TEN </i>(16º, 29 milhões) e <i>Kirin no Tsubasa </i>(19º, 19.8 milhões). Ah, ainda temos os <i>mindfucks </i>que são continuações de séries televisivas baseadas em mangás como o <i>thriller </i>Liar Game: REBORN (21º, 25 milhões) e a comédia romântica <i>Hotaru no Hikari </i>(26º, 23 milhões). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias,
se tem alguém feliz com o crescimento gigantesco do cinema japonês é a
distribuidora local Toho. 37 dos 100 filmes mais assistidos do ano foram
distribuídos por eles, um monopólio chocante no segundo mercado mais
lucrativo do mundo.<br />
<br />
Keep in mind que toda essa lista
deve sofrer uma importância modificação nas próximas semanas. No dia 15
de dezembro, o novo filme do <i>franchise </i>ONE PIECE -- um <i>spin-off </i>do
anime e do mangá de mesmo nome -- estreou com 16 milhões de dólares
arrecadados, a melhor primeira semana do ano (superando os 15 milhões
arrecadados por EVANGELION 3.0, o melhor <i>opening weekend </i>até então). Em algumas semanas ele com certeza desbancara <i>Okami kodomo no Ame to Yuki</i>
e se transformará numa das cinco maiores bilheterias do ano. O quão
longe ele vai chegar dentro do top 5, contudo, é difícil de dizer:
filmes animados baseados em propriedades amadas são beneficiados por <i>fanbases </i>gigantescas
e empolgadas que inflam os números da primeira semana (como provado por
Evangelion) porém não necessariamente tem pernas tão longas (<i>on the long run</i>, Umizaru -- que lucrou 10 milhões no primeiro final de semana -- o superou, além de <i>Thermae Romae e </i>Odoru
Daisoasen). O que está mais do que claro, contudo, é que o novo filme
da franquia, o 12º, irá ultrapassar os 50 milhões de dólares arrecadados
e se transformará na maior bilheteria da série (o recorde anterior
pertencia ao lançamento de 2009, que lucrou 48 milhões de dólares).<br />
<br />
Dos 15 filmes da saga ONE PIECE, apenas o lançamento de 2009 (<i>Strong World</i>) e desse ano (<i>One Piece Z</i>)
ultrapassaram a marca dos 40 milhões de dólares. De fato, mais do que
isso: foram os únicos a ultrapassarem os 20 milhões. O lançamento do ano
passado, por exemplo, lucrou pouco mais de 9 milhões. O motivo pelos
resultados tão dispares é que a maior parte dos filmes são considerados
apenas episódios mais longos da série animada exibida toda a semana pela
FUJI TV. Porém, os filmes de 2009 e de 2012, tiveram fortíssimos
envolvimento de Eichiiro Oda, o autor e desenhista responsável pela
série original, que continua sendo publicada desde 1997. Dessa maneira,
os filmes são vistos pelo público como uma extensão da amada série de
mangá e adições substancias para a história e não apenas uma forma fácil
de ganhar dinheiro.<br />
<br />
ONE PIECE é, alias, a série de
mangá mais vendida da história do Japão. São 68 volumes até o momento
que venderam, no total, mais de 290 milhões de unidades (mais chocante: é
o único mangá a ultrapassar 200 milhões no total. Dragon Ball, o
segundo maior vendedor, moveu 157 milhões). O último volume, lançado em
novembro, teve uma tiragem inicial de 4 milhões de unidade, das quais
1.5 milhão foram vendidos apenas na primeira semana (o volume 66 vendeu
mais de 2 milhões em uma semana). Os seus personagens são usados na
promoção de diversos produtos -- de desodorante Axe a carros Nissan,
passando por Pepsi -- e os DVDs do anime também obtém vendas altíssimas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/abm4Ftaf_6s" width="640"></iframe> </div>
<br />
Enquanto
a Toho tem o monopólio na distribuição dos filmes japoneses, ONEPIECE é
a menina dos olhos da TOEI, a segunda maior distribuidora do Japão,
cujo poder está mesmo na produção de versões animadas de mangás
populares (por exemplo, Dragon Ball; Cavaleiros do Zodiaco e Sailor
Moon).<br />
<br />
<u>Top 5 Japão:</u><i> </i>1. Umizaru 4 (91.3
milhões); 2. Thermae Romae (74 milhões); 3. Odoru Daisoasen: the FINAL
(73 milhões); 4. Evangelion 3.0 (53.8 milhões); 5. Okami kodomo no Ame
to Yuki (52.55 milhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><br /></u></div>
<u><b>Coréia do Sul: </b></u>Assim como o
Japão, a Coréia do Sul tem uma indústria local cinematográfica
muitíssimo forte. De fato, enquanto no país vizinho isso é recente, na
Coréia, as produções locais enfrentam os titãs hollywoodianos de igual
para igual faz mais de 10 anos (ajudado, é verdade, por leis de
incentivo ao cinema local e cotas que obrigam os cinemas a exibir uma
proporção maior de produções nacionais comparados a filmes
hollywoodianos) e é um dos poucos mercados do mundo onde filmes locais
ultrapassam as vendas de ingressos de filmes americanos.<br />
<br />
A
Coréia do Sul também se destaca por ser um dos pouquíssimos mercados
onde a bilheteria -- principalmente a local -- não é dominada por filmes
de franquias já existentes e sim histórias originais, de diferentes
gêneros. Dessa maneira, o <i>ranking </i>anual local deles é uma
reflexão interessante de histórias que realmente moveram o público, em
contraste aos filmes de super heróis e seqüencias que dominaram a
bilheteria mundial.<br />
<br />
Isso não quer dizer, é claro, que a
Coréia do Sul não tem uma quedinha por franquias. Eles têm. De fato,
dentre as dez maiores bilheterias do ano, os três filmes hollywoodianos
que aparecem são todos de superheróis. Em terceiro, <i>The Avengers </i>lucrou 50 milhões de dólares; <i>Dark Knight Rises</i>, em quinto, 43 milhões e <i>The Incredible Spiderman, </i>36 milhões em sexto.<br />
<br />
Mas,
de resto, todos os filmes foram produções locais, nenhum parte de uma
franquia já existente e todos dos mais diferentes gêneros. A impressão é
que o boca-a-boca acima de qualquer coisa foi o que atraiu as multidões
para o cinema e não necessariamente efeitos especiais ou enorme <i>hype.</i><br />
<br />
2012
foi particularmente forte para o cinema local. Dos quatro filmes
coreanos que ultrapassaram a marca de 12 milhões de ingressos vendidos
na história, dois foram lançados esse ano. Ambos ultrapassaram 80
milhões de dólares em arrecadação.<br />
<br />
Com 82.6 milhões de dólares arrecadados, <i>The Thieves</i>,
um filme de ação e comédia sobre um grupo de ladrões, foi o sucesso do
ano e se transformou na terceira maior bilheteria da história do país
(atrás de <i>Avatar </i>e o filme local <i>The Host </i>de 2006). O segredo? Um elenco estrelado, um roteiro cheio de ação, <i>twists </i>and turns e seqüencias espetaculares e bem filmadas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/28qTsiPhYCI" width="640"></iframe> </div>
<br />
<i>Thieves </i>não foi o único filme a quebrar recordes. O drama histórico <i>Masquarade </i>lucrou
82 milhões de dólares (quarto maior filme coreano da história) e ganhou
nada menos do que quinze estatuetas no Grand Bell Awards, o equivalente
local ao Oscar.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O filme,
ambientado na Dinastia Joseon no século 17, conta a história de um
plebeu, que ganha a vida sendo um ator cômico. Quando o rei começa a
receber ameaças de morte, ele é escolhido para ser o sósia do monarca.
Tudo parece simples até que o rei acaba tendo que ser internado, vítima
de um envenenamento, e o plebeu é forçado a substituí-lo em tempo
integral, sem que ninguém perceba. Ambos os papéis são interpretados
pela mega estrela local Lee Byung-Hun.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/LOzMGw9tfU0" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>A Warewolf Boy </i>foi
a quarta maior bilheteria do ano. O filme conta a história de uma bela
garota adolescente que, nos jardins de sua casa de campo, acha um
menino-lobo e começa a treina-lo para que ele vire um garoto normal. Os
dois acabam se apaixonando, o que dá origem a uma complexa e emocionante
história de amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
No mais, entre o <i>top 10 </i>temos <i>Nameless Gangsters</i>, um filme <i>noir </i>sobre
a guerra do governo contra a corrupção em Busan (a segunda maior cidade
do país) em 1990 (e que a revista Time descreveu como um filme "que
deixaria o Scorsese orgulhoso"); <i>The Grand Heist</i>, uma comédia histórica ambientada no século 18; um <i>remake </i>local da comédia argentina <i>Un Novio para mi Mujer </i>mostrando que <i>good storytelling </i>não conhece fronteiras (<i>All About My Wife</i>, 29.3 milhões) e o filme de terror <i>Derranged</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Apesar
de ter certa noção sobre a cultura pop sul-coreana, nunca vi nenhum
filme local. Contudo, a enorme variedade na indústria e o fato de que
ela não parece dominada por franquias e sim por filmes que se esforçam
para contar boas histórias -- de <i>remakes </i>a dramas históricos a cinema <i>noir </i>-- me parece algo bem interessante e um exemplo a ser seguido pelo resto do mundo.</div>
<br />
Dos
cinco filmes mais vistos do ano, apenas 21 são produções
internacionais. Entre os 32 filmes que ultrapassaram a marca dos 10
milhões de dólares, apenas 12 não são coreanos (um deles, para variar, é
o francês <i>Les Intouchables</i>).</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>França:</b></u> A França é um raro caso de um país que, em 2012, segue tendo uma indústria cinematográfica local forte. É raro não ter pelo menos um filme francês entre os 5 mais assistidos e as duas melhores bilheterias da história do país -- as comédias <i>Bienvenue chez le Ch'tis </i>(2008; 195 milhões de dólares) e <i>Intouchables </i>(2011; 166.2 milhões) -- são <i>made in France</i>. Volta e meia o país também exporta algum <i>mega smash </i>global (Intouchables; Amelie Poulain) e alguns de seus atores <i>crossover </i>para a fama mundial (Marion Cotillard; Jean Dujardin; Audrey Tatou).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, vendo os filmes franceses que mais lucraram esse ano, podemos concluir que o mesmo problema que assola Hollywood também chegou a França: as três maiores bilheterias de filmes locais são partes de franquias já conhecidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O maior sucesso do ano foi <i>Sur le Piste du Marsupilami</i>, baseado na propriedade de quadrinhos locais Marsupilami. O filme -- em carne-e-osso porém com um Marsipulami em CG -- lucrou 45 milhões de dólares, sendo a terceira maior bilheteria do ano e o filme francês mais lucrativo de 2012. O filme foi dirigido pelo celebre comediante Alain Chabat, que estrela ao lado do também comediante Jamel Débbouze. Ah, a Celine Dion faz uma ponta no filme interpretando ela mesma (isso não tem a menor importância mas achei interessante comentar, ha).<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/LOzMGw9tfU0" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo abaixo, com 40 milhões de dólares, <i>La Vérite si je mens! 3</i>, o terceiro filme da bem sucedida franquia de comédias de Thomas Gilou cujo o primeiro filme foi lançado em 1997 e a seqüencia em 2001. O terceiro <i>instalment </i>continua seguindo um grupo de judeus ricos em Sentier, o<i> </i>distrito têxtil de Paris, e suas trapalhadas. Apesar de um resultado bom, o filme foi o que menos lucrou na trilogia (4.8 milhões de ingressos vendidos, comparado com os 5 milhões do primeiro e os 7 milhões do segundo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, em terceiro entre os filmes locais (e oitavo na lista geral), com 34 milhões de dólares, <i>Astérix et Obélix : Au service de Sa Majesté, </i>o quarto filme da franquia baseada na série de HQ francesa mais bem sucedida de todos os tempos e estrelando Édouard Baer e Gérard Depardieu. Alias, ai é que entramos na discussão "fracasso apesar das arrecadações altas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Com promoção gigantesca, baseada na franquia de HQ francês mais popular de todos os tempos e com Gerard Depardieu -- de longe, o maior nome do cinema local -- no papel principal, é óbvio que as expectativas eram altas. Porém, a série de filmes, que nunca foi queridinha dos críticos (provavelmente porque, com todo respeito, o humor cinematográfico francês pode ser beeeem tosco e <i>ha ha ha torta na cara</i> ou, como eles mesmo classificam, <i>l’humour pipi-caca</i>), estava se mantendo em alta até pouco tempo atrás, com os dois primeiros filmes da série (lançados em 1999 e 2002) obtendo resultados altíssimos. O terceiro, <i>Asterix sur les Jeux Olympees, </i>lançado em 2008 (e o filme francês com o maior orçamento na história), já começou a mostrar uma tendência de queda (apesar de ter acabado o ano como a segunda maior bilheteria do ano, atrás só do recordista histórico <i>Chi'tis</i>).<br />
<br />
Com <i>A Service de sa Majesté</i>, o público parece ter perdido a paciência e o filme despencou de vez. Será o primeiro da série a não se posicionar entre os três mais vistos do ano (tendo que se contentar com a oitava posição no ranking geral) e ainda vai acabar no vermelho: o orçamento foi de 62 milhões de Euros para menos de 40 milhões arrecadados (é verdade que o filme também deve lucrar alguns milhões em outros territórios, afinal, Asterix é mundialmente conhecido e popular).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de que a queda entre o segundo filme, <i>Mission Cleopatra</i>, e o terceiro, <i>Jeux Olympees</i>, já mostrava uma saturação por parte do público, havia uma certa expectativa em relação ao novo filme. Grande parte disso se devia a escolha de diretor: Laurent Tirarde que, em 2008, adaptou outra obra clássica de Goscinny (criador do Asterix), <i>Le Petit Nicolas </i>que foi um dos maiores sucessos de crítica e bilheteria naquele ano (e realmente é muito bom). Mas, no fim das contas, nem isso salvou a franquia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O único filme francês que não fazia parte de uma franquia e que figurou entre os 10 mais visto do ano foi <i>Les Seigneurs</i>, uma comédia sobre futebol, que arrecadou 31 milhões de dólares nos cinemas. Contudo, o sucesso inesperado acabou sendo <i>Le Prenóm</i>, baseado na peça de mesma nome e que narra a história de Vincent, um homem que está para ser pai, e, para choque geral, quer nomear seu filho de Adolf. Sem muita expectativa, o filme lucrou 25.6 milhões de dólares, mais do que o novo Homem Aranha e do que <i>Taken 2 </i>(que, alias, é uma co-produção francesa).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mais, <i>Skyfall </i>é a melhor bilheteria do ano na França (e, seguindo uma tendência global, o maior filme 007 já lançado no país) seguido de A Era do Gelo 4.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Top 5:</u> 1. Skyfall (56 milhões de dólares); 2. A Era do Gelo 4 (55.6 milhões de dólares); 3. Sur la Piste du Marsupilami (45 milhões); 4. La Verité si je mens! 3 (40 milhões); 5. Os Vingadores (38 milhões).<br />
<br />
<u><br /></u>
<b><u>Itália:</u> </b>Os dias
do cinema italiano como grande força mundial estão cada vez mais
distantes porém, a nível nacional, o cinema local continua forte. Prova
disso é que nos últimos dez anos, uma das duas maiores bilheterias do
ano sempre foi um filme italiano e, esse ano, não foi excessão.<br />
<br />
Em 2008, <i>Bienvenue suz les Ch'tis</i>
virou a maior bilheteria da história da França. O filme, uma sátira do
nordeste do país e de seus estereótipos, lucrou 190 milhões de dólares e
transformou a região de Nord pas de Calais -- antes demônizada pelo seu
clima desagradável frio e cinzento, sua população de classe
trabalhadora e seu dialeto próprio e pouco agradável aos ouvidos -- em
região da moda. Em 2010, a Itália produziu sua própria versão, <i>Bienvenuti al Sud</i>,
com um roteiro similar porém ambientado em Castellabate, uma cidade
próxima a Napólis. Foi um gigantesco sucesso, lucrando 44 milhões de
dólares.<br />
<br />
Esse ano, uma sequência original -- <i>Bienvenutti al Nord </i>--
foi a maior bilheteria do ano, lucrando 33 milhões de dólares. O filme,
que narra o a situação inversa -- um personagem sulista do filme original se mudando para Milão -- foi um grande sucesso, apesar de não ter superado a arrecadação do
primeiro filme.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/W3zShjpz1WE" width="640"></iframe> </div>
<br />
A outra maior bilheteria local do ano também foi uma seqüência. Continuação de <i>Immaturi</i>, que lucrou 20 milhões de dólares ano passado e narrava o reencontro de um grupo de amigos depois de 20 anos sem se ver, <i>Immaturi: Il viaggio </i>lucrou 15.5 milhões de dólares e foi o nono filme mais visto no ranking geral.<br />
<br />
Enquanto ano passado quatro das dez maiores bilheterias foram filmes italianos, esse ano foram apenas duas, ambas seqüências.<br />
<br />
No
cinema local, o gênero mais popular de longe é a comédia pastelão e
esse é o gênero de todos os filmes italianos que aparecem entre os 20
mais vistos. Pais divorciados sendo obrigados a morar juntos (<i>Posti in piedi in paradiso</i>, 11.4 milhões de dólares); uma família exemplar e seu vizinho <i>pornstar </i>(<i>Com'è bello far l'amore</i>, 10 milhões. Alias, inexplicavelmente, esse filme foi lançado com cópias 3D) e um natal muito cheio de trapalhadas (<i>Il peggior Natale della mia vita</i>, 9 milhões) foram as premissas de alguns dos sucessos do ano.<br />
<br />
A Itália tem um sub-gênero próprio que tem grande popularidade no período natalino: o <i>cine panetone </i>que
nada mais são do que comédias pastelão familiares ambientadas durante
as festividades de fim de ano, normalmente em algum cenário exótico
mundo aforo. O representante desse ano foi o filme da Disney <i>Il peggior Natale della mia vita </i>que teve um resultado bem morno comparado as tentativas dos anos anteriores, particularmente as franquias <i>Vacanze di Natale </i>e <i>Nata a..., </i>todos dirigidos pelo comediante local Neri Parenti e todos entre as maiores bilheterias do cinema italiano.<i><br /></i><br />
<br />
O primeiro <i>Vacanze di Natale</i>,
ambientado na região de Cortina na Itália, foi lançado em 1983. Duas
seqüencias, ambientadas na Suíça, foram lançadas em 1990 e 1991 e uma em
Colorado em 1995. Mais dois filmes ambientados em Cortina foram
lançados em 1999 e em 2011.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, Neri também dirigiu a fenomenalmente bem sucedida <i>Natale a...</i>,
que começou no Nilo em 2002 antes de seguir para Índia em 2003; Miami
em 2005; Nova York em 2006; República Dominicana em 2007; Rio de Janeiro
em 2008 (curiosamente, junto com a de Republica Dominicana, foi a maior
bilheteria de toda série); Beverly Hills em 2009 e África do Sul em
2010. Além disso, ainda teve <i>Merry Christmas </i>de 2001, em Amsterdam, e <i>Christmas in Love, </i>de 2004, ambientado na Suíça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2011, os filmes já estavam mostrando sinais de fadiga quando <i>Vacanze di Natale a Cortina </i>foi
um dos primeiros cine panetone do diretor a não figurar entre as cinco
maiores bilheterias do ano e não ultrapassar os 20 milhões de dólares
arrecadados (ao invés disso, fez 15 milhões mas não apareceu sequer
entre as dez maiores bilheterias do ano). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse ano, o diretor optou por não ir pelo caminho do cine panetone depois e apostar em uma comédia tradicional, <i>Colpi di fulmine</i>. Os resultados do lançamento estão bem aquém dos populares filmes festivos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
É
importante destacar que o cinema italiano local não teve um ano tão bom
quanto 2011 mas os resultados obtidos ano passado são bem difíceis de
superar. Apesar de uma queda de 11% de vendas de ingresso comparado com o
2010, o filme local <i>Che bella giornatta</i>, mais uma comédia
pastelão do tipo que eles amam bastante, se transformou primeiro no
maior filme italiano da história (superando <i>A Vida é Bela</i>, ganhador do Oscar em 1998) e, depois, na maior bilheteria ever, desbancando Titanic. O filme lucrou 60 milhões de dólares.<br />
<br />
Esse ano, é claro, nenhum filme -- nacional ou internacional -- chegou perto. Depois de <i>Bienvenuti al Nord</i>, as maiores bilheterias foram Madagascar 3 e o último filme da saga Crepúsculo, <i>Breaking Dawn pt. II</i>. Assim como no resto do mundo, o francês <i>Intouchables </i>foi o <i>blockbuster </i>surpresa com 20 milhões de dólares arrecadados. <br />
<br />
<u>Top 5 Itália:</u>
1. Bienvenutti al Nord (33.5 milhões de dólares); 2. Madagascar 3:
Europe's Most Wanted (28 milhões); 3. Breaking Dawn pt. II (26 milhões);
4. Os Vingadores (22 milhões); 5. Era do Gelo 4 (20 milhões). </div>
<br />
<u><b>Espanha: </b></u>Eu não sei vocês mas acredito que se uma produtora
brasileira contratasse um diretor brasileiro para dirigir um filme
baseado numa história real que aconteceu com uma família brasileira
porém todo falado em inglês, com um elenco todo americano/inglês, eu
imagino que iria ter algum tipo de <i>backlash </i>por aqui, não acham?<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Contudo, não foi isso que aconteceu na Espanha. O filme <i>El Imposíble</i>,
inspirado na história real de uma família espanhola que sobreviveu ao
tsunami da Ásia em 2010, estrelado pelo britânico Ewan McGregor e a
australiana Naomi Watts (apesar do diretor e da produtora serem
espanhóis) se transformou na maior bilheteria já registrada por um filme
espanhol, ultrapassando o filme de terror <i>El Orfanato </i>de 2007 (que, alias, foi dirigido pelo mesmo cara: J.A. Bayona).<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/rDOg3jYnICw" width="640"></iframe> </div>
<br />
É verdade que a Espanha já está acostumado de ver atores anglo-saxões estrelando filmes locais. <i>Os Outros</i>, de 2001, com Nicole Kidman, e <i>Agora</i>,
lançado em 2009, com Rachel Weiz, são filmes locais, dirigidos por
Alejandro Aménabar e, apesar de terem sido rodados em inglês, isso não
prejudicou o sucesso deles no país já que ambos figuram entre as
melhores bilheterias de todos os tempos.<br />
<br />
<i>The Impossible </i>lucrou mais que o dobro que o segundo lugar em bilheteria, <i>Breaking Dawn Pt 2</i>, e mais que o triplo do que "Os Vingadores" arrecadou na Espanha. <i>The Impossible </i>também é um dos raríssimos casos onde a gente vê uma <a href="http://i.imgur.com/7Tgji.jpg">foto da família real que inspirou o filme</a> e conclui que eles não ficam devendo em nada (em termos de beleza) aos atores que os retratam na versão cinematográfica.<br />
<br />
Além
disso, o filme gerou ainda mais burburinho quando Angelina Jolie
publicou uma carta elogiando efusivamente a performance de Ewan
McGregor, o que também, com certeza, ajudará o ator a conseguir uma
indicação ao Oscar (um comunicado oficial de Julia Roberts elogiando
Javier Bardem em <i>Biutiful </i>faz alguns anos é apontado como um dos principais motivadores a indicação de Bardem ao Oscar em 2010).<br />
<br />
Por outro lado, <i>El Imposible</i> também atraiu <a href="http://badassdigest.com/2012/12/05/movie-review-the-impossible-is-deplorable/">críticas bem pesadas nos EUA</a>
(das quais eu tendo a concordar um pouco) por fazer algo que Hollywood
tem o costume de fazer: usar um desastre que matou milhões e focar o
filme não nos principais afetados mas em turistas caucasianos e ricos,
pintando-os como as principias vítimas da situação e basicamente
relegando os locais que perderam tudo a figurantes. Mesmo assim, as
críticas são <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/the_impossible_2012/">majoritariamente positivas</a>.<br />
<br />
<i>El Impossible </i>não
só obtém o recorde de maior bilheteria para um filme local na história,
ele também superou Titanic como o filme que mais atraiu pessoas ao
cinema (6 milhões de bilhetes vendidos). Em lucros totais, ele continua
atrás de <i>Avatar</i> já que não teve a vantagem dos ingressos 3D mais caros. <br />
<br />
Mas <i>El Impossible </i>não
foi o único sucesso local do ano. 2012 foi um ótimo ano para o cinema
espanhol. Graças a diretores como Bayona, Almodovar e Guillermo del Toro
e estrelas locais como Javier Bardem e Penelope Cruz, o cinema do país
está mais valorizado que nunca, inclusive entre a população local. Ao
longo dos últimos 5 anos, apenas seis filmes <i>made in Spain </i>alcançaram 10 milhões de euros arrecadados. Três desses foram esse ano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Las Aventuras de Tadeo Jones</i>, um filme animado produzido localmente, foi outro fenômeno, com 23.2 milhões de dólares arrecadados, superando o colossal <i>A Era do Gelo 4 </i>(19.6 milhões) e <i>Madagascar 3 </i>(13.4
milhões) e se transformando no filme infanto-juvenil mais visto do ano.
Foi o primeiro longa metragem estrelado pelo personagem Tadeo Jones, já
conhecido pelo público local graças a dois premiadissimos
curta-metragens. Além disso, a música principal da trilha sonora, <i>Te Voy a Esperar</i>, um dueto entre o produtor/cantor <i>dance </i>Juan Magán com a estrela pop mexicana Belinda, ocupou o too das paradas de <i>single </i>por mais de 1 mês e foi um dos maiores <i>hits </i>do ano no país, fazendo do filme um sucesso multimídia.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/TneI5ca9J58" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O terceiro longa metragem local mais visto foi <i>Tengo Ganas de Ti</i>, um romance adolescente, seqüencia do sucesso de 2011 <i>3 Metros sobre el Cielo</i>. Os filmes são <i>reamkes </i>de uma bem sucedida franquia italiana baseado nos livros de Federico Moccia.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, a trajetória de Moccia é interessante. Em 2004, <i>Tre metri sopra el Cielo</i>, um filme romântico adolescente e baseado em um de seus livros, virou um sucesso <i>cult </i>na
Itália e impulsionou a venda de seus livros (todos romances
adolescentes ambientados em Roma) a casa de milhões de unidas vendidas.
Nos anos seguintes, o autor virou um fenômeno: os filmes baseados em sua
obra lucravam milhões de euros e o autor era tratado como uma superstar
e um <i>trendsetter </i>pelas meninas italianas. Mas, depois de quatro
anos de onipresença midíatica, a popularidade do autor despencou e,
conseqüentemente, o lucro de seus livros e filmes sofreram.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém,
o autor ganhou um novo vento de popularidade na Espanha onde, graças a
força do império editorial da Planeta, seus livros se transformaram em <i>best-sellers</i>. <i>3MSC </i>foi
adaptado para uma versão local, ambientada em Barcelona em 2010 (a
maior bilheteria de um filme espanhol naquele ano) e, esse ano, <i>Tengo Ganas de Ti </i>(adaptação de <i>Ho Voglio di Ti</i>) superou os lucros do primeiro e foi o terceiro filme local mais visto com 15.7 milhões de dólares arrecadados (mais do que <i>The Dark Knight Rises</i>).
A renda total ficou bem perto do que a versão italiana lucrou em 2007
(18.6 milhões de dólares) e, proporcionalmente (a Espanha é um país
menor), o sucesso foi ainda maior. Um terceiro filme baseado na obra de
Federico Moccia, <i>Perdona si te Llamo de Amor </i>(cuja versão italiana lucrou 21 milhões de euros em 2008) já está em produção para o ano que vem.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/as1v1hF7bb8" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto
El Impossible quanto Tadeo Jones são produções do braço cinematográfico
do canal de mais audiência do país, Telecinco (propriedade da italiana
Mediaset do Berlusconi). Já Tengo Ganas de Ti é produzido pelo canal
rival, Antena 3. Contudo, para 2013, a Telecinco conseguiu os direitos
da obra de Moccia e <i>Perdona si te llamo de Amor </i>será produzido
por eles. Será um dos 9 filmes produzidos pela companhia da Mediaset em
2013, fazendo com que a empresa de Berlusconi seja a maior produtora de
filmes na Espanha e na sua Itália natal. Outras produções Telecinco
incluem a sequência de Tadeo Jones e novos filmes dos badalados
diretores Daniel Monzón e Patxi Amezcua. Ano que vem o cinema espanhol
ainda deverá se beneficiar da esperada reunião de Almodovar com sua
musa, Penelope Cruz em <i>Los amantes pasejeros</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Top 5 Espanha:</u>
1. The Impossible (51.3 milhões de dólares); 2. The Twilight Saga:
Breaking Dawn pt II (26.5 milhões); 3. Las Aventuras de Tadeo Jones
(23.2 milhões); 4. Intouchables (21 milhões); 5. Os Vingadores (20.2
milhões)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Alemanha:</b></u> Til Schweiger é O cara do cinema alemã. Ele é o <i>full package</i>: um verdadeiro galã, ele é o rosto perfeito para estrelar filmes. Filmes os quais ele também dirige e escreve. Ah, ele também é um pai de família, com 4 filhos, todos lindos (fruto do casamento com uma <i>top model</i>), que costumam atuar ao lado dele. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sucesso de Til com o público alemão é tanto que Hollywood o usa como "arma", colocando-o em papéis pequenos em vários filmes com a intenção de, assim, atrair mais público nos territórios de língua alemã. Ele foi uma das estrelas da comédia de <i>ensemble New Years Eve </i>(junto com Zac Efron e Bon Jovi e Lea Michelle e Halle Berry e Sofia Vergara e Ashton Kutcher e Jessica Biel etc); teve uma ponta na comédia de Reese Whiterspoon, <i>This Is War </i>e participou do elogiado filme de Tarantino, <i>Inglorious Bestards</i>.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/kenoyAhTsYI" width="640"></iframe> </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Alemanha, os filmes que ele estrela e produz costumam seguir a mesma formula: comédias românticas leves e divertidas, que equilibram momentos família com pitadas de humor mais caliente, tudo com a cênica Berlin como plano de fundo. Com essa formula, seu grande debut cinematográfico, <i>Keinohrhasen </i>(Coelho Sem Orelhas), sobre um mulherengo que se apaixona por uma atrapalhada professora pré-escolar, lucrou 75 milhões de dólares e foi o filme mais visto da Alemanha em 2007. A sequência, <i>Keinohrhasen</i>, lucrou 41 milhões de dólares em 2008, a sexta maior bilheteria do ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Kokowääh </i>(o título é uma brincadeira com a pronuncia alemã de <i>Coq-au-Vin</i>)<i>, </i>sua comédia romântica mais recente, que segue exatamente a mesma formula do sucesso anterior (mulherengo descobre que tem uma filha pequena, fruto de uma <i>one night stand </i>alguns anos antes) foi a terceira maior bilheteria de 2011, com 43 milhões de dólares arrecadados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2012, Til resolveu mudar radicalmente a formula, produzindo, dirigindo e estrelando o filme de ação <i>Schutzengel</i>. Resultado: fracasso. Para 2013, ele retorna com <i>Kokowääh 2.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com Til Schweiger <i>underperforming</i>, o cinema alemão não teve nenhum filme figurando entre as dez maiores bilheterias do país. Isso não que dizer que nenhum filme local fez sucesso. A comédia jovem, <i>Türkisch für Anfänger - Der Filme </i>(Turco para Iniciantes - O Filme)<i>, </i>teve ótimo resultado, lucrando 21.7 milhões de dólares e acabando o ano como o maior sucesso alemão (e a 11ª maior bilheteria do ano). O elogiado filme é uma continuação da popular comédia teen<i> </i>de mesmo nome exibida entre 2006 e 2009, e que narra a história de uma garota adolescente em Berlin, acostumada com seu lifestyle liberal, que tem que aprender a conviver com a família turca muçulmana do novo marido de sua mãe </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maior bilheteria do ano, contudo, não foi um filme hollywoodiano<i> </i>e sim o francês <i>Intouchables </i>que, com 79 milhões de dólares, desbancou tudo e todos. Próximo dele, só <i>Skyfall</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Alemanha, Batman desbancou Os Vingadores como o maior filme de herói do ano. <i>Ted</i>, o filme de Seth MacFarlene, também fez bonito no país com 31.43 milhões enquanto o quarto filme da franquia <i>American Pie</i>, <i>American Reunion</i>, teve dos seus melhores resultados internacionais por lá (23 milhões de dólares), provando que os alemães curtem uma comédia <i>R-rated</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Top 5:</u> 1. Intouchables (79 milhões de dólares); 2. Skyfall (75 milhões); 3. A Era do Gelo 4 (68 milhões); 4. Madagascar 3 (39.4 milhões); 5. The Dark Knight Rises (35.5 milhões). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<u><b></b><b>Reino Unido:</b></u><b> </b>Ano passado, foi um ano <i>record-breaking </i>para a indústria cinematográfica britânica, com o <i>top 3 </i>de maiores bilheterias todo dominado por produções locais. No topo, o último filme da franquia Harry Potter, seguido do premiado Discurso do Rei e da <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2011/08/causando-no-uk-inbetweeners.html">comédia <i>The Inbetweeners</i></a>, baseado no fenômeno televísivo.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Esse ano, a parada não foi tão intensa mas o <i>top </i>da lista foi ocupado por mais um fenômeno local, <i>Skyfall</i>, o novo filme do James Bond com 160 milhões de dólares arrecadados. O longa metragem se transformou na maior bilheteria da história do país, ultrapassando os gigantes de James Cameron, Avatar e Titanic.<br />
<br />
Em todo o caso, a indústria britânica de filmes pode respirar aliviada. Enquanto Harry Potter, um dos seus maiores fenômenos da história, chegou ao fim, Bond parece não dar sinais de cansaço e, ainda por cima, está mais forte do que nunca, com o novo filme sendo quase que unânimamente elogiado e se transformando no primeiro da franquia a ultrapassar a marca do 1 bilhão de dólares arrecadados.<br />
<br />
No mais, o <i>top 10 </i>tem outro <i>blockbuster </i>co-produzido por Hollywood em associação com o Reino Unido. <i>Prometheus</i>, o caríssimo <i>sci-fi </i>de Ridley Scott, lucrou 40 milhões de dólares (10% dos seus 400 milhões arrecadados no mundo todo) no país, o suficiente para ser o oitavo maior filme.<br />
<br />
No mais, o Reino Unido mostrou afinidades por super heróis como Batman, Vingadores e Homem Aranha (sétima maior bilheteria, 40.2 milhões de dólares) e <i>blockbusters </i>baseados em <i>best-sellers </i>jovens como o último filme da saga Crepúsculo e Jogos Vorazes (décima maior bilheteria, 37.2 milhões). <i>Taken 2 </i>-- uma propriedade extremamente popular no país, onde o primeiro filme já ultrapassou o 1 milhão de DVDs vendidos -- lucrou 37.9 milhões.<br />
<br />
Além disso, o Reino Unido mostra sua afinidade por comédias R-rated. Depois dos dois primeiros <i>The Hungover </i>quebrarem recordes por lá, esse ano foi a vez de <i>Ted</i>, o filme de Seth MacFarlene como Mila Kunis e Mark Whalberg, conquistar altíssimos rendimentos, com quase 50 milhões de dólares arrecadados.<br />
<br />
Para variar, A Era do Gelo 4 foi a maior animação do ano, com 47 milhões de dólares.<br />
<br />
Enquanto o <i>top 10 </i>não teve tantos filmes locais quanto no ano passado, isso não quer dizer que as produções locais tiveram um mal ano. Entre os grandes sucessos locais de 2012 estiveram <i>The Woman in Black, The Best Exotic Marigold Hotel </i>e <i>The Pirates! Band of Misfit</i>.<br />
<br />
<i>The Woman in Black</i>, o primeiro filme pós-Harry Potter de Daniel Redcliffe, mostrou o poder do ator no seu país de origem. O filme de suspense lucrou 35 milhões de dólares (de um total de 128 milhões a nível global) no país.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/7lReemWmO5o" width="640"></iframe> </div>
<br />
Já <i>The Best Exotic Marigold Hotel</i>, que contava com Dev Patel (<i>Slumdog Millionaire</i>) acompanhado de um elenco de peso de atores veteranos locais -- incluindo Dame Judi Dench, Tom Wilkinson e Maggie Smith -- fez 32.6 milhões (de um total de 134 milhões de dólares no mundo todo).<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/9FNRnXmMM5g" width="640"></iframe><br /></div>
<br />
Finalmente, o filme animado <i>Pirates! The Band of Misfit </i>-- lançado pelo braço de animação da Sony e com as vozes de Hugh Grant, Salma Hayek, Martin Freeman e outros -- fez 26.6 milhões (de 121.6 milhões). Foi um bom resultado, mas não superou a animação britânica do ano passado, Arthur Christmas -- com as vozes de James McAvoy e Hugh Laurie -- que lucrou 34.2 milhões.<br />
<br />
<u>Top 5 Reino Unido:</u> 1. Skyfall (158.4 milhões); 2. The Dark Knight Rises (90.3 milhões); 3. The Avengers (80.56 milhões); 4. The Twilight Saga: Breaking Dawn pt. II (55.68 milhões); 5. Ted (48.9 milhões)<br />
<br />
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-2745824362635607382012-12-25T22:18:00.000-02:002013-01-25T19:24:38.995-02:00Segredo de prosperidade: seja o primeiro<div style="text-align: justify;">
Reality shows de talento como <i>The Voice, X Factor </i>e <i>American Idol </i>prometem carreiras prósperas, contratos milionários e garantia de vendas altas mas todo mundo está cansado de saber que não existe nenhuma promessa mais furada que essa. Dá para contar nos dedos de uma mão a quantidade de ganhadores que realmente obtiveram uma carreira de sucesso que durou mais do que cinco minutos.</div>
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Em todo o caso, existe um fenômeno curioso por de trás desses ganhadores que conseguiram <i>outgrown </i>o programa que os deu origem: eles foram os primeiros ganhadores em seus respectivos países.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/Xn676-fLq7I" width="640"></iframe><br /></div>
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O caso mais conhecido é Kelly Clarkson, a texana que foi a grande vencedora da primeira edição do American Idol faz exatamente uma década. Depois de um começo morno, a jovem emplacou um álbum <i>blockbuster </i>global que a transformou numa das maiores estrelas do mundo: <i>Breakaway </i>vendeu mais de 12 milhões de unidades e deu origem a vários <i>smash hits </i>como <i>Because of You</i>; <i>Since U Been Gone </i>e a canção título. Depois, o <i>momentum </i>dela diminuiu um pouco mas ela continua um ato consistente em vendas e prestigio: todos os seus álbuns ultrapassaram 1 milhão de unidades vendidas nos EUA e, em 2011, ela obteve mais um número 1 nas paradas de venda como <i>Stronger (What Doesn't Kill You)</i>. </div>
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A prova maior de que ela <i>outgrown </i>o <i>American Idol </i>foi o fato de, nesse mês, ela ter sido convidada de honra na final dos seus dois maiores rivais: no Reino Unido, ela cantou na final do X Factor e, nos EUA, na final do The Voice.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/9MHtrM-jf9o" width="640"></iframe><br /></div>
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Enquanto Kelly é o caso mais conhecido mundo afora, ela não é a única. Apesar de no Reino Unido <i>The X Factor </i>continuar sendo uma força gigantesca, o<i> </i>vencedor de <i>reality show </i>com a carreira mais próspera é o primeiro vencedor de <i>Pop Idol</i>, a versão original do formato <i>Idol</i> que deu ponta-pé a febre de realitys de canto mundo afora. Desde 2001, Will Young continua sendo um dos maiores cantores pop do país e todos os seus cinco CDs -- incluindo <i>Echoes </i>lançado em 2011 -- obtiveram disco de platina. Ele também teve onze <i>top ten hits</i>, o mais recente deles também em 2011, com <i>Jealously</i>, o lead <i>single </i>de seu último álbum.</div>
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Durante algum tempo, parecia que Leona Lewis, ganhadora do <i>X Factor </i>em 2006, iria superá-lo quando seu primeiro CD, <i>Spirit</i>, virou um sucesso mundial. Impulsionado por <i>Bleeding Love</i>, a maior canção do ano, o álbum de estréia da moça alcançou o topo em todo o mundo e, no Reino Unido, vendeu mais de 3 milhões de unidades, um dos lançamentos mais bem sucedidos de todos os tempos por lá.<br />
<br />
Contudo, isso não durou muito: Leona rapidamente foi esquecida a nível mundial e, no Reino Unido, seu novo CD, <i>Glassheart</i>, não chegou nem perto das 100 mil cópias vendidas requeridas para a certificação de disco de ouro.<br />
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Leona ilustra bastante bem aquele ditado: "quanto mais alto a subida, maior a queda".</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/4ka1Lgd3SAI" width="640"></iframe> </div>
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Guy Sebastien venceu a primeira edição do <i>Australian Idol </i>em 2003. Rapidamente, ele se transformou num fenômeno e seu primeiro álbum obteve 6x Platina (mais de 500 mil unidades vendidas). As coisas pareciam estar feia para ele quando o CD seguinte não vendeu 1/5 disso mas, ao invés de despontar para o anonimato, ele <i>rebounded </i>e continuou com uma carreira forte. Hoje em dia, ele é o cantor solo australiano de maior sucesso do mercado local e, assim como seus equivalentes britânicos e americanos, todos os seus cinco álbuns ultrapassaram disco de platina. De fato, em 2012, ele parece ter atingido um segundo ápice: <i>Battle Scars, </i>uma colaboração com o rapper americano Lupe Fiasco, virou seu primeiro <i>hit global </i>e encerrou o ano como o terceiro single mais vendido de 2012 na Austrália e seu <i>single </i>mais vendido até o momento (500 mil unidades, em contraste com as 400 mil unidades de <i>Angels Brought Me Here</i>, seu <i>winning single </i>de <i>Idol </i>lançado em 2003). A música também atingiu o <i>top 10 </i>em vários países europeus e o <i>top 20 </i>no iTunes americano.</div>
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Na Espanha, outro exemplo: David Bisbal. O ganhador da primeira edição de Operacion Triunfo -- o programa local que deu origem ao Fama no Brasil e que, em sua <i>run </i>espanhola, bateu recordes históricos de audiência -- é, hoje em dia, o segundo maior ato local no país, atrás apenas de Alejandro Sanz. Mês passado, ele se transformou no terceiro artista espanhol a se apresentar no mítico Royal Albert Hall em Londres (antes dele, só Julio Iglesias em 1982 e Enrique Iglesias em 2002).</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/wHf-Q7I08m0" width="640"></iframe> </div>
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Finalmente, temos o caso de Jenifer, a primeira vencedora do <i>Star Academy</i> em 2002, o concurso de canto mais bem sucedido da França. A moça também emplacou uma carreira bastante duradoura mas, depois de uma década, ela já está mostrando sinais de desgaste: <i>L'amour et moi</i>, seu quinto CD, lançado esse ano, foi o primeiro a não ultrapassar as 100 mil unidades vendias (também, pudera, a música dela é muito ruim). Mesmo assim, a cantora é um enorme <i>household name </i>na França e uma das juradas do <i>The Voice </i>local.</div>
