Depois de anos sendo um pop culture junkie, finalmente resolvi canalizar minhas energias em algo útil (assim, dependendo da sua perspectiva). Esse blog tem, portanto, o objetivo de documentar quem está causando na cultura pop mas não comentando do óbvio e sim antecipando tendências e o que está por vir. E-mail me @ tacausando@gmail.com. Mais sobre a nossa proposta.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Causando na Europa: Dancing Europe

O continente europeu é formado por 50 países e tem 26 línguas oficiais. Então, é óbvio que, cada lugar, tem seus próprios sucessos locais, cantados em suas línguas.

Porém, se tem um gênero que costuma unir a Europa como um todo é o dance. Quando uma música nesse estilo explode em algum país, as chances dela conquistar todo o resto do continente são bastante grandes (exemplos recentes incluem Hot da Inna, Infinity 2008 do Guru Josh Project e Now You're Gone do Basshunter).

No momento, duas músicas dance estão fazendo enorme sucesso por lá. São elas:



As chances de você conhecer Stereo Love dos romenos Edward Maya e Vika Jigulina são bastante grandes. Afinal, o sucesso do europop foi tão grande que a música explodiu até aqui no Brasil.

A música, que faz sample da composição Bayatilar do música do Azerbaijão Eldar Masurov, alcançou o top 5 de 18 países europeus (como Itália, Grã-Bretanha, Rússia, Romênia, Itália, Bélgica e Dinamarca) e alcançou o topo em oito deles (França, Espanha, Eslováquia, Suécia, Suíça, Noruega, Finlândia, Holanda e República Tcheca).



O outro gigantesco sucesso é o house Alors on Dance (Então nós dançamos) do belga Stromae.

O hit é em francês mas a letra é perfeitamente identificavel por pessoas de qualquer nação: Quem fala de estudo, fala de trabalho/Quem fala de trabalho, fala de dinheiro/Quem fala de dinheiro, fala de despesas/Quem fala de crédito, fala de demanda/Quem fala de dívida, fala de oficial de justiça/E de estar “no meio da merda”/Quem fala de amor, fala também de crianças/E quem fala de “pra sempre” também fala de divórcio/Quem fala dos seus parentes, fala de tristeza/Porque os problemas quase nunca vêm sozinhos/Quem fala de crise, fala do mundo, fala da fome e do Terceiro Mundo/Quem fala de cansaço, fala também do acordar – ainda surdo do dia anterior/Então vamos sair para esquecer dos nossos problemas/Então vamos dançar.

Com sua boa letra e seu ritmo dançante, a música está conquistando toda a Europa. Até agora, o sucesso de Stromae já alcançou o primeiro lugar em nove países (Bélgica, França, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Itália, Suíça, Eslováquia e Áustria).

sábado, 22 de maio de 2010

De Olho Nele: Jason DeRulo



Quando Jason DeRulo surgiu na cena, com o single Whatcha Say, achei que ele seria mais um one hit wonder. Um daqueles milhares de cantores de música urbana que aparecem nas paradas durante algumas semanas antes de despontar para o anonimato.

A música, que usava samples de Hide & Seek da interprete britânica Imogen Heap, teve um tremendo staying power, chegando ao topo do Hot 100 nos EUA, onde vendeu mais de 3 milhões de cópias, e alcançando o top 5 tanto na Austrália quanto na Grã-Bretanha.



Alguns meses depois, eu tive que admitir que minha percepção original estava errada: DeRulo emplacou outro gigantesco sucesso. In My Head, seu segundo single, alcançou o top 5 nos EUA e o primeiro lugar tanto na Austrália quanto na Grã-Bretanha.

E, quando In My Head finalmente saiu do top 10, Jason atacou com um novo smash hit: Riding Solo, o terceiro single, já alcançou o segundo lugar no Reino Unido e o sexto na Austrália.