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É óbvio que os primeiros ganhadores não são necessariamente os únicos bem sucedidos <i>on the long run</i>. Nos EUA, apenas com as vendas locais, a maior vendedora é Carrie Underwood, cantora <i>country </i>vencedora da quarta edição e que já acumulou mais de 13 milhões de unidades comercializadas (e segue sendo uma das maiores vendedoras. Seu último CD já ultrapassou a casa de 1.5 milhão). Na França, Nolwenn Leroy, vencedora da segunda edição do <i>Star Academy</i> em 2002, teve o segundo álbum mais vendido no ano passado. Além disso, muitos dos maiores <i>success stories </i>não são nem sequer os que obtiveram a vitória: One Direction ficou em terceiro lugar no X Factor britânico de 2010 enquanto Olly Murs, o maior vendedor do programa no país, com três CDs ultrapassando 600 mil unidades vendidas, ficou em segundo em 2011. Jennifer Hudson, que ganhou um Oscar por <i>Dreamgirls </i>e é um <i>household name </i>nos EUA, ficou em sétimo na primeira edição do American Idol.</div>
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Em todo o caso, uma coisa não tem como negar: os fracassos <i>outweight </i>em MUITO os sucessos. Mas a consistência do sucesso dos primeiros ganhadores é impressionante.</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-3910899890160583092012-12-25T21:13:00.002-02:002012-12-25T21:13:36.378-02:00UK Xmas Number 1: He Ain't Heavy, He's My Brother<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2B3I3UWHFsRSXTGonfua_s03LsDwCZvtPOs7WR-y1BZ8iK6G10iHm7YUCI5NGi7eFjDC7WOel6USxQwbOWMpngTaxENte_ZgwFckEoS_fdwJwMXAa1R8KxV1Q6iQqK9De58c-V3-4XVSu/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2B3I3UWHFsRSXTGonfua_s03LsDwCZvtPOs7WR-y1BZ8iK6G10iHm7YUCI5NGi7eFjDC7WOel6USxQwbOWMpngTaxENte_ZgwFckEoS_fdwJwMXAa1R8KxV1Q6iQqK9De58c-V3-4XVSu/s1600/britney.jpg" /></a></div>
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Em 1989, em Hilsborough, Sheffield, uma partida de futebol entre o Liverpool e o Nottingham acabou em desastre quando, devido a falta de organização, um pisoteamento acabou em 96 mortes e 700 feridos, se transformando numa das maiores tragédias do Reino Unido.</div>
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<br /></div>
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A tragédia continuou repercutindo durante anos quando os torcedores do Liverpool -- uma cidade de classe trabalhadora -- foram acusados de começar a confusão por causa do excesso de bebedeira. Quatro dias depois do desastre, a manchete do The Sun -- o tabloide de maior circulação no Reino Unido -- usou como manchete THE TRUTH, ajudando a perpeturar a teoria de que os fãs do time do norte estavam bêbeados, urinando nos corpos das vítimas e se aproveitando da confusão para furtar dinheiro. O presidente da UEFA, acreditando que a tragédia foi culpa dos <i>hooligans</i>, chamou os torcedores de "bestas".</div>
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<br /></div>
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O <i>aftermath </i>foi tempestuoso: pelo menos oito sobreviventes cometeram suicídio e vários mais tiveram problemas psicológicos como descoberto por uma investigação feita pelo jornal The Guardian. As feridas continuaram abertas, principalmente em Liverpool onde, em 2009, vinte anos após a tragédia, o <i>memorial service </i>das vitimas atraiu 29 mil pessoas. O The Sun, por causa de sua controversa manchete, foi boicotado na região e, ate hoje, 23 anos depois, tem os piores resultados de venda por lá, muito abaixo da média nacional. O assunto desperta tantas emoções que um vídeo de 15 segundos, mostrando o jogador francês Charles Itjande dando uma risada durante os dois minutos de silêncio no <i>memorial </i>de 20 anos da tragédia foi apontado como a causa principal para ele ter sido demitido do time.</div>
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Esse ano, mais de duas décadas mais tardes, as investigações das causas da tragédia foram concluídas e foi provado que a culpa do desastre foi totalmente da polícia e da organização e que as afirmações do The Sun eram completamente falsas. Também foi descoberto um enorme <i>cover-up </i>da polícia local, que escondeu evidências e alterou depoimentos das testemunhas. Todos -- do presidente da UEFA ao editor do The Sun na época -- pediram desculpas públicas e até o homem que foi a fonte do tabloide para as alegações provadas faltas, o ministro conservador Irvine Patnick, foi identificado e forçado a se desculpar.</div>
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<br /></div>
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Em todo o caso, apesar de alguma justiça ter finalmente sido feita (com bastante atraso), a tragédia continuará sendo uma fonte de enorme trauma para fãs de futebol e moradores de Liverpool.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/svOX9dy0hyw" width="853"></iframe> </div>
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Para relembrar as vítimas, o produtor Guy Chambers versionou a música <i>He Ain't Heavy, He's My Brother </i>em prol a várias caridades associadas as vítimas da tragédia. Participaram do <i>cover </i>celebres Liverpudlians como a Sporty Spice Mel C, o comediante John Bishop e a maior estrela da região, Sir Paul McCartney além de outros grandes nomes da música britânica como Robbie Williams, Paloma Faith e Mick Jones do The Clash.</div>
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<br /></div>
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O <i>single </i>foi o Christmas Number 1 desse ano, uma posição de enorme prestigio e bastante disputada (quem já viu <i>Love, Actually </i>ou leu os posts sobre o X Factor por aqui vão entender). Foi o segundo ano consecutivo que o Christmas Number 1 foi uma música em prol a uma causa: ano passado, o topo foi ocupado pelo coro The Military Wives (as esposas de militares britânicos), com a música <i>Wherever You Are</i>.</div>
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<br /></div>
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<i>He Ain't Heavy He's My Brother </i>vendeu 270 mil unidades ao longo da semana, a segunda maior semana de vendas de um <i>single </i>esse ano. A melhor semana de vendas continua sendo o vencedor do X Factor, James Arthur, que na semana passada teve 490 mil unidades comercializadas do seu <i>winner single, Impossible</i>.</div>
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Mais informações sobre as vendas no Reino Unido no meu post de retrospectiva da UK music scene em 2012 em algumas semanas.</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-78447641504433340752012-12-15T09:40:00.001-02:002013-01-25T19:35:25.709-02:00Retrospectiva 2012: o ano na cultura pop<b>A voz</b><br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/7HKoqNJtMTQ" width="835"></iframe><br /></div>
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No dia 12 de fevereiro, depois de meses e meses sumida devido a uma delicada cirurgia nas cordas vocais, Adele fez seu triunfal retorno aos palco durante a cerimônia dos Grammy's em Los Angeles.<i> </i>Uma semana mais tarde, em Londres, ela agraciou os BRIT Awards. Em ambas as premiações, ela seguiu exatamente o mesmo roteiro: uma apresentação de <i>Rolling in the Deep</i>, o primeiro <i>single </i>de seu histórico segundo CD, 21, e a vitória em absolutamente todas as categorias.</div>
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<br /></div>
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Enquanto as apresentações foram fortemente promovidas como a grande volta da cantora, elas serviram, na verdade, como uma despedida. A aparição dela no BRIT Awards, no dia 21 de fevereiro, foi sua última aparição pública ao longo do ano.</div>
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<br /></div>
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Em junho, no mesmo dia que Tom Cruise e Kate Holmes anunciaram seu divórcio, um porta-voz da artista anunciou que ela esperava seu primeiro filho. Não foi coincidência: o anúncio foi feito horas depois do divórcio mais <i>high profile </i>do ano exatamente para que a notícia, que seria manchete global em qualquer outro dia, passasse relativamente despercebida. No fim de outubro, Adele deu a luz. Nada se sabe sobre a criança, a não ser que é um menino.</div>
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<br /></div>
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Algumas semanas antes de ter seu filho, Adele lançou <i>Skyfall</i>, a música tema do novo filme de James Bond. O dia do lançamento -- uma sexta-feira -- prejudicou o posicionamento da música nas paradas de <i>single </i>global. Contudo, o <i>single </i>rapidamente se transformou no tema do 007 mais vendido de todos os tempos.</div>
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<br />
O fato dela ter passado o ano quase que reclusa não impediu que <i>21 </i>fosse, pelo segundo ano consecutivo, o álbum mais vendido de ano em todo o mundo e continuasse quebrando todos os recordes possíveis e imagináveis.</div>
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<br /></div>
<b>As músicas </b><br />
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No fim de 2009, eu achei que seria impossível uma música ser mais onipresente do que <i>I Gotta Feeling </i>foi naquele ano. Demorou três anos mas, no final das contas, eu fui <i>proved wrong</i>.</div>
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<br /></div>
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Assim que eu ouvi <i>Call Me Maybe </i>pela primeira vez, em fevereiro, eu vim correndo <a href="http://tacausando.blogspot.co.uk/2012/02/causando-no-canada-carly-rae-jepsen.html">fazer um post</a>. Foi só ouvi uma vez que eu reconheci ali um enorme <i>hit </i>em potêncial. Em abril, a música alcançou o <i>top 10 </i>nos EUA. No mesmo mês, ela alcançou o topo no Reino Unido e na Austrália. No fim de junho, <i>Call Me Maybe </i>alcançou o primeiro lugar nos EUA, onde ficou por intermináveis nove semanas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/lEsPhTbJhuo" width="853"></iframe><br /></div>
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<br /></div>
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Trifecta EUA-AU-UK alcançada, não demorou muito para a música explodir em todo o resto do planeta e virar um sucesso viral <i>covered </i>não só <a href="http://www.youtube.com/watch?v=AsBsBU3vn6M">pelos pioneiros Selena e Justin</a> mas também <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YPIA7mpm1wU">pelo Time Olímpico de Natação dos EUA</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=CYivE646S7A">por Katy Perry</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=-qTIGg3I5y8">por Cookie Monster</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ieHA5dCX1yU">pelo Neymar</a>; pelos <a href="http://www.youtube.com/watch?v=z5NRWM3FgqA">vendedores da Abercrombie & Fitch</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=R2ySHSTEzjQ">pela marinha dos EUA</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ieHA5dCX1yU">pelo exército dos EUA</a>; pelo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=fXVtE95BAUY">elenco de Glee</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=hX1YVzdnpEc">por Barack Obama</a> e por quem mais você conseguir imaginar.</div>
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<br /></div>
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Não sei vocês mas eu fui de achar a música uma fofura (em fevereiro) para querer me matar toda vez que eu escuto ela tocando (hoje em dia).</div>
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<br /></div>
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Porém, <i>Call Me Maybe </i>não foi a única múisca onipresente de 2012. Gotye, o cantor belgo-australiano, foi, na verdade, o primeiro <i>smash hit </i>do ano com seu absolutamente inescápavel <i>Somebody That I Used To Know</i>, colaboração com a neo-zelandesa Kimbra.</div>
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<br /></div>
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A música estourou em 2011 na Austrália (como já contei <a href="http://tacausando.blogspot.co.uk/2012/02/hit-do-momento-gotye-somebody-that-i.html">aqui</a>), onde foi o segundo <i>single </i>mais vendido. Em fevereiro desse ano, a música alcançou o topo no Reino Unido. Em junho, impulsionado pelo uso da música no American Idol e uma performance de Gotye no Saturday Night Live, a canção atingiu o topo nos EUA.</div>
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<br /></div>
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<i>Not surprisingly, Somebody That I Used to Know </i>e <i>Call Me Maybe </i>foram, respectivamente, o primeiro e o segundo <i>single </i>que mais venderam em 2012. Nos EUA, as músicas foram as unicas ao longo do ano a ultrapassar 6 milhões de unidades vendidas (e ambas figuram entre as dez músicas mais vendidas de todos os tempos no país, com Gotye ocupando a sexta posição) enquanto, no Reino Unido, foram as únicas duas canções a ultrapassar 1 milhão de unidades em 2012. Elas ocuparam o topo em outros milhares de mercado mundo afora, incluindo a França e a Alemanha (o quarto e o quinto maiores mercados mundiais).</div>
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<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/MsoRSI7ei4E" width="853"></iframe><br /></div>
<br /></div>
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A outra música inescapavel do ano? Duh. <i>Op-op-op-oppan Gangnam Style</i>. A sensação coreana PSY atingiu o topo em todo o mundo e, com quase 1 bilhão de <i>views</i>, se transformou no vídeos mais assistido do YouTube de todos os tempos. O <i>hit </i>e a sua dançinha foram totalmente inescapaveis e, na Coréia do Sul, o sucesso da música foi tratado como um orgulho nacional (para comemorar, 100 mil pessoas se reuniram para uma grande festa no centro da cidade). Alguns dos grandes momentos da música -- como, por exemplo, o <i>flash mob </i>que atraiu 20 mil pessoas em Paris e a apresentação com Madonna -- foram tratados <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2012/11/gangnam-style-10-momentos-do-fenomeno.html">aqui</a> e, esse mês, PSY cantou o sucesso para<i> </i>Barack Obama<i> </i>na Casa Branca.</div>
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<br /></div>
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A quarta música inescapavel do ano foi ignorada pelo mercado anglo-saxão mas abraçada por todo o resto do planeta e Brasil, pode comemorar (ou não), porque esse sucesso é nosso: Ai, Se Eu Te Pego de Michel Teló foi o sucesso do primeiro semestre do ano.</div>
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<br />
Na Alemanha, o quarto maior mercado do mundo, a música foi o maior sucesso digital da história, com quase 700 mil unidades vendidas. Na França, a música também superou Gotye e Carly Rae (que tiveram que se contentar com o segundo e o terceiro lugar) e acabará 2012 como o <i>single </i>de maior sucesso do ano, com 300 mil unidades comercializadas.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/hcm55lU9knw" width="853"></iframe><br /></div>
<br /></div>
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A lista de países que a canção atingiu o topo é interminável: Áustria, Alemanha, França, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Itália, Espanha, México, Argentina, Chile, Grécia, Colômbia, Israel, Polônia e vários outros. Além disso, ela impulsionou músicas similares -- mais notavelmente Balada Boa de Gusttavo Lima (primeiro lugar na Itália, França e Holanda; terceiro lugar na Alemanha) -- a status de <i>smash hit </i>global.</div>
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<br /></div>
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Um dado depressivo: na França, o apetite por canções similares foi tanta que, além de <i>Balada Boa</i>, <i>Bara Bará Bere Beré </i>de Alex Ferrari também alcançou o topo por duas semanas. E se você está pensando "poxa, eu nunca ouvi essa música" é porque, apesar dela ser brasileira, ela é TÃO ruim que ela foi completamente ignorada por aqui (surra na cara do metido que acha que o Brasil tem o pior gosto do mundo).<br />
<br />
[GENTE, PARA TUDO!!!!!! ACABEI DE DESCOBRIR Q MICHEL TELÓ TEM SUA PRÓPRIA <a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gEiqSUzQ1fo#!">VERSÃO DE BARA BARÁ BERE BERÉ</a>! A que chegou ao topo na França não foi dele though] </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O livro</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhva45u4B58UTVHq8YIUEDSQaT1ZhaCDNhND1ULdeF14r_pxYe1l1tX8BDT8sBqlfi-Na7hJXHTNzTbLKRV_zyzOt61Jb-vMB8IxsKlETn2LlhLv1fpU1Y0YXiySmD4JjuvSiD-Jwuh8zSx/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhva45u4B58UTVHq8YIUEDSQaT1ZhaCDNhND1ULdeF14r_pxYe1l1tX8BDT8sBqlfi-Na7hJXHTNzTbLKRV_zyzOt61Jb-vMB8IxsKlETn2LlhLv1fpU1Y0YXiySmD4JjuvSiD-Jwuh8zSx/s640/britney.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Olha, achei que pior que "Crepúsculo" não dava para ficar (<i>sorry, not a fan</i>) mas, como diz o ditado, "nada está tão ruim que não possa piorar". Prova disso: o fenômeno literário do ano , <i>50 Shades of Grey </i>(50 Tons de Cinza), nasceu vejam só vocês, como uma <i>fanfic </i>de <i>Crepúsculo</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, os dois livros tem suas diferenças. A história de vampiros de Stephanie Meyers reflete os valores castos~ de sua autora mormon, com sexo só depois do casamento, uma heroína modesta etc. e tal. Já a trilogia da britânica E.L. James é um conto erótico cheio de sexo sadomaso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sou super a favor da libertação sexual feminina (<i>anos 50 ligou e pediu seus tópicos de discussão de volta</i>) e acho ótimo um livro <i>soft porn </i>direcionados a mulheres virar algo tão <i>mainstream</i>, discutindo na grande imprensa e lido sem vergonha por vovós, tias e adolescentes. Mas bom, acho que existem maneiras com mais qualidade das mulheres liberarem esse fogo interno~~ e suas <i>inner godesses </i>mas, né? Quem sou eu. Até porque não dá para ser mais clichê que heroína timida e desinteressante conhece homem controlador, milionário e <strike>obcecado por S&M e </strike><i><strike>bondage</strike> </i>(tá, tudo bem, essa última parte não é tão clichê mas só porque, até alguns meses atrás, ninguém se atrevia de deixar isso claro. Se vocês viram Amanhecer Parte I, vocês viram q a Bella e o Edwart curtem um S&M também).</div>
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<div style="text-align: justify;">
Mas bom, independentemente da minha opinião pessoal, <i>50 Shades </i>foi o fenômeno do ano com centenas de milhões de cópias comercializadas. Em agosto, foi anunciado que o primeiro livro da série de E.L. James tinha ultrapassado 5 milhões de unidades vendidas em seu país de origem e, por tanto, desbancado Harry Potter como o livro mais vendido de todos os tempos no Reino Unido desde que o Nielsen BookScan começou a acompanhar as vendas (em 1998). Levando em conta que o livro continua no topo dos mais vendidos até agora, o número total com certeza é considerável maior. Nos EUA, os três livros já tinham vendido mais de 20 milhões de unidades até julho (provavelmente deve ser o dobro disso agora).<br />
<br />
Como de costume, uma franquia tão bem sucedida faz Hollywood salivar. Em março, quando o livro já estava a caminho de se transformar num fenômeno mas ainda não tinha se confirmado como o sucesso astronômico que acabou sendo, os direitos foram vendidos por 5 milhões de dólares para Universal, um valor bem alto ("O Código Da Vinci" foi vendido por 3.5 milhões). Mas a parte mais chocante é que o estúdio aceitou uma cláusula que especificava que a autora teria a palavra final em todas as grandes decisões (algo comum em filmes baseados em séries enormes -- J.K. Rowling, Stephanie Meyer e Suzanne Collins, todas estiveram super envolvidas na produção -- mas nunca especificado de maneira tão explícita no contrato).<br />
<br />
Por outro lado, a dificuldade de adaptar um filme que é basicamente cena de sexo S&M atrás de cena de sexo S&M (incluindo uma cena que envolve um absorvente interno) é algo bem complicado, principalmente em Hollywood, que não gosta de espantar o dinheiro de ninguém. Talvez por isso, o desenvolvimento do filme não está indo tão de pressa quanto esperado (até o momento, nada -- a não ser quem serão os produtores e a roteirista -- foi oficialmente decidido).<br />
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De qualquer maneira, não restam duvidas: <i>50 Shades of Grey </i>foi o livro de 2012.<br />
<br />
<b>Os programas de TV</b><br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyswkBPqyPf-qeQ7AC_yVQas_WGJfVO-moMRiujQf2XVpr8JptsYOCWSehxafWOc5a5GIv7kdN7hQo154wbJkNnEfLU7eVuwy9HnSj7YQvN7R_Kp04Do-df2ghOj7miEkoqqxxjC9lIZ9/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyswkBPqyPf-qeQ7AC_yVQas_WGJfVO-moMRiujQf2XVpr8JptsYOCWSehxafWOc5a5GIv7kdN7hQo154wbJkNnEfLU7eVuwy9HnSj7YQvN7R_Kp04Do-df2ghOj7miEkoqqxxjC9lIZ9/s640/britney.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Todo mundo ama zumbis: Walking Dead é o sucesso da temporada</b></i></td></tr>
</tbody></table>
Pela primeira vez na história, um programa de TV a cabo ocupou o topo da lista de programas de ficção mais vistos entre pessoas de 18 a 49 anos (<i>for reference</i>: o único demográfico que interessa aos anunciantes e, por tanto, o único que importa) nos EUA: <i>Walking Dead</i>, o elogiado seriados sobre zumbis da AMC, ultrapassou <i>Modern Family</i>, a comédia da ABC, para se transformar no maior sucesso do demo essa temporada.<br />
<br />
Alias, todas as ficções mais comentadas do ano foram programas de TV a cabo: <i>Breaking Bad </i>(AMC)<i>; Walking Dead </i>(AMC)<i>; Dexter </i>(Showtime)<i>; Homeland </i>(Showtime)<i>; True Blood </i>(HBO)<i>; Game of Thrones </i>(HBO)<i>; Girls </i>(HBO). O público e a crítica parecem estar cansado dos seriados "seguros" da TV aberta e estão indo atrás de programas mais elaborados e com conteúdos mais complexos e criativos na TV fechada.</div>
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Enquanto isso, na TV aberta, o que mais próspera atualmente são as comédias. Além de <i>Modern Family</i>, as <i>sitcoms </i>da CBS são o grande sucesso de público: enquanto <i>Two and a Half Men </i>meio que perdeu o <i>momentum, Big Bang Theory; How I Met You Mother </i>e <i>2 Broke Girls </i>têm obtido resultados fantásticos para o canal. Alias, os <i>syndication deals </i>-- direitos de retransmissão/reprise -- desses programas estão sendo vendidos por quantias absurdas (<i>Big Bang Theory </i>custa 2 milhões de dólares por episódios; <i>2 Broke Girls</i>, 1.7 milhão), deixando todos os atores e produtores dessas comédias milionários pela eternidae.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp0yZyNqSAmnQSJZM0y74q-fRArx3kkSfSSD-JBzdk6CfMO9JXAPVR5qsrc1Gky99Zxyd55AQ5g26OyPE_kbr-ZlIiU4WncTWGnFF0UgGTi5xhMUOLcdxo2Ia_aVHtm60_b6gCNKwqQxQ0/s1600/idol.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp0yZyNqSAmnQSJZM0y74q-fRArx3kkSfSSD-JBzdk6CfMO9JXAPVR5qsrc1Gky99Zxyd55AQ5g26OyPE_kbr-ZlIiU4WncTWGnFF0UgGTi5xhMUOLcdxo2Ia_aVHtm60_b6gCNKwqQxQ0/s640/idol.jpg" width="640" /></a> </div>
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Os <i>reality shows</i>, os grandes protagonistas nos anos anteriores, parecem ter perdido um pouquinho (bem pouquinho) de sua força nos EUA. Em 2012, nenhuma emissora lançou um grande sucesso mas os sucessos dos anos anteriores -- as Kardashians no E!; as Real Housewives na Bravo -- seguem firmes e fortes e novos programas (estrelando todo mundo, da Toni Braxton aos Jonas Brothers a esposa do Clint Eastwood) continuam pipocando.<br />
<br />
Já os <i>reality de canto </i>continuam na linha <i>tenue </i>entre a saturação e o sucesso. <i>American Idol </i>teve seu ano mais baixo até o momento mas continua facilmente como líder de audiência. Para 2013, o programa terá um novo painel de jurados estrelando Mariah Carey, Nicki Minaj e o cantor <i>country </i>Keith Urban.<br />
<br />
Já <i>The X Factor </i>continua tentando emplacar nos EUA. Esse ano, Britney Spears e Demi Lovato foram adicionadas ao juri e, enquanto o programa tem mantido audiências bem dignas, ele está longe de reproduzir o fenômeno social que é no Reino Unido.<br />
<br />
O programa mais estável é <i>The Voice </i>da NBC. O formato holandês, que tem duas temporadas por ano, teve uma estréia espetacular pós-Super Bowl no começo do ano e, desde então, já desinflou bastante mas continua na frente do X Factor entre o público de 18-49 e tem uma das tarifas publicitárias mais caras da TV aberta americana. Enquanto ele não produziu nenhum vencedor bem sucedido, ele tem ajudado bastante seus jurados, revitalizando a carreira do Maroon 5 e ajudando a transformar Blake Shelton, o seu jurado <i>country</i>, numa estrela de grande porte nos EUA. Ano que vem, Xtina e Cee-Lo Green darão um <i>break </i>doo programa e serão substituídos por Shakira e Usher.<br />
<br />
<i>The Voice </i>também é o formato de canto de maior sucesso mundo afora, graças a uma combinação das cadeiras giratórias (eu não sei porque mas elas fascinam muito o público) com um jurado cheio de nomes de grande porte. O programa tem obtido sucesso em atrair nomes respeitáveis em todos os principais mercados e isso, com certeza, ajuda no status do concurso como uma competição séria (não que eu concorde, né). O sucesso internacional dele pode ser comprovado aqui no Brasil e também no México, na Argentina, na Alemanha, na França e na Espanha, onde as respectivas versões têm conseguido audiências bem altas e tem ofuscado os concorrentes.<br />
<br />
A exceção foi o Reino Unido. O país tem uma enorme importância por ser -- junto com a Alemanha e a França -- o maior mercado fora dos EUA. A BBC investiu milhões de dólares no formato, com a intenção de bater de frente com os colossais programas de Simon Cowell na ITV (<i>X Factor </i>e <i>Britain's Got Talent</i>). E o concurso não poderia chegar em momento melhor: o público estava se saturando dos programas de Cowell, com X Factor tendo registrado uma acentuada queda de audiência no ano anterior.<br />
<br />
Inicialmente, o programa -- que tinha Jessie J, Will.I.Am, Tom Jones e Donnie O'Donaghue (vocalista do The Script) como jurados -- foi um gigantesco sucesso, batendo a audiência do <i>Britain's Got Talent</i>, que estava sendo exibido no mesmo horário na ITV1. Depois de alguns meses contudo, o público perdeu o interesse e a audiência começou a desinflar, até chegar a níveis preocupantes, O <i>single </i>da ganhadora sequer atingiu o <i>top 40</i>. Uma turnê com os finalistas, que passaria por arenas de todo o país, foi cancelada devido a falta de interesse.<br />
<br />
A tendência do programa obter altas audiências com a fase de audições e das batalhas entre os jurados e perder força com o começo dos <i>live shows </i>(como já disse, o público gosta mesmo é da cadeira giratória) é normal em todas as edições, a ponto dos produtores estarem implementando pequenas mudanças para deixar a parte final do concurso mais dinâmica. Contudo, o alarmante não foi só a queda de audiência (o programa começou sua trajetória como o mais visto todas as semanas; na sua semi-final, oito programas tinham superado-o em audiência e <i>Britain's Got Talent </i>liderava com facilidade) mas a falta de interesse total do público e da imprensa nos acontecimentos do programa. A repercussão, depois das primeiras semanas, foi zero.<br />
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De qualquer maneira, a BBC e a Talpa, produtora do programa, estão mantendo a cabeça em pé: o programa volta, levemente remodelado, no ano que vem e com o mesmíssimo painel de jurados.<br />
<br />
Enquanto, nos EUA, os <i>reality </i>perdem um pouquinho da sua força, na Europa, os programas de realidade -- claramente influenciados por sucessos americanos -- estão mais forte do que nunca.<br />
<br />
Entre 2006 e 2009, <i>The Hills </i>foi um sucesso de audiência nos EUA, onde foi exibido pela MTV, e um enorme fenômeno social entre o público jovem no país. O programa focava em Lauren Conrad, uma moça jovem, bela e muito bem vestida, já apresentada ao público em<i> </i>outro sucesso da emissora (<i>Laguna Beach</i>), e sua busca por sucesso no mundo da moda em Los Angeles (o que, <i>in hindsight</i>, nem faz muito sentido pois a indústria da moda americana fica concentrada em NYC). Contudo, o que chamava a atenção era a falta de clareza entre o que era real e o que era falso: apesar do título "<i>reality"</i> ser meramente decorativo em absolutamente TODOS os <i>reality </i>americanos, <i>The Hills </i>levava isso a outro nível, mostrando a vida de Lauren e seu cotidiano de maneira tão novelesca que era impossível acreditar que não era roteirizado. O programa chegou ao absurdo de -- no ápice de sua popularidade, quando <i>The Hills </i>estava em tudo quanto é canto, inclusive na capa da Teen Vogue e da Rolling Stone -- mostrar Lauren, naquela altura uma super celebridade, como uma desconhecida, tendo que se apresentar para pessoas como se todo mundo já não soubesse seu nome, passando por entrevistas de emprego e indo numa cartomante que, surpresa, sabia tudo da vida dela (assim como todo o resto da população). Depois de anos negando ser roteirizado, o programa admitiu que tudo não passava de uma farsa <a href="https://www.youtube.com/watch?v=gDZ-xFtGjdM">na cena final do episódio final</a>.<br />
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De qualquer maneira, o formato causou um impacto enorme e sua <i>legacy lives on </i>na Europa.<br />
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O caso mais notável é no Reino Unido onde <i>The Only Way Is Essex </i>é um dos programas mais visto da TV fechada, atraindo 1 milhão de espectadores todas as semanas e mantendo-se como um sucesso faz 2 anos, ao longo de 84 episódios (até o momento) e muitas trocas de elenco.<br />
<br />
<br />
TOWIE, como o programa é apelidado pelos fãs e imprensa, é uma mistura de The Hills com outro sucesso da MTV, Jersey Shore. O formato é igualzinho a <i>The Hills</i>: dramas acerca de rompimentos, riqueza, gente bela e jovem e estilosa (dependendo do seu ponto de vista). Tudo -- das seqüencias musicais aos <i>title cards </i>toda vez que algum "personagem" aparece na tela -- é inspirado por <i>The Hills</i>. Contudo alguns elementos de choque <i>a la Jersey Shore </i>foram implementados: assim como Jersey Shore se foca nos <i>guidos </i>de Nova Jersey, com seus estilos peculiar, TOWIE foca nos <i>playbas </i>e nas pattys de Essex, uma zona afluente meio rural meio urbana na grande Londres onde todo mundo (pelo menos de acordo com a TV) parece ser obcecado com bronzeamento artificial, cilhos postiços gigantescos, maquiagem carregada, injeções de colágeno e muita círurgia plástica.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/9zeoL5cIqJI" width="835"></iframe><br /></div>
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Como contraponto de TOWIE, exibido no canal jovem da ITV, o ITV2, o canal rival, E4, o <i>outpost </i>a cabo do Channel 4, lançou o <i>Made in Chelsea</i>, outro programa seguindo a risca o <i>manual The Hills de como fazer TV </i>mas focando na galera aristocrática e rica do centro de Londres, especificamente em Chelsea, o distrito mais caro da capital inglesa. Uma versão bem mais <i>classy </i>de TOWIE que, obviamente, de <i>classy </i>não tem muita coisa.<br />
<br />
Ambos os programas se mantém no topo dos mais vistos da TV fechada local e são enormes sucessos entre os jovens locais. O curioso é que, diferente dos EUA, o Reino Unido tem um orgão regulamentador de mídia muito forte, o OFCOM, e, para evitar problemas, tanto <i>The Only Way Is Essex </i>quanto <i>Made in Chelsea </i>começam com um aviso de que "as pessoas nesse programa são reais mas algumas histórias e enredos podem ter sido fabricadas para seu entretenimento".<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/Q74l7yfsJ1Y" width="835"></iframe><br /></div>
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Na França, a emissora jovem NRJ12 estreou, em março desse ano, <i>Hollywood Girls</i>, sobre duas garotas francesas em busca da fama em L.A<i>. </i>As similaridades entre HG e <i>The Hills </i>são gritantes a ponto de que, cedo ou tarde, eu suspeito que deve rolar uma ação judicial: TUDO -- dos locais a fotografia e mesmo alguns enredos -- é igualzinho ao programa da MTV, ao ponto de parecer um <i>reamke </i>com atores franceses.<br />
<br />
Mesmo assim, <i>Hollywood Girls </i>é um sucesso e, apesar do visual <i>sleak & chic </i>& luxuoso, deve sair bem barato para a emissora pois é produzido em velocidade indústrial: foram 92 episódios desde março, comparado com 102 de <i>The Hills </i>ao longo de cinco anos.<br />
<br />
Alias, <i>Hollywood Girls </i>é tão absurdamente novelesco que faz com que <i>The Hills </i>pareça um documentário sério. Saquem só a descrição da primeira temporada, traduzida da Wikipedia francesa:<br />
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<blockquote class="tr_bq">
A procura de Josh, seu irmão que ela nunca conheceu, Ayem migra para Hollywood junto com sua amiga Caroline, onde irão morar com a amiga de infância delas, Chloe Jones. Mas Sandra, a <i>roommate </i>de Chloe, não vê com bons olhos a chegada das duas francesas e fará de tudo para colocá-las para fora. Rapidamente, Ayem e Caroline se integram a vida em West Hollywood e conhecem Nicolas, Kevin e Kamel. Juntos, eles irão confrontar a maléfica Geny G, agente das estrelas mas também chefe de uma rede de prostituição. A temporada termina com a queda do avião de Ayem.</blockquote>
Pois é, chupem essa manga. E Hollywood Girls não é o único <i>reality show a la Americaine</i>. Outro sucesso é a série de programas que leva um grupo de jovens Ch'tis a regiões exóticas do mundo.<br />
<br />
Em 2008, o filme <i>Bienvenue chez les Ch'tis</i>, que satiriza a região nordeste de Paris, foi um fenômeno de bilheteria e se transformou no maior sucesso do cinema francês. Daí, os Frenchies aplicaram o pensamento americano: faturar em cima do fenômeno do momento com um <i>reality</i>.<br />
<br />
A região nordeste da França -- Nord-pas-Calain -- é uma região beeeem pouco sofisticada, com um dialeto próprio pouco charmoso (ao invés de <i>"toi"</i>, por exemplo, eles falam <i>"ti</i>", <i>hence </i>a classificação dos locais como <i>ch'tis</i>) e com péssimo clima, sempre frio, cinza e chuvoso. Então, é claro, o conceito do programa é levar os locais da região para lugares que são o exato oposto: Ibiza; Mykono; Miami; Las Vegas.<br />
<br />
Reino Unido e França já conquistado, ainda falta um potencial mercado. Worry not, a Alemanha também já mergulhou na onda do <i>scripted reality</i> (<i>reality show </i>lá é conhecido como <i>doku soap</i>, então os roteirizados são classificados como <i>pseudo doku soap</i>. Muto chique).<br />
<br />
O maior sucesso do gênero é <i>Berlin - Tag und Nacth </i>(Berlin - Dia & Noite) que acompanha os dramas roteirizados de um monte de jovens reais em Berlin, a cidade mais cosmopolita e cool da Alemanha. O programa é um sucesso de repercussão e o programa alemão mais curtido no Facebook. Ah, uma versão para França, <i>Paris Jour et Nuit</i>, já está em produção, com estréia prevista para 2013.<br />
<br />
Enquanto muitos parecem diretamente "chupados" de <i>The Hills</i>, outros adicionam seus próprios <i>twist </i>e, quase todos, parecem ser um <i>mix </i>entre o mundo <i>fashionable cool </i>de <i>The Hills </i>com o mundo <i>outrageously drunk </i>de baixaria de outro fenômeno da MTV, <i>Jersey Shore</i>.<br />
<br />
O melhor exemplo de um <i>mix </i>dos dois, contudo, é a produção da MTV britânica, <i>The Valleys</i>. O nome indica uma homenagem ao icônico Hills. O elenco, contudo, é bem na linha de Jersey Shore como vocês podem ver pelo trailer abaixo.<br />
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<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/FYN2hxFH5rQ?rel=0" width="853"></iframe> </div>
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A MTV britânica, alias, tem, desde 2011, sua própria versão de Jersey Shore entitulada <i>Geordie Shore</i>. "Geordie" é como são apelidados os habitantes de Newcastle, uma região conhecida por ser uma das mais pobres do país porém, também, a mais festeira. O lugar está na moda graças a celebridades provenientes da cidade como Cheryl Cole.<br />
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A versão britânica é bem parecida com a americana mas, com as regulamentações envolvendo nudez e xingamento muito mais relaxadas que nos EUA, ela é bem mais <i>caliente</i>. Rapidamente, o programa, que já está na quarta temporada, bateu recordes históricos de audiência para o canal.<br />
<br />
O sucesso da versão inglesa só não é maior que a da versão espanhola. Gandía Shore atraiu 1 milhão de espectadores em seu primeiro episódio na MTV espanhola. Uma versão francesa está em produção.<br />
<br />
Enquanto isso, a versão americana começa sua última temporada na próxima semana. <i>Jersey Shore </i>continua sendo o programa mais visto da MTV mas com 1/4 das audiências de seu ápice, as mudanças nas circunstâncias na vida do elenco (Snooki é mãe!!), a perda de <i>momentum</i>, sem falar no que aconteceu com o famoso Shore (destruído pelo furacão Sandy), é uma boa hora mesmo para o programa ser cancelado. Veremos se 2013 será um ano melhor para a criação de <i>realities </i>americanos. A MTV está <a href="http://www.mtv.com/videos/misc/860723/buckwild-trailer.jhtml">apostando todas as fichas em caipiras</a>. Será essa a tendência do próximo ano? <br />
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-63027405198682839862012-12-12T20:56:00.000-02:002012-12-26T05:45:38.034-02:00Retrospectiva 2012: Cinema (Parte 1)<div style="text-align: justify;">
Não costumo falar sobre cinema aqui porque, vejam só vocês, não tenho muita paciência para filmes. Mas, como um blog de cultura pop, acho que esse é um assunto importante de ser tratado então bora lá para uma retrospectiva do que aconteceu no cinema ao longo dos últimos 12 meses?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjW3CJNh8iVdDyR26QxCeS8gSvFLhqAKSwaoztsR-fp5uJsk1tTAtAihZVbwZ7yxdwdqNG7Mv5xJZ6XqLPhHpvQlagaB-pE9M0ZqShvAN6tdPY6SHG22bZHLlPj99mb9LrMiLufBh47i5q/s1600/channing.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br /></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmj1yxlkJrL0u1sx_IT-lDOxPBYuW_3jjFNxZJccNnN4edSj5ThQAfm7RZpV1lXvJH2_qNXI2RjIe78KgAOiCJqQEhRldZG6-LPFsiEVQPW_O__Qbmv-lC-cuC0FHogk6H7HBVOngnVion/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmj1yxlkJrL0u1sx_IT-lDOxPBYuW_3jjFNxZJccNnN4edSj5ThQAfm7RZpV1lXvJH2_qNXI2RjIe78KgAOiCJqQEhRldZG6-LPFsiEVQPW_O__Qbmv-lC-cuC0FHogk6H7HBVOngnVion/s1600/britney.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>The Avengers: o ano foi deles</i></b></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Para variar, as maiores bilheterias do ano foram <i>blockbusters </i>de ação e filmes animados da Dreamworks e da Pixar. Três filmes ultrapassaram a nada modesta barreira do bilhão: <i>The Avengers </i>(Os Vingadores); o último filme do Batman, <i>Dark Knight Rises </i>e o novo filme do James Bond, <i>Skyfall</i>.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>The Avengers</i>, como todo mundo sabe, é o filme que reúne todos os superheróis da Marvel -- com a exceção do Homem Aranha -- e foi o começo triunfal da nova era da gigante dos quadrinhos, agora propriedade da Disney. Alias, o Homem Aranha não participa do filme -- apesar de ser, de longe, o maior nome da companhia de HQ -- pois seus direitos de imagem no cinema são exclusivos da Sony. O filme, ajudado por <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/marvels_the_avengers/">críticas super positivas</a>, lucrou 1.511 bilhão de dólares em todo o mundo, dos quais 41% (632 milhões) nos EUA.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Agora, vocês querem saber um dado curioso? O quarto maior mercado de Os Vingadores no mundo foi o Brasil. Alias, o filme desbancou "Tropa de Elite 2" por aqui para se transformar na maior bilheteria da história. Foram 120 milhões de reais arrecadados. Porém, é claro, temos que fazer ressalvas: ao contrário dos EUA, no Brasil calcula-se o sucesso de um filme pela quantidade de bilhetes vendidos e não pelo lucro total. Nesse caso, Tropa de Elite 2 -- que não teve auxílio de ingressos 3D e de Imax mais caros -- continua sendo um sucesso maior com 11,2 milhões de pagantes contra os 10 milhões do filme da Marvel. Alias, o filme com mais pagantes na história do Brasil continua sendo Titanic de 1998: 16 milhões de bilhetes vendidos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Brasil e o México foram o quarto e o quinto maiores mercados para o filme a nível global (apesar de, no panorama geral de lucratibilidade cinematográfica, serem respectivamente o 13º e o 12º mercados). Alias, o resultado do filme foi fantástico em toda a América Latina, onde arrecadou mais de 200 milhões de dólares e se transformou na maior bilheteria da região na história (e mais de 15% do arrecadamento total, em comparação com 43% para Ásia e a Europa juntas, apesar de ambas serem regiões, em geral, MUITO mais lucrativas). O Brasil e o México foram, alias, dois dos cinco países cuja bilheteria ultrapassou 60 milhões de dólares -- além dos EUA, o filme só lucrou mais na China ($84 milhões) e no Reino Unido ($80.5 milhões). Isso mostra a força da Marvel por aqui, principalmente comparado a Europa. Na França e na Alemanha, o terceiro e quinto maiores mercados em termos de lucro, Os Vingadores lucrou menos que 50% do que por aqui. No Japão, o segundo maior mercado, o rendimento foi 10 milhões de dólares a menos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA3A_Kqoqn-0K5N2EHEHQBFfmDrP5wz1F9N5j7N4EOBo7S7YulkGUlUy1tP5gfOOL-YLMozHTiYixPHTJ9DHoqhHOuAYUUUoXcurf4GiPHre3dusgib28-Ta60GRNGD6GfNkLS8VPoatlP/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de Os Vingadores, mais outro herói (porém da companhia rival, a DC): <i>The Dark Knight Rises </i>(O Cavaleiro das Trevas Ressurge) lucrou 1.08 bilhão de dólares a nível global e só podemos imaginar o quão mais o filme lucraria se não tivesse sido prejudicado pelo trágico tiroteio no cinema de Colorado.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRWtdeKBE32jyiYX5-moANiSROGvxDGSRkPlO_uZLD8f2Az_cEeZYNVbR2li8zRbptLPHoVkNF60y6S-hgyOcVX9I9wsZP0xlQAPCB0Cck84GuRB16bQ1Jxpn4nPL8FBs0ppprzRIUe3Vl/s1600/britney.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRWtdeKBE32jyiYX5-moANiSROGvxDGSRkPlO_uZLD8f2Az_cEeZYNVbR2li8zRbptLPHoVkNF60y6S-hgyOcVX9I9wsZP0xlQAPCB0Cck84GuRB16bQ1Jxpn4nPL8FBs0ppprzRIUe3Vl/s640/britney.png" width="428" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Da série blockbusters bilionários não saem barato: Batman toma conta do exterior e do interior da estação de metrô mais movimentada de NYC, a de Times Square.</b></i></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, o tiroteio desencadeou uma queda enorme em bilheteria total nos EUA: o trauma no público foi tanto que a freqüência em cinemas no país despencou depois do acontecido. Por isso, o filme lucrou 85 milhões de dólares a menos que seu antecessor (448 milhões versus 533 milhões). Porém, no resto do mundo, o filme arrecadou mais e, por isso, <i>Dark Knight Rises </i>acabou com 1.08 bilhão, 40 milhões a mais que Tje <i>Dark Knight</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto, no Brasil, o super herói da D.C. se provou bem menos popular que o coletivo da Marvel, lucrando menos da metade que Vingadores, na Europa, Batman se provou igualmente popular, com arrecadações similares na maior parte da região e números ainda mais satisfatórios no Reino Unido (90 milhões, 10mi a mais).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, o outro filme a cruzar a barreira do bilhão foi <i>Skyfall</i>, o vigésimo-terceiro filme da franquia de James Bond e o terceiro estrelando Daniel Craig como o icônico espião. Foi o primeiro filme 007 a ultrapassar a marca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, alias, Batman, Homem de Ferro, Thor e afins podem ser os heróis de ação mais populares do mundo mas, na Europa, ninguém desbanca Bond. Na Alemanha e na França, <i>Skyfall </i>lucrou mais que o dobro do que <i>Avengers </i>e <i>Dark Knight Rises</i>. No Reino Unido, o país natal de 007, o filme tem quebrado todos os recordes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD97NhHD9TX-axuTJbBgnzOh5aeK-ZUdAgs_RJpt30xEXOeiw95EVr9XSOgL4CY049P0dytLtRSawOGVo-YVR3WeQxj_qlzuNRFYiZpGBTSwey_aMu72BLSnzwnvA_RlzAeXSQw1yLL_32/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/6kw1UVovByw" width="640"></iframe> </div>