In My Head - Jason DeRulo

DeRulo é um dos grandes hit makers do momento mas, por enquanto, o garoto de 20 anos é muito mais um single act do que um album act. Ou seja, suas músicas causam enorme impacto nas paradas mas não fazem o principal: vender o CD. O álbum está tendo vendas decentes (tendo alcançado o top 10 no UK e o top 5 na Austrália) porém bem distante dos números impressionantes dos singles. Isso significa que sua gravadora continuara investindo bastante nele porém o objetivo (fazer com que ele venda CDs) ainda não foi atingido.

Jason tem definitivamente uma inteligentissima equipe de marketing atrás dele. A idéia de fazê-lo cantar seu nome no começo de todas as canções, por exemplo, é brilhante: além de martelar o nome do interprete na cabeça das pessoas, algo muito importante para um artista novato, a idéia foi extremamente bem aceita pelo público. No Facebook, mais de 900 mil pessoas são partes de grupos (como esse e esse e esse e esse) que referenciam essa prática. Ou seja, mais gente é fã dessas introduções do que de DeRulo como artista (seu grupo oficial tem 450 mil fãs).



Na minha cabeça, sempre vi DeRulo e outro artista novato, Iyaz, como rivais. Apesar de ambos serem atos urbanos, cada um deles vai por um caminho diferente: Jason é mais um típico popstar que canta e dança (na mesma linha do Usher, por exemplo) enquanto Iyaz lembra mais artistas como Akon. Porém, é difícil para mim não compara-los. Para começar, ambos surgiram ao mesmo tempo. No fim do ano passado, os primeiros singles dos dois, Replay e Whatcha Say, disputaram o topo do Hot 100 da Billboard (DeRulo conseguiu o primeiro lugar, mas Iyaz também fez bonito, alcançando o segundo) e, nas primeiras semanas de 2010, a música de estréia do interprete caribenho foi lançado simultaneamente com o segundo single de DeRulo na Austrália e na Grã-Bretanha (nesse caso, ambos conseguiram alcançar o topo com DeRulo substituindo Iyaz nas paradas britânicos e o contrário acontecendo na Austrália).

Como se isso não fosse o suficiente, o segundo single de Iyaz e o terceiro de Jason também foram lançados ao mesmo tempo. O de DeRulo, Ridin' Solo, traz o cantor comemorando o fato dele finalmente estar solteiro (I'm feeling like a star/you can't stop my shine/I'm loving cloud nine/my head's in the sky/I'm solo/I'm riding solo) enquanto o de Iyaz, Solo, fala sobre tristeza pós-separação (Cuz I was so high/And now I'm so low/And I don't wanna walk around alone, solo/Said I don't want to walk this earth/If I gotta do it solo). Como vocês podem ver, é realmente difícil não compará-los.



Porém, recentemente descobri que "rivais" talvez não seja o termo certo, uma vez que ambos tem o mesmo produtor por de trás: J.R. Rotem. Foi J.R. que produziu Whatcha Say e Replay e In My Head e Riding Solo e Solo. O que provavelmente explica tantas coincidências...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O poder dos Gleeks



Glee é uma das séries mais promovidas dos últimos anos. A Fox apostou todas as suas fichas na comédia musical e não poupou energias para transformá-la em sucesso: depois de meses de incessante promoção, o seriado finalmente estreou após a semi-final da sétima edição de American Idol, o programa mais visto do país.

O intenso marketing rendeu frutos: a estréia teve altíssima audiência. Os críticos amaram, o público também. A versão de Don't Stop Believing cantada pelo elenco do programa foi para o topo dos singles mais vendidos e estreou dentro do top 5 nos EUA, na Grã-Bretanha e na Austrália.

Mas os executivos da Fox só ofereceram "um gostinho" ao público. O piloto foi ao ar em maio mas a série só estreou oficialmente em setembro. Durante esses quatro meses, o burburinho só aumentou: a Fox reprisou o piloto várias vezes, para que todo mundo tivesse a chance de ver (inclusive exibindo versões especiais do piloto, por exemplo, director cut que continha alguns minutos a mais), o boca a boca foi gigantesco e o sucesso de Don't Stop Believing só fez com que Glee ficasse ainda mais onipresente na mídia.

Finalmente, em setembro, a série voltou com tudo, com ótimos índices de audiência e cumprindo com as altas expectativas da emissora. E parece que a cada break a série volta mais forte. Até dezembro, a média do programa era de 7.6 milhões de telespectadores por episódio. Nesse ponto, a série entrou em hiatus e só voltou ao ar quatro meses depois, em abril. Os novos episódios tem registrado média de 12 milhões de telespectadores.

Com apenas 18 episódios exibidos até o momento (nem uma temporada completa), Glee já:
  • Emplacou três álbuns entre os cinco mais vendidos dos EUA (inclusive um primeiro lugar para o EP The Power of Madonna, com as músicas do episódio dedicado a Rainha do Pop).
  • Conseguiu fazer com que 12 músicas penetrassem a lista das 10 mais vendidas no iTunes.
  • Vendeu, no total, mais de 2 milhões de singles e CDs só nos EUA.
  • Foi assunto de capa da Rolling Stone, da TV Guide e da Entertainment Weekly.
  • Teve sua protagonista, Lea Michele, incluída na prestigiosima lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Time.
  • Ganhou 28 prêmios, incluindo um Globo de Ouro de Melhor Comédia Televisiva.
  • Vendeu 90 mil ingressos para uma turnê de verão com o elenco juvenil do programa.
  • Se transformou no programa mais visto na TV a cabo britânica, com mais de 1 milhão de telespectadores por episódio.
  • Alcançou três vezes o top 2 das paradas de CDs britânicas (duas vezes alcançando o topo) e cinco vezes o top 20 das paradas de singles (e a segunda e a nona posição com Don't Stop Believing e o medley de Halo/Walking on a Sunshine respectivamente).
  • Alcançou o top 10 das paradas de CDs australianas com os dois primeiros volumes da trilha-sonora (que foram certificado platina e ouro).
Impressionante, não?

Minha sincera opinião sobre Glee: um lixo. Roteiro péssimos, covers medíocres (quase idênticas as versões originais só que BERRADAS pela Lea Michelle) e histórias e personagens absurdamente clichês. Mas, apesar disso, admito que o programa tem sua importancia, dando chances para atores e cantores talentosos que não tem um biotipo típico para a TV estado-unidense e tendo momentos semi-divertidinhos (o episódio da Madonna, por exemplo, foi... decente).

O sucesso de Glee, porém, fala mais alto do que minha opinião. E, por mais que eu acredita que haverá, em algum ponto, um backlash, por enquanto o programa não mostra sinais de fraqueza: a audiência continua em ascendencia e, com a versão de Lea Michelle para Total Eclipse of Heart, o clássico do anos 80 de Bonnie Tyler, o programa irá conquistar seu maior sucesso nas paradas desde Don't Stop Believin': nos EUA, a música vendeu 134 mil cópias na primeira semana, as maiores vendas desde o cover da power ballad do Journey. Na Grã-Bretanha, a música também deve ultrapassar Halo/Walking on a Sunshine e se tornar o segundo single do programa mais bem posicionada no chart oficial.

E, putz, até eu, que abomino as versões de Glee, aprovei a versão da Lea Michelle de Total Eclipse of Heart:



Alias, Lea parece ser a que mais está lucrando com o sucesso do programa. Não só apareceu na lista das 100 pessoas mais influentes da Time, como também assinou um lucrativo contrato para se tornar a garota propaganda do shampoo Dove. O comercial, onde ela canta My Favorite Things, o clássico da Noviça Rebelde, pode ser conferido ai em baixo:



terça-feira, 11 de maio de 2010

Chart Watch UK: Ela é bela, já era, eu quero dar pra ela

Então, na Grã-Bretanha, Feel Good, a música do Roll Deep que eu comentei aqui semana passada, continua no topo. E o top 3 continua igualzinho: Usher com OMG em segundo e Plan B com She Said em terceiro.

Porém, em quarto, uma nova entrada: Watercolour da banda de drum 'n' bass australian Pendulum. É o segundo top 10 hit do grupo e o primeiro a penetrar o top 5.