</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, alias, não é de se espantar: na Grã-Bretanha, Bond é um dos maiores icones nacionais. E é fácil notar isso: o Royal Albert Hall, a casa de espetáculos mais tradicional do país, sediou a pré-estréia que teve a presença de toda família real, incluindo Vovó Elizabeth. A vitrine da Harrod's, a loja de departamento mais importante do país, homenageia a película. Adele, o maior fenômeno musical do século, é responsável pela música tema. E até a BBC, a rede pública sinônimo de qualidade britânica, dedicou vários especiais ao filme em seus canais de TV e de rádio. Com toda essa promoção, não é de se espantar que o filme tenha lucrado 150 milhões de dólares e se transformado na maior bilheteria da história no país, desbancando Toy Story 3 em bilhetes vendidos e Avatar em total arrecadado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maior animação do ano foi <i>A Era do Gelo 4 </i>que lucrou 875 milhões de dólares a nível global. Alias, é interessante notar que essa franquia é muito mais bem quista a nível global que domesticamente. Nos EUA, o filme lucrou 160 milhões de dólares, um resultado bastante digno e que o coloca como a 16ª maior bilheteria do ano no país. Porém, no resto do mundo, o filme lucrou colossais 715 milhões de dólares, transformando-o na quarta maior arrecadação de 2012, atrás de Skyfall. A diferença entre o sucesso no mundo (principalmente na Europa e na América Latina, onde o filme obteve seus melhores resultados) e nos EUA é ainda mais gritante quando comparado com outros filmes animados: nos EUA, ele lucrou menos que <i>Brave, </i><i>Madagascar 3</i>, <i>Dr. Seuss' The Lorax </i>e <i>Wreck-It Ralph</i>. Entre esses, alias, <i>The Lorax</i>, que lucrou 215 milhões de dólares nos EUA (61% de seu rendimento total), foi o que obteve menos sucesso mundo afora, provavelmente porque as histórias de Dr. Seuss são enormemente famosas nos EUA porém desconhecidas em outras bandas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA3A_Kqoqn-0K5N2EHEHQBFfmDrP5wz1F9N5j7N4EOBo7S7YulkGUlUy1tP5gfOOL-YLMozHTiYixPHTJ9DHoqhHOuAYUUUoXcurf4GiPHre3dusgib28-Ta60GRNGD6GfNkLS8VPoatlP/s1600/britney.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA3A_Kqoqn-0K5N2EHEHQBFfmDrP5wz1F9N5j7N4EOBo7S7YulkGUlUy1tP5gfOOL-YLMozHTiYixPHTJ9DHoqhHOuAYUUUoXcurf4GiPHre3dusgib28-Ta60GRNGD6GfNkLS8VPoatlP/s640/britney.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Da série blockbusters bilionários não saem barato: anúncio gigantesco de Skyfall em Westminster, Londres</b></i></td></tr>
</tbody></table>
Outro filme que teve enorme popularidade nos EUA porém ainda precisa crescer mundo afora é <i>The Hunger Games </i>(Jogos Vorazes), o filme baseado na trilogia de Suzanne Collins e que é considerado o grande sucessor de Harry Potter e Crepúsculo, sagas que causaram histeria tanto em suas versões impressas quanto cinematográficas. Nos EUA, o primeiro filme da saga lucrou 408 milhões de dólares. Colocando esses números em perspectiva: isso é 100 milhões de dólares a mais que a maior bilheteria da saga Crepúsculo (<i>Eclipse </i>de 2010). Porém, internacionalmente, por ser uma franquia recente e que ainda não alcançou seu potencial máximo, o filme lucrou bem menos: 278 milhões de dólares. Sendo assim, <i>Hunger Games </i>lucrou 686.5 milhões, um resultado bem inferior aos 800 milhões (65% internacionalmente) do filme final da consolidada saga Crepúsculo, <i>Breaking Dawn Part II (</i>Amanhecer Parte 2). Enquanto, nos EUA, Jogos Vorazes encerra o ano como a terceira maior bilheteria, a nível global o filme acabou em oitavo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Três posições acima, encerrando o <i>top 5 </i>das maiores bilheterias, temos<i> The Amazing Spider Man</i>. Cinco anos depois de <i>Spider Man 3</i>, o filme final da saga dirigida por Sam Raimi e estrelando Tobey Maguire e Kirsten Dunst (e <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2010/01/quick-news-cinema.html">dois anos depois que eu dei a notícia</a>), a Marvel e a Sony reiniciam a franquia com Marc Webb (500 Dias com Ela) na direção e o badalado Andrew Garfield (A Rede Social) no papel título com a igualmente badalada Emma Stone como seu par romântico (convenientemente, os dois também estão namorando na vida real). Com 752 milhões de dólares arrecadados, o filme não foi nenhum fracasso mas o resultado foi bastante aquém ao da saga anterior, cuja menor bilheteria -- em tempos pré-3D e ajuste de preços de ingresso -- foi<i> </i>o segundo<i> </i>com 784 milhões (o 1 e o 3 ultrapassaram 800 milhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente, a Marvel conseguiu resultados especialmente bons na América Latina. Os rendimentos no Brasil e no México ultrapassam os dos países europeus (com a exceção, novamente, do Reino Unido), provando a popularidade da Marvel entre nós, latinos. Porém, enquanto o Homem Aranha é popular por aqui, seu maior território é a Ásia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Enquanto individualmente, o Homem Aranha é, de longe, a maior franquia da Marvel, ele não pode lutar contra a união do Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Viuva Negra e Thor. Juntos, eles massacraram o superheroi solitário com mais do dobro do faturamento total e resultados superiores em todas as regiões (inclusive na Ásia). É claro que -- além de serem vários -- Os Vingadores ainda tiveram a vantagem de já terem sido introduzidos em filmes bem-sucedidos nos anos anteriores enquanto este novo Homem Aranha reapareceu em novo formato depois de um longo período de sumiço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, nove dos 10 filmes de maior sucesso do ano são parte de alguma franquia estabelecida. A única exceção é<i> </i>o animado <i>Brave </i>que atraiu o público com o selo Pixar de qualidade. Dentre esses nove, oito são seqüencias (incluindo Os Vingadores que, afinal, continua as histórias dos filmes individuas), com a exceção de <i>The Hunger Games </i>que, apesar da forte dependência do mercado americano, começou com o pé direito e com lucro total (incluindo internacional) duas vezes maior do que o primeiro Crepúsculo em 2008.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, enquanto o <i>top 10 </i>não nos trás muitas novidades, logo em 12º temos uma enorme surpresa: o filme francês <i>Intouchables </i>(Os Intocáveis) passou na frente de centenas de <i>blockbusters </i>americanos e lucrou absurdos 417 milhões de dólares para se transformar no filme não falado em inglês de maior sucesso da história. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A inclusão de <i>Intouchables </i>é meio controversa afinal uma parcela considerável do seu lucro veio de 2011, quando o filme estreou na França levando 166 milhões de dólares (segunda maior bilheteria na história do país, o primeiro lugar ainda é a comédia <i>Bienvenue chez les Ch'tis </i>de 2009 que satiriza o nordeste do país). Porém, foi em 2012 que a comédia estreou mundo afora, inclusive no resto da Europa onde lucrou mais de 200 milhões de dólares e acabou o ano como uma das maiores bilheterias em diversos países da região com a Alemanha (80 milhões de dólares, filme mais visto de 2012); Holanda (2º filme mais visto, atrás apenas de <i>Skyfall</i>); Espanha (4º mais visto) e Itália (6º mais visto). Além disso, a lista que eu uso como base, <a href="http://www.boxofficemojo.com/yearly/chart/?view2=worldwide&yr=2012&p=.htm">a do BoxOfficeMojo</a>, considera a data de lançamento dos EUA como a data oficial de lançamento de qualquer filme (êta quanto egocentrismo) então <i>Intouchables </i>é classificado como um filme de 2012.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, eu, que não dou ponta sem nó, já <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2012/03/o-artista-quem-quem.html">fiz um post aqui</a> tratando do sucesso sem precedentes e inesperado dessa comédia francófona. Alias, com Harvey Weinstein por trás da distribuição do filme nos EUA -- o homem responsável por 9 em cada 10 filmes vencedores do Oscar nos últimos anos -- eu diria que a chance da França sair com a estatueta de Melhor Filme de Língua Estrangeira por dois anos consecutivos é alta (<i>The Artist</i>, o vencedor desse ano, também foi distribuído por Weinstein alias, assim como "O Discurso do Rei", o ganhador geral).</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo acima dos Intocáveis, em 11º, temos <i>Ted</i>, a estréia na direção de Seth McFarlane, criador (e dublador de TODOS os personagens homens) de <i>Family Guy </i>(Uma Família da Pesada) e <i>American Dad</i>. Seth prova que seu humor escrachado porém hilariante é um sucesso garantido em várias mídias: <i>Ted </i>lucrou 502 milhões de dólares e é uma das comédias mais bem sucedidas de todos os tempos, lucrando mais até do que o primeiro <i>The Hangover </i>(Se Beber Não Case). Além de Seth na voz do personagem título (gente, sério, eu fico em choque com a quantidade de vozes que esse cara é capaz de produzir<i></i>), o filme estrela Mark Whalberg e Mila Kunis. Mila, alias, faz a voz da filha adolescente Meg em <i>Family Guy</i>.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD97NhHD9TX-axuTJbBgnzOh5aeK-ZUdAgs_RJpt30xEXOeiw95EVr9XSOgL4CY049P0dytLtRSawOGVo-YVR3WeQxj_qlzuNRFYiZpGBTSwey_aMu72BLSnzwnvA_RlzAeXSQw1yLL_32/s1600/britney.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD97NhHD9TX-axuTJbBgnzOh5aeK-ZUdAgs_RJpt30xEXOeiw95EVr9XSOgL4CY049P0dytLtRSawOGVo-YVR3WeQxj_qlzuNRFYiZpGBTSwey_aMu72BLSnzwnvA_RlzAeXSQw1yLL_32/s1600/britney.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Seth MacFarlene: sucesso na TV e no cinema. Aqui, ao lado de seus co-stars Mila Kunis e Mark Whalberg</b></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
</div>
</div>
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</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRWtdeKBE32jyiYX5-moANiSROGvxDGSRkPlO_uZLD8f2Az_cEeZYNVbR2li8zRbptLPHoVkNF60y6S-hgyOcVX9I9wsZP0xlQAPCB0Cck84GuRB16bQ1Jxpn4nPL8FBs0ppprzRIUe3Vl/s1600/britney.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
Com o sucesso de <i>Ted</i>, Seth MacFarlene vai ser o apresentador do Oscar 2013. Em geral, eu acho a cerimônia um saquinho mas achei a escolha dele como apresentador bastante inspirada e acho que vai ser bem sucedida em atrair um público jovem (<i>then again</i>, o James Franco e a Anne Hathaway em 2010 também pareciam inspirados e ~jovens e <i>look how well that turned out...</i>). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto o top 10 é dominado por seqüencias de franquias já existentes, o top 15 nos dá pistas de quais serão as seqüencias que poderam dominar a bilheteria em 2013 e 2014. <i>Prometheus </i>e <i>Snow White & the Huntsman </i>lucraram 400 milhões de dólares, resultados satisfatórios e que mais que justificam continuações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que <i>Snow White </i>tem um GIGANTESCO impedimento: o filme, que estrela Kristen Stewart, teve um resultado digno nas bilheterias. Contudo, o filme é mais lembrado pelo grande escândalo que ele originou: Kristen Stewart, que namora com o seu <i>co-star </i>de Crepúsculo Robert Pattinson, e o diretor, casado e pai de dois filhos, Rupert Sanders foram flagrados por um paparazzo em alta pegação adúltera dentro de um carro e as fotos estamparam a edição mais vendida do ano da US Weekly. Com isso, imagino que a Universal deve estar quebrando a cabeça para <i>figure out </i>como produzir a planejada continuação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Charlize Theron, a co-estrela de Stewart no filme da Branca Neve, pode descansar tranqüilamente. Se a seqüencia de <i>Snow White </i>não sair, ela também é -- ao lado de Michael Fassbender, Idris Elba e a sueca Noomi Rapacci -- uma das estrelas de <i>Prometheus</i>. Já "o Caçador" do título, Chris Hemworth -- que especulou-se que seria o foco do filme 2 (que não contaria com a participação de Stewart) -- já tem suas bases cobertas graças a Thor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fechando o <i>top 15</i>, temos <i>Taken 2 </i>(Busca Implacável 2)<i> </i>estrelando Liam Neeson que, depois de anos como um ator respeitado, virou, aos 60 anos, uma digna estrela de ação numa transformação hollywoodiana bem curiosa. Alias<i>, </i>essa franquia é um ótimo exemplo de algo que se consolidou mundo afora com o tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lançado em 2009, e filmado com um orçamento bem baixo de 29 milhões de dólares, <i>Taken </i>era um filme que ninguém apostava muito. Ele acabou lucrando 145 milhões de dólares nos EUA. No resto do mundo, contudo, ele foi relativamente ignorado. Ao longo dos anos, com exibições em TV, o filme foi ganhando popularidade e as vendas do DVD mundo afora foram estratosféricas. Com isso, a seqüencia lucrou quase o triplo internacionalmente: 220 milhões de dólares (lucro total, contando com os EUA, de 362 milhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que ao olhar a lista das <a href="http://www.boxofficemojo.com/yearly/chart/?view2=worldwide&yr=2012&p=.htm">maiores bilheterias do ano</a> é preciso levar em conta vários fatores e acho que isso pode ser bem ilustrado com a trajetória de Channing Tatum e Taylor Kitsch ao longo de 2012.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjW3CJNh8iVdDyR26QxCeS8gSvFLhqAKSwaoztsR-fp5uJsk1tTAtAihZVbwZ7yxdwdqNG7Mv5xJZ6XqLPhHpvQlagaB-pE9M0ZqShvAN6tdPY6SHG22bZHLlPj99mb9LrMiLufBh47i5q/s1600/channing.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjW3CJNh8iVdDyR26QxCeS8gSvFLhqAKSwaoztsR-fp5uJsk1tTAtAihZVbwZ7yxdwdqNG7Mv5xJZ6XqLPhHpvQlagaB-pE9M0ZqShvAN6tdPY6SHG22bZHLlPj99mb9LrMiLufBh47i5q/s640/channing.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Channing Tatum: o all-american boy foi a estrela do ano</b></i></td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Channing Tatum foi considerado O homem de 2012 por ser um dos unicos nomes que, hoje em dia, é sinônimo de sucesso e de salas de cinema cheias. Seus três filmes esse ano foram considerados enormes sucessos, apesar de nenhum ser parte de uma franquia. Diferente, por exemplo, de Chris Hemworth em Os Vingadores ou Anne Hathaway em Batman, o nome Channing Tatum no pôster foi considerado um dos fatores vitais para o sucesso dos três filmes nos quais ele estrelou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>The Vow, </i>um drama estilo Nicholas Sparks (que, veja só, não é de Nicholas Sparks),<i> </i>lucrou 196 milhões de dólares. <i>Magic Mike</i>, o filme sobre homens <i>strippers </i>que, além de estrelar, ele também produziu, arrecadou 166 milhões. E <i>21 Jump Street</i>, uma comédia baseada na série policial de sucesso dos anos 80 (conhecida por ter lançado Johnny Depp ao estrelato), fez 201 milhão de dólares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os resultados desses filmes foram tão enormemente satisfatórios e a resposta do público tão positiva que Hollywood o viu como algo raríssimo hoje em dia: um nome que atraí pessoas (principalmente mulheres) para o cinema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um exemplo do poder dele é o caso da seqüencia do filme G.I. Joe, baseado nos bonecos de ação dos anos 80. Channing era um dos muitos atores do primeiro filme da saga, <i>G.I. Joe Rise of the Cobra</i>, lançado em 2009. O filme teve um lucro digno: 300 milhões de dólares em cima de um orçamento de 175 milhões. Não é um resultado espetacular porém é satisfatório o suficiente para o desenvolvimento de uma seqüencia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A seqüencia, <i>G.I. Joe Retaliation</i>, foi filmada em 2011 com lançamento previsto para o verão americano desse ano. Contudo, o personagem de Channing morria logo no começo e, ao ver o enorme sucesso junto ao público dele ao longo de 2012, o lançamento foi adiado para 2013 e, ao custo de milhões de dólares, o roteiro foi reescrito e as gravações já finalizadas foram retomadas para aumentar -- e muito -- o papel do ator no filme. Isso ilustra bem o tamanho da crença dos chefões de Hollywood em Channing Tatum que o vêem como uma verdadeira galinha dos ovos de ouro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso tudo, o filme de maior bilheteria de Channing, <i>21 Jump Street</i>, foi apenas o 30º filme mais visto do ano e o desempenho de seus sucessos parecem modestos comparado com os filmes estrelados por Taylor Kitsch: <i>Battleship </i>(Batalha Naval) lucrou 302 milhões de dólares enquanto <i>John Carter </i>fez 282 milhões. Ambos os filmes de Kitsch aparecem entre as 25 maiores bilheterias do ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo assim, Channing foi considerado a maior estrela do ano e vai colher os frutos e encher os bolsos ao longo de 2013 enquanto Taylor terá que carregar a estigma de ter estrelado duas das maiores bombas do ano. Porque, apesar dos lucros maiores, as expectativas para os filmes de Kitsch eram MUITO maiores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1PanrbQiD1FSD0nVSJlG9FqXbrO2heDqG2Qr_aMRhaACizOiSruQqVE7FaHAKO1tU9tPSMWgqwQ_2v3LknVd8OoAd1i_hAJN0udC7uM0TbhetF-p1bkK-cVbjp5kemjsTXZ47oRofhZF/s1600/britney.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os filmes de Channing custaram de 7 (<i>Magic Mike</i>) a 42 milhões de dólares para produzir. Nenhum deles foi vendido como um <i>blockbuster </i>ou com uma campanha na casa das centenas de milhões de dólares. Já os filmes de Taylor custaram 209 milhões de dólares (<i>Battleship</i>) e 250 milhões de dólares (<i>John Carter</i>). Os números dobram quando se leva em conta os gastos em promoção (por exemplo, ambos os filmes de Taylor <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2012/02/pop-culture-round-up-2012-so-far.html">foram anunciados durante o SuperBowl</a>. Cada uma dessas inserções de 1 minuto custaram 6 milhões de dólares). E, enquanto os resultados foram bastante medíocres mundo afora, eles foram simplesmente PAVOROSOS (nível <i>suicidio de CEO de estúdio</i>) nos EUA, onde ambos empacaram na faixa dos 70 milhões de dólares (100 milhões de dólares sendo o MÍNIMO esperado para um <i>blockbuster</i>). A parada foi tão feia que o <i>chairman </i>da Disney, estúdio por de trás de John Carter, foi forçado a renunciar do seu posto um mês depois da estréia, tamanha foi a repercussão do fracasso (e o impacto nas ações da Disney).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1PanrbQiD1FSD0nVSJlG9FqXbrO2heDqG2Qr_aMRhaACizOiSruQqVE7FaHAKO1tU9tPSMWgqwQ_2v3LknVd8OoAd1i_hAJN0udC7uM0TbhetF-p1bkK-cVbjp5kemjsTXZ47oRofhZF/s1600/britney.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1PanrbQiD1FSD0nVSJlG9FqXbrO2heDqG2Qr_aMRhaACizOiSruQqVE7FaHAKO1tU9tPSMWgqwQ_2v3LknVd8OoAd1i_hAJN0udC7uM0TbhetF-p1bkK-cVbjp5kemjsTXZ47oRofhZF/s1600/britney.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>John Carter: Billboards do filme tomam conta de Los Angeles mas não previnem um enorme fracasso</i></b></td></tr>
</tbody></table>
Então, é óbvio, existem vários fatores que classificam um filme como "sucesso" e "fracasso" além do lucro total. E o mais importante é a expectativa por de trás. <i>Think Like A Man </i>-- uma comédia produzida por 12 milhões de dólares, estrelando um elenco todo negro, baseado em um livro de auto-ajuda com o mesmo nome e que não foi distribuída internacionalmente -- lucrou 92 milhões de dólares nos EUA e foi considerado um gigantesco sucesso. <i>The Best Exotic Martigold Hotel</i>, comédia inglesa modesta gravada na India com Dev Patel (<i>Slumdog Millionaire</i>) e estrelando grandes atores veteranos britânicos como Judi Dench e Maggie Smith, lucrou 160 milhões e também foi considerado um sucesso espetacular. <i>The Lucky One</i>, drama baseado em um livro de Nicholas Sparks e estrelando Zac Efron, lucrou 92 milhões de dólares (74 milhões nos EUA) e foi considerado um resultado digno que, enquanto não enalteceu o poder de Zac (principalmente comparado com o resultado de <i>The Vow </i>com Channing), também não o prejudicou e provou o poder da marca Sparks. Por outro lado, <i>The Dark Shadows </i>(Sombras da Noite) lucrou 239 milhões de dólares e foi considerado um fracasso, não só pelo seu alto custo (150 milhões sem os custos de promoção) mas também pelos nomes envolvidos (direção de Tim Burton estrelando Johnny Depp).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda na comparação com Tatum: <i>Magic Mike </i>lucrou 165 milhões de dólares e foi considerado um enorme sucesso, enaltecendo o poder de Channing. <i>Mirror Mirror </i>(Espelho Espelho Meu) lucrou 166 milhões e foi considerado um fracasso e uma prova de que o poder de Julia Roberts, estrela do filme, já não é mais o mesmo. A diferença, novamente, está nas expectativas: Mike custou 7 milhões de dólares para produzir (isso é equivalente a 10 centavos em dinheiro de Hollywood), Mirror custou 85 milhões. E mais: com o poder internacional de Roberts, o filme teve uma distribuição internacional maciça que ajudou o filme a lucrar 101 milhões de dólares e mascarar os resultados medíocres no mercado mais importante, os EUA (65 milhões). Por outro lado, com Channing sendo relativamente desconhecido mundo afora e o tema relativamente tabu do filme (nudez<i> </i>masculina), <i>Magic Mike </i>teve uma distribuição internacional bem fraca mas teve um total bem alto graças ao enorme faturamento nos EUA (114 milhões).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, ver a lista de maiores bilheterias nos mostra duas realidades contraditórias: o primeiro, é o poder do mercado mundial. Sucesso nos EUA é importante, mas sucesso mundo afora é cada vez mais, principalmente com o crescimento de mercados emergentes como a China, a Rússia e o Brasil. Temos diversos casos de filmes cujo desempenho foram decentes nos EUA mas magníficos no resto do mundo e isso fez toda a diferença (<i>Intouchables; A Era do Gelo 4</i>).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, como a sede da cultura pop global, o mercado americano ainda é vital para <i>make it </i>or <i>break it </i>o sucesso dos filmes e dos atores. Julia Roberts ainda consegue resultados satisfatórios mundo afora porém, nos EUA, ela é considerada coisa do passado. Resultado: Roberts é coisa do passado. Ao mesmo tempo, Channing Tatum é uma estrela em ascensão nos EUA e amado pelo público local enquanto, no resto do mundo, ele ainda é relativamente desconhecido. Resultado: Channing é o futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo antes de John Carter ter sua estréia internacional, o filme já tinha sido considerado um fracasso astronômico com seu resultado nos EUA. Exatamente para evitar isso, <i>Battleship </i>estreou com meses de antecedência mundo afora e, apesar de resultados bastante dignos e mais de 210 milhões de dólares arrecadados, o resultado horroroso nos EUA ofuscou isso e colocou a estigma de FRACASSO no filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, bom, enquanto a ciência por de trás disso é discutível, não tem como
negar que o comportamento do público americano é, muitas vezes, um
sintoma de que, logo logo, o mundo vai<i> </i>seguir na mesma onda.</div>
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<br /></div>
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<b><u>2012: Os ganhadores</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O filme de 2012: </b>o francês Intouchables; seguido de Os Vingadores.<br />
<b>A franquia que vai carregar Hollywood nas costas: </b>Jogos Vorazes.<br />
<b>A franquia que vai deixar saudades: </b>Crepúsculo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O ator: </b>Channing
Tatum. Em um distante segundo lugar, Ben Affleck que agora é um diretor
que estrela seus próprios filmes e todos até o momento foram sucessos
de público e crítica (Argo; 160 milhões de dólares).<br />
<b>A atriz: </b>Anne
Hathaway. Ela provavelmente vai ganhar o Oscar 2013 com o seu papel no
Les Miserables e abocanhou o papel de Mulher Gato no último filme do
Batman, personagem bem disputado. Anne não estrelou nenhum filme que foi
gigantesco por causa dela e teve seu <i>fair share </i>de fracasso de crítica nos últimos anos (a apresentação no Oscar; <i>Love and Other Drugs</i>)
mas ela sempre se saí bem. Em segundo lugar, Jennifer Lawrence, que mal
começou e já foi indicada a um Oscar e estrela a maior franquia do
momento (Jogos Vorazes). E, em terceiro, Emma Stone, a queridinha do
momento<i>.</i><br />
<b>Melhor transição: </b>Emma Watson. Este ano, ela estrelou o elogiado <i>The Perks of Being a Wallflower</i>, baseado no livro <i>cult </i>sobre amizade e <i>high school</i>. Acaba de filmar o próximo filme de Sofia Coppola e será uma das estrelas nos próximos projetos de Darren Aronofsky (<i>Black Swan; Requiem for a Dream</i>) e Guillermo del Toro (O Labirinto de Fauno). <br />
<b>O insider vencedor: </b>Harvey Weinstein. Dominou o Oscar e os filmes queridinhos dos críticos em 2012 e<i> </i>provavelmente continuará dominando em 2013.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Queridos dos críticos e do público: </b><i>Argo</i>, estrelando e dirigido por Ben Affleck, com <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/argo_2012/">95% de aprovação crítica</a> e 150 milhões de dólares arrecadados até o momento; <i>Moonrise Kingdom</i>, dirigido por Wes Anderson e estrelando grande elenco com Edward Norton, Tilda Swinton e Bruce Willis, com <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/moonrise_kingdom/">94% de aprovação crítica</a> e 65 milhões de dólares arrecadados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>2012: os perdedores</b></u></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O fracasso de 2012: </b>John Carter.<br />
<b>Outros fracassos: </b>Cloud Atlas com Tom Hanks e Halle Berry; Battleship com Taylor Kitsch, Liam Neeson, Rihanna e Brookylin Decker; Abraham Lincoln Vampire Killer; Rock of Ages com Tom Cruise, Alec Baldwin, Mary J Blige, Russel Brand, Diego Boneta e Julianne Hough.<br />
<b>Tentativa de franquia fracassada: </b>John Carter; Battleship.<br />
<b>O pepino: </b>O romance de Kristen Stewart e Rupert Sanders atrapalhando a pré-produção da sequencia de <i>Snow White & the Huntsman</i><b><br />A tragédia: </b>Literalmente: o tiroteio em Colorado na sessão de meia-noite de <i>The Dark Knight Rises</i><br />
<b>O loser: </b>Taylor
Kitsch, estrela das duas maiores bombas do ano. Além disso, Tim Burton
também teve um péssimo ano. Além do fracasso de Sombras da Noite e do
animado Frankieweenie, ele ainda foi um dos produtores de Lincoln
Vampire Killer.<br />
<b>A loser: </b>Nenhuma na mesma magnitude de Taylor Kitsch, vamos ser sinceros. (Pobre Taylor)<br />
<b>Pior transição: </b>Taylor
Lautner. Com o sucesso de Crepúsculo, ele era o ator jovem mais
disputado do mundo e tudo parecia estar conspirando para ele se
transformar na próxima grande estrela de ação, com franchises como Max
Steel e Stretch Armstrong. Ambos os filmes não foram para a frente. Com
um salário altíssimo, ele fez seu grande <i>debut </i>solo com <i>Abduction </i>que foi um fracasso de público e de crítica. Tentativa de estrela de ação fracassado, <i>it's back to the drawing board </i>para
Taylor. Por sorte, ele ainda teve o último Crepúsculo esse ano que
manteve sua popularidade em alta enquanto busca outros filmes.<br /><b>O insider perdedor: </b>Tim Burton. O pobre teve um péssimo ano. Além de <i>Dark Shadows</i>,
mostrando que suas parcerias com Johnny Depp já estão mostrando sinais
de desgaste, ele também foi ignorado com seu filme animado Frankieweenie
e ele ainda foi um dos idealizadores e produtores do fracasso que foi <i>Lincoln Vampire Killer</i>.<br />
<b>Odiado pela crítica e pelo público: </b><i>The Watch, </i>com apenas 16% de críticas posítivas no Rotten Tomatoes e 68 milhões de dólares arrecadados a nível global (com um custo de produção -- sem a promoção -- de 69 milhões). O filme -- estrelado pelos pesos pesados da comédia Ben Stiller, Vince Vaughn e Jonah Hill -- já dava sinais de que seria um desastre quando, no começo do ano, quando sua promoção já tinha sido iniciado, ele teve que mudar o nome as pressas (era originalmente Neighborhood Watch) pelo <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Shooting_of_Trayvon_Martin">caso Trayvon Martin</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Na próxima parte:</b></u><b> </b>Os fenômenos de bilheteria que você nunca ouviu falar<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>Notas:</b></u>
Obviamente, o ano ainda não acabou e com o período de fim de ano
chegando -- um dos mais lucrativos -- ainda temos alguns enormes
lançamentos que irão modificar um pouco a lista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro deles, é claro, é O Hobbit. A <i>prequel </i>de
O Senhor dos Anéis -- que, em sua época, quebrou tudo quanto é recorde
de bilheteria -- estréia essa sexta-feira e com certeza irá rapidamente
figurar entre as dez maiores bilheterias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois, temos <i>Les Miserables</i> e <i>Django Unchained</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O
primeiro é baseado no gigantesco musical da West-End e dirigido por Tom
Hoopper, responsável pelo grande vencedor do Oscar desse ano, <i>The King Speech </i>(O
Discurso do Rei). O filme conta com um grande elenco encabeçado por
Russel Crowe, Hugh Jackman, Anne Hathaway e Amanda Seyfried e também
conta com participações de Sascha Baron Cohen<i> </i>e Helena Bonham-Carter.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já
o segundo é um filme Tarantino e todo mundo sabe que todo mundo ama
filmes do Tarantino. O elenco é encabeçado por Kerry Washington; Jamie
Foxx; Leonardo DiCaprio; Samuel L Jackson e Christopher Waltz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, ambos são produzidos por Harvey Weinstein e, como já mencionei lá em cima, todo mundo sabe o que isso significa: <i>Oscar-ahoy</i>. O mais óbvio de todos é Melhor Atriz para Anne Hathaway.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além desses três, ainda temos <i>Wreck It Ralph </i>(Destrói Ralph), o novo filme da Pixar que já estreou nos EUA porém ainda não estreou internacionalmente e <i>Jack Reacher</i>, o novo starring vehicle de Tom Cruise que, sinceramente, acho que não vai incomodar o <i>top 20 </i>mas nunca se sabe, né... </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer maneira, planejo editar esse post depois para refletir essas mudanças.</div>
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<br /></div>
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</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-507645164510404382012-12-10T18:20:00.001-02:002012-12-14T05:55:10.381-02:00Ta Causando no Reino Unido: The Power of Love<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/0N8axp9nHNU" width="853"></iframe> </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Todo fim de ano no Reino Unido, o comercial da loja de departamento John Lewis gera enorme repercussão. Todos esperam ansiosamente pelo anuncio e a subseqüente discussão sobre o mesmo: alguns choram, outros acham o do ano passado melhor, outros não entendem o hype e assim por diante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse ano não foi diferente: o comercial que mostra a jornada de amor de dois bonecos de neve é o comercial mais comentado do período festivo. E, mostrando o poder multimídia do anuncio, a musica que embala a história de amor, <i>The Power of Love</i>, um cover da canção do Frankie Goes to Hollywood feito pela novata Gabriella Alpin, alcançou o primeiro lugar das paradas no Reino Unido graças somente a exposição no filme publicitário. A música já vendeu 220 mil unidades no país e barrou <i>Locked Out of Heaven </i>de Bruno Mars de ocupar o topo dos <i>charts </i>de <i>single </i>na semana passada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A John Lewis tem todo um histórico de emplacar as músicas usadas em seus comerciais -- tanto as cantadas por nomes de peso quanto por novatos -- nas paradas de <i>single </i>britânicas. O maior hit de todos foi a versão de Ellie Goulding, super em voga na época, de <i>Your Song </i>do Elton John que embalou o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=M0zZScVSMEw">anuncio festivo de 2010</a> e vendeu 700 mil unidades. A versão, alias, era a favorita de Kate Middleton, que chamou Ellie para cantá-la na festa de casamento dela com o Principe William. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ellie não foi a unica cantora famosa a emprestar sua voz para os anúncios. Esse ano, a bem sucedida musica local Paloma Faith versionou o sucesso do INXS <i>Never Tear Us Apart </i>para um <a href="https://www.youtube.com/watch?v=8jiJShJfqmY">anúncio exibido durante o outono</a>. A versão vendeu 115 mil e ajudou com que o CD recente da cantora, <i>Fall to Grace</i>, ultrapassasse as 300 mil unidades e recebesse Disco de Platina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de ocasionalmente usar nome famosos, a rede de varejo opta geralmente por nomes desconhecidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2009, a John Lewis obteve o primeiro <i>hit </i>com a versão de <i>Sweet Child O' Mine </i>feita pelo grupo Taken by Trees e usada <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Ma7pdDhbFhE">no comercial natalino daquele ano</a>. A música vendeu 70 mil unidades. Em 2010, Fyfe Dangerfield alcançou o <i>top 10 </i>e vendeu 230 mil unidades de seu <i>cover </i>do sucesso de Billy Joel, <i>Always A Woman</i>, graças ao comercial outonal da marca que, alias, virou <a href="http://tacausando.blogspot.co.uk/2010/05/pop-tidbits.html">post aqui</a> na época. Já a faixa original do grupo Slow Moving Millie, <i>Let's Get What I Want</i>, vendeu 100 mil unidades, pegando carona com o elogiado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pSLOnR1s74o">anuncio natalino do ano passado</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a John Lewis não é a unica marca a obter grandes <i>hits </i>graças a seus comerciais. Charlene Soraia obteve um <i>top 10 </i>hit com seu cover de <i>Wherever You Will Go </i>do The Calling graças a um <a href="http://www.youtube.com/watch?v=LdkcsDueSMM">comercial de chá Twinnings</a> no ano passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já com seu divertido <a href="https://www.youtube.com/watch?v=eOHAUvbuV4o">divertido rap</a> -- exibidos milhares de vezes durante o X Factor em 2010 -- a marca de iogurte orgânica Yeo Valley, antes pouco conhecida, virou líder em <i>market share </i>no país.<br />
<br />
Ah, uma coisa, em referência a esses comerciais natalinos da John Lewis: eles podem ser fofos. Mas eles podem ser ridículos. Para uma visão divertida de quão bobo o <i>hype </i>que os anúncios de fim de ano causam eu recomendo <a href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/nov/14/christmas-tv-adverts-awful-john-lewis">esse</a> divertidissimo artigo do Guardian. <br />
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-31070132822468378272012-12-07T00:49:00.000-02:002014-09-06T21:17:40.903-03:00Tamar Braxton no topo do iTunes: como isso aconteceu?<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/bnGp0Y7CJhU" width="640"></iframe> </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por toda a paixão e sucesso que <i>trashy reality television </i>tem gerado nos EUA, o gênero não é exatamente conhecido por lançar estrelas em ramos de respeito -- atuação, canto, etc. (com a exceção, óbvio, dos de talento como <i>Idol</i>). Por isso, ao fazer meu <i>check </i>diário do iTunes estado-unidense, eu tomei um susto ao ver o primeiro lugar: Tamar Braxton<i>.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De onde? Porque? Eu tento ser completamente antenado em tudo e nunca tinha notado absolutamente nenhum burburinho a respeito da música ou de Tamar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Versão resumida (e injusta): a canção alcançou o topo graças a Lady Gaga. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Versão longa: Tamar é irmã de Toni Braxton, a <i>superstar </i>do R&B americano dos anos 90 que, depois de um período de prosperidade, caiu no esquecimento e não conseguiu emplacar nenhum <i>hit</i>. Toda cheia de débitos, ela fez o que qualquer <i>former </i>estrela em busca de dinheiro fácil faz: resolveu estrelar o seu próprio reality show.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Braxton Family Value </i>estrelava Toni junto com suas irmãs -- Traci, Towanda e Tamar (<i>esses nomes são muito bons gente</i>) -- e mãe, Evelyn, e foi ao ar no WeTV, um canal direcionado a mulheres relativamente pequeno. Rapidamente, o programa das Braxton virou o maior sucesso do canal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o WEtv, como eu já disse, é um canal que, apesar de veterano (15 anos no ar) e alguns hits (<i>Bridezillas</i>, mais notavelmente), nunca virou uma <i>household brand</i>. Enquanto as Kardashians alcançam 3 milhões para o E!, as Housewives chegam aos 5 milhões no Bravo e, em seus dias dourados, Jersey Shore alcançava 7 milhões para a MTV, bastou 900 mil pessoas para as Braxton viraram o maior <i>hit </i>do WE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todo o caso, <i>Braxton Family Values </i>foi um sucesso e a WE fez o que qualquer canal a cabo americano faz quando emplaca um <i>reality hit</i>: começou a desenvolver<i> </i>um <i>spin-off</i>. E assim nasceu <i>Tamar & Vince</i>, acompanhando o casamento da moça com o bem-sucedido produtor Vincent Herbert.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, como vocês podem ver, a moça tem uma carreira televisiva bastante respeitável e relativamente bem-sucedida. Mas isso não garante uma posição no <i>top 100 </i>do iTunes, muito menos no Top 10. Alcançar o topo -- algo que muitos <i>A-listers </i>não conseguem -- é algo ainda mais raro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas Tamar lançou sua primeira música, <i>Love and War</i>, e contra absolutamente todas as expectativas a canção alcançou o <i>top 10</i> e depois o <i>top 5 </i>e rapidamente ela estava em segundo lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E foi ai que Lady Gaga entrou na história: as duas são amississimas e Vince, o marido dela, foi um dos responsáveis por Gaga assinar com a Interscope. Por isso, a cantora não hesitou em promover o lançamento para seus 32 milhões de seguidores:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
K I NEVER PROMOTE ARTISTS but if u want your mind blown check <a class="twitter-atreply pretty-link" dir="ltr" href="https://twitter.com/TamarBraxtonHer"><s>@</s><b>tamarbraxtonher</b></a> "Love & War" She's Toni Braxton sister + her voice is BEYOND<br />
<br />
MYSELF AND <a class="twitter-atreply pretty-link" dir="ltr" href="https://twitter.com/TamarBraxtonHer"><s>@</s><b>tamarbraxtonher</b></a> have been the best of friends since her husband Vincent discovered + signed me when I was 20. SHE IS INCREDIBLE<br />
<br />
Buy "Love And War" <a class="twitter-timeline-link" data-expanded-url="http://itunes.com/tamarbraxton" dir="ltr" href="http://t.co/YUaefLAg" target="_blank" title="http://itunes.com/tamarbraxton"><span class="invisible">http://</span><span class="js-display-url">itunes.com/tamarbraxton</span><span class="tco-ellipsis"><span class="invisible"> </span></span></a> It would mean a lot to me monsters if u would support her. Its her turn to shine. #2 on iTunes!!
</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
E assim, a música alcançou o topo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas vamos colocar as coisas em perspectiva: sem nenhuma promoção além de um reality show razoavelmente bem-sucedido, a música alcançou a segunda posição no iTunes estado-unidense, a maior loja digital do planeta.<br />
<br />
Alias, vamos deixar uma coisa clara: o fato é ainda mais chocante quando se leva em conta que é um R&B. Muitos dos maiores vendedores do gênero -- Mary J Blige, Trey Songz e até Usher -- tem enorme dificuldade de emplacar <i>singles </i>no topo do iTunes (a não ser com músicas <i>dance </i>como OMG do Usher ou <i>Bottoms Up </i>de Trey). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E Gaga é famosa e popular mas, né? Ela não conseguiu emplacar muitas das suas próprias músicas (<i>Marry the Night</i>? <i>You & I</i>?), não é um <i>tweet </i>que fez com que <i>Love & War </i>atingisse o topo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minhas considerações sobre a música: completamente diferente de tudo que tá estourando no momento, uma balada R&B bem tradicional com vozeirão e gritaria. Eu gostei bastante. Agora, se ela vai conseguir manter o <i>momentum </i>é algo que teremos que julgar com o tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, a música também está escalando o iTunes do Reino Unido. Vamos ver o quão longe ela vai chegar ou se, assim como a carreira de Toni, vai empacar depois de alguns minutos.<br />
<br />
E falando em músicas de sucesso, se vocês lêem o blog, vocês sabem que eu não gosto de me vangloriar (ha. Se vocês realmente lêem o blog, vcs sabem que o que eu acabei de escrever é uma mentira) mas ó: orgulho de 2012 foi escrever sobre <i>Call Me Maybe </i>e <i>Somebody That I Used to Know </i>antes delas explodirem globalmente.<br />
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-61057096065081164712012-11-19T07:17:00.000-02:002012-12-14T05:56:33.572-02:00Gangnam Style: 10 momentos do fenômeno<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/rX372ZwXOEM" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música só invadiu as paradas globais em setembro mas no mês de agosto, a Coréia do Sul já estava mais do que entregue ao fenômeno Gangnam Style. PSY reuniu 40 mil pessoas no Estádio Olímpico de Seoul e colocou os locais -- conhecidos pela modéstia e tímidez -- numa festa frenética de dança.</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/QZmkU5Pg1sw" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rapidamente, a música invadiu os EUA e até Britney Spears quis aprender a coreografia num momento que, assim como o vídeo musical original, também virou um sucesso viral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/ne1EaiqbfQA" width="640"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você é parodiado no <i>Saturday Night Live </i>pode ter certeza que você entrou para os anais da cultura pop. E esse <i>sketch </i>foi o empurrãozinho para levar a música do PSY para o topo do iTunes estado-unidense.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/-9wAnD913Oo" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um sucesso viral não é um sucesso viral até o Latino fazer seu próprio <i>cover</i>. Depois de <i>Dragonstea Din Tei</i>/Festa no Apê e <i>Danza Kuduro</i>, o ex da Kelly Key fez sua própria versão do <i>hit </i>do PSY. Mas, enquanto os <i>hits </i>anteriores deles foram prontamente abraçados por nós brasileiros, o público se encarinhou tanto com a versão<i> </i>original coreana que a interpretação de Latino causou enorme revolta nas redes sociais e o moço teve que dar explicações via Twitter. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/t7haawDNiNw" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não satisfeito com os EUA, PSY foi comemorar o sucesso de <i>Gangnam Style </i>na Austrália -- onde o <i>single </i>é a música mais vendida do ano até o momento -- cantando no X Factor local. A apresentação bateu recorde de audiência e o intérprete ainda ensinou a dança para a Scary Spice Mel B, que é jurada no programa.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/TQcFBCovBnk" width="640"></iframe></div>
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Na Europa, a música alcançou o topo em mais de 15 países, inclusive os três maiores mercados -- Reino Unido, Alemanha e França. Em Paris, Cauet, uma personalidade de rádio da estação mais ouvida do país, NRJ, juntou 20 mil pessoas para dançar a música com PSY no Trocadero. Foi o maior <i>flashmob </i>já organizado na França.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/Eokm1t_GzvY" width="640"></iframe></div>
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No MTV Europe Music Awards, PSY foi considerado o ponto alto da noite. Ele ainda levou o prêmio de Melhor Vídeo do Ano, derrotando Rihanna, Katy Perry e Lady Gaga.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/56ogvcBnIqY" width="640"></iframe></div>
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Ele também marcou presença no show de Madonna no Madison Square Garden, onde colocou a Rainha do Pop para fazer a já clássica dançinha do cavalo.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/5ySrR2zYWcQ" width="640"></iframe></div>
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Em algo que já está virando tradição para PSY, ele foi novamente o ponto alto de mais uma premiação, dessa vez o American Music Awards. Ele fechou a noite com uma super apresentação que incluiu a aparição de MC Hammer e um <i>mash-up </i>com Too Legit To Quit. Depois da performance, a música voltou para o topo do iTunes estado-unidense pela 2897238ª vez.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/Ixsn81SqU6E" width="640"></iframe> </div>
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Se tem alguém orgulhoso com o sucesso internacional de PSY são os seus conterrâneos sul-coreanos. Para comemorar o fenômeno, 100 mil pessoas (!!!) se juntaram no centro da cidade de Seoul para dançar o Gangnam Style.</div>
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<b>Fun fact: </b><i>Gangnam Style </i>atingiu o topo de 90% dos mercados mais importantes do mundo. Com uma notável exceção: Japão, o segundo maior mercado fonográfico do mundo depois dos EUA, onde a música foi quase que completamente ignorado. O fato fica ainda mais curioso quando se leva em consideração que o Japão é o segundo maior mercado do mundo para o Kpop (depois da Coréia do Sul, óbvio) e quando se fala em lucro, o país -- com uma população muito maior que a Coréia do Sul -- é responsável por 80% de todo o rendimento internacional do gênero (inclusive, o mercado japonês dá mais lucro do que o mercado sul-coreano).</div>
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O porque dos japoneses terem ignorado PSY é questão de muito debate na internet (uma das teorias mais populares é que esse tipo de vídeo musical comédia já é algo saturado pelos comediantes locais, de modo que o <i>Gangnam Style </i>não se destacou no país) mas o fato é que o artista parece ter se dado por satisfeito com o resto do mundo se rendendo a ele e, num ato raro para um artista coreano, optou por não promover a música no Japão. Uma versão adaptada da música -- entitulada <i>Roppongi Style </i>(Roppongi sendo o equivalente japonês ao bairro Gangnam de Seoul) -- chegou a ser gravada mas o lançamento foi cancelado.<br />
<br />
O resto da Ásia, contudo, não seguiu o <i>lead </i>do Japão e, assim como por aqui, a música é inescapavel em todo o resto da região. Quer dizer, tirando a Coréia do Norte, eu suponho... </div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-84462100769889027902012-09-17T09:10:00.000-03:002012-12-14T06:34:40.586-02:00Opan Ganganam style: PSY e K-pop no Ocidente<div style="text-align: justify;">
Esse último mês foi bom para os que curtem uma boa <i>meme</i>. Tivemos <a href="http://contraversao.com/paper-toy-o-jesus-restaurado-da-dona-cecilia-na-sua-mesa/">Dona Cecília e seu Jesus restaurado</a> e, claro, <a href="http://youpix.com.br/viral-2/o-melhor-do-nissim-ourfali/">Nissin Ourfali</a>. Mas, nas últimas semanas, é o rapper coreano PSY que tem monopolizado os feeds de Facebook e as <i>timelines </i>no Twitter.</div>
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<i>Gangnam Style</i> virou um sucesso viral, acumulando mais de 200 milhões de <i>views </i>no Youtube. Mais do que isso, a música virou a primeira canção em língua estrangeira a alcançar o topo do iTunes estado-unidense. Mas como ele conseguiu isso?</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/9bZkp7q19f0" width="853"></iframe> </div>
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Simples: boca a boca. A música virou um enorme <i>hit </i>no Youtube e, rapidamente, a imprensa mundial começou a falar na música. <a href="https://twitter.com/katyperry/status/237841455782182912">Katy Perry</a>, <a href="http://vanessahudgensofficial.com/blog/psy-gangnam-style/">Vanessa Hudgens</a>, <a href="http://www.robbiewilliams.com/news-blogs/trying-to-figure-out-which-tracks-stay-the-album">Robbie Williams</a>, <a href="https://twitter.com/TomCruise/statuses/243106270868017152">Tom Cruise</a>, <a href="https://twitter.com/LMFAO/status/244188858177187840">LMFAO</a>, <a href="https://twitter.com/RyanSeacrest/status/243744230768508929">Ryan Seacrest</a> e <a href="https://twitter.com/britneyspears/status/240533399083814913">Britney Spears</a> foram alguns famosos que comentaram o vídeo nas redes sociais. Com todo o burburinho, a música alcançou o <i>top 20 </i>no iTunes estado-unidense e se tornou o vídeo mais assistido do Youtube.</div>
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Daí PSY teve uma ajudinha extra do <i>timing</i>: a música explodiu no começo de setembro, bem na época que todos os principais programas americanos estão voltando de um longo <i>hiatus </i>de férias. E não deu outra: PSY e seu <i>hit </i>pegajoso foi tema de todos eles.</div>
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Gangnam Style foi tocado durante a premiação da MTV, os VMAs, onde <a href="http://www.youtube.com/watch?v=cElPT8H0KCM">PSY fez a dança com Kevin Hart</a>, o apresentador. Depois, no <i>talkshow </i>de Ellen DeGeneres, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=QZmkU5Pg1sw">ele ensinou Britney Spears a famosa dançinha</a>. E ainda teve uma aparição no programa matinal mais visto dos EUA, o Today Show, e <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YL4w6qnF6-A">num <i>sketch</i></a> na estréia de temporada do prestigioso Saturday Night Live além de uma <a href="http://newsfeed.time.com/2012/08/22/watch-psy-gangnam-style-dodger-stadium/">apresentação surpresa durante um jogo de baseball</a> no Dodgers Stadium. Com toda essa onda de promoção, o astro coreano desbancou Taylor Swift e seu mega hit <i>Never Ever Getting Back Together</i>, que passou duas semanas no topo das paradas, e se transformou na música mais vendida dos EUA.</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/NHeZXaSOgkw" width="640"></iframe> </div>
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Além disso, Scooter Braun -- empresário de Justin Bieber e Carly Rae-Jepsen -- assinou com o astro coreano e a música está no <i>top 20 </i>do iTunes do mundo inteiro. Ah, e Latino, que adora regravar esses sucessos virais (vide <i>Dragonstea Din Tei </i>e <i>Danza Kuduro</i>), também já fez sua versão.</div>
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<i>Gangnam Style </i>alias é uma referência ao distrito de Gangnam, que é o bairro mais luxuoso e badalado de Seoul, a capital da Coréia do Sul. Alias, no país de origem dele a música também arrasou, né? Vejam o vídeo abaixo e vejam os coreanos -- timidos e recatados por natureza -- se acabarem no estilo Gangnam.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/rX372ZwXOEM" width="560"></iframe> </div>
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Ironicamente, PSY conseguiu, sem nenhum esforço, o que todos os principais artistas coreanos estão tentando fazer faz anos: conquistar o mundo.</div>
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Para quem não sabe, K-Pop, o pop sul-coreano, é o gênero mais badalado na Ásia e, com a explosão de novelas e músicas do país, o continente inteiro foi dominado pela chamada <i>Hallyu wave </i>(onda coreano). Nas Filipinas, em Taiwan, na Malásia, na Indonésia, em Singapura, na China e, mais importante, no Japão (de longe o mercado mais lucrativo da Ásia), a Coréia e suas estrelas são verdadeiros fenômenos. Em Tokyo e em Shanghai, os principais artistas coreanos fazem shows em
estádios gigantescos e as novelas coreanas vendem milhões de DVDs e são exibidas em todos os principais canais abertos da região. E, mais do que vender CDs, DVDs e revistas, eles estimulam a economia sul-coreana como um todo e, por isso, até o governo local tem investido pesadamente na promoção desses artistas. Seoul tem recebido milhões de turistas asiáticos (principalmente mulheres japonesas) que gastam uma fortuna na cidade e multinacionais coreanas, como a Samsung e a LG, tem se aproveitado ao máximo dos rostos famosos das celebridades locais. </div>
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Desde então, todas as principais agências de talento sul-coreana estão tentando conquistar o Ocidente.</div>
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Em 2006, Rain, na época, o maior fenômeno do K-pop, deu os primeiros passos na expansão ocidental quando ele se apresentou para 8 mil pessoas em Nova York e apareceu na lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo da revista Time. No mesmo ano, a agência YG Entertainment juntou seus principais artistas para shows em Washington, Los Angeles e NY e, no ano seguinte, tentou lançar seu maior astro, Se7en, no mercado americano.</div>
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Em 2008, a SM, principal agência da Coréia do Sul, entrou nos EUA. Como BoA foi a primeira artista coreana a explodir no Japão, foi decidido que ela seria a primeira a ser lançada nos EUA. Um álbum, com colaboração de vários dos mais badalados produtores, foi lançado porém totalmente ignorado pelo grande público.</div>
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Apesar de todas as tentativas <i>high profile </i>de lançar artistas coreanos nos EUA terem sido mal sucedida, as agências não pensam em desistir.</div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjQLdGB-rBE1n_AdA-hDasNm48zcwQ6L1Ap2J2VqUs_xNVoRFA3gp5nmYj3-J7EHdKD_S5QHm6hKVjjOMb4GoMYhTmWiNhjWPVzsuoSRl0CJiho4itFh_EpCIMSg_pyUJ7FPlFYfaZs21y/s1600/300480_264620070247501_200739259968916_747821_2116187171_n.jpg" /><i><b> </b></i><br />
<i><b>Um billboard em Times Square anuncia a chegada do SM Town em Nova York e a gigantesca multinacional sul-coreana LG</b></i></div>
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A SM Entertainment está colocando todas as fichas nas Girls Generation, o maior <i>girlgroup </i>da Ásia no momento. As meninas já lançaram seu primeiro <i>single</i>, <i>The Boys</i>, e apareceram em dois dos mais prestigiosos programas dos EUA, o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rLBbBaGGThk"><i>Live! with Kelly</i></a> e o <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=rLBbBaGGThk">Late Show with David Letterman</a></i>, além do badalado programa francês <i>Le Grand Journal</i>. Além disso, o SM Town, concerto que reúne todos os principais nomes da agência (Girls Generation, BoA, as boybands Super Juniors, Shinee e TVXQ, entre outros) fez três shows em importantes arenas no país, encendo o Madison Square Garden de Nova York, o Staples Center, em Los Angeles e o Honda Center, em Anaheim, vendendo um total de 45 mil ingressos para as três apresentações. Na Europa, 8 mil ingressos foram vendidos para o show da agência em Paris.</div>
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Já a principal rival da SM, a YG (que, alias, são os "donos" do PSY) também não está perdendo tempo e está investindo tudo para explodir seus dois maiores nomes, a <i>girlgroup </i>2ne1 e a <i>boyband </i>Big Bang, no mercado ocidental. Will.I.Am foi contratado para produzir o próximo álbum das meninas do 2ne1 e Jeremy Scott, badalado estilista, é responsável pelo <i>look </i>delas. As meninas ainda são uma das estrelas da nova <a href="http://www.youtube.com/watch?v=CBtoDjjVfCw">campanha global da Adidas</a> e encheram 8 mil pessoas no Nokia Theatre de Los Angeles e 11 mil no Prudential Center em New Jersey. Já o Big Bang irá tocar para 12 mil pessoas no Honda Center e 14 mil em New Jersey em novembro. Em Londres, 20 mil ingressos foram vendidos para dois shows na Wembley Arena.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9Hcx61FTd3oCmIQjTOZ808PuXPlD9E4qdGzk6G0vlXiBuJhkPswNGRcU90N2ywBNJx6vg3hkzxtX9AzvDGHHkaNc2A0kRkBZvIyMr1OLdsL6dWfKcbWjdJjZuaAJji3YjwktCCXusez-/s1600/britney.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9Hcx61FTd3oCmIQjTOZ808PuXPlD9E4qdGzk6G0vlXiBuJhkPswNGRcU90N2ywBNJx6vg3hkzxtX9AzvDGHHkaNc2A0kRkBZvIyMr1OLdsL6dWfKcbWjdJjZuaAJji3YjwktCCXusez-/s1600/britney.jpg" /></a> </div>
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Ah, e a YG também está de olho no Brasil: o Big Bang irá se apresentar em São Paulo no final do ano, após um show em um estádio em Lima, no Peru. O Peru é, alias, o primeiro mercado sulamericano conquistado pelos coreanos e é o unico país do ocidente onde novelas sul-coreanas são exibidas na TV aberta.</div>
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Mas, quando o Big Bang chegar ao Brasil, eles não terão a honra de ser as primeiras estrelas coreanas a fazer um show em território nacional. A agência Cube já trouxe a boyband Beast e o girlgroup 4 Minutes para um show para 4 mil pessoas em São Paulo no fim do ano passado. São Paulo e Londres (onde as estrelas coreanas se apresentaram para 5 mil pessoas) foram as unicas paradas das estrelas carro chefe da Cube fora da Ásia.</div>
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A emissora pública sul-coreana MBC é outra que está investindo pesadamente no Kpop, organizando um festival em Sydney, no ANZ Stadium, o maior estádio da Austrália, e um show para 3 mil pessoas na IndigO2 em Londres, durante as Olimpíadas. Outras companhias asiáticas também estão organizando outras apresentações em capitais européias.</div>
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Porém, apesar de todos os investimentos, o K-pop continua sendo um gênero de nicho no Ocidente. Alias, não deixa de ser irônico que, enquanto as companhias sul-coreanas desembolsam milhões na promoção das Girls Generation e do Big Bang, foi PSY, que não tinha nenhuma ambição de explodir no Ocidente, que conseguiu o primeiro <i>hit </i>mainstream mundial.</div>
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Alias, PSY podia servir de lição para as agências coreanas. O <i>rapper </i>estourou pois sua música, além de ser hilária e pegajosa, era diferente o suficiente para se destacar no meio das centenas de <i>popstars </i>americanos. Os superstars coreanos, apesar de serem ótimos cantores e dançarinos, são genéricos <i>as they come</i>: hits influenciados pela música urbana americana, produzida por suecos. E, quando o assunto são superstars genéricos, os coreanos não tem nada a acrescentar, uma vez que o Ocidente já tem os seus próprios.</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-87511189394390977692012-08-06T20:41:00.001-03:002012-12-14T06:50:11.009-02:00Diva-a-thon<div style="text-align: justify;">
Faz alguns anos, <i>American Idol </i>reinava solo na TV estado-unidense. A tentativa da ABC de lançar um concorrente, <i>The One </i>(baseado em Operacion Triunfo, formato espanhol que deu origem ao Fama da Globo), foi um fracasso tão custoso que desencorajou qualquer tipo de concorrência com o titã da FOX, que é o programa mais lucrativo da TV local.</div>
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Tudo isso mudou em um piscar de olhos no fim de 2010. Primeiro, Simon Cowell, o juiz estrela de <i>Idol</i>, anunciou que iria sair do programa para lançar uma versão local de <i>The X Factor</i>, concurso de talento com formato similar a <i>Idol </i>que ele produz e estrela com gigantesco sucesso no Reino Unido. Daí, antes que Cowell tivesse a oportunidade de lançar seu programa, a NBC comprou os direitos de um outro concurso de canto que tinha se provado um fenômeno na Holanda e, pasmén, <i>The Voice </i>se provou um grande sucesso.</div>
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De repente, a situação de Idol estava caótica: de reinar solo como o programa número 1 nos EUA para, de repente, ter dois programas similares que tinham tudo para serem fortes rivais. E, pior, com a saída de Cowell, o programa tinha perdido sua grande estrela.</div>
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<br /></div>
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Porém, rapidamente Idol restabeleceu seu poder quando apontou Jennifer Lopez e Steven Tyler como novos juízes em sua décima temporada. Os dois nomes de peso foram bem recebidos e <i>Idol </i>continuou liderando as audiências da TV estado-unidense. Mais do que isso, o programa provou que um concurso de talento pode <i>go a long way </i>em ressuscitar carreiras.</div>
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<br /></div>
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Enquanto, no Reino Unido, <i>The X Factor </i>transformou todos os seus juízes (particularmente Cheryl Cole) em gigantescos A-listers, a situação era diferente nos EUA. <i>Idol </i>tinha transformado Randy Jackson e, particularmente, Simon Cowell em <i>household names </i>mas ambos eram anônimos antes do programa e, enquanto Paula Abdul lucrou bastante durante seu <i>stint </i>no programa, o sucesso de <i>Idol </i>não ajudou muito a dar novos ares a sua carreira e, tirando o seu papel como jurada de AI, todas as outras tentativas de Paula de voltar a mídia (<i>reality shows</i>; <i>singles </i>novos) fracassaram.</div>
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<br /></div>
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Então, J.Lo era basicamente a primeira artista que tinha um enorme apelo e <i>household name </i>a assinar para ser jurada num concurso de talento no país. E, apesar de ser uma celebridade de grande escalão, a carreira da moça <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2010/02/queda-de-jennifer-lopez.html">estava bem pouco rentavel</a> até ela finalmente assinar um contrato de modestos 12 milhões de dólares para julgar <i>Idol</i>.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwI82UiZpP_IGddcKz1KnTTcPaGZrojxSwuMoc0fg3wPBqXCT8xXt3ILqqM8DggvgtCLBf2g5gZSG4ZD4W4IpYdjvDrFvzNUN9NRg9m97qP0srFBVNEUk0tr8nWYwJJrfMSZo_IQUTXuL/s1600/lopezcover.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwI82UiZpP_IGddcKz1KnTTcPaGZrojxSwuMoc0fg3wPBqXCT8xXt3ILqqM8DggvgtCLBf2g5gZSG4ZD4W4IpYdjvDrFvzNUN9NRg9m97qP0srFBVNEUk0tr8nWYwJJrfMSZo_IQUTXuL/s1600/lopezcover.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Lopez: de volta a relevância e as capas de revistas</b></i></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi01xYqhxBRHQ-7CYqYsLe81X5fSky6gPV6jvDu8Bm4zcTauOGKtawgKJLNvVt1LO7V3uNYbhpojTEM-nBsIH0coGyeWfCaVpgbH6xwUVnRpxRvuXdQeTX3NGfnY3mwdfdkhiJSF4kiyVCN/s1600/lopezcover.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
O resultado? A exposição fez Lopez voltar a capas de revistas; emplacar seu primeiro <i>smash hit </i>global em quase uma década (o <i>catchy On the Floor</i>); sair em sua primeira turnê de arenas mundial; filmar dois filmes e assinar dezenas de contratos milionários com diferentes marcas (linha de roupa na Kohl's, extensão do contrato com a L'Oreal, novos perfumes, etc).</div>
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<br /></div>
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Depois do sucesso de Lopez, ter desconhecidos no painel de jurados não era mais uma opção e ter nomes fortes virou ainda mais importante depois que <i>The Voice</i>, o concorrente da NBC, se transformou num grande sucesso e também ajudou a rerguer a carreira de seus jurados.</div>
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<br /></div>
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Com um salário de 10 milhões de dólares, a grande estrela do programa era Christina Aguileira. Com centenas de milhões de CDs vendidos, a moça ainda estava se recuperando do <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2010/07/summer-releases.html">enorme fracasso que tinha sido seu último CD</a> mas, evidentemente, ela ainda tinha <i>name recognition </i>o suficiente para atrair um salário milionário. E o sucesso do programa a ajudou a superar o enorme fracasso do seu CD e ser abraçada novamente como uma personalidade reconhecivel e com certo valor de mercado (apesar de que o nicho de Christina Aguileira ainda é meio incerto).</div>
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<br /></div>
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Porém, apesar de comandar o salário mais alto, não foi Christina a que melhor se saiu com o sucesso de <i>The Voice</i>. Os mais beneficiados foram Adam Levine e Blake Shelton. Levine se transformou num <i>pinup </i>desejado, atraindo diversos contratos e fazendo com que sua esquecida banda, Maroon 5, alcançasse um novo pico e emplacasse um dos maiores <i>hits </i>do ano passado, <i>Moves Like Jagger </i>(que continha vocais de Christina). Já Blake virou um dos nomes mais reconhecíveis do <i>country </i>emplacando diversos número 1 nas rádios do gênero e alcançando disco de platina com seu último lançamento.</div>
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<br /></div>
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Enquanto <i>Idol </i>e <i>The Voice </i>monopolizavam as manchetes e capas de revistas com suas grandes estrelas, Simon Cowell teve mais dificuldade para achar A-listers para ocupar os postos de jurados no X Factor. Depois de inúmeras especulações, que foram de Will Smith a Katy Perry, o painel se mostrou extremamente <i>underwhelming</i> quando finalmente revelado: Cowell, uma estrela <i>in its own right</i>, e L.A. Reid, um dos executivos da indústria musical mais respeitados dos EUA, deveriam ser acompanhados por moças A-listers para completar um <i>dream team </i>mas, no final das contas, eles acabaram com Paula Abdul (que Cowell resolveu dar uma segunda chance já que a química deles tinha sido bastante elogiada em <i>Idol</i>) e Nicole Scherzinger, a ex-Pussycat Doll. Não empolgou e, no final da temporada, as duas moças foram demitidas.</div>
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<br /></div>
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E daí começaram novamente as especulações. E Cowell precisava <i>go hard or go home</i>. E <i>hard he went</i>: Britney Spears, um dos maiores ícones da música pop, assinou para julgar a nova temporada por 15 milhões de dólares, ultrapassando os salários de Lopez e Aguileira. Contratar Britney foi um golpe esperto por dois motivos: primeiro que é um tapa na cara de <i>The Voice</i>, uma vez que ela sempre foi a concorrente mais bem sucedida de Aguileira e, segundo, ela é uma das celebridades que mais atraem interesse e audiência nos EUA, com suas aparições no MTV Video Music Awards; em Glee e em How I Met Your Mother sendo responsável por recordes de audiência em todos os três.</div>
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<br /></div>
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É claro que tem a questão de que Britney Spears está <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2011/03/o-assassinato-de-britney-spears.html">praticamente morta</a>. Ela é um zumbi: seus olhos sem expressão, sua linguagem corporal retraída, sua voz robótica. Desde 2008, ninguém pode entrevista-la sem seguir um estrito roteiro fixado por seus empresários e ela própria parece estar sempre perdida e com medo. Não parece uma receita de sucesso como jurada mas, pelo menos de início, é sim uma receita de sucesso de audiência. E não tem como negar que, em questão de potenciais jurados, é difícil conseguir alguém que atraía mais interesse e tenha mais <i>name recognition</i> que Britney.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos trailers e entrevistas com a imprensa, Cowell tenta pintar Spears como uma jurada forte e opinativa. "Ela vai surpreender a todos!". "Ela é mais má do que nós esperavamos!". Mas é só ver a cantora posando numa coletiva de imprensa para promover a nova temporada que essa imagem se quebra: lá está Britney, com os olhos assustados, o sorriso forçado, suas cutículas mastigadas e sangrentas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcScqNkvgWqm9BoxDkSDpgNHtT8iNzVTcFp6FcsozmKXQvpXP41eml2DgoUmSZEC89ngVA_h8E03J0uw_33MWvS2PTpUw8kGfI9xMFIx_-e1hBpGmbpuz9vvV1WNl8z_6Hw66noJYQV1Kr/s1600/lopezcover.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcScqNkvgWqm9BoxDkSDpgNHtT8iNzVTcFp6FcsozmKXQvpXP41eml2DgoUmSZEC89ngVA_h8E03J0uw_33MWvS2PTpUw8kGfI9xMFIx_-e1hBpGmbpuz9vvV1WNl8z_6Hw66noJYQV1Kr/s1600/lopezcover.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>As unhas de Britney demonstram nervosismo durante coletiva de imprensa do X Factor</b></i></td></tr>
</tbody></table>
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</div>
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Acompanhando Britney temos Demi Lovato que, apesar de não ser nenhuma <i>A-lister </i>como Miley ou até mesmo Selena, tem bastante <i>name recognition </i>e status entre o público juvenil para atrair uma quantidade razoável de interesse. E, assim como Spears, Demi também teve seu <i>breakdown </i>público: enquanto em turnê com os Jonas Brothers para promover um novo filme da Disney, a cantora agrediu uma dançarina e, aos 17 anos, foi para <i>rehab </i>por stress, anorexia, bulimia e vício em drogas.</div>
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<br /></div>
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Paralelo ao grande momento do <i>X Factor</i>, que terá sua grande estréia em setembro, <i>Idol </i>passava por mais uma grande crise: as suas duas grandes estrelas, Jennifer Lopez e Steven Tyler, anunciaram que não voltariam para mais uma temporada. E, assim, o programa voltava a estaca zero.</div>
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Até que, no começo da semana passada, foi revelada a carta na manga dos produtores do programa. No eterno jogo de "supere a diva da concorrência", Mariah Carey, uma das vocalistas mais famosas do mundo, foi anunciada como a nova jurada. Aguilera recebeu 10 milhões, J.Lo recebeu 12 e Britney, 15. Carey fechou por 18 milhões de dólares.</div>
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<br /></div>
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Carey é um exemplo perfeito do jurado dos sonhos: <i>name recognition </i>altíssimo; prestígio enorme; personalidade imprevisivel e legendária (para o bem e para o mal) e carreira cheia de altos e baixos.</div>
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Assim como todas as outras divas nos programas rivais, Mariah também teve seu <i>fair share </i>de sucessos e fracassos. Em setembro de 2001, depois de uma década de <i>hit </i>atrás de <i>hit</i>, Carey estava pronta para lançar seu projeto mais ousado: um combo de um novo CD com um filme, a grande estréia cinematográfica da maior diva da música estado-unidense. <i>Glitter </i>acabou sendo um enorme fracasso de crítica e público e foi ofuscado por outro evento que aconteceu naquele mês, o 11/09. Tudo isso fez com que a cantora entrasse num <i>public meltdown </i>que incluiu uma aparição bizarra num programa da MTV onde ela apareceu, sem aviso prévio, intoxicada, vestindo uma camisola, oferecendo picolés para a platéia e ameaçando uma <i>striptease </i>(que não aconteceu pois ela foi arrastada do palco). Depois do episódio, ela teve a obrigatória internação na <i>rehab </i>e alguns anos de fracasso até renascer das cinzas com o CD <i>The Emancipation of Mimi</i>, o grande <i>success story </i>da indústria fonográfica americana em 2005. Desde então, ela teve dificuldade de recriar o sucesso e lançou mais três CDs que foram relativamente ignorados, teve filhos gêmeos, casou com um homem mais jovem e ganhou (e depois perdeu) uma quantidade absurda de peso. Ou seja, uma típica trajetória de uma diva do século 21, não é mesmo? Vulnerabilidade, alto <i>name recognition</i>, temperamento legendário e personalidade imprevisível. Uma receita que, tudo indica, sempre atraí altos números.</div>
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A New York Magazine dessa semana fez uma comparação interessante entre Mariah, Christina e Britney com as divas reinantes do Hot 100 da atualidade. Diferente das divas de 2012, as três moças, que reinaram durante os anos 90 e o começo dos 2000, não são mestres na arte da "transparência calculada" e é fácil ver isso via o Twitter delas.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwI82UiZpP_IGddcKz1KnTTcPaGZrojxSwuMoc0fg3wPBqXCT8xXt3ILqqM8DggvgtCLBf2g5gZSG4ZD4W4IpYdjvDrFvzNUN9NRg9m97qP0srFBVNEUk0tr8nWYwJJrfMSZo_IQUTXuL/s1600/lopezcover.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi01xYqhxBRHQ-7CYqYsLe81X5fSky6gPV6jvDu8Bm4zcTauOGKtawgKJLNvVt1LO7V3uNYbhpojTEM-nBsIH0coGyeWfCaVpgbH6xwUVnRpxRvuXdQeTX3NGfnY3mwdfdkhiJSF4kiyVCN/s1600/lopezcover.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi01xYqhxBRHQ-7CYqYsLe81X5fSky6gPV6jvDu8Bm4zcTauOGKtawgKJLNvVt1LO7V3uNYbhpojTEM-nBsIH0coGyeWfCaVpgbH6xwUVnRpxRvuXdQeTX3NGfnY3mwdfdkhiJSF4kiyVCN/s400/lopezcover.png" width="233" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Foto que Carey mandou para a imprensa junto com o anúncio que seria jurada em Idol: muita especulação acerca da sua (pouco natural) cintura fina</b></i></td></tr>
</tbody></table>
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Lady Gaga anuncia que acordou com uma ressaca brava e está se recuperando "comendo <i>chicken & waffles </i>na cama". Depois, ela faz uma brincadeirinha com Carly Rae-Jepsen, que acaba de quebrar um recorde que ela detinha no Hot 100 da Billboard: "não fique confortavel, <i>I'm coming for you!</i>". Já o <i>feed </i>de Katy Perry é cheio de algodões doces, gatinhos e docinhos enquanto a vida pessoal dela, incluindo o divórcio, é o principal atrativo do seu novo filme 3D, <i>Katy Perry Part of Me Live</i>, que também é bem rosa, cheio de gatinhos, doces e algodões doces.</div>
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Já Rihanna é a mais selvagem. Ela é um livro aberto e ela alterna entre postar letras de música, vídeos dela chapada e informações sobre o seu horóscopo. Ela chora publicamente a morte de sua vó e deixa claro que não está interessado na opinião daqueles que pedem para que ela se afaste do seu problemático ex (e possível atual), Chris Brown. Em seu Instagram, temos fotos dela fazendo <i>topless </i>enquanto de férias com as amigas e fumando cigarrinhos suspeitos. A idéia aqui é que ela está tão exposta nas redes sociais que ela é basicamente a prova de escândalos. É tanta humanidade e vulnerabilidade que fica meio <i>boring </i>depois de um tempo.</div>
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Enquanto isso, o Twitter de Spears, Aguilera e Carey são muito mais distantes. Os <i>feeds </i>delas são impessoais e usados quase exclusivamente para promover seus diversos veículos -- perfumes, CDs, etc. De fato, parece que não são sequer elas que atualizam a página e sim alguém de suas equipes. Essas mulheres são protegidas por muros altíssimos e esses muros só caem quando é por algum fracasso, algum constrangimento público ou alguma gafe. Não existe "transparência calculada", existe o "profissional" e o muito confuso e caótico pessoal.</div>
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<br /></div>
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Como a NY Mag conclui, "mesmo com um salário total de 43 milhões de dólares, contrata-las é uma decisão de negócios bastante perspicaz. A promessa de conhecer essas <i>performers </i>legendárias através de suas aparições semanais é apenas um <i>tease</i>. É a chance de assistir um <i>hot mess </i>que vai realmente levar os ratings a altura".</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-41846042829967505462012-05-31T09:15:00.002-03:002012-12-14T06:56:04.446-02:00Euphoooooooria: Eurovision 2012<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuJe6CPDRdnYBL1aJ-6MqlJXEC2hN__MWyrcpu4Yjc_wPkeP0TGH2cAGLS6j-r2bxaKP5CbD_k3Twr7ryKZZbZECpL9xTJVQTnljrxCL90sFPMvvG6iWk8Xo6McTm4velT-FV_C8-tiXK9/s1600/eurovision2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuJe6CPDRdnYBL1aJ-6MqlJXEC2hN__MWyrcpu4Yjc_wPkeP0TGH2cAGLS6j-r2bxaKP5CbD_k3Twr7ryKZZbZECpL9xTJVQTnljrxCL90sFPMvvG6iWk8Xo6McTm4velT-FV_C8-tiXK9/s1600/eurovision2.jpg" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGafyf3NvAP5pCa9pcPi-MxIxDoQYdRFGor8GrdITRXuNRV0hFQ8tlksfSQ02a4rgo3JI-sDor23Hd1z8cFRM_nxfATR9_uFC6spS2Yas1-XwmoHq4eFQDfr2Mtw8W3MjdjctJqdYGorLs/s1600/eurovision.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
Nesse domingo, o concurso de talento pan-europeu, o Eurovision, aconteceu em Baku, no Azerbaijão. Um enorme e super produzido show <i>kitshy</i>, o programa -- produzido pela European Broadcasting Association -- é o evento não-esportivo mais visto no continente e, ao longo de mais de cinco décadas, revelou, entre outros, o Abba (ganhadores pela Suécia) e Celine Dion (que, apesar de ser franco-canadense, ganhou pela Suíça).</div>
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<br /></div>
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Como vencedor do ano passado, o Azerbaijão ganhou o direito de sediar o
evento esse ano. Apesar de ser algo estabelecido nas regras oficias do
concurso, a decisão foi extremamente polêmica, afinal o país tem um
péssimo histórico quando o assunto são direitos humanos e liberdade de expressão (para os interessados, recomendo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Oea2XGsIbvI">esse</a>
documentário da BBC). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
De qualquer maneira, o Azerbaijão recebeu a oportunidade de braços abertos. Assim como as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, o Eurovision é uma ótima oportunidade de promover o país sede perante uma audiência gigantesca pan-europeia, algo que parece muito vantajoso para um lugar cheio de belezas naturais porém relativamente obscuro e ignorado pelo turismo. E, diferente da maior parte do território europeu, que está falido e submergido em crises, a nação é cheia de dinheiro graças a enorme quantidade de petróleo em suas terras.<br />
<br />
Por isso, vendo essa oportunidade impar de promover o país, os líderes de Estado resolveram investir 100 milhões de dólares no evento, um número bastante alto para algo que, diferente de outros grandes acontecimentos que duram semanas, tem uma duração total de apenas 3 horas. Para não perder o hábito, foi tudo feito perante protestos (silenciados a força) de corrupção e violação de direitos humanos mas, no final das contas, um suntuoso estádio foi construído e o país organizou um show espetacular e bem produzido, mantendo a tradição de grandiosidade que a European Broadcast Association tem tentando sustentar nos últimos anos para combater a reputação de "cafona" que o concurso carrega (mas né? Já dizia <a href="http://www.youtube.com/watch?v=kEDvlSAMhQU">Countess LuAnn</a>, <i>money can't buy you class</i>. Espetacular, bem feito e suntuoso? Sim. Mas ainda cafona).<br />
<br />
Em troca do investimento, eles ganharam uma oportunidade valiosa de promover o país através de bonitas e bem produzidas vinhetas exibidas ao longo do programa mostrando tudo que ele tem a oferecer de bonito e atraente para os potenciais turistas europeus: linda arquitetura, belíssimos museus, chá, paisagens fantásticas (a parte <i>dark </i>do país -- e o fato dele ser comandado por uma mafia -- foi obviamente ignorado durante a transmissão mas, né? <i>Detalhes</i>).<br />
<br />
O <i>slogan </i>desse ano foi <i>Light your fire</i>, uma referência ao fato de Baku ser conhecida como "cidade do fogo". E, para quem estava acompanhando o burburinho, a Suécia parecia ser a aposta mais segura de quem sairia como vencedor.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGafyf3NvAP5pCa9pcPi-MxIxDoQYdRFGor8GrdITRXuNRV0hFQ8tlksfSQ02a4rgo3JI-sDor23Hd1z8cFRM_nxfATR9_uFC6spS2Yas1-XwmoHq4eFQDfr2Mtw8W3MjdjctJqdYGorLs/s1600/eurovision.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGafyf3NvAP5pCa9pcPi-MxIxDoQYdRFGor8GrdITRXuNRV0hFQ8tlksfSQ02a4rgo3JI-sDor23Hd1z8cFRM_nxfATR9_uFC6spS2Yas1-XwmoHq4eFQDfr2Mtw8W3MjdjctJqdYGorLs/s400/eurovision.jpg" width="400" /></a> </div>
<br />