Pendulum ficou apenas 265 cópias de distância do terceiro lugar, Plan B (que vendeu 37.763 cópias). Alias, o Plan B tá sempre encoxando geral, hein? Depois de barrar o Usher do topo das paradas de CDs por 213 cópias, ele agora passa a perna no Pendulum.

Mas ó, na minha opinião, a grande estréia da semana foi Candy do Aggro Santos. Não só porque o rapper foi descoberto por Gary Barlow, o cerebro da minha banda favorita (Take That ♥) mas também porque ele é -- surpresa -- de origem brasileira. E ele homenageia o nosso país cantando os belíssimos versos que dão título a esse post: já era, já era, eu quero dar pra ela, ela é bela, já era. Mas Aggro, como assim você quer "dar"? Amigo, sua imagem de thug vai ficar comprometida, hein? Você precisa de umas aulinhas de semântica para absorver os significados das gírias sexuais brasileiras. O correto, levando em conta que você é homem, é "comer". Alias, como vocês podem notar pelo leve sotaque, Santos, que nasceu em São Paulo, cresceu na Grã-Bretanha, não aqui.



Quem empresta seus vocaís para "adoçar" a música é Kimberley Wyatt. Kimberley quem? Ninguém sabe mas Kimberley era uma das integrantes das Pussycat Doll, uma das 5 mulheres que respiravam no fundo enquanto Nicole Scherzinger cantava. Agora Kimbereley pode dormir em paz: não só o mundo FINALMENTE ouviu sua voz, a música que ela participa alcançou o top 5 britânico. E, né? Os top 5 hits das PCD não contam.

Alias, WARNING: Candy é mega ultra uber catchy. Escute e Girl you look familiar/Where do I know you from?/Have you been to visit me at aggro santos dot com/Step into my world/I am sure you want to come/Check my Facebook, I got pictures/Imma give you/Ooh come n getcha some/Come n getcha some/Candy nunca mais saíra de sua cabeça (ah, e a parte do "ela é bela, já era, eu quero dar pra ela" também!).

Singles mais vendidos
Posição nessa semana (posição na semana passada) (posição mais alta) (tempo no top 10)
1. Good Times (ft. Jodie Connors) - Roll Deep (1) (2 semanas)
2. OMG - Usher (2) (1) (6 semanas)
3. She Said - Plan B (3) (3) (6 semanas)
4. Watercolour - Pendulum (-) (4) (1 semana)
5. Candy - Aggro Santos (-) (5) (1 semana)
6. Dirty Picture (ft. Ke$ha) - Taio Cruz (10) (6) (2 semanas)
7. Until You Were Gone (ft. Esmee Denters) - Chipmunk (5) (3) (3 semanas)
8. Once -Diana Vickers (4) (1) (3 semanas)
9. I Need You Tonight (ft. Ed Drewett) - Professor Green (6) (3) (4 semanas)
10. Acapella - Kelis (9) (5) (4 semanas)



Nas paradas de CD, as vendas foram meio fracas. Diana Vickers, que ocupou o topo com seu primeiro álbum, Songs from the Tainted Cherry Tree, vendeu apenas 36 mil cópias. Mesmo com as vendas baixas, estrear em primeiro lugar é um grande feito para Vickers. A garota, que acabou em quarto lugar no The X Factor
faz dois anos, também alcançou o topo da parada de singles com Once, seu pegajoso single de estréia.

Numa semana fraca, o fenômeno country estado-unidense Lady Antebellum, cujo álbum é o mais vendido do ano nos EUA até o momento, estréia em nono com Need You Now. Além disso, depois de dois meses, os Black Eyed Peas voltam para o top 10 com The E.N.D.