O que aconteceu esse ano foi algo similar aos acontecimentos <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2010/06/causando-na-alemanha-lena-meyer-landrut.html">de 2010 na Alemanha</a>. Meses antes do concurso, a música <i>entry </i>do país (no caso, <i>Satelite </i>da jovem Lena) tinha se transformado num enorme fenômeno social, vendido centenas de milhares de cópias, ocupado o topo da parada de <i>singles </i>por semanas e enchido a população local de otimismo. Na hora H, não deu outra: a Alemanha venceu a competição.<br />
<br />
Uma seqüência de eventos bem parecida se desenrolou na Suécia: assim como Lena em 2010, Loreen foi escolhida como a representante do país num <i>reality show </i>de talento que atinge enormes audiências (no caso, o <i>Melodifestivalen</i>, uma tradição no país faz décadas). Sua <i>entry</i>, <i>Euphoria</i>, se transformou num enorme fenômeno social imediatamente após a cantora ter sido nomeada a vencedora e, meses antes da competição, a música já tinha atingido o topo das paradas locais e se transformado, em pouco mais de um mês, no <i>single </i>mais vendido do ano, alcançando 5x Platina e uma onipresença na mídia que não era visto fazia anos para uma canção do Eurovision.<br />
<br />
E, quando chegou o momento, não deu outra: Loreen, com <i>Euphoria</i>, foi coroada a grande vencedora do Eurovision, sendo a quinta vez que a Suécia ganhou o concurso.</div>
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<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/GqYtlpZ-9N4" width="853"></iframe> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E não foi uma simples vitória, foi uma vitória arrasadora. O vencedor é escolhido por uma combinação de votos do público (que não pode votar no seu próprio país mas pode escolher a música favorita de outras nações) e do jurado. Mais de 1/5 de todos os votos do público computados foram para Loreen (lembrando que a Suécia não podia votar nela) e a música ganhou com 372 pontos, a segunda pontuação mais alta da história do concurso (atrás do norueguês Alexander Rybak que, em 2009, venceu com 387 pontos pela Noruega). Horas após o evento ter sido exibido, a música tinha alcançado o topo do iTunes de 14 países.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos países que a canção arrasou depois da vitória foi o Reino Unido onde a música alcançou o primeiro lugar no iTunes e o terceira lugar nas paradas oficiais fazendo com que <i>Euphoria </i>se transformasse na primeira canção do Eurovision a alcançar o <i>top 3 </i>em mais de duas décadas.</div>
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<br />
Na Suécia, como não poderia deixar de ser, a vitória foi recebida com enorme histeria. Milhares de pessoas foram receber Loreen no centro de Estocolmo e até a Guarda Real Sueca comemorou fazendo uma <i>rendition </i>da música.<br />
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/4_yhPw-SS3g" width="560"></iframe> </div>
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No fim, o Eurovision desse ano foi um sucesso coroando uma música universalmente elogiada (em contraste com a vitória extremamente esquecível e duvidosa do Azerbaijão no ano passado) e dando a vitória para a Suécia, um dos países que mais se entusiasmam com o concurso.<br />
<br />
Alias, é interessante destacar que, enquanto a popularidade do Eurovision oscila bastante nas diferentes nações européias, a Suécia é um país que, entra ano e sai ano, se mantém com um interesse bem alto no concurso. Além disso, é um dos países que mais têm vitórias e, assim como no panorama pop em geral, onde as paradas internacionais são <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2011/03/os-megaprodutores.html">monopolizados por produtores escandinavos</a>, a maior parte dos países participantes do concurso (Reino Unido, Espanha, Chipre, Grécia, Malta e até o próprio Azerbaijão) escolhem produtores suecos para produzir as músicas que representaram o país.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mais, além de Loreen, as outras estrelas da noite foram as vovózinhas russas que ficaram em segundo lugar com <i>Party for Everybody</i>. Por mais que as vovózinhas de Buranov tenham conquistado a Europa, a música delas não esta exatamente pegando fogo nos iTunes mundo afora (ainda bem).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM87KKlWJVF1GOJc4q0eWw8v5ntsbf5Q6YwYDiSmyI0_hd_qeW3TGblfGKRVPAHCaJs8Qi9q2ZXD2gU4HzwBZyIqyCMjvWDvhJVcEXctxC8Ko2vvg2T4lgpZtoEHJTUFe8Qlf5thufP-Vw/s1600/eurovision3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM87KKlWJVF1GOJc4q0eWw8v5ntsbf5Q6YwYDiSmyI0_hd_qeW3TGblfGKRVPAHCaJs8Qi9q2ZXD2gU4HzwBZyIqyCMjvWDvhJVcEXctxC8Ko2vvg2T4lgpZtoEHJTUFe8Qlf5thufP-Vw/s1600/eurovision3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Loreen é recebido por multidão no centro de Estocolmo</b></i></td></tr>
</tbody></table>
Já os grandes perdedores foram as outras nações escandinavas e o Reino Unido. Tanto a Dinamarca quanto a Noruega tiveram péssimos resultados mas o UK teve uma das derrotas mais dolorosas afinal eles tinham até feito um esforço e mandado Engelbert Humperdinick, um cantor com bastantes <i>achievments </i>e certo reconhecimento mundial.<br />
<br />
Alias, dado curioso, por serem os maiores contribuintes financeiros da European Broadcasting Association, o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Itália e a Espanha tem entrada automática no concurso enquanto o resto das nações européias tem que participar de uma semi-final e podem não ser escolhidos para serem representados na final.</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-63742046714845540052012-04-14T21:21:00.001-03:002012-12-14T07:06:32.614-02:00One Direction: boyband 2012-style<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PEY-77mgf1KdN58i1DhJXjUTO5isj9FX9OFHYUtpIrctzQm1BzoSoCCqIeHgHHFcGfMNNMVosWkQhpratzS5q1aDfT2d6Ep3U7yjEOQbJuFQg2r_T7tQBT1YVCkfbKyCkKrOBAlfQPJd/s1600/1d.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5PEY-77mgf1KdN58i1DhJXjUTO5isj9FX9OFHYUtpIrctzQm1BzoSoCCqIeHgHHFcGfMNNMVosWkQhpratzS5q1aDfT2d6Ep3U7yjEOQbJuFQg2r_T7tQBT1YVCkfbKyCkKrOBAlfQPJd/s1600/1d.png" /></a></div>
<br />
Se existia uma tendência que, a nível global, parecia ter ficado no fim dos anos 90 eram <i>boybands</i>. Desde os tempos dos Backstreet Boys e do NSync, nenhum grupo de garotos cantores capturou as paradas mundiais e despertou o caos entre garotas adolescentes mundo afora (os Jonas Brothers TALVEZ mas eles tocavam instrumentos, né?). O sucesso dos britânicos do One Direction, contudo, parece atestar que a moda voltou com bastante força. Porém, é claro, de uma maneira bem 2012.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O One Direction foi formado na nona temporada do <i>The X Factor </i>britânico. Cada um dos cinco meninos -- Harry, o mais popular; Zayn, o misterioso; Nial, o irlandês; Louis, o engraçado e Liam, o sensível -- fizeram audições separadamente e foram juntados como um grupo por Simon Cowell. Os garotos não ganharam o programa (ficaram em terceiro lugar). Mas, vendo tudo que eles alcançaram, não tem como negar que eles foram os vencedores morais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/sLhykIPaGR0" width="853"></iframe></div>
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Lançado em novembro, <i>Up All Night</i>, o primeiro álbum dos meninos, já vendeu 600 mil unidades no Reino Unido. O primeiro <i>single</i>, <i>What Makes You Beautiful</i>, também estreou no topo e ultrapassou 540 mil unidades ao longo do ano passado. E, em março, eles esgotaram -- em minutos -- os 400 mil ingressos da turnê por arenas britânicas que eles irão fazer entre fevereiro e abril do ano que vem (só em Londres foram vendidos 115 mil ingressos para dez apresentações na O2 Arena. Com isso, os meninos empatam com Rihanna como os artistas que mais se apresentaram consecutivamente no local, atrás apenas de Bon Jovi, Prince e das Spice Girls em sua turnê de reunião).</div>
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O segredo dos sucessos? Os cinco meninos são charmosos e bem humorados e eles sabem expressar bem esses trajeitos no Twitter (algo muito importante em 2012, né?) e em entrevistas. Eles são bonitos de uma maneira <i>boy next door</i> e são muito estilosos, no estilo "namorado dos sonhos" da típica jovem de hoje em dia.</div>
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Enquanto no Reino Unido o sucesso deles foi impulsionado pelo X Factor (que é, afinal de contas, o programa mais visto no país), no resto do mundo eles alcançaram popularidade de uma maneira muito 2012: através das redes sociais.</div>
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O Twitter dos meninos ficou cada vez mais popular e, no Tumblr as imagens daqueles garotos bonitos e bem vestidos começou a se popularizar, atraindo a atenção de meninas na América do Sul, do Norte e da Europa afora.</div>
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Rapidamente, os One Direction já eram mega estrelas no Brasil, no Mexico, na Itália, na Suécia, na Espanha, na Alemanha, na França, na Austrália...</div>
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E, finalmente, nos EUA.</div>
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O maior mercado do mundo nunca foi enormemente receptivo a bandas <i>pops </i>britânicas. Desde que os Beatles explodiram nos anos 60, as Spice Girls foram os outros únicos atos jovens pop a alcançar enorme sucesso no país. Nem os irlandeses do Westlife, nem os historicamente bem sucedidos Take That conseguiram penetrar o mercado apesar de centenas de milhões de cópias vendidas no Reino Unido.</div>
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Porém, depois de anos de seca, 2012 parecia finalmente ser o ano dos britânicos <i>teenyboppers </i>quando os meninos do The Wanted, outra <i>boyband </i>inglesa, foram impulsionados por uma apresentação no <i>talkshow </i>da Ellen e levaram seu <i>single</i>, <i>Glad You Came</i>, para o <i>top 5 </i>do Billboard.</div>
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Porém, o sucesso do The Wanted foi rapidamente ofuscado pelo One Direction. Sem nenhuma promoção e apenas com a força das mídias sociais, os meninos movimentaram mais de 130 mil unidades do primeiro <i>single</i>, <i>What Makes You Beautiful</i>, em apenas uma semana, penetrando o <i>top 10 </i>do iTunes e o <i>top 30 </i>do Billboard Hot 100. Desde então, a música já alcançou o <i>top 5 </i>do iTunes e o nono lugar no Hot 100 (e continua escalando as paradas).</div>
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Porém, o mais impressionante ainda estava por vir: o álbum deles, <i>Up All Night</i>, vendeu 175 mil unidades, estreando em primeiro lugar nas paradas americanas. Dessa maneira, eles conseguiram o que nenhum grupo britânico -- nem os Beatles -- conseguiu: estrear no topo com o primeiro álbum.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/iq1oh93UcPw" width="853"></iframe> </div>
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Desde então, os meninos estão sendo tratados como <i>pop royalty</i>. Suas sessões de autografo atraem milhões de meninas EUA afora (uma apresentação gratuita de 45 minutos -- com entradas limitadas a portadores de <i>wristbands </i>-- atraiu 25 mil fãs em Dallas, no Texas) e a aparição deles no Today Show, para um concerto ao ar livre na Rockfeller Plaza, atraiu multidões na mesma escala que Lady Gaga, Justin Bieber e Chris Brown. Eles também foram as grandes estrelas do Kids' Choice Awards e uma apresentação no Saturday Night Live catapultou <i>What Makes You Beautiful </i>para o topo do iTunes e fez com que o CD tivesse um aumento de 95% em vendas (mais de 500 mil unidades já foram comercializadas nos EUA).<br />
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Talvez por serem ingleses, os meninos devem "menos" do que as <i>boybands </i>anteriores. Apesar de serem todos bastante novos, entre 18 e 19 anos, eles bebem e um deles até -- <i>hold the phone </i>-- fuma (Zayn Malick). Dois deles (Harry e Zayn) tiveram relacionamentos com mulheres muito mais velhas. Em suas entrevistas, eles fazem piadas politicamente incorretas e até xingam. Eles não dançam. O fato deles serem europeus, e não americanos, dá a eles a permissão de serem populares entre um público bem jovem e, mesmo assim, não terem a obrigação de serem <i>squeaky clean</i>.</div>
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Tudo isso, é claro, só dá força ao fenômeno e faz deles mais <i>approachable </i>e reais para a multidão de garotas que os idolatram. Alias, elas parecem compartilhar do senso de humor britânico dos meninos. Em seus concertos EUA afora, não é incomum ver cartazes como "ONE DIRECTION GIVES ME ERECTION" e "LET ME MALICK YOU, ZAYN MALICK".</div>
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Enquanto isso, os meninos continuam imparaveis. O inicio da venda de ingressos da turnê australiana deles colapsou os sites de venda e um esquema de segurança de proporções épicas está sendo montado para controlar as fãs quando eles desembarcarem no país. Na França, um início de pisoteamento enlouqueceu policiais quando 3 mil fãs foram recebe-los na estação de trem durante uma breve parada promocional. Já nos EUA, a primeira turnê deles pelo país encontra-se esgotada. O sucesso foi tamanho que os meninos anunciaram um show extra na arena mais importante do país, o Madison Square Garden em NY. Em cinco minutos, os 16 mil ingressos tinham acabado. Com uma demanda excedendo as mais positivas expectativas, os garotos acabam de anunciar 25 shows adicionais nos EUA para daqui a mais de um ano (de junho a agosto de 2013) com cerca de 300 mil ingressos sendo disponibilizados para os fãs. Em breve, eles devem anunciar uma turnê pelo resto da Europa e, no fim do ano, eles lançam um segundo CD.<br />
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É, parece que as <i>boybands </i>voltaram de vez.<br />
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-1316957060263726612012-04-04T20:56:00.000-03:002012-12-14T05:59:44.616-02:00Modern Family: a hora da guerra<div style="text-align: justify;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6R5CgytiD6nTYznAYwVmoXEF4at8_xWWHNtWQFTpckLZWlGpxVCDWv1X24uahMObrptN72vXfdSoK7o70iZr-VPgUwcE9bPAMC4bvrl1ahBFggVh8EYaUWzMv5zT_28u2Y-u6qVmv2toO/s1600/modernfamily.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6R5CgytiD6nTYznAYwVmoXEF4at8_xWWHNtWQFTpckLZWlGpxVCDWv1X24uahMObrptN72vXfdSoK7o70iZr-VPgUwcE9bPAMC4bvrl1ahBFggVh8EYaUWzMv5zT_28u2Y-u6qVmv2toO/s640/modernfamily.jpg" width="640" /></a></div>
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Nossa, parece que foi uma eternidade que <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2010/03/oscars-2010.html">um anúncio de <i>Modern Family </i>roubou o holofote do Oscar</a> (e bom, meio que foi mesmo). Desde então, o programa virou a franquia mais poderosa da TV aberta americana, ultrapassando <i>Two & a Half Man </i>e <i>The Big Bang Theory </i>da CBS para se tornar a comédia mais vista do país. Mais do que isso, <i>Modern Family </i>virou o queridinho de todas as premiações (mais de 15 Emmys até agora) e atraí um número de jovens que não é visto desde os tempos de <i>Friends</i>. Além disso, a comédia não para de crescer, com um aumento de 13% na terceira temporada em relação a anterior.</div>
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E, claro, tudo isso significa uma coisa: MONEY. Em 2011, <i>Modern Family </i>lucrou 164 milhões de dólares só com anúncios para a ABC. A rede de TV a cabo USA comprou os direitos de retransmissão do programa por uma <i>license fee </i>que se aproxima a 1.5 milhão de dólares por episódio. E isso sem contar as vendas de DVDs; os milhões com os direitos internacionais e os mais centenas de milhões de dólares adicionais que o programa irá lucrar quando os direitos de <i>syndication </i>(retransmissão) forem negociados com redes de TV aberta no ano que vem.</div>
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Agora, a produção da terceira temporada se encerrará e começará o momento que fará a cabeça de executivos e agentes girarem: a renegociação de contratos.</div>
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Nos EUA, os atores quase sempre fecham contrato para 7 temporadas logo no momento que o programa é <i>comissioned </i>pela rede de TV (claro que é raríssimo um programa alcançar um <i>run </i>tão longo, só 1 em 20 conseguem, mas esse é o contrato padrão). Porém, depois de três anos de sucesso, os atores tem o direito de renegociar seus salários, incrementando os bônus, aumentos e até estendendo o contrato por mais alguns anos adicionais (quanto mais tempo no ar, mais dinheiro lucrado com a venda de retransmissão e esse é um dos principais meios de lucro das redes de TV americanas).</div>
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Porém, é óbvio que as coisas não são fáceis assim: NINGUÉM quer dar o braço torcer, nunca. Como já vimos com as centenas de renegociação de contrato dos dubladores dos Simpsons e com a super hiper mega divulgada renegociação do elenco de <i>Friends </i>no fim dos anos 90 (que acabaram fechando por um salário <i>record breaking </i>de 1 milhão de dólares por episódio + bônus), essas discussões rendem. É um enorme vai e vem entre advogados; agentes; atores; executivos e presidentes de empresa.</div>
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Os tempos de 1 milhão de dólares por episódio ficaram para trás. Enquanto no fim dos anos 90, isso era um salário normal para megaestrelas de <i>sitcom</i>, hoje em dia ninguém na televisão recebe metade disso. Porém, analistas estimam que o elenco consiga alcançar a faixa de 150 mil dólares por episódios.</div>
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Um exemplo recente foi <i>The Big Bang Theory</i>. A <i>sitcom </i>da CBS também lucra milhões e está bem próxima de <i>Modern Family </i>em valor total de mercado e as três estrelas do programa -- Kaley Cuoco; Jim Parsons e Johnny Galecki -- fecharam por 200 mil dólares por episódio (ou seja, cerca de 4.6 milhões por temporada) além de <i>royalties </i>e um aumento percentual anual. Porém, <i>Big Bang </i>só tem três estrelas e o elenco principal de <i>Modern Family </i>é composto pelo dobro disso (Ed O'Neil; Sofia Vergara; Ty Burrel; Julie Bowen; Jesse Tyler Fergunson; Eric Stonestreet).</div>
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No começo do programa, o elenco recebia entre 20 e 60 mil por episódio. Atualmente, todos recebem entre 60 e 100 mil. Espera-se que eles tentem renegociar para, no minimo, o dobro disso e que, seguindo o exemplo de <i>Friends</i>, a negociação seja feita em conjunto, com todos exigindo a mesma quantia.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/0B79RkBxSgU" width="560"></iframe><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ZhOelVPRnSg" width="560"></iframe> </div>
</div>
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Mas, deixando os detalhes minuciosos sobre salários de lado, alguém duvida que a <i>breakout star </i>do programa seja Sofia Vergara? A colombiana não é nada boba e tá lucrando milhões e capitalizando no fato dela ser uma das garotas propagandas mais cobiçadas por anunciantes.</div>
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No momento, ela estrela nada menos que três campanhas: a da Diet Pepsi; da marca de maquiagem CoverGirl e da loja
de departamento KMart, que comercializa uma linha de roupas baseada na
atriz. Ela também está na capa da Esquire e da InStyle e será a primeira integrante do elenco de <i>Modern Family </i>a conseguir um super prestigioso <i>slot </i>como apresentadora do <i>Saturday Night Live</i>, algo reservado para <i>A-listers</i>. Além disso tudo, ela ainda tem um papel de destaque no filme Os
Três Patetas, dirigido pelos irmãos Farrely e baseado nos curtas cômicos
do mesmo nome.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/sQTwtFUcGUg" width="640"></iframe> </div>
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O
sucesso de Sofia é de fácil compreensão: um personagem carismático numa
comédia extremamente popular; corpo e personalidade extremamente
sensuais e conexão tanto com o público feminino (que a acha aproximavel)
quanto masculino (que a acha irresistível), além, é claro, com o
público latino, uma das fatias mais lucrativas e importantes nos EUA
atualmente.<br />
<br />
<b>Edit (08/2012): </b>dito e feito. Na última semana de julho, depois de meses de negociação, todo o elenco protagonista do programa boicotou a primeira reunião de elenco da nova temporada e entrou com um processo contra a Warner. Uma semana depois, tudo já tinha se resolvido e os atores fecharam por 180 mil dólares por episódio, com um aumento percentual a cada nova temporada e uma parcela pequena dos lucros totais de <i>syndication </i>do programa. Em troca, eles aceitaram estender o contrato deles por mais uma temporada (ou seja, eles estão comprometidos por 8 temporadas).</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-28483613811294289302012-03-27T23:24:00.003-03:002012-12-14T07:15:32.678-02:00Na telona: Hunger Games e outros sucessos<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ3BfPHxGW3Gkrsn0IOnlKTgTDOX2swrRZt5Ab05wV1BG5WWcGVw0RMPZmIOIQ3w2HJN59T0n-7wdIGNkQArEV_NT5xKVC1irwTt5g0JztNEwvFfQKWym-CzDaTxVj83ciZ0ja0mJ3yuuD/s1600/hungergames.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ3BfPHxGW3Gkrsn0IOnlKTgTDOX2swrRZt5Ab05wV1BG5WWcGVw0RMPZmIOIQ3w2HJN59T0n-7wdIGNkQArEV_NT5xKVC1irwTt5g0JztNEwvFfQKWym-CzDaTxVj83ciZ0ja0mJ3yuuD/s1600/hungergames.jpg" /></a></div>
<br />
<i>Hunger Games</i>, conhecido no Brasil como "Jogos Vorazes", primeiro filme baseado na trilogia de <i>best-sellers </i>escrito por Suzanne Collins, estreou essa sexta-feira e, <a href="http://tacausando.blogspot.com.br/2012/03/da-lista-dos-mais-vendidos-para-o.html">como previsto</a>, quebrou recordes ao arrecadar centenas de milhões de dólares em seu primeiro final de semana. </div>
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<br /></div>
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A nível mundial, o filme lucrou 250 milhões de dólares, mais da metade disso (155 milhões) apenas nos EUA e no Canadá. Com isso, ele se tornou a melhor estréia no mês de março da história e também o maior final de semana para uma não-seqüencia na história da América do Norte e terceiro no total (atrás apenas de <i>Harry Potter & the Deathly Hollows part 2 </i>e <i>The Dark Knight</i>), superando as aberturas de todos os filmes da saga Crepúsculo. O filme também foi um enorme sucesso de críticas, com 85% dos especialistas elogiando a produção de Gary Ross de acordo com o <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/the_hunger_games/">Rotten Tomatoes</a>. O público também parece ter aprovado, dando um A no <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/CinemaScore">Cinemascore</a> (um método de pesquisa que contabiliza a opinião do público, que pode dar de A+ a F-, e, por indicar como será o boca a boca nas semanas subsequentes, tem enorme importância para os estúdios), com o público alvo (garotas adolescentes) dando um A+.</div>
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<br /></div>
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Com mais de 15 milhões de cópias impressas nos EUA até o momento, a trilogia ocupa o topo da lista dos mais vendidos e, com 170 mil unidades, a trilha sonora do filme -- que conta com músicas inéditas de Taylor Swift; Maroon 5; The Civil Wars; Kid Cudi; Miranda Lambert e Arcade Fire, entre outros -- está prevista para estrear no topo da Billboard na semana que vem, sinalizando uma dominação multimídia total por parte da saga.</div>
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Jennifer Lawrence, que interpreta a protagonista Katniss, é a <i>it girl </i>do momento. Depois de ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz ano passado por <i>Winter Bone</i>, a garota conseguiu o papel mais cobiçado do ano e sua performance está sendo unânimamente elogiada. Jennifer estampa as capas da Glamour americana e britânica e da Seventeen, além da Parade magazine (suplemento distribuído para mais de 30 milhões de pessoas pelo USA Today, o jornal mais lido do país) e estima-se que a garota e os outros atores da saga estejam na capa de mais de 50 revistas mundo afora. Ela ainda tem mais uma franquia lucrativa em produção: a seqüencia de <i>X Men First Class</i>, onde interpreta o papel de Mystique.</div>
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Para promover o filme, Jennifer Lawrence, junto com Liam Hemworth e Josh Hutcherson, os galãs da trama, visitaram oito <i>shoppings </i>em diferentes cidades americanas e foram a pré-estréias em NY, Los Angeles, Londres, Paris e Berlim. O burburinho em torno do filme também ajudou o livro a alcançar o topo da lista dos mais vendidos em toda a Europa e também na América Latina (inclusive no Brasil onde "Jogos Vorazes" atrai cada vez mais fãs) e fez as ações da Lionsgate, a companhia por trás do filme, alcançarem números recordes na Bolsa de Valores depois de anos em queda.</div>
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Apesar do sucesso sem precedentes de <i>Hunger Games </i>estar ofuscando tudo e todos, o filme não é o unico que tem obtido resultados bastante sólidos. Vamos dar uma olhadinha em alguns outros sucessos:</div>
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<i><b><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/ZirgAYBcOgo" width="640"></iframe> </b></i></div>
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<i><b>21 Jump Street</b></i>. No fim dos anos 80, <i>21 Jump Street </i>(Anjos da Lei) era o seriado do momento. Responsável por lançar a carreira de Johnny Depp, o programa da Fox contava a história de policiais que resolviam casos se infiltrando em <i>high schools</i>. Duas semanas atrás, uma adaptação cômica, estrelando Seth Rogen e Channing Tattum, estreou nos cinemas americanos e, apesar dessa descrição parecer uma receita para o desastre, o filme foi um enorme sucesso arrecadando 87 milhões de dólares em duas semanas e atraindo criticas <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/21-jump-street-2011/">majoritariamente positivas</a>. Bônus: o filme tem um <i>cameo </i>de Johnny Depp. O filme estréia no Brasil em maio.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/8swF2-R6X9A" width="640"></iframe> </div>
</div>
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<i><b>The Vow</b></i>. <i>A Walk to Remember </i>e <i>The Notebook </i>eternizaram o gênero e <a href="http://tacausando.blogspot.co.uk/2010/02/dear-john-o-filme-fetiche-para-garotas.html"><i>Dear John</i></a> e <i>The Last Song </i>fizeram garotas adolescentes em todo o mundo chorarem de emoção. Isso tudo também ajudou Nicholas Sparks, o homem que escreveu todas os melosos livros que deram origem aos filmes citados, a se tornar um dos autores mais ricos do mundo. Porém, cansado de pagar <i>royalties </i>para Sparks, Hollywood resolveu pegar todos os elementos (clichês e <i>overused</i>) de suas histórias; juntar Rachel McAdams (<i>The Notebook</i>) e Channing Tatum (<i>Dear John</i>) e fazer uma história original, <i>The Vow</i>, sobre um casal recém-casado que tem a vida posta de cabeça para baixo quando a moça sofre um acidente de carro que a faz perder a memória, forçando o puro rapaz com quem ela se casou a ter que reconquista-la de novo. Estreando nos EUA no Dia dos Namorados (14 de fevereiro), o filme lucrou mais de 40 milhões de dólares em seu primeiro fim de semana e 166 milhões de dólares no total (em cima de um custo de apenas 30 milhões de produção), apesar das <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/the_vow_2012/">péssimas críticas</a>. Ah, e apesar de Hollywood descobrir que dá para fazer filmes melosos, clichês e trágicos não baseados em livros de Sparks, o autor continua sendo um <i>hot propriety</i>: dia 20 de abril, estréia <i>The Lucky Ones</i>, outro drama romântico e trágico baseado em uma de suas obras com um <i>hunky lead </i>(Zac Efron, no caso).<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/Z_PZr1rqOR0" width="640"></iframe> <i><b><br /></b></i></div>
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<i><b>The Lorax</b></i>. Baseado na obra de Dr. Seuss, um dos autores infantis mais célebres dos EUA, o filme animado <i>The Lorax </i>lucrou 177 milhões de dólares nos EUA e deve ultrapassar os 250 milhões com sua estréia internacional. O filme conta com as vozes de Zac Efron; Taylor Swift (em sua estréia no cinema) e Danny DeVito nos papéis principais e teve uma campanha de <i>marketing </i>pesadíssima que incluiu um <i>spot </i>no Superbowl; integração com a NBC, rede que também pertence ao grupo Universal (distribuidor do filme), incluindo uma promoção com <i>The Voice</i>, atualmente o maior sucesso da emissora e mais de 70 <i>promotional parters </i>incluindo a HP; a rede de restaurantes iHop, a rede de supermercados de comida orgânica Whole Foods; sites infantis como Nick.com, Neopets e Poptronica; The Nature Conservancy; The National Education Association e a loja de departamento Target. O público latino, uma minoria extremamente numerosa nos EUA, também foi <i>targeted </i>com uma pesada campanha que incluiu promoções especiais em conjunto com a Univision e a Telemundo, as duas principais emissoras em espanhol dos EUA. Taylor e Zac ainda gravaram uma série de <i>spots </i>para a ABC Family, rede forte entre garotas adolescentes e Efron visitou Londres, Madrid e Roma para promover o filme.</div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/yOrOPIqAlCk" width="640"></iframe> </div>
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<i><b>Casa de mi Padre</b></i>. Um filme extremamente bizarro, nenhuma surpresa que ele nunca tenha tido uma distribuição grande. Porém, apesar do seu <i>limited release</i>, <i>Casa de Mi Padre </i>foi um sucesso com quase 4 milhões de dólares arrecadados no seu primeiro final de semana e um <i>per screen average </i>bastante alto. A comédia, estrelado por Will Ferrel, deu o que falar por ser totalmente em espanhol (Will Ferrel não é latino); ter um elenco totalmente mexicano (além de Will Ferrel, é claro), liderado por Diego Luna e Gael Garcia Bernal, e ser uma paródia das novelas e filmes de ação mexicanos, com referências extremamente específicas (apesar de tanto o diretor quanto os roteiristas serem caucasianos). Toda essa bizarrice confundiu bastante os críticos mas atraiu um público maior que o esperado. Uma entrevista totalmente em espanhol entre Ferrel e o popular apresentador de <i>talkshow </i>Jimmy Kimmel também ajudou a causar burburinho.<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/G7oTLVevO5g" width="640"></iframe><br /></div>
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<i><b>October Baby</b></i>. Com um <i>per screen average </i>de 6 mil dólares e 2 milhões de dólares arrecadados em um único final de semana, apesar de ser um lançamento extremamente limitado, <i>October Baby </i>foi outro sucesso de nicho nos EUA. Porém, o nicho é bastante diferente da comédia de Will Ferrel: evangélicos conservadores. O filme anti-aborto, promovido pesadamente por grupos cristãos e pela reacionaria American Family Association, fez bonito nas regiões mais conservadoras dos EUA (Texas; Alabama; Mississipi; Carolina do Norte e Georgia) apesar de ter sido ignorado nas regiões menos, digamos, atrasadas (apenas 9 cinemas de Nova York exibiram o filme, em comparação com 32 no Texas e 28 na Carolina do Norte. Na Califórnia, o filme foi exibido em 26 cinemas, mas apenas dois em Los Angeles e em nenhum em São Francisco). De qualquer maneira, o drama cristão se mostrou extremamente rentavel.</div>
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Por outro lado, já tivemos um grande fracasso: <i><b>John Carter</b></i>. O filme de ação da Disney, estrelado por Taylor Kitsch, teve uma campanha milionária, incluindo <i>spots </i>no Super Bowl, e custou 250 milhões de dólares para produzir. Porém, o filme nem sequer cruzará a barreira dos 100 milhões domesticamente e, nem com a arrecadação internacional (230 milhões no total), conseguirá cobrir seus gastos. </div>
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É óbvio que o ano mal começou e os maiores <i>blockbusters </i>do ano ainda estão para estrear. Entre os sucessos óbvios temos <b><i>The Avengers</i></b>, que juntará todas as propriedades fodonas da Marvel (<i>Iron Man; Hulk; Capitain America; Thor</i>, etc); <b><i>The Dark Knight Rises</i></b>, o terceiro filme do Batman; <b><i>Brave</i></b>, a nova animação da Pixar (a primeira com uma garota como protagonista) e <b><i>Battleship</i></b>, baseado no jogo Batalha Naval e que é a grande aposta para ser o sucessor de <i>Transformers</i> e tem um elenco forte liderado por Taylor Kitcsh, Liam Neeson e Rihanna, na sua estréia cinematográfica. Espera-se que todos esses ultrapassem os 500 milhões de dólares internacionalmente.</div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-36529383504906223262012-03-21T16:25:00.000-03:002012-12-14T07:16:37.845-02:00O Artista quem?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5J9pEmtNwfzuPcMv4qujeWpfYD1kip2sfY2NMCKoyEi0mCn61BoFSINdv5iT7LIB8simeDS5nvMh3deZWtwxqC6kX4X0xgJ1NAFwWENZudIlF8FzeTKlL-Jtii0elQi-3ZXVVwZyKbve/s1600/intouchables.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5J9pEmtNwfzuPcMv4qujeWpfYD1kip2sfY2NMCKoyEi0mCn61BoFSINdv5iT7LIB8simeDS5nvMh3deZWtwxqC6kX4X0xgJ1NAFwWENZudIlF8FzeTKlL-Jtii0elQi-3ZXVVwZyKbve/s640/intouchables.jpeg" width="640" /></a></div>
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O filme francês do momento é, sem duvida nenhuma, "The Artist". Grande ganhador do Oscar esse ano, o filme, distribuído pelo onipresente e poderosíssimo Harvey Weinstein, chamou a atenção por não só não ser americano (quer dizer, em termos: apesar de diretor e elenco francês, ele foi gravado em Los Angeles com dinheiro americano) mas também por ser totalmente em P&B e mudo. O protagonista, Jean DuJardin, um <i>household name </i>na França graças a seu papel na popularíssima (e nada cult) comédia televisiva <i>Un Gars, Une Fille</i>, se transformou no primeiro ator do país a ganhar um Academy Award. Isso sem contar todas as outras toneladas de prêmio que o filme e seus atores receberam: Globos de Ouro, Cesar, SAG Awards, BAFTA....</div>
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<br /></div>
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Mas, enquanto o filme de Michel Hazanavicius monopoliza as manchetes e a atenção dos cinéfilos, é outro filme francês que está quebrando tudo quanto é tipo de recorde. Com 281 milhões de dólares arrecadados, <i>Intouchables</i>, uma comédia despretensiosa dirigida por Eric Toledano e Olivier Nakache, acaba de se tornar o filme de língua estrangeira (língua estrangeira = qualquer língua que não seja inglês) mais bem sucedido de todos os tempos.</div>
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<br /></div>
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A história da improvável amizade entre um aristocrata paraplégico e seu empregado negro, proveniente de um dos conjuntos habitacionais pobres de Paris, poderia ser um desastre ao cair em clichês e possíveis tabus raciais. Ao invés disso, a história se tornou um verdadeiro fenômeno social, atraindo críticas mais do que positivas e vendendo mais de 20 milhões de ingressos na França (cuja população é apenas três vezes isso: 62 milhões), onde passou 10 semanas consecutivas como o filme mais visto e terminou 2011 desbancando Harry Potter, Piratas do Caribe e afins como a maior bilheteria do ano (166 milhões de dólares). Mais do que isso, o filme foi creditado por revolucionar as visões de raça e preconceito na França, um país que sempre tratou o assunto com extrema cautela e medo. Alguns afirmam que <i>Intouchables </i>ajudou a quebrar estereótipos relacionados a conjuntos habitacionais e imigrantes que durante anos permearam a vida dos locais.</div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/cXu2MhWYUuE" width="853"></iframe></div>
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<i>Intouchables </i>se transformou no segundo filme com maior bilheteria na história da França. Na frente dele, só outro fenômeno de bilheteria, a comédia <i>Bienvenue chez les Ch'tis</i> que, em 2008, lucrou 195 milhões no país e também foi elogiada por quebrar estereótipos (no caso, sobre o norte da França, especificamente a região de Nord-Pas-Calais que, historicamente, é considerado o pior lugar do país para se morar devido a seu clima sempre chuvoso, desemprego acima da média nacional e o sotaque dos locais, considerado irritante por muitos. Depois do filme, isso mudou radicalmente e a região está na moda desde então). Porém, <i>Intouchables </i>tem uma vantagem em relação a <i>Ch'tis</i>: a comédia ultrapassou as fronteiras francesas e está, aos poucos, conquistando o resto da Europa e do mundo.</div>
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<br /></div>
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De fato, o filme quebrou o recorde de maior bilheteria de um filme não-anglofônico graças ao sucesso sem precedentes em apenas pouquíssimos territórios, já que ele ainda não estreou na maior parte da Europa, muito menos nos EUA e nas Américas.</div>
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<br /></div>
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Porém, onde já estreou, o filme quebra recordes: na Alemanha, com 70 milhões de dólares arrecadados até o momento, o filme ocupou o topo das bilheterias por 9 semanas consecutivas (e tudo indica que ele voltará ao topo na próxima semana) e deve passar da marca dos 100 milhões em breve. O filme já é o maior sucesso francês na história do país.</div>
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<br /></div>
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Agora, o sucesso se repete em mais dois territórios: a Itália e a Espanha onde o filme já lucrou 8 e 5 milhões de dólares respectivamente, mais do que a maior parte dos <i>blockbusters </i>americanos do ano até o momento. Em tempo, na Itália, a versão local de <i>Bienvenue chez les Ch'tis</i>, <i>Bienvenuti al Sud</i>, se provou um sucesso tão gigantesco em 2010 que uma seqüência original, <i>Bienvenutti al Nord</i>, foi produzida e é, até o momento, a maior bilheteria do ano no país (40 milhões de dólares; como referência: o último filme do Harry Potter lucrou 30 milhões no país). </div>
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O filme estréia em maio nos EUA onde será distribuido por -- quem mais? -- Harvey Weinstein, o mesmo que colocou o dinheiro por trás de <i>O Artista</i>. Antes mesmo da estréia, o filme já se provou controverso no país quando a Variety, numa crítica extremamente mal recebida pela imprensa francesa, chamou o filme de "racista". Já <i>Bienvenue chez les Ch'tis </i>teve os direitos de adaptação comprados por ninguém menos que Will Smith.</div>
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<br /></div>
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Com o recorde de maior bilheteria não-anglofônica da história antes mesmo do filme ter estreado na maior parte do mundo (como os EUA, o maior mercado mundial; Reino Unido, o maior mercado para filmes estrangeiros e Japão, onde o filme já ganhou um prêmio no Tokyo International Film Festival) ou ter recebido qualquer prêmio internacional e com resultados estratosféricos nos pouquíssimos mercados em que foi lançado (França; Bélgica; Itália; Espanha; Alemanha; Áustria), não tenho duvidas que <i>Intouchables </i>ainda tem muito caminho a percorrer. No Brasil, a estréia está prevista para agosto.</div>
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<br /></div>
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Entre <i>Intouchables </i>e <i>Le Artist</i>, 2012 parece ser o ano do cinema francês, não é mesmo? </div>
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<br /></div>
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Em tempo, antes de <i>Intouchables</i>, o recorde pertencia ao filme animado japonês "A Viagem de Chihiro" (2002) com 276 milhões de dólares arrecadados (230 milhões só no Japão onde é a maior bilheteria da história). Outros filmes não anglofônicos que ultrapassaram a marca de 200 milhões de dólares arrecadados mundialmente incluem outros dois filmes animados do Studio Ghibli (<i>Howl's Moving Castle </i>e<i> Ponyo</i>) e o italiano "A Vida é Bela".<br />
<br />
<i><b>Edit: </b></i>O trailer americano acaba de ser lançado. Para quem não entende francês mas entende inglês, dê uma olhadinha:</div>
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/34WIbmXkewU" width="640"></iframe></div>
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-75129746318244966572012-03-06T22:16:00.001-03:002012-12-14T07:28:09.707-02:00Hunger Games: o nascimento de um fenômeno<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/OgssLmsOa2s" width="853"></iframe></div>