CDs mais vendidos
Posição essa semana (Posição semana passada) (Posição mais alta)
1. Songs from the Tainted Cherry Tree - Diana Vickers
2. The Defamation of Strickland Banks (1) (1) - Plan B
3. Iron Man 2 (3) (1) - AC/DC
4. Raymond V Raymond (2) (2) - Usher
5. The Fame (7) (1) - Lady Gaga****
6. Lungs (11) (1) - Florence + the Machine***
7. My Worlds (14) (3) - Justin Bieber*
8. Need You Now - Lady Antebellum
9. Sunny Side-Up (10) (1) - Paolo Nutini***
10. The E.N.D. (16) (3) - The Black Eyed Peas***


*mais de 300 mil cópias vendidas **mais de 500 mil cópias *** mais de 1 milhão **** mais de 2 milhões

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OMG! Usher é um thriple-winner. Plus: as mães australianas amam k.d. lang



OMG de Usher finalmente alcança o topo na Austrália essa semana. Com isso, a música segue os passos de Fireflies do Owl City e se transforma no segundo single a alcançar o primeiro lugar em todos os três principais mercados anglo-saxões. Embora, sendo técnico, OMG é o primeiro a conseguir isso já que a música synthpop do Owl City alcançou o topo das paradas estado-unidenses no fim do ano passado.

Rude Boy de Rihanna e TiK ToK de Ke$ha alcançaram o topo nos EUA e na Austrália mas não na Grã-Bretanha. Já In My Head de Jason DeRulo e Replay do Iyaz foram primeiro lugar na Austrália e na Grã-Bretanha mas não nos EUA. Todas essas músicas, porém, alcançaram o top 5 nos três países.

O resto do top 10 de singles da Austrália essa semana:

Os 10 singles mais vendidos
(posição - título - tempo na parada - posição pico - certificação)

1. OMG - Usher (5 semanas) (1) (Ouro: + de 35 mil cópias)
2. Just Say So - Brian McFadden (4 semanas) (1) (Platina: + de 70 mil)
3. Nothin' on You - B.o.B. ft. Bruno Mars (7 semanas) (3)
4. Mr. Mysterious (ft. Seany B) - Vanessa Amorosi (5 semanas) (4)
5. Baby (ft. Ludacris) - Justin Bieber (13 semanas) (Platina) (3)
6. Hey, Soul Sister - Train (11 semanas) (2xP: + de 140 mil) (1)
7. Ridin' Solo - Jason DeRulo (13 semanas) (7)
8. Alejandro - Lady Gaga (6 semanas) (Ouro) (2)
9. Whataya Want From Me - Adam Lambert (9 semanas) (Ouro) (4)
10. I Like That (ft. Luciana) - BodyRox & Static Revenger (16 semanas) (Platina) (3)
*diferente da minha contagem britânica, que conta o tempo que a música está dentro do top 10, a parada australiana leva em consideração o tempo que a música está dentro do top 50.



Na parada de CDs, o "efeito Dia das Mães" foi extremamente forte. Susan Boyle, cujo CD está entre os mais vendidos na Austrália faz seis meses e já foi certificado nove vezes platina, voltou para o top 5 com a aproximação do dia festivo e, essa semana, alcança a primeira posição.


Mas a maior beneficada da semana foi a interprete canadense k.d. lang. Sua coletânea, Recollection, voa da 15ª posição para o topo das paradas de CD.

Outras opções populares de presente: o cantor de ópera local Mark Vincent (Compass, sexto lugar), o músico David Campbell (On Broadway, sétimo lugar), o violinista austriaco Andre Rieu (You Raise Me Up, oitavo lugar) e o crooner canadense Michael Bublé (Crazy Love, nono lugar).

Os 10 álbuns mais vendidos
Posição atual - título - artista - posição pico
1. Recollection - k.d. lang (1)
2. I Dreamed a Dream - Susan Boyle (1)****
3. My Worlds - Justin Bieber (1)
4. Iron Man 2 - AC/DC (2)
5. The Fame Monster (EP) - Lady Gaga (1)**
6. Compass - Mark Vincent (5)*
7. On Broadway - David Campbell (7)
8. You Raise Me Up - Andre Rieu (8)
9. Crazy Love - Michael Bublé (1)***
10. Avalanche - British India (10)

*mais de 100 mil **mais de 200 mil ***mais de 500 mil ****mais de 700 mil


Very Mary-Kate


Mary-Kate e Ashley

Apresentadas ao público pela primeira vez em Full House, as gêmeas Olsen criaram um império de mais de 100 milhões de dólares estrelando filmes direto para vídeo (onde elas viajavam o mundo e se divertiam muito) e lançando uma imensidão de produtos licenciados.

Hoje em dia, a vida de Mary-Kate e Ashley (elas odeiam ser chamadas de "gêmeas Olsen") é um mistério. Icônes de estilo (pioneiras no estilo boho a.k.a. mendigo de luxo: com uma mistura de grifes e peças vintage, ambas sempre estão estilosamente bagunçadas), elas levam muito a sério a carreira delas na indústria da moda, passando a maior parte do tempo comandando duas linhas de roupa, The Row e Elisabeth & James. Apesar do trabalho ser quase que totalmente nos bastidores -- MK e Ashley não costumam usar a imagem delas para promover as marcas -- as duas grifes (principalmente a The Row) são extremamente bem sucedidas.

A discrição de ambas só aumentou a curiosidade do público em relação a vida das duas garotas estilosas e multi-milionárias. Em 2008, para promover o livro Influence, as gêmeas aceitaram o convite da apresentadora mais poderosa do mundo, Oprah, para uma entrevista. As perguntas mudanas de Winfrey ("o que vocês comem de café da manhã?") refletiram perfeitamente a enorme avidez do público para saber mais sobre o dia-a-dia de Mary-Kate e Ashley.

A comediante Elaine Carrol não foi boba e soube capitalizar com o interesse do público. Ela pegou alguns trajeitos e caracteristicas da gêmea mais carefree e louquinha Mary-Kate (seu jeitinho meio loopsy, sua voz baixa, seu estilo boho, sua tendência em fazer beiçinho com os lábios, sua fortuna milionário) e criou uma interpretação hilária de como seria a vida da garota. O resultado foi a maravilhosa webserie Very Mary-Kate
.

A primeira vez que eu vi os vídeos foi meio díficil entendê-los perfeitamente,. E isso afetou a minha impressão em relação ao material. Só na segunda viewing que eu realmente comecei a apreciar a série.

Apreciei tanto que eu resolvi dividi-los com vocês. E, para quebrar um galho, até fiz as traduções.

É óbvio que a "unnoficial autobiography" de MK é meio injusta. A gêmea tem sim uma carreira e, como o sucesso de sua linha de roupa prova, ela não é nada boba. Apesar disso, a webserie é hilária.

Tudo começa com a decisão de Mary-Kate de parar de dividir um apartamento com sua irmã:



Mary-Kate: Está na hora de eu assumir minha independência. De agora em diante, nada mais de Mary-Kate e Ashley. É só Mary-Kate.
Ashley: Você não precisava ter comprado um apartamento novo.
Mary-Kate: Tipo, não é que eu não queira que você não exista mais Ashley. Você super pode continuar existindo se você quiser.
Ashley: Você comprou um apartamento novo, no meu prédio, exatamento do lado do meu.
Mary-Kate: Chega um ponto na vida de todo Olsen que eles precisam seguir em frente sozinhos. Nós não podemos ser gêmeas para sempre.
Ashley: Não é assim que "gêmeas" funciona.
Mary-Kate: Você ainda é minha melhor amiga. Você é como uma irmã pra mim! Mas tipo como freiras são irmãs. Ou as pessoas negras são irmãs. Ou as calças viajantes são irmãs.
Ashley: Não é assim que as calças viajantes funcionam...
Mary-Kate: Se você continuar agindo assim eu vou ter uma péssima primeira impressão de você como minha vizinha. A gente pode tipo começar de novo?
Ashley: Tá...
Mary-Kate: Ei vizinha, me empresta um grão de açúcar?
Ashley: Ew, açucar é engordativo.
Mary-Kate: E se a gente dividir?