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Em 2011, Harry Potter, a maior franquia literária da história, chegou ao fim com o lançamento do último filme, <i>Harry Potter & the Deathly Hollows Pt. 2</i>, encerrando uma fenomenal saga cinematográfica que lucrou mais de 8 bilhões de dólares ao longo de oito filmes e vendeu 500 milhões de livros. Em novembro, <i>Breaking Dawn Part 2</i>, o quinto filme da saga Crepúsculo, será o capítulo final da série de Stephanie Meyers que, no final do ano, deverá ter lucrado 3 bilhões de dólares e vendido 150 milhões de livros em todo o mundo.</div>
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<br /></div>
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Com essas duas enormes franquias chegando ao fim, todos os olhos estão em <i>The Hunger Games </i>(Jogos Vorazes), a aposta para ser o novo fenômeno que carregará nas costas tanto a indústria literária (30 milhões de unidades dos três livros que compõem a série foram vendidos até agora apenas nos EUA) quanto da indústria cinematográfica.</div>
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Ao longo de 2011, todo ator jovem de Hollywood sonhou em conseguir os três papéis principais no filme, indiscutivelmente os papeis mais cobiçados por agentes em anos. A jovem Jennifer Lawrence, que ficou conhecida ao ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por <i>Winter Bone </i>no ano passado, conquistou o papel principal, a jovem Katniss. Josh Hutcherson e Liam Hemworth foram escolhidos para interpretar os outros dois protagonistas, Peeta e Gale. Gary Ross, indicado ao Oscar quatro vezes, ficou incumbido de dirigir o filme que foi todo gravado na Carolina do Norte com um orçamento relativamente modesto (para padrões de Hollywood) de 75 milhões de dólares.</div>
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<br /></div>
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Agora, analistas esperam que o filme lucre mais de 100 milhões de dólares apenas em seu primeiro final de semana nos EUA e centenas de sessões de meia-noite já estão esgotadas. Desde que o primeiro <i>trailer </i>foi disponibilizado, em novembro do ano passado, mais de 8 milhões de cópias do livro foram vendidos. <a href="http://www.alllacqueredup.com/2012/02/china-glaze-capitol-colours-hunger-games-nail-polish-collection-swatches-review.html#.T1ayjvWlSRI">Esmaltes </a> e <a href="http://hungergamesdwtc.net/2011/12/will-hunger-games-water-quench-your-thirst-next-year/">até água</a> da marca <i>Hunger Games </i>estão disponíveis no mercado e a trilha sonora terá 16 músicas inéditas interpretadas por artistas como Arcade Fire, Maroon 5, The Decembrists e Kid Cudi, além de um <i>hypado </i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=RzhAS_GnJIc">primeiro <i>single</i></a><i> </i>interpretado por Taylor Swift em colaboração com os Civil Wars.</div>
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<br /></div>
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<i>Hunger Games </i>está carregando a Lionsgate nas costas. Depois de anos de fracasso (incluindo dois extremamente custosos ao longo do ano passado, <i>Conan the Barbarian </i>e o <i>starring vehicle </i>do Taylor Lautner, <i>Abduction</i>), o filme baseado no livro de Suzanne Collins é a unica coisa que está impedindo o estúdio de falir (além de uma junção com a Summit Entertainment, a produtora que é, curiosamente, responsável por Crepúsculo).</div>
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<br /></div>
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Agora é esperar o dia 23 de março para ver se <i>Hunger Games </i>realmente conseguirá alcançar todas as altíssimas expectativas.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvrlu7yVb8K5ZpORsnOaMU5Ug3Y3ReApyP7FZgeIk34EFXjfe5FWn6lLum1Hu5ZPzQEMyZluesFXC_AmVXdRC1sUdvNIStY66oQ3xxB1ghpKhD7L2ylZnHDJiL1flh-2h3FGowK4zBWOd/s1600/posters.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvrlu7yVb8K5ZpORsnOaMU5Ug3Y3ReApyP7FZgeIk34EFXjfe5FWn6lLum1Hu5ZPzQEMyZluesFXC_AmVXdRC1sUdvNIStY66oQ3xxB1ghpKhD7L2ylZnHDJiL1flh-2h3FGowK4zBWOd/s640/posters.png" width="640" /></a></div>
<br />
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<br />
Alias, aproveitando o embalo, deixa eu falar sobre duas adaptações de cinema que foram por caminhos completamente opostos: <i>The Help </i>(Vidas Cruzadas) e <i>One Day </i>(Um Dia). Ambos foram livros extremamente elogiados e com vendas altíssimas. <i> </i></div>
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<br /></div>
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<i>The Help</i>, escrito por Kathryn Sockett, foi lançado em 2009 e foi um dos <a href="http://tacausando.blogspot.com/2011/01/retrospectiva-2010-os-maiores-nos-eua.html">grandes sucessos de 2010</a>
e, depois de vender mais de 1 milhão ao longo do ano retrasado,
encerrou 2011 como o maior vendedor do ano nos EUA com 5 milhões de
cópias vendidas. O livro, que fala sobre a situação das
domésticas negras no sul dos EUA nos anos 60, é bizarramente contemporâneo para a sociedade brasileira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já <i>One Day</i>, escrito pelo
britânico David Nicholls, também publicado em 2009, foi outra mega
fenômeno. Com 1 milhão de unidades vendidas, o livro, um romance onde
cada capítulo relata um ano da vida de um casal com um enfoque em um dia
específico, foi a novela mais vendida no Reino Unido ao longo do ano
passado. No total, mais de 2 milhões de unidades foram vendidas na terra
da rainha e o livro também alcançou o topo da lista dos mais vendidos
da New York Times.</div>
<br />
Enquanto <i>The Help </i>(Vidas
Cruzadas) foi um gigantesco sucesso de crítica e de público (207 milhões de dólares e um A+ no Cinemascore, apenas um dos sete filmes na história a obter essa nota) e um dos mais premiados na <i>award season </i>(quatro cobiçadas indicações ao Oscar, incluindo uma vitória para Octavia Spencer como Atriz Coadjuvante); <i>One Day </i>foi
um relativo fracasso (56 milhões de dólares, o suficiente para ser
lucrativo pois foi feito por apenas 13 milhões mas <i>disapointing </i>para o tamanho do livro e dos atores envolvidos), sem nenhuma indicação a
prêmios e desagradando <a href="http://www.rottentomatoes.com/m/771206468/">tanto os
críticos</a>, quanto os leitores da novela. A maior crítica? O <i>casting </i>de Anne Hathaway, americana, no papel da protagonista, que é proveniente do norte da Inglaterra (apesar de que isso deu certo com Renee Zelwalger, do Texas, como Bridget Jones).<br />
<br />
Basicamente, o que diferencia um do outro? <i>The Help </i>conseguiu trazer a mágica do livro para as telas, emocionando o público da mesma maneira que o livro. Já <i>One Day </i>transformou
o romance que tocou milhões em uma história piegas. Podemos concluir
então que, quando o assunto é adaptação para o cinema<i> </i>o importante é saber traduzir o que encantou os leitores para a tela grande e causar neles as mesmas emoções. Parece óbvio mas <i>it's easier said then done</i>.</div>
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</div>
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<br />
E no quesito "alcançar as expectativas e trazer a mágico do livro para as telas", <i>The Hunger Games </i>tem muito que <i>live up to</i>.<br />
</div>
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</div>
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</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-38469050184299150582012-02-27T00:44:00.001-03:002012-12-14T07:36:46.169-02:00Efeito pós-Grammy: Adele continua batendo recordes<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/0ckIulg1DfQ" width="853"></iframe></div>
<br />
O álbum de Adele já vendeu TANTO que chegou a um ponto que nós já estamos nos perguntando: "quem diabos ainda não tem o CD da mulher?". E, bom, a julgar pelo aumento de 196% de vendas na semana pós-Grammy, parece que MUITA gente. Nos EUA, foram vendidos nada mais nada menos que 730 mil unidades nos últimos 7 dias, o maior <i>bump </i>pós-Grammy da história (ultrapassando os 621 mil que <i>Come Away with Me </i>da Norah Jones vendeu em 2003 e os 583 mil de <i>Supernatural </i>de Carlos Santana em 2000) e também a segunda maior semana de vendas de um álbum que não acabou de ser lançado (atrás da trilha sonora de Titanic que, em 1998, vendeu 814 mil na semana do Dia dos Namorado).<br />
<br />
É a 21ª semana de <i>21 </i>em primeiro lugar. Sendo assim, o CD ultrapassa <i>The Bodyguard</i>, a trilha sonora do filme de Whitney Houston, para se transformar no álbum de uma cantora que passou mais semanas no topo das paradas. Além das 6 milhões de unidades vendidas ao longo de 2011, o CD já vendeu 1.5 milhão desde o começo de 2012, elevando o total de vendas para 7.5 milhões. É só questão de tempo para que <i>21 </i>se transforme no primeiro álbum em 10 anos (desde <i>The Eminem Show </i>de Eminem e <i>Come Away with Me </i>de Norah Jones) a vender 10 milhões de unidades nos EUA e obter certificação de diamante. Para se ter uma idéia da força do CD, NENHUM outro álbum ultrapassou 250 mil unidades nos EUA desde que o ano começou, ou seja, <i>21 </i>tem uma vantagem modesta de 1.35 milhão em relação ao segundo lugar (o novo álbum do Van Halen, <i>A Different Kind of Truth</i>). Alguém duvida que <i>21 </i>irá ser o CD mais vendido do ano nos EUA pelo segundo ano consecutivo? <br />
<br />
Enquanto isso, <i>Rolling in the Deep</i>, que foi a performance triunfal de retorno dela nos Grammys, voltou para o topo das paradas do iTunes e voou de volta para a quinta posição no Hot 100 americano. Até o momento, a música é a segunda maior vendedora da era digital dos EUA com 6.5 milhões de unidades vendidas (atrás apenas de <i>I Gotta Feeling </i>dos Black Eyed Peas, que vendeu 7.5 milhões até o momento) e, no total, o quarto maior <i>single </i>da história do país (atrás de <i>Candles in the Wind 97</i>, que vendeu mais de 11 milhões impulsionado pela morte da Princesa Diana e <i>We Are the World</i>, o icônico single de caridade de 1985 em prol a África que vendeu mais de 8 milhões). Já <i>Set Fire to the Rain </i>se mantém em segundo lugar e <i>Someone Like You </i>retorna para o <i>top 10 </i>em décimo, marcando a primeira vez que uma cantora monopoliza 30% do top Hot 100 com seus sucessos solos. No total, Adele já vendeu 17 milhões de <i>singles </i>nos EUA.</div>
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</div>
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<br />
Ah, e outro recorde: das 7.5 milhões de unidades vendidas de <i>21</i>, 2 milhões foram digitalmente. Assim, <i>21 </i>ultrapassa <i>Recovery </i>de Eminem para se transformar no álbum que mais vendeu digitalmente na história. </div>
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<br /></div>
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O álbum de estréia da cantora, <i>19</i>, também teve um aumento de 144% em relação a semana anterior com 87 mil cópias vendidas (4ª posição e cada vez mais próximo dos 2 milhões de unidades, número já alcançado no Reino Unido). Ah, e o DVD, <i>Live at the Royal Albert Hall</i>, vendeu 75 mil unidades, elevando o total de vendas para 650 mil cópias. Adele está no topo da parada de vídeos faz 12 semanas, o maior <i>run </i>de uma artista feminina desde que <i>Barbra - The Concert</i> de Barbra Streisand ocupou o primeiro lugar por 16 semanas consecutivos entre 1994 e 1996. O recorde histórico pertence a Whitney Houston cujo lançamento, <i>Whitney Houston's The Video #1 Hits, </i>passou 26 semanas em primeiro lugar em 1986.</div>
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</div>
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Com isso tudo, Adele ocupou o topo da parada de CDs e de DVDs, teve 2 CDs no <i>top 5 </i>e três <i>singles </i>no <i>top 10</i>, uma das maiores dominações da parada americana na história. Para se ter uma idéia, a última vez que um ato teve 2 CDs no top 5 e três músicas no <i>top 10 </i>foi em 1964 e e o as artistas em questão eram ninguém menos que os Beatles (que, alias, lançavam um CD novo a cada 6 meses fazendo o <i>achievement </i>de Adele ainda mais impressionante).</div>
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<br /></div>
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Levando em conta que Adele está conquistando isso tudo enquanto a indústria fonográfica passa uma das maiores crises de sua história, será que seria <i>far fetched </i>imaginar que o álbum teria um <i>chart run </i>no estilo de <i>Thriller</i>, o álbum de Michael Jackson que tem a distinção de ser o CD mais vendido da história, se fosse lançado em dias melhores? Afinal, nos anos 90, Alanis Morisette vendeu 13 milhões de cópias de <i>Jagged Little Pill </i>só nos EUA enquanto Shania Twain vendeu 20 milhões (!!) só na terra do Tio Sam com <i>Come On Over</i>. E embora ambos os albums sejam icônicos e sucessos sem precedentes, o impacto cultural de <i>21 </i>não deixa nada a desejar quando comparado com os CDs das canadenses.<br />
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/3JWTaaS7LdU" width="640"></iframe> </div>
</div>
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<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Vendo os recordes de Adele e vendo como tantos deles se interpõem com os de Whitney Houston (mais semanas no topo da parada de CD; mais semanas no topo da parada de vídeo), nós somos lembrados do tamanho do sucesso conquistado pela cantora. Sendo assim, a comoção que sua morte repentina causou não é tão surpreendente.<br />
<br />
Depois do anúncio de sua morte, as vendas de Whitney cresceram em 183%. O seu <i>Greatest Hits </i>vendeu 183 mil unidades e ocupou o segundo lugar das paradas de CDs. Já no Hot 100, o Billboard mudou as regras em relação a músicas antigas não podendo <i>chart </i>e, graças a isso, <i>I Will Always Love You </i>retornou na terceira posição. Desde que a morte de Whitney foi anunciada, a canção mais famosa da vocalista já vendeu 500 mil unidades nos EUA. Entre 1992 e 1993, a canção, que é usada no climax do filme O Guarda-Costas, já passou 14 semanas no topo e vendeu 5 milhões de unidades (na época de <i>singles </i>físicos) além de ter ajudado a trilha sonora vender 15 milhões de cópias só nos EUA (e 45 milhões a nível global incluindo 3 milhões no Japão; 2 milhões no Reino Unido e mais de 1 milhão na Alemanha, na França, no Brasil, na Coréia e no Canadá). <br />
<br />
Além de Adele e Whitney, o outro ato enormemente beneficiado essa semana foi o <i>duo folk </i>The Civil Wars. Formados por Joy Williams e John Paul White, o CD de estréia deles, <i>Barton Hollow</i>, teve um aumento de 145% e atingiu o <i>top 10 </i>pela primeira vez (em décimo lugar) apesar da banda ter tido pouco mais de 1 minuto na cerimônia, logo antes de Taylor Swift. Alias, foi Swift que ajudou a transforma-los em sucesso <i>maintream </i>graças a <i>Safe & Sound</i>, uma colaboração entre ela e o duo, que é o <i>single </i>inicial da trilha sonora do filme mais esperado do ano, <i>The Hunger Games</i>. Como provado por Mumford & Sons ano passado, bandas <i>folk indie </i>são sempre bastante impulsionadas pelo Grammy. Bruno Mars, que teve uma das apresentações mais elogiadas da noite, também viu seu álbum duplicar as vendas em relação a semana anterior.<br />
<br />
Já na parada de <i>single</i>, Katy Perry mostrou sua força estreando diretamente no topo com seu novo <i>single</i>, <i>Part of Me</i>, música de estréia do relançamento de <i>Teenage Dream</i>. Impulsionada pela aparesentação nos Grammys, a música vendeu 411 mil unidades, a maior quantidade de vendas na semana inicial desde <i>Born this Way </i>de Lady Gaga faz 1 ano. É o sétimo número 1 de Katy Perry e o nono <i>top 5 </i>hit da cantora.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/2Fko7_SV3Lc" width="853"></iframe> </div>
<br />
Também impulsionado pelo Grammy: Chris Brown. <i>Turn Up the Music</i>, o <i>single </i>atual do controverso cantor, estreou em décimo, Desde 2008, Brown, uma presença garantida no topo do Hot 100 antes de sua agressão em Rihanna, só apareceu no top 10 mais uma vez (com <i>Look at Me Now </i>em 2010).<br />
<br />
<i>Starship</i>, o primeiro <i>single </i>oficial do novo álbum de Minaj, produzido por RedOne, estréia em nono, dando a moça seu segundo <i>top 10 hit</i>. Apesar de ter se apresentado no Grammy, a <i>rapper </i>optou por cantar <i>Roman's Revenge </i>(que ainda não foi lançada oficialmente).<br />
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<i><b>Top 10 de álbums: </b></i>1. Adele - 21 (730 mil); 2. Whitney Houston - The Greatest Hits (175 mil); 3. Coletânea - Now! That's What I Call Music 41 (94 mil); 4. Adele - 19 (87 mil); 5. Coletânea - Grammy Nominees 2012 (85 mil); 6. Van Halen - A Different Kind of Truth (58 mil); 7. Paul McCartney - Kisses on the Bottom (58 mil); 8. Bruno Mars - Doo-Woops & Hooligans (38 mil); 9. Lady Antebellum - Own the Night (37 mil); 10. The Civil Wars - Barton Hallows (36 mil)<br />
<i><b>Top 10 de singles</b></i>: 1. Katy Perry - <i>Party of Me </i>(411 mil); 2. Whitney Houston - <i>I Will Always Love You </i>(367 mil); 3. Adele - <i>Rolling in the Deep </i>(271 mil); 4. Adele - <i>Set Fire to the Rain </i>(254 mil); 5. Kelly Clarkson - <i>Stronger (What Doesn't Kill You)</i> (252 mil); 6. Fun - <i>We Are Young </i>(244 mil); 7. Nicki Minaj - <i>Starships </i>(204 mil); 8. Adele - <i>Someone Like You </i>(183 mil); 9. Chris Brown - <i>Turn Up the Music </i>(180 mil); 10. LMFAO - <i>Sexy and I Know It </i>(136 mil).<br />
<i><b>Top 10 do Hot 100 (vendas+airplay): </b></i>1. Katy Perry - <i>Part of Me</i>; 2. Adele - <i>Set Fire to the Rain</i>; 3. Whitney Houston <i>- I'll Always Love You</i>; 4. Kelly Clarkson - <i>Stronger (What Doesn't Kill You)</i>; 5. Adele - <i>Rolling in the Deep</i>; 6. Fun - <i>We Are Young</i>; 7. Adele - <i>Someone Like You</i>; 8. Rihanna (ft. Calvin Harris) - <i>We Found Love</i>; 9. Nicki Minaj - <i>Starships</i>; 10. Chris Brown - <i>Turn Up the Music</i>.<br />
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Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-47533178341229261282012-02-21T00:54:00.000-02:002012-12-14T06:04:32.575-02:00Pop culture round-up: 2012 so far<ul style="text-align: justify;">
<li><i>L.U.V. Madonna!</i> Madonna estava toda trabalhada no circuito de promoção nesse comecinho de ano. Promovendo seu novo <i>single </i>e seu <i>debut </i>como diretora<i>, W</i>, ela teve um episódio inteiro do <i>talkshow </i>britânico Graham Norton Show dedicado a ela e os atores de seu filme (do qual <a href="http://www.youtube.com/watch?v=uLUt_6TIJ_Y">isso</a> foi sem duvida o <i>highlight</i>) assim como uma série de entrevistas com a emissora ABC (o <i>sound bite </i>que mais repercutiu foi <a href="http://www.youtube.com/watch?v=UJuYjtp70jc">ela chamando <i>Born this Way </i>de "redutivo"</a>. Ouch). Ah, ela também lançou o <i>lead single </i>do seu novo álbum, <i>M.D.N.A.</i>, <i>Gimme All Your Luvin'</i> que tem a participação da onipresente Nicki Minaj e de M.I.A.</li>
<li>Para promover seu novo lançamento, Madonna foi o ato do <i>half-time show </i>do Superbowl desse ano. Isso é um HUGE deal porque o Superbowl, a final de futebol americano, atraí sempre audiências superiores a 100 milhões de pessoas e é o programa mais visto nos EUA todo ano. Ou seja, é a melhor plataforma promocional possível. E também é importante porque, desde que o peito de Janet Jackson foi exposto na performance mais escândalosa da história nos EUA durante o <i>halftime act </i>de 2004, a NFL estava sempre optando por atos seguros e velhos e <i>boring </i>(i.e.: U2. Tom Petty & the Heartbreakers; Paul McCartney; Rolling Stones; Prince; Bruce Springsteen; zzzzzzzzzz) ou simplesmente péssimos (Black Eyed Peas) então Madonna era uma boa <i>change of tune</i>.</li>
</ul>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/e_mJZP0OUI4" width="853"></iframe> </div>
<ul style="text-align: justify;">
<li>O show foi um giga sucesso, sendo o terceiro evento mais tweetado da história (depois da exibição de <i>O Castelo Animado </i>na TV japonesa -- pois é e os minutos finais do Superbowl, quando o NY Yankees foram declarado os grandes campeões) e atingindo a maior audiência de um <i>halftime show </i>na história (114 milhões de espectadores) lembrando ao mundo porque Madonna é considerada a rainha do pop.</li>
<li>O momento que deixou os americanos conservadores e os executivos televisivos em desespero: quando M.I.A. deu o dedo do meio durante a apresentação. "Foi um ato desnecessário e imaturo", resumiu Madonna em uma entrevista de rádio com (o também onipresente) Ryan Seacrest.</li>
<li>Apesar da promoção giga, <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=cItHOl5LRWg&feature=related">Gimme All Your Luvin'</a> </i>tá longe de colocar fogo nas paradas. A música está tendo um desempenho bem fraco na Europa (primeiro <i>lead single </i>da Madonna a não alcançar o <i>top 10 </i>e, até o momento, nem sequer o <i>top 40 </i>no Reino Unido) apesar de ter conseguido um digno <i>top 10 placement </i>nos EUA (mesmo assim, com toda a promoção, deveria ter pelo menos chegado ao topo do iTunes, o que não rolou). Não que Madonna precise se preocupar, né? Uma promoção de pré-venda do seu álbum no iTunes colocou ele no topo em todos os mercados do mundo e sua turnê, que percorrerá estádios de todo mundo, já tá com as primeiras pernas quase esgotadas (apesar dos ingressos modestos de 300 dólares). Para o Brasil, parece que ela vem em dezembro se apresentar no Morumbi em SP e na Cidade do Rock no Rio.</li>
<li>Falando em SuperBowl, além do jogo e do <i>halftime show</i>, os comerciais são considerados um evento em si (afinal, custa 3 milhões de dólares por 30 segundos durante o intervalo do jogo). Em anuncios relacionados a cultura pop, tivemos a NBC, onde o programa foi emitido, criando <i>spots </i>especiais para <a href="http://www.youtube.com/watch?v=v7tKO84APNo">Jay Leno</a> (com participação de Madonna); <a href="http://www.youtube.com/watch?v=iccT8u2ezYs">a estréia do controverso e chocante apresentador de rádio Howard Stern como jurado de <i>America's Got Talent</i></a>; a nova grande aposta de ficção deles, o <i>Glee-influenced <a href="http://www.youtube.com/watch?v=5mwHDfl_GIE">Smash!</a></i> e, claro, <i>The Voice</i>, o <i>reality </i>de canto que conseguiu o disputado <i>slot </i>pós-jogo (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=jeLm7RrcLEk">o anúncio de <i>The Voice</i></a>, alias, foi dirigido pelo diretor hollywoodiano Peter Berg e contou com a participação de Betty White que <a href="http://tacausando.blogspot.com/2010/04/gata-da-vez-betty-white.html">voltou as graças do público exatamente graças a um anuncio no Superbowl</a>). </li>
<li>Já Hollywood usou o jogo para promover a reestréia em <a href="http://www.youtube.com/watch?v=-bympFHiX8E">3D de "Guerra nas Estrelas"</a>; o patriótico <a href="http://www.youtube.com/watch?v=cvblh7ZYk1A">filme de guerra <i>Act of Valor</i></a> (que, apesar de um elenco completamente desconhecido e ter sido produzido independentemente, foi <a href="http://www.deadline.com/2011/06/relativity-media-near-whopping-acquisition-deal-for-navy-seal-pic-act-of-valor/">adquirido por milhões de dólares</a>); a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rLHLpxnsbuY&feature=player_embedded">versão cinematográfica de Batalha Naval</a> (estrelando Liam Neeson e com a estréia cinematográfica de Rihanna); o novo filme da Marvel, <a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bGt-saFvkNk"><i>The Avengers</i></a><i> </i>(que terá todos os seus super heróis como o Hulk e o Homem de Ferro reunidos); a nova comédia de Sascha Baron Cohen, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=4GnL6F3qFKs"><i>The Dictator</i></a>; o filme de ação de Denzel Washington e Ryan Reynolds, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=8sylDUa44Og"><i>Safe House</i></a>; o <i>starring-vehicle </i>de Taylor Kitsch para Disney, <a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7krwq5hZPY0"><i>John Carter</i></a> e o animado <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PdgVXAKnx6A&feature=player_embedded">Dr. Seus' The Lorax</a></i>, que conta com as vozes de Zac Efron e Taylor Swift.</li>
<li>Outros <i>pop culture-related </i>Superbowl <i>commercials</i>: Clint Eastwood num tocante anuncio entitulado <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_PE5V4Uzobc">"Halftime in America"</a> para a Chrysler; o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=5vz9uiHtEE4">comediante britânico Ricky Gervais promovendo o sistema de cabo da Time Warner</a>; Elton John e a ganhadora do X Factor US, Melanie Amaro, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=3rZs8ZKTsp0">vendendo Pepsi</a>; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=eQb_-OY7Z0E">David Beckham seduzindo só de cueca</a> para sua nova linha de <i>underwear </i>para a <i>fast fashion </i>H&M; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=VhkDdayA4iA">Matthew Broderick recriado Ferris Bueller de "Curtindo a Vida Adoidado"</a> para o Honda e Jerry Seinfeld <a href="http://www.youtube.com/watch?v=WUFSHzT2xuY">anunciado Acura</a> e fazendo referências ao seu icônico <i>sitcom</i>. Ah, e <i>We Are Young</i>, música da band Fun com Janelle Monae, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=iuvoSw1TiJ8">foi usada como trilha sonora do comercial da Chevy</a>, o que faz a musica voar para o <i>top 2 </i>do iTunes e alcançar um novo ápice no Hot 100.</li>
<li>Alias, o <i>slot </i>pós-Super Bowl fez maravilhas para <i>The Voice</i>. O <i>reality de canto </i>da NBC atraiu 38 milhões de espectadores (o programa pós-jogo mais visto desde <i>Grey's Anatomy </i>faz 6 anos) logo após o Super Bowl e tem se mantido com mais de 16 milhões de espectadores toda semana, bem na cola de <i>American Idol </i>na FOX (na faixa dos 20 milhões) e está cada vez mais próximo de ultrapassar a concorrência e se transformar no programa mais visto do país.</li>
<li>Além de Madonna, temos Katy Perry e Nicki Minaj se preparando para lançarem suas novas eras. Depois de dois <i>promo singles </i>(<i>Roman in Moscow </i>e <i>Stupid Hoe</i>) e a super controversa apresentação nos Grammys, Minaj lançou seu primeiro <i>single </i>oficial, o genérico <a href="http://www.youtube.com/watch?v=GZN_I1VS80g"><i>Starships</i></a><i> </i>(produzido pelo <a href="http://tacausando.blogspot.com/2011/03/os-megaprodutores.html">batido, porém efetivo, RedOne</a>) e a música já está no <i>top 10 </i>do iTunes americano e britânico. Nicki ainda está nas capas da edição anual de moda da New York Magazine; da revista <i>fashion indie </i>Paper e da publicação de música urbana Vibe. Seu novo álbum, <i>Pink Friday II: Roman Roladed</i>, chega as lojas em abril. </li>
</ul>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjScLkIcVALJEhhUGrEPmaZeDfWS-S_gxHi2KmY5n8n8ORf4nmWnh3_Bw03R_4amFo1o_0T2Xge_aXOA8IeY9r5OHdaVLBznylvxE4ygXo_9bvkUWTN9tOZVwqcchfzxTNBLO1ShXtuLel/s1600/cover2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjScLkIcVALJEhhUGrEPmaZeDfWS-S_gxHi2KmY5n8n8ORf4nmWnh3_Bw03R_4amFo1o_0T2Xge_aXOA8IeY9r5OHdaVLBznylvxE4ygXo_9bvkUWTN9tOZVwqcchfzxTNBLO1ShXtuLel/s640/cover2.jpg" width="476" /></a> </div>
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<li>Já Perry, que está prestes a relançar <i>Teenage Dream </i>em março (sob o nome <i>Teenage Dream: The Complete Confections</i> com mais três faixas adicionais e alguns remixes), cantou o primeiro <i>single </i>do projeto,<i> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=2Fko7_SV3Lc&ob=av2n">Part of Me</a> </i>(produzido pelo seu fiel escudeiro Dr. Luke), nos Grammys e a música já está no topo do iTunes estado-unidense e deve alcançar o primeiro lugar no Hot 100 em pouquíssimo tempo, com vendas de primeira semana superiores a 400 mil unidades (o melhor desempenho desde os primeiros três dias de <i>Born this Way </i>faz um ano). Ela gravou o vídeo da música na semana passado, num campo militar na Califórnia.</li>
<li>Já Rihanna está deixando seus fãs e sua equipe enormemente aflitos. Hoje, seu aniversário, estava previsto que ela lançasse a versão completa de <i>Birthday Cake</i>, um prelúdio de seu novo álbum. Porém, foi anunciado que a música contaria com "vocais surpresas" e tudo parecia indicar que a "surpresa" seria Chris Brown, ex-namorado da a cantora que a espancou (na verdade, tentou a matar de acordo com o <a href="http://gossipoverload.com/2012/02/disturbing-details-about-chris-brown-abuse-released-today/">boletim de ocorrência</a>) faz quatro anos. A equipe da cantora, incluindo seus empresários e agentes, está desesperada e tentou proibir o lançamento da música (que foi gravada por decisão unicamente de Rihanna) e até a Billboard <a href="http://www.billboard.com/features/an-open-letter-to-rihanna-it-s-time-to-talk-1006219752.story#/features/an-open-letter-to-rihanna-it-s-time-to-talk-1006219752.story">escreveu uma carta pública para ela</a> pedindo que a caribenha se afastasse de seu ex.</li>
<li>Porém, apesar de todo o caos e aflição, Rihanna e Chris Brown pareciam estar decididos a lançar a música. Depois da carta da Billboard, Rihanna <i>tweetou "Chiefin' while ppl spend hrs on letters... *kanye shrug*" </i>(pouco me lixando para as cartas) e várias outras perolas igualmente emo enquanto Chris Brown publicou na rede de microblogs <i>"Let them be mad!!!! We make music. Don't like it, don't listen! Turn up the music remix is coming soon too! Guess who's on it?"</i> ("Podem ficar irritados!!! Nós fazemos musicas. Não gosta, não escute. O <i>remix </i>de <i>Turn up the music </i>saí em breve também! Advinha quem vai participar?").</li>
<li>Provavelmente devido a proibições de seus empresários e agentes, as músicas que reuniam Chris Brown e Rihanna não foram lançadas no iTunes hoje, como previsto. Porém, tanto a versão completa de <i>Birthday Cake </i>quanto de <i>Turn Up the Music </i>vazaram e, sim, foi confirmado: os dois realmente fizeram as pazes e estão colaborando juntos. Clique <a href="http://chrisbrowncurls.tumblr.com/post/17980647235/chris-brown-rihanna-cake-remix">aqui</a> para conferir a versão de <i>Birthday Cake </i>completa com Brown e <a href="http://vimeo.com/37144000">aqui</a> o <i>remix </i>de <i>Turn Up the Music </i>com Rihanna. A cantora aparece em público amanhã para se apresentar no BRIT Awards em Londres.</li>
<li>Depois de anos apagadas no mercado estadounidense (desde os anos do NSync e dos BSB), parece que as <i>boybands </i>finalmente tão fazendo um retorno por lá. E <i>boybands </i>britânicas nonetheless. Depois de uma apresentação no talkshow da Ellen, <i>Glad You Came</i>, <i>single </i>da banda The Wanted, está prestes a penetrar o <i>top 10 </i>e vai ser inclusive versionado em Glee na semana que vem (detalhe: o empresário de Justin Bieber tá ajudando eles na estréia <i>stateside</i>). Já <i>What Makes You Beautiful</i>, primeiro <i>single </i>do One Direction, banda formada por Simon Cowell no X Factor 2010 britânico, estreou diretamente no <i>top 10 </i>do iTunes por lá, um ato mais que impressionante, principalmente levando em conta que a canção ainda não foi enviada para as rádios e os meninos ainda nem fizeram sua primeira aparição televisiva. Ainda é cedo para saber se as bandas terão algum sucesso a longo termo mas são estréias batante impressionantes, principalmente quando se considera que todas as maiores <i>boybands </i>britânicas (do Take That ao Westlife) nunca conseguiram penetrar o mercado americano.</li>
</ul>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/2ggzxInyzVE" width="560"></iframe> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/QJO3ROT-A4E" width="560"></iframe> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjScLkIcVALJEhhUGrEPmaZeDfWS-S_gxHi2KmY5n8n8ORf4nmWnh3_Bw03R_4amFo1o_0T2Xge_aXOA8IeY9r5OHdaVLBznylvxE4ygXo_9bvkUWTN9tOZVwqcchfzxTNBLO1ShXtuLel/s1600/cover2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> Falando em One Direction, os meninos parecem que vão conquistar o mundo mesmo. Depois de ficarem em terceiro no X Factor 2010, venderem mais de 500 mil unidades de seu álbum na Grã-Bretanha e terem sua turnê nacional esgotada, eles agora estão partindo para o resto do mundo. Aqui no Brasil, já emplacaram uma capa na Capricho enquanto, na Itália, eles já tão no topo do iTunes graças a uma bem sucedida apresentação no Festival de San Remo. Eles ainda causaram histeria em sua visita a Suécia e hoje, <a href="http://www.blogger.com/www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-2104015/It-completely-terrifying-Police-army-escort-fans-bay-One-Direction-mobbed-thousands-Paris.html?ito=feeds-newsxml">causaram enorme tumulto na chegada deles</a> em Paris onde iram fazer seu <i>debut</i> no prestigioso programa Le Grand Journal. </li>
<li>A modelo mais comentada no momento nos EUA é Kate Upton. A <i>all american girl </i>de apenas 19 anos emplacou a capa da <i>Swimsuiit Issue </i>da Sports Illustrated, a edição especial da revista de esportes cheias de modelos posando de biquini e que vende milhões e tem a capacidade de lançar as garotas para o estrelato (pesquisem Brooklyn Decker).</li>
<li>Upton está longe de ter as proporções de uma típica modelo e ficou famosa graças a um <a href="http://www.youtube.com/watch?v=FcJScBLIEX4">vídeo no YouTube</a> dela fazendo o <i>dougie</i>, uma popular coreografia entre jovens americanos, durante um jogo de basquete. Apesar de ser muito mais encorpada que o normal, a garota foi contratada pela IMG, a agência ultra badalada que é responsável pela Gisele Bundchen. Desde que ela emplacou a capa, a imprensa estado-unidense está viciada na menina e ela foi até tema de uma <a href="http://www.nytimes.com/2012/02/14/us/kate-upton-uses-the-web-to-become-a-star-model.html">extensa reportagem no New York Times</a>.</li>
</ul>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOsjsjACHgCo76q21L28v541fwMPGVcQlX4sB9NEdQzg4zXj1aVxEOV8HkCltyPC7H4TXNIWHTGjPzPz4dJNM1FO9XWb36VOvqbxz7SNmbE4c98u0fY7PESpdWphOoAimW7ZZgeIea7Ew/s1600/cover1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOsjsjACHgCo76q21L28v541fwMPGVcQlX4sB9NEdQzg4zXj1aVxEOV8HkCltyPC7H4TXNIWHTGjPzPz4dJNM1FO9XWb36VOvqbxz7SNmbE4c98u0fY7PESpdWphOoAimW7ZZgeIea7Ew/s640/cover1.jpg" width="480" /></a> </div>
<ul style="text-align: justify;">
<li>Kate tem um extenso fã clube mas a britânica Sophia Neophitou, uma das figuras mais influentes da moda, não está entre eles. Sophia é responsável por decidir quais garotas desfilam no Victoria's Secret Fashion Show, exibido anualmente para milhões de espectadores na TV americana e que também tem o poder de transformar modelos em super mega estrelas (exemplos: Gisele Bundchen; Tyra Banks; Heidi Klum; Adriana Lima etc etc). "Ela parece uma esposa de jogador de futebol. O cabelo dela é loiro demais e ela tem uma cara que qualquer pessoa com dinheiro o suficiente pode comprar igual. Nunca a usariamos na nossa passarela", resumiu Sophia para o NYT. Ouch.</li>
<li>No mais, Adele continua arrasando; Whitney Houston morreu; Seal e Heidi Klum se separaram e <i>Os Artistas</i>, um filme mudo francês, levou todos os Globos de Ouro. Tá bom, né? </li>
</ul>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-5518492014434860972012-02-19T22:55:00.000-02:002012-12-14T06:05:34.411-02:00Causando no Canadá: Carly Rae Jepsen<div style="text-align: justify;">
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/fWNaR-rxAic" width="853"></iframe> </div>
<br />
Com esse divertido vídeo e essa música fofinha, Carly Rae Japsen foi a primeira artista local a atingir o topo das paradas canadenses desde Justin Bieber em janeiro de 2010 (com <i>Baby</i>).</div>
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A moça de 26 anos já era relativamente conhecida no país desde 2007, quando ficou em terceiro lugar no <i>Canadian Idol</i>. Desde então, lançou algumas canções de relativo sucesso e abriu para importantes bandas locais como Mariana's Trench. Mas a moça só explodiu de vez graças ao sucesso de <i>Call Me Maybe </i>que, ajudada por promoção intensa da rede jovem mais importante do país, MuchMusic, já é 2x Platina no país.</div>
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Agora, Carly assinou com Scooter Braun, empresário de Justin Bieber, que se dedicará a lança-la nos EUA. E ela já tem uma ajudinha de peso: um vídeo caseiro que conta com as ilustríssimas aparições de nada menos que Bieber com sua namorada Selena Gomez e Ashley Tisdale. Com os nomes envolvidos, é só questão de tempo para que a produção amadora vire um sucesso viral e, quem sabe, a canção não vire um <i>hit</i> internacional? (<i>edit 3/2012</i>: a música já é <i>top 10 </i>no iTunes dos EUA).</div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/AsBsBU3vn6M" width="480"></iframe></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-77029562151999080182012-02-17T22:54:00.000-02:002012-12-14T06:05:40.447-02:00Causou na Espanha: Pablo Alborán<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXFJzIdi9Ve0lFfN0N2esSXQZWxQN89I_yHa8PMNCx3bPENiqRXN29lhDkKFa73-6xNBAyMZsZfLIALgW2JWywlOiYfoQpvix0PnBdXl9OLknHLX1w18BNXITwQbFCpz-bZIrGy4l_SN-U/s1600/pablo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXFJzIdi9Ve0lFfN0N2esSXQZWxQN89I_yHa8PMNCx3bPENiqRXN29lhDkKFa73-6xNBAyMZsZfLIALgW2JWywlOiYfoQpvix0PnBdXl9OLknHLX1w18BNXITwQbFCpz-bZIrGy4l_SN-U/s1600/pablo1.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Nascido em Malága em 1989, Pablo Alborán foi o grande fenômeno da indústria musical espanhola ao longo de 2011. Ele colocou seus vídeos no YouTube e outras redes sociais (como parece ser o caso em 9 entre cada 10 dos sucessos atuais, né?! pqp), a musica <i>Solamente Tu </i>se tornou um sucesso e, rapidamente, ele assinou como uma gravadora (a EMI, no caso). Seu álbum, lançado em fevereiro, alcançou 5x Platina (300 mil unidades) no país e foi o álbum mais vendido do ano. Sua turnê teve ingressos completamente esgotados, incluindo shows nas arenas mais tradicionais do país: o Palau Sant Jordi em Barcelona e o Palacio de Deportes de Madrid.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No final do ano, ele ainda lançou um CD acústico que já é 3x Platina no seu país de origem e também alcançou vendas bastante satisfatórias no país vizinho, Portugal. Agora, ele quer seguir os passos de outro icônico cantor espanhol, Alejandro Sanz, e conquistar o mercado latino. Em agosto do ano passado, Pablo fez promoção intensa nos dois maiores mercados <i>hispano-hablantes </i>latino, o México e a Argentina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Em tempo: "Ai Se Eu Te Pego" continua em primeiro lugar na Espanha depois de mais de três meses. Foi depois que Cristiano Ronaldo ter dançado a música em comemoração a um gol que a música explodiu no país europeu e se espalhou pelos países vizinhos, Portugal e Itália, depois para o resto do continente e do mundo. Ao longo das últimas duas semanas, a música de Teló alcançou o topo na França e na Alemanha, dois dos três maiores mercados europeus, e ele também está cada vez mais alto nos países escandinavos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<object height="315" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0VLyvhwTpLM?version=3&hl=pt_BR">
</param>
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<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-43071728555413919162012-02-15T03:19:00.002-02:002012-12-14T06:07:19.460-02:00As 75 Coisas Que Causaram em NY em 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWfb1d3PO-jSu-ZlHYIG2KbCRiKqlFwlj4Bmc224c0_k-C4KN441Wsy-ErYFtu-whPyS8QOaWYKAwIWaMlyeZ_cegAq2SR0qsfbWj0MRiqihyniMW4PiywgvMKFumQphIbABLXwgbBVn0s/s1600/nyers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWfb1d3PO-jSu-ZlHYIG2KbCRiKqlFwlj4Bmc224c0_k-C4KN441Wsy-ErYFtu-whPyS8QOaWYKAwIWaMlyeZ_cegAq2SR0qsfbWj0MRiqihyniMW4PiywgvMKFumQphIbABLXwgbBVn0s/s640/nyers.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sei que já estamos em 2012 a tempo o suficiente para nos acostumarmos com a idéia mas aqui no Tá Causando eu ainda tô na vibe retrospectiva. Hoje, trago para vocês uma reportagem que eu estou para traduzir faz séculos. Nova Iorque é o centro do mundo, não acham? Lá tendências nascem, lá os maiores tastemakers do mundo vivem e lá que parece que tudo pode acontecer. Então, o que os new yorkers falaram sobre ao longo do ano passado, <a href="http://www.nytimes.com/2011/12/29/fashion/the-75-things-new-yorkers-talked-about-in-2011.html">de acordo com o New York Times</a>, é um bom termômetro do que causou ao longo do ano passado, não é mesmo? Então bora lá (alias, todos os comentários adicionais são meus, OK?).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>As 75 Coisas Que Os Nova-Iorquinos não se cansaram de comentar em 2011</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Foi o ano em que as palavras "até a que a morte nos separe" ganhou uma interpretação bem mais significante para a vida de milhões de nova-iorquinos gays e significantemente menos para uma Kardashian extremamente superexposta.<b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi o ano que mulheres inteligentes e talentosas tomaram conta das paradas musicais (Adele), da lista dos livros mais vendidos (Tina Fey) e das bilheterias ("Bridesmaids"), e estrelaram no melhor novo programa da televisão (Claire Danes em "Homeland").</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi o ano que o maior passatempo do país reassumiu seu poder na vida de fãs de esporte em uma noite fascinante apesar da derrota dos Yankees.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi um ano em que protestos desbancaram ditadores no Oriente Médio e transformaram um parque obscuro em <i>downton </i>Manhattan numa atração turística de final de semana para muitos nova iorquinas e uma boa oportunidade para ser fotografado para celebridades (Kanye West, Katy Perry, Susan Sarandon, Alec Baldwin, Penn Badgley) loucas para mostrar a sua solidariedade aos "99 por cento".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi um ano em que Mormons cantaram, Chaz Bono dançou e Anderson Cooper falou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi, como sempre, um ano cheio de momentos memoráveis -- alguns inspiradores, outros risíveis, alguns simplesmente constrangedores (Charlie Sheen? Winning? Sério mesmo?). Aqui estão alguns dos assuntos mais presentes nas vidas dos nova-iorquinos em 2011.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>1. Os debates dos pré-candidatos ao partido republicano. O melhor <i>reality show </i>na TV não sendo exibido no Bravo.</b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