Mary-Kate: Ai meu Deus, guarda-costa... mudança é tipo mega exaustivo...
Guarda-costa: Como você pode estar exausta se eu fiz tudo enquanto você tirava uma soneca?
MK: Ai, uma soneca cairia bem agora...
GC: Espero que viver no seu próprio apartamento faça de você uma pessoa mais independente.
MK: É, eu também... ei, você pode segurar minha garrafinha de água enquanto eu bebo tipo...
GC: Tipo um hamster, eu sei.
MK: Brigada... Ai meu Deus, eu tô tipo muito tonta agora...
GC: Você comeu algo hoje?
MK: Não... mas ontem eu vi uma foto de um english muffin e eu ainda tô tipo cheia.
GC: Se você for viver sozinha, você vai ter que comer...
MK: Não, não, eu tô me sentido diferente... eu acho que eu tô tipo doente de verdade.
GC: Eu não vou invadir aquele hospital infantil de novo.
MK: Mas OxyContin de gente grande tem gosto de chocolate...
GC: Já são seis da tarde, eu tô indo pra casa, me liga se você precisar de qualquer cois... sim?
MK: Sou eu...
GC: Eu ainda estou no apartamento...
MK: Você pode pegar um bagel?
GC: Tá...
MK: Não um de verdade, só uma foto.
GC: Eu sei.



Guarda-costa: Mary Kate!
MK: Oi guarda-costa...
GC: Esse é meu apartamento, o que diabos você tá fazendo aqui?
MK: Eu tô morrendo...
GC: Hoje é meu dia de folga.
MK: Eu tõ com 23 graus de febre...
GC: Isso não é febre.
MK: A minha temperatura corporal normal é de 10 graus.
GC: Por favor, vai embora. Eu tenho só um dia de folga por semana.
MK: Mas eu tô morrendo... meu nariz congelou, meus dedos do pé congelaram, meu kimono congelou...
GC: Como diabos você chegou aqui? Como você sabe onde eu moro?
MK: Meu investigador particular ligou pra área de recursos humanos que ligou para seu contato de emergência que ligou pro meu assistente pessoal que ligou pro piloto do meu helicóptero Olsen First 1 que foi me buscar no telhado do Soho House* porque eu disse que eu não estava me sentido muito bem e precisava de você. Você sabia que eu tive que voar por cima de um rio pra chegar aqui? Foi uma loucura... Você tem que nadar pra chegar lá em casa?
GC: Volte para o seu helicóptero e vá pra Manhattan.
MK: Mas e se eu tiver morta e você tiver o poder de ver pessoas mortas?
GC: Isso é impossível.
MK: Você tem que se submeter a uma avaliação pra ir pro Céu? Tipo a Soho House? Espero que não tenha nenhum teste que detecte drogas...
GC: Estou fechando a porta.

*Soho House é um clube mega exclusivo em Manhattan



Ashley: E as reformas do apartamento?
MK: Uma loucura... a fonte da piscina ainda não foi instalada e a grama do meu campo de mini-golf ainda não cresceu então eu me sinto como se eu tivesse acampando, sabe?
A: Você sabe que quando você quiser você pode usar o meu campo de mini-golf.
MK: Viver sozinha é díficil! A maior parte do tempo sou só eu, eu mesma e as 40 pessoas que eu contratei para trabalharem para mim...
A: Você devia comprar um cachorro!
MK: Eu tive uma idéia melhor... eu vou ter um bebê!
A: Ai meu Deus, MK, por favor não!
MK: Eu sabia que era isso que você ia dizer e, por isso, eu fiz uma lista de 10 motivos pelo qual eu deveria ir em frente. Razão número 1: eu comprei um carrinho de bebê* de 10 mil dólares na internet. Razão número 2: tinha uma cadeirinha pra carro e um porta fraldas da mesma coleção. Razão número 3: eu comprei a cadeirinha pra carro e o porta fraldas da mesma coleção. Razão número 4:... me empresta 500 mil dólares?
A: Você tá super despreprada pra ser mãe!
MK: Porque você tá sendo tão má comigo?! Tudo que eu quero é um legado, alguém que continue no mundo depois que eu morrer! Eu já estou sentindo o tique-taque do meu relógio biológico e isso tá meio que me deixando com nojo.
A: Você sabe que bebês são engordativos, né?
MK: Uh... só se você tiver o tipo que cresce na sua barriga. Tipo as pessoas pobres.
A: O que diabos você faria com um bebê?
MK: Ai, Ash! Sei lá! Passear por ai, eu acho... levar em parques de bebê, deixar ele cheirar outros bebês...
A: Eu tenho que ir, eu pedi um rolinho primavera.