André: Nova Iorque é um estado tradicionalmente liberal e democrata mas os EUA como um todo ainda tem uma porcentagem gigantescamente conservadora. Que Obama vai tentar se reeleger nas próximas eleições todo mundo já sabe, mas ainda não está claro quem será o representante do partido rival, os republicanos. E, antes da decisão ser tomada, vários debates com os possíveis candidatos foram exibidos na televisão. Esse ano, o partido republicano estava cheio de representantes extremamente loucos, até para os padrões deles. Gente no nível Sarah Palin/George W Bush. Entre eles, o hiper religioso e conservador governador do Texas, Rick Perry, e a homofóbica a níveis quase psicóticos Michelle Bachmann. Toda essa gente atrasada, louca, alienada e ignorante discutindo na TV realmente tem seu lado bastante divertido. Isso é, se você ignorar a assustadora realidade que todos eles tinham uma chance, mesmo que minima, de se tornar presidentes dos EUA.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer maneira, os debates do G.O.P. (Great Ole Party, como o partido republicano também é conhecido) foram divertidos mas aparentemente não desbancaram <a href="http://tacausando.blogspot.com/2012/01/bravo-e-suas-million-dollar-housewives.html">os reality da Bravo</a>. Michelle Bachman pode até ser divertidinha, mas não tanto quanto as <a href="http://tacausando.blogspot.com/2012/01/bravo-e-suas-million-dollar-housewives_09.html">Real Housewives</a>.</div>
<br />
<b><b>2.</b> O melhor momento dos debates: “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=0uvmKnFY4uk">Oops</a>.” </b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Esse momento entrou para os anais dos maiores micos do partido republicano. Faz anos, Rick Perry é o governador do Texas, o estado conservador mais rico dos EUA e, com sua popularidade extremamente em alta na região, a progressão natural era concorrer a presidência pela direita (como George W. Bush antes dele). Mas Perry sempre evitou discursos públicos e, quando vimos ele em ação durante os debates dos pré-candidatos, descobrimos o por que: ele é ainda mais burro do que imaginamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante um dos debates, Perry estava listando os três departamentos do governo que fecharia se eleito. "Educação..............". Ele mostrava ter enorme dificuldade para lembrar dos outros dois. "Comércio e.....". "Agência de proteção ambiental?", alguém sugeriu. "Isso!", ele confirmou, antes de se dar conta o quão absurda foi a afirmação e voltar atrás. "Não, não, essa só tem que ser reformulada. A terceira é.... vamos ver.... desculpa, não consigo... oops".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E assim, Perry, inicialmente um dos candidatos mais forte, perdeu totalmente a chance em qualquer presidência. Melhor assim, não é mesmo?</div>
<br />
<b><b>3.</b> O segundo melhor momento dos debates: <a href="http://www.nytimes.com/2011/10/13/fashion/raising-eyebrows.html">as sobrancelhas errantes</a> de Ron Paul.</b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://i43.tinypic.com/dpgzts.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://i43.tinypic.com/dpgzts.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Dispensa comentários</b></i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b><b>4. Depois de 28 anos,</b> <a class="meta-per" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/p/regis_philbin/index.html?inline=nyt-per" title="More articles about Regis Philbin">Regis Philbin</a> diz adeus. </b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O mítico apresentador de televisão Regis Philbin, 80, uma espécie de Sílvio Santos menos gaga e sem sua própria emissora, anunciou que iria deixar seu posto de apresentador no <i>Live! with Regis & Kelly</i>, o icônico talkshow diurno. Regis, um nova-iorquino nascido e criado no Bronx, é considerado o homem mais trabalhador da televisão americana e é reconhecido no Guinness como a pessoa que passou mais horas na frente de uma câmera de TV.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Regis apresentava o programa desde 1983, primeiro ao lado de Ann Abernathy (quando o nome ainda era <i>The Morning Show</i>), depois com Kathie Lee Gifford (o programa foi retitulado <i>Live! with Regis & Kathie Lee </i>de 1988 a 2000), sozinho durante a temporada 2000-2001 e, finalmente, com a popular e carismática atriz Kelly Rippa a partir de 2002. Durante o programa, Regis e Kelly comentavam notícias leves, davam dicas aos telespectadores e recebiam centenas de celebridades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O apresentador deixou o programa no dia 18 de novembro, numa emissão especial. Com a saída dele, o programa foi renomeado temporariamente de <i>Live! with Kelly</i> e a moça recebeu vários apresentadores convidados (incluindo Mark Consuelos, seu marido; Jerry Seinfeld; Michael Bublé; Andy Cohen; Kim Kardashian; Neil Patrick Harris; Jonah Hills; Daniel Redcliffe; Rob Lowe; Dana Carvey; David Duchovny; Seth Meyers; Mario Lopez, entre outros). Um substituto fixo ainda não foi decidido.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<b>5. Depois de 72 dias, Kim Kardashian diz adeus (para Kris Humphries).</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMAF6_TlKJ8Qk_da77ZCSUGuc2hcQighkjxsl_58LJGx6LF_L2wK1ZGK_FsqiCXYl4Z8fejJYeRaGcmIeiOoZs0r_JO0bHMy-X94e5J6TVXbEt0L0wFPZeDfqm4nDy-agU4lAMhjTY4i6Z/s1600/kimcapa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMAF6_TlKJ8Qk_da77ZCSUGuc2hcQighkjxsl_58LJGx6LF_L2wK1ZGK_FsqiCXYl4Z8fejJYeRaGcmIeiOoZs0r_JO0bHMy-X94e5J6TVXbEt0L0wFPZeDfqm4nDy-agU4lAMhjTY4i6Z/s1600/kimcapa.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
E essa foi a <i>celeb story </i>do ano dos tablóides estado-unidenses. Depois de anos de popularidade crescente, o circo Kardashian atingiu o ápice quando, depois de menos de 1 ano de namoro, Kim anunciou que ia se casar com seu namorado, o jogador de basquete Kris Humphries. O casamento virou um especial de 3 horas no E! Entertainment Television (<i>Kim's Fairytale Wedding</i>), que bateu recordes de audiência históricos para a emissora, e os direitos de cobertura foram vendido por milhões de dólares para a People, que também atingiu vendas altíssimas. Com patrocínio, etc., Kim e seu marido lucraram milhões de dólares. E, depois de pouco mais de 2 meses, anunciaram o divórcio. Foi o começo de um <i>backlash </i>contra a saturação Kardashian.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><b>6.</b> Adele. </b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais um que dispensa comentários, né? Basta ler todos os <i>posts </i>abaixo.<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> </b></div>
<b><b>7.</b> O vestido de casamento de Kate Middleton (por Sarah Burton): Grace Kelly renasce.</b><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA6ef0AJhVMSkKJg7nENrRa8eLg1OE0EOPGb8deICrbwB_MFQCrevwi-2LQ0J7JIDlSgCl6dLrCnWtKZMI2nRSUr8HvZU5eakq0kotIl3p0zPXhkR95RX7WowQiuWEIqUr3H18qllBGv3Q/s1600/dresskate.jpg" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; orphans: 2; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA6ef0AJhVMSkKJg7nENrRa8eLg1OE0EOPGb8deICrbwB_MFQCrevwi-2LQ0J7JIDlSgCl6dLrCnWtKZMI2nRSUr8HvZU5eakq0kotIl3p0zPXhkR95RX7WowQiuWEIqUr3H18qllBGv3Q/s1600/dresskate.jpg" /></a><b> </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O vestido mais comentado e desejado do ano: o de Kate Middleton. Desenhado por Sarah Burton, que assumiu a icônica grife britânica Alexander McQueen depois do suicídio do estilista, o modelo foi inspirado no vestido de casamento de Grace Kelly.<b><br /></b></div>
<b> </b><b> </b><br />
<b><b>8.</b> O fascinator da Princesa Beatrice (feito por Philip Treacy). Ria o quanto quiser mas ele <a href="http://articles.cnn.com/2011-05-22/entertainment/beatrice.hat_1_royal-wedding-hat-auction-listing-auction-benefit?_s=PM:SHOWBIZ">arrecadou $131,000 para caridade</a>. </b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnkeOUKJSj5PgLaSvOQVMly6bKWvPYEeQyREAhiRXJY6s2Zl475J9rB5Fv_zRp41SjyhzHD4v_uAtMW1WebZMIQI6koxyliirxSJUyun2nGbtY6R_at1cjaFvRZKP4jCWRZSAtBu-yVC3/s1600/dresskate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnkeOUKJSj5PgLaSvOQVMly6bKWvPYEeQyREAhiRXJY6s2Zl475J9rB5Fv_zRp41SjyhzHD4v_uAtMW1WebZMIQI6koxyliirxSJUyun2nGbtY6R_at1cjaFvRZKP4jCWRZSAtBu-yVC3/s1600/dresskate.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Risos. Alias, as primas dos principes <a href="http://blog.zap2it.com/pop2it/cinderella-royals.jpg"><b>só foram zoadas, né?</b></a><b>.</b></b></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<b>9. O derrière (natural!) de Pippa Middleton. O traseiro que a lançou ao estrelato.</b><br />
<b><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxaAeSykI-ILXWfVP9kr-ASQlQwbjpJo7rFz_aV2oFqqqCREQBduygXho7aKmINOQrSqpOp0xGW96FBiAMIY-l7XKTG5_I7rMI0YrIz8RMez7pY4QkdevOS4m54mWwMp1SihFAPmgq009/s1600/pippa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxaAeSykI-ILXWfVP9kr-ASQlQwbjpJo7rFz_aV2oFqqqCREQBduygXho7aKmINOQrSqpOp0xGW96FBiAMIY-l7XKTG5_I7rMI0YrIz8RMez7pY4QkdevOS4m54mWwMp1SihFAPmgq009/s1600/pippa.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b>10. O caso DSK. Ele é culpado! Não, ele é inocente! Ei, talvez ele seja mesmo culpado afinal.</b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Dominique Strauss-Khan, o líder do partido socialista francês, casado com uma famosa jornalista local e o favorito na corrida eleitoral para a presidência do país europeu, viu sua vida mudar radicalmente ao ser acusado de estuprar uma camareira num hotel 5 estrelas em Manhattan. O que seguiu foi um enorme circo midiático na França e, em menor escala (mas ainda assim bastante grande), nos EUA, particularmente em NY.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11. A exibição do Alexander McQueen no Met. Um <i>designer </i>britânico depressivo se mostra quase tão popular quanto o Rei Tut. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Em fevereiro de 2010, o mundo da moda entrou em polvorosa quando o britânico Alexander McQueen, o estilista mais promissor da última década, que estava no ápice de sua carreira (ele foi responsável, entre outras coisas, pelo <i>styling </i>em Bad Romance), cometeu suicídio aos 40 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De maio a agosto, o MET, o Metropolitan Museum of Art, o principal museu dos EUA, localizado em Manhattan, sediou a exposição <i>Strange Beauty</i>, exibindo cerca de 200 peças criadas pelo estilista. E o evento atraiu 662 mil pessoas, com filas de mais de 6 horas, se tornando uma das exposições mais bem sucedidas da história do museu (se juntando a exposição de Picasso; a exibição dos tesouros do faraó egípicio Tuthankamun, rei Tut, e a exibição temporária da Mona Lisa no museu em 63).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrwqKbuloWJV5DT0xy_8UluAXoH6FNq6FOKoP2MyP4sJjOdnvC3_psINcuRyJTkadFtTtJRwW2T_G2QKv9Kcvk835vHYxDwoTbAl-gPGMa9F7K55x03awv2h-w3ItyDNysmi-rRxHXaYO2/s1600/mcqueenfilas.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrwqKbuloWJV5DT0xy_8UluAXoH6FNq6FOKoP2MyP4sJjOdnvC3_psINcuRyJTkadFtTtJRwW2T_G2QKv9Kcvk835vHYxDwoTbAl-gPGMa9F7K55x03awv2h-w3ItyDNysmi-rRxHXaYO2/s400/mcqueenfilas.png" width="343" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>Filas quilômetricas para ver as peças de McQueen de perto</i></b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O catalogo da exposição vendeu 100 mil unidades enquanto 23 mil pessoas compraram caríssimos cartões de sócios do museu para ganhar o direito de não enfrentar a fila. Além disso, mais de 17 mil pessoas pagaram 50 dólares (a entrada em geral é franca) para visitar o MET na segunda-feira, dia em que ele em geral está fechado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br />12.</b><b> Steve Jobs. Apropriadamente, muitos descobriraram a notícia de sua morte através de seus iPhones.</b><br />
<br />
iPod, iPad, Macbooks, iTunes, Apple Store... alguém lembra como era o mundo antes de tudo isso?</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>13. Occupy Wall Street. Trouxe a frase "os outros 99 por cento" para zilhões de camisetas e deu fama inesperada (e relativamente atrasada) para </b><b><a href="http://cityroom.blogs.nytimes.com/2011/10/05/zuccotti-by-roberts/">John Zuccotti</a>, </b><b>o ex vice-prefeito do Abraham Beame.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Zucotti Park, nomeado em homenagem a John, foi o local do acampamento do <i>Occupy</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>14. Chaz Bono em “Dancing With the Stars”: o nascimento de uma estrela transsexual. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Chaz Bono, o filho transsexual de Cher que nasceu uma menina e hoje em dia vive como homem, foi muito comentado em 2011. Não só ele foi estrela de um documentário, ele ainda participou do <i>Dancing with the Stars</i>, o Dança dos Famosos americano, o segundo programa mais visto da TV local (atrás de <i>Idol</i>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15. Ellen Barkin <a href="https://twitter.com/">no Twitter</a>. Nunca tantos palavrões desenfreados foram tão divertidos.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ellen Barkin nunca foi uma atriz A-lister mas ela é bastante respeitada, tendo feito centenas de filmes independentes e peças de teatro. Com 57 anos e dois filhos, ela rapidamente ganhou um enorme <i>following </i>no Twitter com seus <i>tweets </i>cheios de palavrões (<i>motherfuckers, fucking, shit </i>etc) e suas reações hilárias as coisas (os candidatos republicanos idiotas, o caralho do <i>wi-fi </i>do avião, a porra dos hashtags, os filhos da puta que não param de reclamar que ela xinga demais, etc). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em tempo, ela é amiga do Bob Dylan; namora um rapaz de 26 anos e foi casada durante 5 anos com Ronald Perelman, um dos maiores bilionários de Nova York.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>16. 28 de setembro e as três horas mais incríveis na história do baseball. Placar final: Philadelphia 3; Atlanta 2; Baltimore 4; Boston 3; Tampa Bay 8; New York Yankees 7.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ai gente, vamos deixar o <i>baseball </i>para os americanos, né? Temos mais o que fazer. Mas se você quer mesmo saber, vou tentar resumir: um monte de time jogou, os resultados foram surpreendentes, uns times que tavam mal ficaram bem e uns que tavam bem ficaram mal, todo mundo ficou surpreso, foi super emocionante, etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>17. “9-9-9.”</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Era a peça central da campanha de Herman Cain que, até uns escandalos de infidelidade surgirem, era o favorito dos pré-candidatos republicanos porque ele não era um débil mental, etinha algumas idéias interessantes e era negro (o que é <i>groundbreaking </i>para um partido conservador com tendências racista). Esse 9-9-9 envolve alguma coisa com taxas e 9% de taxas e sei lá o que de taxas... sei lá, não entendo nada de taxas. Se você, por algum motivo inexplicável, estiver interessado nisso <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/9%E2%80%939%E2%80%939_Plant">aqui</a> tem os detalhes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>18. “Homeland.” Angela Chase, nossa querida protagonista de <i>My So-Called Life</i>, se transforma numa operativa do C.I.A. bipolar, viciada em remédios e meio sem limite. O personagem mais interessante da televisão em 2011.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A série que causou sensação no Showtime e levou zilhões de Emmy e Globo de Ouro para casa. É bom mesmo e é adaptação de um programa israelense. E sim, Claire Danes será eternamente Angela Chase, a estrela da melhor série adolescente já feita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>19. Você nunca é jovem demais para ser uma cougar. Selena Gomez (19) abocanha Justin Bieber (17).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i>
<i>Cougar</i>, ou puma em português, é uma expressão usada para descrever mulheres mais velhas que gostam de pegar garotos mais novos. E Selena, que parece ser uns bons anos mais velha que Bieber (apesar de não ser), acabou sendo enquadrada nesse título, num romance que consolidou de vez a garota como uma figura da cultura pop maior que seu programa no Disney Channel (<i>Wizards of Waverly Place</i>). Nada contra Selena mas eu sinto falta da Miley.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_YmaL1UJVY31FWNQrPftjJiI-mZPWbTNpif6EgAkTN1D7xUr3HDUboQIId58-jRBjxavdEU_2ELL_T5RPvyDNXDzH_Ehe_QMZ3e6bj3hxVJkiWsIVaKUQWl18_tmn-m2zC885ABVPU3O/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_YmaL1UJVY31FWNQrPftjJiI-mZPWbTNpif6EgAkTN1D7xUr3HDUboQIId58-jRBjxavdEU_2ELL_T5RPvyDNXDzH_Ehe_QMZ3e6bj3hxVJkiWsIVaKUQWl18_tmn-m2zC885ABVPU3O/s640/Bridesmaids-poster-2.jpg" width="426" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>Selena e Justin: jovem amor</i></b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>20. Separações: Arnold e Maria, Ashton e Demi, Scarlett e Ryan, Candace Bushnell e Charles </b><b>Askegard.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Todas separações que deram o que falar (principalmente a do Arnold Schwznagger, né? Mó drama mexicano de terceira). Demi e Ashton foram a que mais repercutiu, até porque eles estavam sempre juntos e ela é uma das <i>cougar </i>mais famosas do mundo. Scarlett Johanssen e Ryan Reynolds sempre foram bem mais discretos mas a separação deles também causou pois eles sempre pareceram estáveis e aconteceu logo quando Ryan estava virando um <i>A-lister in his own right</i>. Quanto a Candace, ela é uma colunista social famosa e uma das solteironas mais celebres de NY, conhecida por ter escrito o livro que originou <i>Sex and the City </i>(sim, ela é a Carrie original). Faz 9 ela se casou com Charles Askegard, um celebre bailarino dez anos mais novo, e, em 2011, eles anunciaram o divórcio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa lista foi publicada antes de outro divórcio super chocante acontecer: Katy Perry e Russel Brand. E 2012 mal começou e já tivemos a primeira separação que nos deixou de boca aberta: Heidi Klum e Seal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>21. Mulheres engraçadas: Tina Fey, Mindy Kaling, Chelsea
Handler, “Bridesmaids,” o momento <i>showstopping </i>quando todas as indicadas a melhor atriz de comédia <a href="http://www.youtube.com/watch?v=mAkY24QZ6gA">subiram ao palco juntas</a> no Emmy.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Depois de anos ofuscadas por comediantes do sexo masculino, as mulheres finalmente estão conquistando o mundo da comédia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chelsea Handler apresenta seu próprio <i>talkshow </i>no E!, <i>Chelsea Lately</i>, onde ela satiriza a cultura pop e entrevista celebridades da sua maneira característica (rude e desinteressada). Ela se transformou numa enorme marca, extremamente popular entre mulheres jovens e seus três livros, <i>My Horizontal Life: A Collection of One Night Stands;</i> <i>Vodka, Are You There? It's Me, Chelsea! </i>e <i>Chelsea Chelsea Bang Bang </i>se transformaram em enormes bestsellers com milhões de unidades vendidas. O sucesso foi tanto que todas as outras grandes comediantes foram oferecidos polpudos <i>book deals </i>e a própria Chelsea lançou seu próprio selo dentro da editora que pública suas obras, expandindo ainda mais sua <i>brand</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tina Fey, que virou a primeira comediante mulher a virar redatora chefe no Saturday Night Live, é criadora e escritora de <i>30 Rock</i>, a comédia mais premiada da atualidade. Depois de suas paródias da candidata a vice-presidente republicana Sarah Palin em 2007, sua popularidade aumentou ainda mais e ela se transformou numa <i>movie star </i>bancável (ela escreveu um dos maiores sucessos <i>teen </i>da história, Meninas Malvadas, alias) e, esse ano, lançou seu próprio best-seller <i>Bossypants</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mindy Kailing é outra comediante que ficou famosa como parte do elenco de <i>The Office </i>e, hoje em dia, além de atuar, é uma das roteiristas do programa e também publicou seu próprio bem sucedido livro, <i>Is Everyone Hanging Out Without Me? (and other concerns) </i>(alias, melhor título de livro ever, né?) além de estar escrevendo seu primeiro roteiro para cinema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-IrJ_Wx8c0v5ZKi5EDx0wtoI7ItUqIcQsYoInUtX9Uq3GnOuXfAogpPWwzNc5Qnj-NQYBVt3cdOGat4MQU-qPq-mTfhzdnruCFRtzVn04WACxJECQMJCvQpnaCN_Unyliv_flqSD-E7FT/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-IrJ_Wx8c0v5ZKi5EDx0wtoI7ItUqIcQsYoInUtX9Uq3GnOuXfAogpPWwzNc5Qnj-NQYBVt3cdOGat4MQU-qPq-mTfhzdnruCFRtzVn04WACxJECQMJCvQpnaCN_Unyliv_flqSD-E7FT/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>Bridesmaids: o sucesso do ano</i></b></td></tr>
</tbody></table>
<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">Já Bridesmaids foi O sucesso do ano. Desde que criou Freaks & Geeks no final dos anos 90, um seriado adolescente sobre losers que é considerado (junto com My So-Called Life) um dos mais bem feitos programas do gênero (apesar da baixa audiência e só ter durado 1 temporada), Judd Aptow é um queridinho dos críticos e ele lançou uma bem sucedida carreira cinematográfica, se tornando uma marca poderóssisima, dando força a carreira de vários atores (Seth Rogen, Seth Meyers, Paul Rudd) e dirigindo e produzindo comédias que são tanto enormes sucessos de público, quanto de crítica (O Virgem de 40 Anos; Knocked Up; Super Bad; I Love You Man, etc). Porém, ele tinha uma mancha em seu currículo: ele era acusado de sempre relegar as mulheres a papéis secundários e esterotipados.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
Para consertar, ele colocou a força de sua marca atrás de Kristen Wiig, comediante conhecida por ser parte do elenco de <i>Saturday Night Live</i>, e produziu um roteiro dela: <i>Bridesmaids</i>. A comédia que lucrou quase 300 milhões de dólares, vendeu milhões de DVDs e se transformou num dos maiores sucessos de crítica do ano. O filme, que foi super elogiado por não cair nos típicos clichês das comédias românticas para mulheres, foi até indicado a Melhor Roteiro nos Oscars e Melissa McCarthy foi nominada como Melhor Atriz Coadjuvante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alias, Melissa foi a mais beneficiada disso tudo: não só ela ganhou um Emmy pelo seu sitcom <i>Mike & Molly </i>(pela popularidade do filme, não pelo seu papel como Molly em si), ela vai ser a estrela do próximo projeto de Judd Aptow.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também merecem ser mencionadas Kathy Griffin, que, junto com Tina Fey, liderou a onda de mulheres comediantes recentes, estrelou seu próprio <i>talkshow</i>, escreveu uma autobiográfia <i>best-selling </i>e acaba de assinar contrato para ter seu próprio <i>talkshow </i>na Bravo e Joan Rivers, comediante de quase 80 anos que, depois de décadas esquecidas, alcançou um segundo ápice depois do enorme sucesso de um documentário sobre sua carreira. (<i>Joan Rivers: A Piece of Work</i> que, alias, super recomendo). Hoje, ela estrela seu próprio reality show além de apresentar o <i>Fashion Police </i>no E!.<br />
<br />
(alias, eu sou o fã número 1 de todas essas comediantes mas posso falar? Nem curti <i>Bridesmaids</i>. Respeito mas acho que Judd Aptown não é para mim. Achei <i>overrated </i>que só).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>22. Serena Williams faz outro escândalo na <a class="meta-classifier" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/subjects/u/united_states_open_tennis/index.html?inline=nyt-classifier" title="More articles about the U.S. Open (Tennis).">United States Open</a>. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma das tenistas mais celebres dos EUA gosta de dar uns escândalos vez ou outra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>23. Al Sharpton ganha seu próprio programa na MSNBC. Nós estamos esperando para ver se Tawanna Brawley vai ser uma de suas convidadas.</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Nos EUA, existem três canais de notícias: a CNN, a mais conhecida e respeitada; a Fox News, a mais vista, conhecida por ser extremamente conservadora e pró-republicanos e a MSNBC, que tem uma linha mais democrata e liberal. Al Sharpton é um pastor controverso nos EUA, democrata e ativista de direitos sociais. Esse caso Tawanna Brawley é toda uma complicação mas em resumo: no fim dos anos 80, Tawanna, uma garota negra de 15 anos, acusou 6 policias de tê-la estuprado e inicialmente o público ficou do lado dela mas, no fim, foi constatado que tudo não passou de uma invenção. Al Sharpton foi um dos conselheiros dela na época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>24. Keith Olbermann sai da MSNBC para ir para a Current TV, desponta para o anonimato.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Tanto a Fox News quanto a MSNBC são conhecidas por serem cheias de personalidades extremamente vocais; de esquerda (no caso da MSNBC) e da direita (no caso da FOX News). Keith era uma das maiores personalidades da MSNBC mas, depois de alguns problemas, ele saiu da emissora e foi para a Currennt TV, rede de Al Gore com audiência baixa. Esperava-se que a ida dele para o canal fosse trazer milhões de espectadores da MSNBC mas nem foi o caso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>25. Zooey Deschanel: adorável ou irritante? Discutam.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A eterna controvérsia, não é mesmo? Depois de explodir com <i>500 Dias Com Ela,</i> seu estilo meigo e adorável e sua banda <i>She & Him</i>, Zooey virou estrela da bem sucedida comédia da Fox <i>The New Girl</i>. Alguns a amam, outros a odeiam mas acho que todos concordam que ela anda na linha ténue entre fofura e chatice.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>26. O fenômeno UNIQLO. Os seus anúncios eram inescapáveis (principalmente se você anda de metrô).</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Espanha tem a Zara, a Suécia tem a H&M e o Japão tem a UNIQLO. A marca de <i>fast fashion </i>japonesa, conhecida por suas roupas básicas, baratas e de alta qualidade (camisetas térmicas potentes, camisas para calor que evitam suor, etc), é um fenômeno na Ásia e agora está se espalhando pelo Ocidente, com lojas em toda Europa e nos EUA. A loja da marca no Soho está sempre lotada e, em outubro, a UNIQLO abriu uma <i>flagship </i>gigantesca e chamativa na 5a Avenida que, ao que tudo indica, está dando bastante certo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27. O talk show broxante de Anderson Cooper. Ele deveria ter esperado a aposentadoria do Regis.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Anderson Cooper é um dos jornalistas mais badalados dos EUA: gay, competente, charmoso, atlético e filho de Gloria Vanderbilt, uma das bilionárias mais celebres de NY. Depois de anos como repórter da CNN e do 60 Minutes, Anderson ganhou seu próprio <i>talkshow</i>, seguindo os passos da recentemente aposentada Oprah e de Ellen DeGeneres, e as expectativas eram altas. Mas, apesar de não ter sido um fracasso, também não foi um sucesso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggmpCmJuzWNVxWwuMkx3ukaRvELxgtV2HChxbsvWKTrZWobYEtvCmbC2qNOcDNK72OYZbBtCbq7MIEawyokfzGfJeYxcf5LVd_Ltr3LmTfiAD1gvYdehUwbI4Y-KQlrr-7GAv-zaUgdsYI/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggmpCmJuzWNVxWwuMkx3ukaRvELxgtV2HChxbsvWKTrZWobYEtvCmbC2qNOcDNK72OYZbBtCbq7MIEawyokfzGfJeYxcf5LVd_Ltr3LmTfiAD1gvYdehUwbI4Y-KQlrr-7GAv-zaUgdsYI/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Levando em conta sua amizade com Kelly Rippa e o fato dele ter substituido Regis Philbin com enorme sucesso diversas vezes no <i>Live! with Regis & Kelly</i>, muitos acham que ia ser bem melhor para o moço se ele simplesmente substituísse Philbins ao invés de ter seu próprio programa. <i>Oh well</i>...</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>28. Uma despedida tocante para bin Laden, Qaddafi e King Jong-il. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Vão tarde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>29. Anthony Weiner renuncia depois que se descobre que ele mandou, via Twitte, fotos dele sem camisa para jovens garotas por todo país. Insira sua piadinha aqui.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Um desses escândalos sexuais políticos americanos. Esse Anthony Weiner era um senador democrata em NY e whatevs... ah, e <i>weiner </i>serve como gíria para "pau" <i>hence </i>piadinhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>30. Casamento gay é aprovado no estado de Nova York.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Antes tarde do que nunca. E note como é "casamento", não "união civil".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>31. O rápido e chocantemente inepto período de <a class="meta-per" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/b/cathleen_p_black/index.html?inline=nyt-per" title="More articles about Cathie Black.">Cathie Black</a> como chanceler das escolas de Nova York.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>32. O.K., ela era uma chanceler horrorosa mas ninguém, nem ela, merece <a href="http://gothamschools.org/2011/02/07/ny-magazines-very-public-profile-of-chancellor-cathie-black/">aquela foto</a> como capa da New York magazine.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>33. Os fãs da Nascar vaiando Michelle Obama e Jill Biden, a primeira e segunda dama, quando elas apareceram numa corrida --- para promover uma caridade</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>34.</b> <b>Here, there and everywhere. A onipresente Nicki Minaj.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
2011? Essa bola eu cantei em <a href="http://tacausando.blogspot.com/2010/02/de-olho-nela-nicki-minaj.html">fevereiro de 2010</a>. Desde então, ela vendeu 2 milhões de unidades de seu primeiro CD <i>Pink Friday </i>e emplacou um <i>smash hit </i>com <i>Superbass</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>35. O <a class="meta-classifier" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/organizations/n/news_of_the_world/index.html?inline=nyt-classifier" title="More articles about the British phone-hacking scandal.">phone-hacking scandal</a> de Murdoch. Já teve algum exemplo melhor de <i>schadenfreude</i>? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Schadenfreude = ficar feliz com a miséria dos outros. Murdoch = um dos bilionários mais detestáveis do mundo, dono do império Fox. Phone-hacking scandal: a maior <i>news story </i>do ano no Reino Unido, quando descobriram que o News of the World, o tablóide mais vendido do país, propriedade de Murdoch, hackeou a caixa postal de absolutamente todas as celebridades, políticos e até vítimas de sequestro, assassinato e terrorismo em busca de reportagens. Essa descoberta revelou todo um mundo lamacento e não ético dos tablóides britânicos de Murdoch que envolviam desde o primeiro ministro até a Scotland Yard e culminou no fechamento do News of the World, o tablóide mais vendido da Europa, depois de 168 anos em publicação. Ah, e tudo isso fudeu muito Murdoch e sua Newscorp corporation, o que foi bastante bom pois ele adora abusar do poder, tanto nos EUA quanto no Reino Unido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>36. O filho de Mia Farrow e Woody Allen, Roman (nascido como Satchel) é nomeado um acadêmico de Rhodes. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Único filho biológico de Farrow e Allen, ele ficou famoso pois foi protagonista de uma briga na justiça entre os dois quando eles se separaram pois Allen, pasmém, traiu sua esposa com a filha adotiva dela (Soo-Yi, com quem ele é casado até hoje). Roman não tem mais nenhum contato com Woody Allen hoje em dia mas ele foi nomeado pela Rhodes como um dos maiores pensadores dos EUA. E uma rápida lida <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ronan_Farrow">na sua <i>entry </i>no Wikipedia</a> faz com que seja bastante difícil descordar disso, o cara é mesmo excepcional. Se você quiser saber os detalhes mais sórdidos da relação de Roman com Woody, o duvidoso (porém informativo, pelo menos quando o assunto é fofoca na internet) tablóide britânico Daily Mail <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-2064357/Mia-Farrow-Woody-Allens-prodigy-son-Ronan-wins-Rhodes-Scholarship.html">tem os detalhes</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>37. A controvérsia da Netflix. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O Netflix é o sistema de aluguel de DVD por correio que faliu a Blockbuster e todas as outras locadoras EUA afora. Além de poder alugar via internet, receber por correio e poder ficar com o filme por tempo indeterminado, a Netflix ainda oferece uma enorme biblioteca de seriados e filmes que podem ser <i>streamed </i>legalmente via computador, Apple TV e sistemas de TV a cabo (o <a href="http://www.netflix.com.br/">sistema de <i>streaming </i>pela internet</a> foi recentemente introduzido no Brasil apesar de ter uma seleção mais limitado que nos EUA. Já o sistema de aluguel foi copiado por aqui pela NetMovies).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX-ITG5VsoNQ74oYwXRnOJeE2QWE8QStub1F4R9Ss1m-xSwIf5Et0zVU1927-o03lQRgT5UGLb02jkGDkpXlpPx7vao-D68LaIcdQrv58LC2Ms9DLv0V3fwfis01xQfgcpPmntpTDLVfHj/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX-ITG5VsoNQ74oYwXRnOJeE2QWE8QStub1F4R9Ss1m-xSwIf5Et0zVU1927-o03lQRgT5UGLb02jkGDkpXlpPx7vao-D68LaIcdQrv58LC2Ms9DLv0V3fwfis01xQfgcpPmntpTDLVfHj/s640/Bridesmaids-poster-2.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Basicamente, a enorme controvérsia se deu quando o Netflix, que é enormemente popular lá nos EUA, aumentou o preço em 60%. De 10 dólares pelo serviço de aluguel e <i>streaming</i>, o preço subiu para 16 dólares (ou 8 dólares por apenas um dos dois serviços). Isso causou enorme polêmica, fez com que milhões cancelassem suas assinaturas e deu enormes prejuízos para a companhia e seus investidores no quarto trimestre do ano passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>38. A espera pela volta de "Downton Abbey".</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A novelesca mini-série histórica <i>Downton Abbey</i>, que foi um <a href="http://tacausando.blogspot.com/2012/01/cool-britania-mais-uma-vez.html">verdadeiro fenômeno de audiência no Reino Unido</a> ao longo dos últimos dois anos, também deixou os nova-iorquinos viciados. Com fotografias e figurinos lindos, sedutores sotaques britânicos e enredos de dramalhão envolvendo a sempre fascinante aristocracia inglesa, <i>what's not to love?</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>39. O fechamento do Elaine’s. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Depois de 43 anos, o muitíssimo celebrado restaurante e bar do Upper East Side, que tinha uma clientela estreladíssima que ia de Micki Jagger a Woody Allen, fechou suas portas, seis meses depois da morte de sua dona, Elaine Kauffman.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>40. Em agosto, o prefeito Bloomberg anuncia que um vice-prefeito renunciou para buscar "oportunidades do setor privado em finanças de infraestrutura". O que ele não citou no seu anúncio: o político tinha sido <a href="http://cityroom.blogs.nytimes.com/2011/09/01/deputy-mayor-arrested-before-resignation/">preso dias antes</a> depois de uma briga doméstica com sua esposa. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>41. Brian Williams: o próximo Walter Cronkite ou o próximo Johnny Carson?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Brian Williams é o apresentador e editor chefe do <i>NBC Nightly News</i>, o principal jornal da NBC. Ele é frequentemente comparado com o Walter Cronkite, o mais célebre jornalista televisivo dos EUA, mas o anúncio de que ele apresentaria um <i>talk show </i>no horário nobre despertou comparações entre ele e Johnny Carson, o icônico apresentador do <i>Tonight Show</i>. Ah, e o fato de que ele vai de jornalista sério a piadista que aparece no Saturday Night Live e no 30 Rock parodiando ele próprio também faz o público questionar qual dos dois icones Brian está tentando emular (os dois, de acordo com ele).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>42. Blake Lively e Leo DiCaprio. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Só eu acho <i>creepy </i>como Leonardo DiCaprio fica indo atrás de loiras altas e pernudas cada vez mais novas? Primeiro Gisele Bundchen (31); depois Bar Rafaeli (26) e finalmente Blake Lively (24). <i>Get it together Leo</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>43. Blake Lively e Ryan Reynolds. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Blake fez sucesso com os <i>A-listers </i>ao longo do ano passado, né? </div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>44. O abdômem de Ryan Gosling</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Desde <i>The Notebook</i>, Gosling é amado por mulheres do mundo inteiro e, em 2011, ele consolidou seu papel como sonho de consumo de 9 entre 10 mulheres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWCi8abRTFcm-hXnWYzeM7KGtCccSJFZLbe3cb-exmAwMe48WHF-Bi2YYNKdFTAbJSb6rkPgKHD5B9hFjrUK2-tGbt3NFRPwG9RQYBBOxvCQ7v59N3WFKcf3GwTi2oIdMer7QTP-a6AgCp/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWCi8abRTFcm-hXnWYzeM7KGtCccSJFZLbe3cb-exmAwMe48WHF-Bi2YYNKdFTAbJSb6rkPgKHD5B9hFjrUK2-tGbt3NFRPwG9RQYBBOxvCQ7v59N3WFKcf3GwTi2oIdMer7QTP-a6AgCp/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>De nada</i></b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>45. A onde de calor em julho. O furacão em agosto. A tempestade em outubro. A Mãe Natureza deve estar bem furiosa.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>46. A super assustadora Tiger Mother</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Amy Chua, uma professora de direito de Harvard, escreveu um livro sobre a maneira "chinesa de educar seus filhos" (exemplo: não os deixe dormir na casa dos amigos; não os deixe assistir televisão ou jogar jogos no computador; não permita nenhuma nota abaixo de 10; os force a aprender piano e violino; os proíba de tocar qualquer outro instrumento se não piano e violino; não os permita não ser o número 1 em qualquer matéria que não seja educação física ou teatro, etc) que virou um <i>best-seller</i>. Ela realmente parece assustadora mas ela não soa tão monstruosa depois de eu ler <a href="http://www.nytimes.com/2011/01/16/fashion/16Cultural.html?_r=1&adxnnl=1&pagewanted=all&adxnnlx=1329278771-b5PWiohcEBc32bAQNOEDpg">esse perfil dela</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>47. Elizabeth Taylor morre com classe. O leilão de suas jóias, vestidos e outros pertences na Christie's <a href="http://runway.blogs.nytimes.com/2011/12/20/elizabeth-taylors-final-legacy/">arrecadam 156 milhões de dólares</a>, quase tudo em prol a sua fundação contra AIDS.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>48. A enlouquecedoramente pegajosa (ou talvez só enlouquecedora) “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=iEPTlhBmwRg">Moves Like Jagger</a>.” </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>49. Se perder durante <i>Sleep No More</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Obra da companhia teatral britânica Punchdrunk, a peça rapidamente se transformou na moda entre celebridades, <i>trendsetters</i>, intelectuais e <i>hipsters </i>nova-iorquinos. A história, uma adaptação de Macbeth, se passa dentro de um hotel e toda a platéia usa máscaras e deve andar livremente pelos recintos, criando assim sua "própria jornada". Dessa maneira, todo mundo pode se perder, tanto literalmente (pelos zilhões de ambientes do hotel) quanto figurativamente (a história não faz muito sentido).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>50. Conseguir uma <i>lap dance </i>de Hugh Jackman. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Pois é, Hugh Jackman oferecia <i>lap dance </i>a algum membro da platéia do seu <i>one man show </i>na Broadway, intitulado criativamente de <i>Hugh Jackman, Back on Broadway</i>. O espetáculo teve todos os seus shows esgotados e ficou em cartaz de outubro até janeiro desse ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>51. Planking. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A moda mais retardada da história do planeta terra. Basicamente, <i>planking </i>é tirar uma foto de você deitado, com os braços ao lado do corpo, em algum lugar pouco usual (em cima de um carro, de cara no chão). Não só retardado como também perigoso já que teve gente que morreu tentando <i>plank </i>de varandas e afins. Uma <a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&safe=off&rlz=1C1DVCR_enBR407BR407&q=planking&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1680&bih=906&ix=sea&ion=1&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=5jI7T6OYH9GWtwfdkfTUCg">rápida busca no Google Imagem</a> mostra alguns exemplos dessa tosquice.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>52. “Crepúsculo.” Isso ainda não acabou?!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Quase lá! Só mais um filme e Jacob, Bella e Edward deixaram de ser onipresentes em nossa vida. Em tempo: o último filme, <i>Breaking Dawn Part 1</i>, arrecadou 700 milhões de dólares e o DVD, que foi lançado nesse final de semana, vendeu 3.2 milhões de unidades de DVDs nos primeiros dias só nos EUA. Eeks.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>53. A contagem de corpos em“<a class="meta-classifier" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/subjects/s/spiderman_turn_off_the_dark_musical/index.html?inline=nyt-classifier" title="More articles about Spiderman: Turn Off the Dark.">Spider-Man: Turn Off the Dark</a>.” </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i>
<i>Spider-Man: Turn Off the Dark </i>é o musical mais caro da história da Broadway com trilha sonora feita pelo U2 e um monte de <i>fanfare </i>e <i>buzz</i>. Mas ele meio que se provou um desastre, com vários atores se acidentando durante os <i>stunts </i>perigosos, críticas bastantes negativas e uma briga judicial envolvendo a diretora original do musical, a premiada Julie Taymor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>54. O jogo de adivinhação na Dior</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A Christina Dior, uma das grifes de luxo mais tradicionais do mundo, ficou sem nenhum <i>head designer </i>quando John Galliano, o icônico e prêmiado estilista chefe da marca, foi demitido após umas declarações bêbadas bizarras e anti-sêmitas. Todo mundo ficou louco para saber quem ia o suceder (Marc Jacobs? Riccardo Tisci?) mas até agora ninguém foi anunciado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>55. Andy Rooney se despede pela última vez</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Jornalista mega famoso, ele tinha um segmento, <i>A Few Minutes with Andy Rooney</i>, dentro do <i>60 Minutes</i>, o jornalístico mais visto dos EUA, desde 1978. Ele morreu aos 92 anos em novembro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>56. Lady Gaga, yes. Jo Calderone, no. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fDZYcIsQlRY12YML4H2L3lSY9HyvoLwEs4ZR6eO3FBc-4PdchlbCHBseOyg5nVMyyO1u9-cUNBYZ7lGeNDXyUdUTiQH8Cr9WG2zBaIH2w__Ge8UVAsHVgI06oeAKRzOjqzalntDZPoIa/s1600/Bridesmaids-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fDZYcIsQlRY12YML4H2L3lSY9HyvoLwEs4ZR6eO3FBc-4PdchlbCHBseOyg5nVMyyO1u9-cUNBYZ7lGeNDXyUdUTiQH8Cr9WG2zBaIH2w__Ge8UVAsHVgI06oeAKRzOjqzalntDZPoIa/s640/Bridesmaids-poster-2.jpg" width="435" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i>Lady Gaga travestida como Jo Calderone nos VMAs: bizarro demais até para ela</i></b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>57. Michael Fassbender. E não só por causa da sua nudez frontal em <i>Shame</i>.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O britânico é o ator do momento depois da sua elogiadíssima performance como protagonista de <i>Shame</i>, um controverso filme britânico sobre um viciado em sexo e co-estrela Carey Mulligan.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>58. Meryl Streep. E não só porque ela acerta perfeitamente (de novo!) o sotaque em "The Iron Lady".</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O mundo ama Meryl mais do que nunca. E a sua atuação como a primeira ministra Margaret Tatcher é um dos favoritos para ganhar o Oscar de Melhor Atriz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>59. R.I.P., R.E.M. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A banda de rock americana, cujo maior <i>hit </i>é <i>Everybody Hurts</i>, anunciou seu fim em setembro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>60. As duas Emmas (Stone e Watson) arrasaram nos tapetes vermelhos em 2011. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
As mais bem vestidas do ano?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>61. “The Book of Mormon.” Blasfêmia nunca foi tão hilária. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O musical da Broadway dos criadores de <i>South Park </i>se provou um enorme sucesso, tanto de crítica quanto de público.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>62. Oprah leva um ano — e três programas de despedidas — para dizer adeus. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Depois de 25 anos, a maior personalidade televisiva dos EUA encerra seu icônico <i>talkshow</i>. Ao longo do último ano, Oprah fez uma retrospectiva de sua carreira e terminou o programa com três despedidas, um final espetacular na frente de 12 mil pessoas no United Center Arena (com a participação de Tom Cruise, Beyoncé, Dakota Fanning, Will Smith, Madonna, Stevie Wonder, Tom Hanks entre vários outros) em Chicago, que foi exibido em duas partes, e um programa mais intimo onde, sem platéia e convidados, ela agradeceu a sua equipe e público. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>63. O décimo aniversário do 11 de setembro.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>64. <a href="http://www.tastingtable.com/entry_detail/nyc/2786/Red_Rooster_struts_its_stuff_at_brunch.htm">Gospel brunch</a> no Red Rooster Harlem do </b><b>Marcus Samuelsson.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O celebrado <i>chef </i>abriu um restaurante no Harlem que inclui <i>comfort food</i> e até um coral gospel. Nascido na Etiópia e criado na Suécia, Marcus agora celebra a cultura afro-americana (ah, e não tem como reservar! Tem que entrar na fila para comer lá!).</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>65. <a href="http://www.reuters.com/video/2011/12/09/corzine-i-dont-know-know-know?videoId=226526031" title="See it">“I simply do not know where the money is.”</a> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Mais um <i>stock broker </i>bilionário acusado de fraude.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>66. Os vizinhos de acento do inferno. Gérard Depardieu é expulso de um voô da Air France depois de urinar no meio da cabine. Alec Baldwin briga com a aeromoça ao se recusar <a href="http://www.nytimes.com/2011/12/15/fashion/word-game-app-attracts-the-a-list-noticed.html">a parar de jogar <i>Words with Friends</i></a> e desligar seu iPhone. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>67. O escândalo em Penn State: O quanto JoePa sabia? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Football universitário é um negócio giga nos EUA e quase nenhuma faculdade tinha um time tão respeitado e valioso quanto a Penn State. O seu técnico, Joe Paterno, é uma figura histórica na universidade e em todo o estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, no fim do ano, foi descoberto que um dos assistentes mais antigos de JoePa tinha abusado sexualmente de dezenas de garotos menores de idade. Muitos acusaram o técnico de fazer vista grossa e permitir que os abusos acontecessem enquanto muitos outros o defenderam, dizendo que ele estava sendo usado como bode expiatório. Foi um enorme escândalo para o mundo esportivo nos EUA, principalmente na costa leste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>68. Mães da reinvenção: Tina Brown e <a class="meta-per" href="http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/h/arianna_huffington/index.html?inline=nyt-per" title="More articles about Arianna Huffington.">Arianna Huffington</a>. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A britânica Tina Brown é uma das jornalistas mais respeitadas dos EUA, tendo editado, com enorme sucesso, a Vanity Fair de 1984 a 1992 e a New Yorker de 1992 a 1998. Em 2008, ela criou o site de notícias Daily Beast e, no fim de 2010, ela foi apontada como a nova editora da Newsweek, uma das revistas mais respeitadas dos EUA mas que estava enfrentando uma enorme crise.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já Arianna ficou famosa como uma comentarista política conservadora no começo dos 90 e, no fim da década, ela mudou para a esquerda, virando oficialmente uma democrata. Em 2005, ela criou o site <i>The Huffington Post </i>e, apesar das baixas expectativas, o projeto se tornou um dos sites de notícia mais visitados e influentes dos EUA. Em fevereiro do ano passado, a AOL comprou o grupo por 315 milhões de dólares e colocou Arianna como a responsável de grande parte dos sites da companhia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>69. O final do “don’t ask, don’t tell.” </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Militares abertamente gays finalmente puderam se alistar no exército, terminando uma lei completamente absurda depois de 19 longos anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>70. A espera de quase dois dias para comprar um novo iPad 2. (Uma mulher passou 41 horas na fila da Apple store na 5a Avenida para depois <a href="http://mashable.com/2011/03/11/ipad-2-line-900/">vender seu lugar por 900 dólares</a>.) </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>71. Tebow Time. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A ascensão do jogador de futebol americano Tim Tebow do Denver Broncos como um dos jogadores mais amados e controversos do país. Além de jogar muito (Tebow Time é uma referência a habilidade dele de virar o jogo nos minutos finais) e ser bonito, ele ainda é um cristão dedicadíssimo. Digamos que ele é um Kaka <i>made in US</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>72. Natalie Portman e Benjamin Millepied. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Quando Portman estava no topo do mundo graças a repercussão de seu papel em <i>Cisne Negro </i>foi revelado que não só ela estava namorando com o instrutor que a ensinou a dançar para o filme, o francês Benjamin Millepied, ela também estava gravida dele. Detalhe: Benjamin estava comprometido quando ele começou seu relacionamento com Portman.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>73. Um amoroso adeus a Erica Kane e o resto de Pine Valley. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A icônica <i>soap opera </i>diurna <i>All My Children </i>foi cancelada pela ABC depois de 41 anos no ar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>74. O agora oficialmente irritante James Franco. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
James Franco era fofo no começo: um ator bonito e competente, que fazia papéis diversificados, com sexualidade indefinida, inteligente e estudante de uma boa universidade. Daí ele começou a ficar chato, ser muito pretensioso, fazer umas exposições de arte nojentas, escrever uns livros incompreensíveis, começar a cursar mil cursos em mil universidades (por causa da fama, não da inteligência) e, a cartada final, aceitou apresentar o Oscar e foi um apresentador completamente desinteressado, incompetente e chapado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>75. O revival da peça de Larry Kramer de 1985, <i>The Normal Heart. </i>Uma lembrança eloquente que silênci = morte.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma peça <i>Off-Broadway </i>sobre a epidêmia da <i>aids </i>em Nova York durante a década de 80. No ano passado, a obra finalmente estreou na Broadway, sendo um sucesso de crítica e levando vários prêmios Tony.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1686510524391563626.post-34776540257778835712012-02-14T03:25:00.002-02:002012-12-14T06:08:06.067-02:00Grammy 2012 (bônus: ranking anual EUA de 2011)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq2zFgLC_UGzUOQcXab4VUbzAo46a_ms7RMxmaXZ7yDXIeDxLTqBqzckyVY2owkD0v_xjnX6PH5K4Lep0hWEmqCdIVwRP8ruOhOIxob_wZN9e2MUkKurX_PLv5zVNczJzfroLOGsJn_UBX/s1600/adelegrammy.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq2zFgLC_UGzUOQcXab4VUbzAo46a_ms7RMxmaXZ7yDXIeDxLTqBqzckyVY2owkD0v_xjnX6PH5K4Lep0hWEmqCdIVwRP8ruOhOIxob_wZN9e2MUkKurX_PLv5zVNczJzfroLOGsJn_UBX/s1600/adelegrammy.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>A noite foi de Adele. Fala sério, a vida é da Adele: it's Adele's world, we're just living in it. </b></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Gente, o que falar, não é mesmo? Achei que Adele fosse ser ofuscada pela Whitney mas, né? Nem foi. Teve espaço para as duas. Adele ganhou todas, fez seu triunfal retorno e teve o saco puxado por Deus e pelo mundo enquanto Whitney foi relembrada ao longo da noite e teve uma homenagem digna (digna levando em conta que os produtores tiveram menos de 24hs para se preparar; como um ícone, é óbvio que ela merecia mais) feita por Jennifer Hudson e com o clipe dela cantando <i>I'll Always Love You </i>em 1993 (alias, minha música em homenagem a Whitney é <a href="http://www.youtube.com/watch?v=H7_sqdkaAfo">essa aqui</a>. Acho <i>I'll Always Love You </i>clichêzinha demais. RIP Whitney). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas bom, como não tenho muito o que comentar vou é traduzir uma <a href="http://latimesblogs.latimes.com/music_blog/2012/02/grammys-2012-nicki-minaj-ceremony-weirdest-moments.html">reportagem do L.A. Times</a>: <b>Nicki Minaj e mais 5 coisas bizarras que testemunhamos.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os prêmios Grammy. O que seria da cerimônia sem seus momentos bizarros, suas colaboração esquisitas ou suas escolhas confusas? Apesar de Adele ter dado um tom classudo para a noite -- mesmo com ela admitindo ter catarro escorrendo durante seu discurso de agradecimento (ei, qualquer coisa soa elegante em um sotaque britânico) -- a noite de domingo estava repleta do tipo de conteúdo que faz o Twitter quase explodir. Nicki Minaj fazendo um exorcismo nela mesmo? Isso é só o começo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<object height="480" width="853"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/f0vdz1_7h24?version=3&hl=pt_BR">
</param>
<param name="allowFullScreen" value="true">
</param>
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</param>
<embed src="http://www.youtube.com/v/f0vdz1_7h24?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="853" height="480" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui estão seis dos escorregões, gafes e outros momentos "sei lá o que tá acontecendo" mais notáveis da noite:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) A Recording Academy fez um ótimo trabalho respondendo a morte repentina da titã do pop Whitney Houston, arranjando um tributo belamente simples feito por Jennifer Hudson. Mas ninguém podia prever a <i>awkwardness </i>da primeira frase dita na cerimônia. Se preparando para cantar <i>We Take Care of Our Own</i>, Bruce Springsteen perguntou para a platéia, "tá todo mundo vivo ai?!". Engraçado como um gracejo inocente para animar a platéia pode rapidamente se transformar em um mico.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) Os Foo Fighters, os roqueiros tradicionalistas liderados por Dave Grohl, deveriam estar em liquidação enquanto os Grammys estavam fazendo o orçamento da grade de apresentações de domingo. Só isso explica a onipresença deles no programa -- indo de uma performance direto do estacionamento para uma inexplicável junção a Chris Brown, Lil Wayne, DeadMau5 e David Guetta durante uma colaboração em homenagem a <i>dance music </i>no fim do show.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em relação a essa última apresentação, será que Grohl era mesmo o melhor representante das intenções de mistura de gêneros na <i>dance music</i>? Afinal, apenas uma hora antes, ele estava reclamando sobre música feito por computadores em seu discurso de agradecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) O que é uma premiação sem o Kanye West? Ele ganhou o prêmio de melhor performance rap por sua colaboração de <i>Otis </i>com Jay-Z e também levou o prêmio de melhor álbum de <i>rap </i>por <i>My Beautiful Dark Twisted Fantasy </i>mas o irascível <i>rapper </i>de Chicago não estava lá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós achamos que entendemos o porque. O inovativo Kanye sempre conta com empolgação e imprevisibilidade mas, com a recentemente recuperada e unanimamente amada Adele prevista para levar todos os prêmios para casa, era o tipo de situação que faz marrentice e malcriação parecerem meio redundante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4) Chris Brown. A gente precisava mesmo ver ele se apresentar duas vezes? Será que estamos prontos para recebê-lo de coração tão aberto assim? Três anos depois de espancar sua ex-namorada Rihanna, Brown foi abraçado pela academia, que o convidou para cantar sua própria música em cima de algum tipo de engenhoca Cubista que parece ter sido desenhado pela Atari. Depois, ele ainda liderou a já mencionada <i>dance party </i>que serviu para mostrar para os velhos ricos de Hollywood o que todo mundo que já foi na tenda de dança do Coachella já conhecia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós temos que dizer que Rihanna seria uma escolha bem melhor para liderar esse número, afinal sua música repercute bem mais com a galera <i>dance</i>. <i>We Found Love</i>, sua colaboração com o mago da eletrônica Calvin Harris, é um exemplo perfeito da fusão poderosa do pop, dance e R&B. Ou ainda poderia ter sido a Lady Gaga -- afinal, porque ela foi relegada a passar a noite inteira quetinha com um véu na cara? Será que performances com ovos e vestidos de carne não são mais cool? (Wow, acabo de sentir fome ao digitar essa última frase).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5) Deixando os elogios para Rihanna de lado, nós totalmente não poderemos perdoá-la por um dos medleys mais lentos da noite. <i>We Found Love </i>gotejou e se transformou numa gigantesca poça acústica do Coldplay, que baixou geral as energias. Eles bem que poderiam ter mudado a ordem e colocado Rihanna e toda sua animação no final. Independentemente de quem começou, as projeções atrás de ambos os artistas pareciam uma tempestade de imagens capturadas dum iPhone em curto-circuito, Se isso era uma homenagem para o Steve Jobs, ele provavelmente está se revirando no túmulo. </div>
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6) A apresentação de Nicki Minaj -- pesadelo católico ou uma apavoração inspirada? Quer dizer, essas duas coisas não tem muita diferença entre si, não é mesmo? Acho que demorarão anos para processarmos todas as idéias sendo trabalhadas na performance da Minaj e, enquanto nós a aplaudimos pelo entusiasmo, tudo aquilo parecia um caso de <i>too much too late</i>. Então tinha um vídeo no meio de tudo? E ela tava pendurada numa cruz? Ou será que ela levitou? Foi um começo Nicki, mas se você quer dar uma de "O Exorcista" é a <i>sua </i>cabeça que tem que girar, não a nossa.</div>
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E isso <i>sums up </i>bastante bem, não é mesmo? Vamos aos <i>addendums</i>: o Grammy atraiu nada menos que 42 milhões de espectadores, a maior audiência em 21 anos impulsionada, sem duvida nenhuma, pela chocante notícia da morte de Whitney. Alias, podem esperar um pulo GIGANTESCO para o <i>greatest hit </i>da icônica cantora semana que vem. <i>I'll Always Love You </i>está em primeiro lugar no iTunes estado-unidense desde que a notícia da morte dela foi divulgada e <i>I Wanna Dance with Somebody </i>ocupa a nona e a décima primeira posição (quinto combinado) e <i>Greatest Love of All </i>ocupa o nono lugar. <i>One Moment in Time, How Will I Know, Star Spangled Banner, Didn't We Almost Have It All, Saving All My Love for You, Where Do Broken Hearts Go, I Have Nothing </i>e <i>I'm Every Woman </i>também estão todas dentro do <i>top 50</i>. No total, 28 músicas de Whitney estão no <i>top 100 </i>no momento.</div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE5bctkcJ4U8cClx55ipxuxdpB0_pH_PkMTL_Sa88XJWNa-Yub3mm-hVCSmqcw11BRFWFlzPPkTVgHGCXZ8YZ8llmkaJ-IClbMz9OD6ZG-mZLGWD77WZWX5VbGS9iI9uVkVbHZbyqbXyJg/s1600/adelegrammy2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE5bctkcJ4U8cClx55ipxuxdpB0_pH_PkMTL_Sa88XJWNa-Yub3mm-hVCSmqcw11BRFWFlzPPkTVgHGCXZ8YZ8llmkaJ-IClbMz9OD6ZG-mZLGWD77WZWX5VbGS9iI9uVkVbHZbyqbXyJg/s1600/adelegrammy2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>Como equilibrar isso tudo, meu deus?!</b></i></td></tr>
</tbody></table>
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Os regulamentos da Billboard proibem que uma música antiga retorne ao Hot 100. Se não fosse por isso, <i>I'll Always Love You </i>retornaria para o topo pela 15ª semana depois de dez anos.</div>
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Além de Whitney, é óbvio que podemos esperar um pulo gigantesco para Adele. Alias, não seria nada surpreendente se ela fosse NOVAMENTE o CD mais vendido do ano e é só questão de tempo para que <i>21 </i>ultrapasse a marca dos 10 milhões nos EUA (atualmente está em 6 milhões e continua no <i>top 2</i>) e se transforme no primeiro álbum a alcançar certificação de diamante em oito anos (o último foi <i>Confessions </i>de Usher em 2004 e, nos últimos 10 anos, só outros dois álbuns alcançaram a marca: <i>The Eminem Show </i>de Eminem e <i>Come Away with Me</i> de Norah Jones, ambos lançados em 2002). Ah, e outro <i>fun fact</i>: <i>21</i>, antes mesmo do efeito Grammy, já vendeu 500 mil unidades em 2012 na terra do Tio Sam (isso é uma diferença de mais 350 mil unidades em relação ao segundo maior vendedor de<i> so far</i>, <i>Take Care </i>do Drake) elevando o total para 6.5 milhão e desbancando oficialmente <i>Fearless </i>de Taylor Swift (6.4 milhões) como o álbum que mais vendeu ao longo dos últimos 5 anos nos EUA.</div>
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Não teve para mais ninguém além de Adele mas os outros vencedores foram os Foo Fighters; Bon Iver (o artista alternativo da noite que, alias, se recusou a se apresentar na premiação); Taylor Swift (zz); Lady Antebellum; Skrillex (a grande aposta eletrônica para 2012) e Kanye West.</div>
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Lady Gaga, a grande estrela do ano passado (ao lado de Swift), foi esnobadinha. Ela pulou o tapete vermelho e por isso mal foi vista durante a premiação, não levando nenhum prêmio para casa. Foi uma queda para a cantora mas, vamos ser sincero, ela tá meio <i>over </i>(embora ainda dê tempo de se reinventar) mas foi ela que reanimou o cenário musical pop e fez todo mundo <i>step up their games</i>, não foi não?</div>
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<b>As performances:</b></div>
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<b><a href="http://www.blogger.com/www.dailymotion.com/video/xolgjo_21221222396_lifestyle">Jennifer Hudson homenageando Whitney Houston</a> </b>(bônus: <a href="http://www.dailymotion.com/video/xokmtk_wggm_lifestyle">Whitney arrasando nos Grammys ao longo dos anos</a>)</div>
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<b><a href="http://www.dailymotion.com/video/xoldsx_212212219_lifestyle">Bruce Springsteen</a> - </b>eu sei que ele é um ícone e, não a toa, ele abriu o show com <i>We Take Care of our Own </i>mas, meu deuzinho, acho ele um saco.</div>
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<a href="http://www.blogger.com/www.dailymotion.com/video/xoldx3_2122122555_lifestyle"><b>Bruno Mars</b></a> - as vezes acho ele piegas demais mas essa performance de <i>Runaway Babe </i>foi uma fofura e ele tava energético e super carismático.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolef8_2122122227_lifestyle"><b>Alicia Keys e Bonnie Raitt homenageando Etta James</b></a> - meio ofuscada pela Whitney, né? Merecia mais. Amy também, alias. </div>
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<a href="http://www.blogger.com/www.dailymotion.com/video/xole3q_21221222533_lifestyle"><b>Chris Brown</b></a> - acho que tudo já foi dito ali em cima, né? Ele é talentoso e tem presença mas <i>too soon</i>.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xole94_21221222957_lifestyle"><b>Kelly Clarkson & Jason Aldean</b></a> - apresentação bonitinha de <i>Don't Wanna Stay</i>, um dos sucessos <i>country </i>do ano. Achei o <i>set-up </i>com os relógios bonito.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xoleka_212212264_lifestyle"><b>Foo Fighters</b></a> - eles tem energia e são fofos e tal mas porque diabos eles estavam cantando no estacionamento?!</div>
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<a href="http://www.blogger.com/www.dailymotion.com/video/xoleux_21221225635_lifestyle"><b>Rihanna + Coldplay</b></a> - eu adoro Rihanna mas ela não é a melhor em apresentações ao vivo e apesar dessa ter sido a melhor performance dela de <i>We Found Love</i>, isso não é dizer muita coisa, né? Mas gente, fala sério, como ela <a href="http://www.blogger.com/www.dailymotion.com/video/xoleux_21221225635_lifestyle">tava linda <i>beyond belief </i>no red carpet</a>, né não? Quanto ao Coldplay, zzzz.... eu até curto <i>Paradise </i>mas eu já vi essa apresentação, igualzinha, na final do X Factor, no NRJ Music Awards e algo me diz que eu vou ver de novo no BRIT Awards semana que vem.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolfd2_212212211147_lifestyle"><b>Maroon 5, Foster the People e Beach Boys reunited comemorando os 50 anos da banda</b></a> - achei uma fofura a homenagem. Curti bastante.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolfnx_21221221313_lifestyle"><b>Paul McCartney</b></a> - tenho paciência para Paul não, muito menos Paul cantando música solo, muito menos Paul cantando música solo recente. Mas, né? Quem sou eu. A homenagem/<i>fanfare </i>é justificado. E ele tava acompanhado da Diana Krall e do Joe Walsh.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolfq8_212212213725_lifestyle"><b>Taylor Swift</b></a> - Taylor, sou culpado de gostar da sua música mas, pqp, esse seu jeitinho de vitima virginal me enlouquece de raiva. Seja como for, a apresentação foi divertidinha e um enorme <i>step up </i>do <a href="http://tacausando.blogspot.com/2010/02/disclaimer-esse-post-foi-colocado-no-ar.html">desastre que foi o ano passado</a>. Mas toda a minha boa vontade foi embora quando ela reagiu aos aplausos de pé com aquela cara de "OH MEU DEUS? VOCÊS ME AMAM?! VOCÊS ME AMAM MESMO!?" que ela faz. Fake bitch.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xoli9v_katy-perry-e-t-part-of-me-live-54th-annual-grammy-awards-2012_music"><b>Katy Perry</b></a> - Katy Perry estreando uma nova era e apresentando <i>Part of Me</i>, o primeiro <i>single </i>do relançamento de <i>Teenage Dream</i>. A apresentação em si foi boa mas achei a música e todo o <i>shtick </i>meio sem sal e meio Kelly Clarkson <i>circa Since U Been Gone</i>). </div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xoligz_adele-rolling-in-the-deep-live-54th-annual-grammy-awards-2012_music"><b>Adele</b></a> - Performance da noite. Sem nenhum <i>stunt</i>, Adele cantou <i>Rolling in the Deep</i>, o primeiro <i>single </i>de seu álbum e a sua música <i>record breaking </i>nos EUA. O que dizer? Um retorno triunfal depois de meses em silêncio em recuperação da cirurgia nas cordas vocais. Showstopper, ponto alto da premiação, maior estrela da atualidade, etc. (bônus: logo antes da premiação, Adele foi <i>profiled </i>no 60 Minutes, o principal jornal da CBS, numa boa entrevista com Anderson Cooper. Vocês podem ver a entrevista <a href="http://www.dailymotion.com/video/xolmzz_ao60m_lifestyle#from=embediframe">aqui</a>. Curiosidade: ano passado, esse <i>slot </i>foi para Gaga).</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolgbs_212212221624_lifestyle"><b>Band Perry, Blake Shelton, Glenn Cambell homenageam Glenn Campbell</b></a> - olha, nada contra <i>country</i>, gosto de Blake Shelton (bom, não da música dele) e aquela <i>If I Die Young </i>do Band Perry tem o seu valor mas meu cerebro desligou quando essa apresentação começou. Mas Glenn Campbell é uma lenda então ele mereceu, eu acho...</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolipj_21221222542_lifestyle"><b>Chris Brown, Lil Wayne, Foo Fighters, David Guetta & DeadMau5</b></a> - uma comemoração a <i>dance music </i>que faz sentido porque, né? Tá super na moda, Swedish House Mafia, DeadMau5, David Guetta, Skrillex e toda essa galera arrasando mundo afora mas, hein? Lil Wayne e Foo Fighters? Please. Eu sei que Lil Wayne foi um dos maiores vendedores do ano passado e mcblá mas não podiam ter arranjado um <i>slot </i>mais apropriado para ele? E sério, quantas trilhões de vezes David Grohl se apresentou? E Chris Brown? Ele tem sua <i>vibe </i>dance mas uma vez foi mais que o suficiente.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolh0s_21221223435_lifestyle"><b>Nicki Minaj</b></a> - quando eu fui notando que a Nicki tava sendo deixada para o último bloco eu bem notei que a merda ia atingir o ventilador. E quando a <i>announcer </i>avisou que ia ser a performance que todos estariam falando amanhã eu pensei "fudeu". O consenso foi que foi beeeeem <i>try hard </i>e meio gratuitamente ofensivo e eu até concordo mas, sério, não tô nem ai... eu curti bastante. Adorei a música e adoro a Nicki, mesmo ela sendo mediocre <i>at best</i>.</div>
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<a href="http://www.dailymotion.com/video/xolmzz_ao60m_lifestyle"><b>Paul McCartney ft. Bruce Springsteen; David Grohl; Rustin Anderson; Brian Ray; Joel Walsh</b></a> - um final épico cheio de lendas no palco mas <i>I couldn't give less of a fuck</i>. Iniciativa legal de cantar uns <i>hits </i>menos overplayed dos Beatles tho e interessante terminar a premiação com <i>The End</i>, a última música do último disco da maior banda da história.<br />
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E aproveitando o embalo, bora falar dos álbums e singles mais vendidos dos EUA em 2011? Com 6 milhões de unidades, <i>21 </i>de Adele foi o álbum mais vendido do ano no maior mercado do mundo (you don't say!!!). Beeeeeeeeem atrás dela, Michael Bublé (sempre ele) com <i>Christmas </i>(2.5 milhões)e o <i>hyped to death Born this Way </i>da Lady Gaga (2.1 milhão, sendo que mais de 50% disso foi vendido na primeira semana). Assim como no Reino Unido, Bublé teve um especial de TV americano cheio de <i>guest stars </i>A-listers de vários gêneros como Justin Bieber, a estrela country Kellie Pickler e a superstar latina Thalia (sim, Maria do Bairro herself). Gaga também teve um especial na TV, exibido na ABC.<br />
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Em quarto, <i>The Carter IV </i>foi o CD de <i>hip-hop </i>mais vendido do ano, provando a força de Lil Wayne no mercado estado-unidense. Encerrando o <i>top 5</i>, Jason Aldean e <i>My Kinda Party</i>, o maior sucesso <i>country</i> do ano (impulsionado por quatro <i>top 2 country hits</i> incluindo o <i>smash hit Dirt Road Anthem</i>, uma música que tem distinção de ser um <i>country rap</i>, a junção dos dois gêneros mais populares dos EUA).<br />
<br />
Em sexto, a banda <i>folk </i>britânica Mumford & Sons. O som deles, uma mistura de <i>folk </i>com uns toques <i>country </i>e de rock, traduzem bastante bem alguns gostos clássicos americanos e a apresentação de <i>Little Mountain Man </i>no Grammy coroou o sucesso deles.<br />
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Depois, com 1.24 milhão, <i>Take Care </i>de Drake, o meu CD favorito de 2011 e que provou que o <i>rapper </i>não era uma <i>passing trend </i>e sim um talento para se prestar atenção (na minha opinião, melhor <i>rapper </i>desde Kanye). Depois, o CD natalino de Justin Bieber; <i>The Throne</i>, a colaboração de Jay-Z com Kanye e, encerrando o <i>top 10</i>, o fenômeno <i>country </i>Lady Antebellum com <i>Own the Night </i>(uma queda dos 3 milhões de <i>Need You Now</i>, o <i>record breaking </i>anterior mas um sucesso decente <i>nonetheless</i>).<br />
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No total, 48 CDs ultrapassaram 500 mil unidades vendidas (ouro) e 13 ultrapassaram 1 milhão. Além disso, a indústria mostrou um aumento de 1% em vendas em relação ao ano anterior, a primeira vez que a indústria mostra aumento desde 2004. Além disso tudo, contabilizando vendas de <i>singles</i>, DVDs musicais, etc., foi a primeira vez que mais de 1 bilhão de unidades foram vendidas na história (e eles ainda querem aprovar o SOPA? Fuck you guys).<br />
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<b>Top 25 albuns: </b>1. 21 - Adele (6 milhões); 2. <i>Christmas </i>- Michael Bublé (2.5 milhões); 3. <i>Born this Way </i>- Lady Gaga (2.1 milhões); 4. <i>The Carter IV </i>- Lil Wayne (1.92 milhão); 5. <i>My Kinda Party </i>- Jason Aldean (1.6 milhão; total: 2.26 milhões); 6. <i>Sigh no More </i>- Mumford & Sons (1.42 milhão; total: 2 milhões); 7. <i>Take Care </i>- Drake (1.3 milhão); 8. <i>Under the Misletoe </i>- Justin Bieber (1.3 milhão); 9. <i>Watch the Throne </i>- Jay Z & Kanye West (1.25 milhão); 10. <i>Own the Night </i>- Lady Antebellum (1.2 milhão); 11. 4 - Beyoncé (1.1 milhão); 12. <i>Teenage Dream </i>- Katy Perry (1 milhão; total: 2 milhões); 13. <i>Mylo Xyloto </i>(1 milhão) - Coldplay ; 14. <i>Doo-Woops & Hooligans </i>- Bruno Mars (980 mil); 15. <i>Speak Now </i>- Taylor Swift (970 mil; total: 4 milhões); 16. <i>Pink Friday </i>- Nick Minaj (870 mil; total: 2 milhões); 17. <i>19 </i>- Adele (860 mil; total: 1.8 milhão); 18. <i>Clear as Day </i>- Scotty McCreary (855 mil); 19. <i>Loud </i>- Rihanna (834 mil; total: 1.7 milhão); 20. <i>Never Say Never: the Remixes </i>- Justin Bieber (825 mil); 21. <i>F.A.M.E. </i>- Chris Brown (821 mil); 22. <i>You Get What You Give </i>- Zac Brown Band (765 mil); 23. <i>Recovery </i>- Eminem (742 mil; total: 4.2 milhões); 24. <i>My World 3.0 </i>- Justin Bieber (739 mil; total: 3 milhões); 25. <i>Femme Fatale </i>- Britney Spears (725 mil).<br />
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<b>Top 30 <i>singles</i>: </b>1. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=rYEDA3JcQqw">Rolling in the Deep</a></i> - Adele (5.8 milhões); 2. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=KQ6zr6kCPj8"><i>Party Rock Anthem</i></a> - LMFAO (5.5 milhões); 3. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=t5Sd5c4o9UM&ob=av3e"><i>E.T.</i></a> - Katy Perry (4.9 milhões); 4. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=iEPTlhBmwRg&ob=av3e"><i>Moves Like Jagger</i></a><i> </i>- Maroon 5 ft. Christina Aguilera (4.2 milhões); 5. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=EPo5wWmKEaI">Give Me Everything</a> </i>- Pitbull & Ne-Yo (3.9 milhões); 6. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=SDTZ7iX4vTQ&ob=av3e"><i>Pumped Up Kicks</i></a><i> </i>- Foster the People (3.85 milhões); 7. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=hLQl3WQQoQ0&ob=av3e"><i>Someone Like You</i></a><i> </i>- Adele (3.75 milhões); 8. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=pc0mxOXbWIU">Fuck You</a> </i>- CeeLo Green (3.72 milhões); 9. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=4JipHEz53sU&ob=av3e">Super Bass</a> </i>- Nicki Minaj (3.6 milhões); 10. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wV1FrqwZyKw&ob=av3e"><i>Born this Way</i></a><i> </i>- Lady Gaga (3.5 milhões); 11. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=wyx6JDQCslE&ob=av3e">Sexy and I Know It</a> </i>- LMFAO (3.4 milhões); 12. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=t4H_Zoh7G5A">On the Floor </a></i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=t4H_Zoh7G5A">(ft. Pitbull)</a> - Jennifer Lopez (3.3 milhões); 13. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=8gyLR4NfMiI&ob=av3e">Look at me Now</a> </i>- Chris Brown ft. Lil Wayne & Busta Rhymes (3.2 milhões); 14. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=KdS6HFQ_LUc&ob=av3e">S&M</a> </i>- Rihanna (3 milhões); 15. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=tg00YEETFzg&ob=av3e"><i>We Found Love</i></a><i> </i>- Rihanna (3 milhões); 16. <i><a href="http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=OrTyD7rjBpw&ob=av3e">Just Can't Get Enough</a> </i>- The Black Eyed Peas (2.95 milhões); 17. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=QGJuMBdaqIw&ob=av3e"><i>Firework</i></a><i> </i>- Katy Perry (2.9 milhões; total: 5.3 milhões); 18. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=fLexgOxsZu0">The Lazy Song</a> </i>- Bruno Mars (2.85 milhões); 19. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=SR6iYWJxHqs">Grenade</a> </i>- Bruno Mars (2.8 milhões); 20. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=T3E9Wjbq44E"><i>Stereo Hearts</i></a><i> </i>- Gym Class Heroes ft. Adam Levine (2.76 milhões); 21. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=KlyXNRrsk4A&ob=av3e">Last Friday Night (T.G.I.F.)</a> </i>- Katy Perry (2.71 milhões); 22. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=CFWX0hWCbng&ob=av2e">Blow</a> </i>- Ke$ha (2.7 milhões); 23. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Rmp6zIr5y4U&ob=av3e">The Show Goes On</a> </i>- Lupe Fiasco (2.62 milhões); 24. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=fJ5IIDn_JXE">Dirth Road Anthem</a> </i>- Jason Aldean (2.58 milhões); 25. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=lmkuvuEIbmM">How to Love</a> </i>- Lil Wayne (2.54 milhões); 26. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=QzlNFcT2aOE&ob=av3e"><i>Tonight Tonight</i></a><i> </i>- Hot Chelle Rae (2.5 milhões); 27. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ocDlOD1Hw9k"><i>Fuckin' Perfect</i></a><i> </i>- P!nk (2.5 milhões); 28. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=qzU9OrZlKb8&ob=av3e">Till the World Ends</a> </i>- Britney Spears (2.45 milhões); 29. <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=QeWBS0JBNzQ">The Edge of Glory</a> </i>- Lady Gaga (2.33 milhões); 30. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=jZhQOvvV45w&ob=av3e"><i>Good Life</i></a><i> </i>- OneRepublic (2.32 milhões).<br />
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Ah, e aproveitando o embalo, Adele também arrasou no Canadá e teve o álbum mais vendido do ano por lá também com 1 milhão de unidades vendidas de <i>21</i>. O álbum demorou 50 semanas para atingir a marca do milhão, o álbum com vendas mais rápidas desde que a lenda local Celine Dion vendeu 1 milhão em 14 semanas com <i>Let's Talk About Love</i> em 1997. Assim como no Reino Unido, na Austrália e nos EUA, o segundo lugar ficou com Michael Bublé (que é canadense, alias) que vendeu 550 mil unidades de <i>Christmas </i>em apenas 2 meses. Outro CD festivo de uma estrela local, <i>Under the Misletoe </i>de Justin Bieber, encerra o <i>top 3 </i>canadense com 320 mil unidades enquanto Lady Gaga (240 mil com <i>Born this Way</i>) e LMFAO (176 mil com <i>Sorry for Party Rocking</i>) finalizam o top 5.<br />
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Já entre os <i>singles </i>mais vendidos no Canadá não temos muitas surpresas: <i>Party Rock Anthem </i>do LMFAO no topo para variar com 500 mil unidades seguido de <i>Moves Like Jagger </i>(com mais de 420 mil) de Maroon 5 e Christina Aguilera e <i>Give Me Everything Tonight </i>do Pitbull com Ne-Yo e Afrojack (350 mil). Outros grandes <i>hits </i>no país incluiram <i>Rolling in the Deep; Someone Like You </i>e <i>Set Fire to the Rain </i>da Adele; <i>E..T. </i>da Katy Perry; <i>Stereo Hearts </i>do Gym Class Heroes com o Maroon 5 e <i>Born this Way </i>da Lady Gaga.</div>
Andréhttp://www.blogger.com/profile/06599395599582778697noreply@blogger.com0