Guarda-costa: Seu purê de Xanax com melância tá pronto.

MK: Ai meu Deus, Guarda-costa... eu não sei se ser uma mãe solteira é uma boa idéia.
Guarda-costa: Parece que você finalmente tá caindo na real!
MK: Eu preciso de um pai pro meu filho...
GC: O que?
MK: Você quer ser o bebê do meu papai?
GC: Nem sei o que é isso... e não.
MK: Eu não quero que meu bebê acabe na prisão, ou na rehab ou na TV a cabo! Eu quero que meu bebê tenha uma vida normal!
GC: Ninguém que aprendeu a usar o piniquinho com a ajuda do Dave Coullier sabe qualquer coisa sobre uma vida normal.
MK: Vamos fazer um bebê! Via fertilização in vitro! Ou através de uma universitária sem dinheiro!
GC: De jeito nenhum.
MK: Porque tá todo mundo pisando nos meus sonhos? Isso é tudo que eu sempre quis nas últimas 48 horas! Uma versão pequena, completamente dependente e branquela de mim!
GC: Em primeiro lugar, você já é uma versão pequena, dependente e branquela de você mesma. Em segunda lugar, a Ashley também é.
MK: OK, em primeiro lugar, isso é malvado. Em segundo lugar, você está sendo malvado comigo. Em terceiro lugar, tudo bem você não querer me dar seu esperma, eu contrato alguém para extraí-lo enquanto você dorme. E em quarto lugar, eu tô sentido gosto de melância nisso, você pode refazer?
GC: Eu me demito.
MK: Mas guarda-costa, você não pode se demitir, você é tipo meu melhor amigo!
GC: Isso é uma loucura, tô caindo fora!
MK: Eu te pago o dobro.
GC: Tá bom mas eu posso tirar o resto de dia de folgga.
MK: Tá bom.
GC: Não roube meu esperma enquanto eu durmo.
MK: Tá bom.
GC: É sério.
MK: Tá bom.
GC: Também não robe o esperma do David Coullier!
MK: De novo pisando nos meus sonhos!



A: Você tem que entender uma coisa MK. Ter um bebê não é tipo fazer um filme ou ser uma atriz bem sucedida ou entrar na lista das 100 pessoas mais ricas da Forbes. Ter um bebê é díficil!
MK:
Talvez eu deva me contentar com adotar.
A: Você tem que tomar cuidado. Por causa da sua rotina de dormir-chorar-vomitar, talvez você que acabe sendo adotada...
MK: O que eu faço agora? Eu jogo a toalha e tipo engordo 100kg?
A: Eu sei o que vai te deixar animada! A gente coloca nossos pijaminhas, tomamos ecstasy, ligamos a luz negra e...
MK: Isso funcionava quando eu tinha sete anos! Agora eu sou uma adulta com problemas de adulto! Eu só quero um bebê in vitro enquanto eles ainda estão na moda...
A: Porque você não tenta a maneira tradicional? Tipo faz sexo com alguém? Tipo um cientista? E daí, em troca, ele te dá um bebê in vitro.
MK: Ai, Ash, eu tô tão deprimida!
A: Não chore, MK, é nojento... o que iria te animar?
MK: Talvez se a gente fosse fazer um passeio em um de seus zepelins?
A: Hmmm... talvez
MK: E talvez a gente possa convidar alguns amigos?
A: Hmm...
MK: Meu convite já teve 150 retweets. Talvez a gente precise de dois de seus zepelins...
A: Eeehh...
MK: Ew, John C. Mayer tá vindo.... quem é ele?


Gostou? Tem mais lá no site oficial da webserie.



domingo, 9 de maio de 2010

Tabloid Wednesday (Sunday edition)



Então, porque Bret Michaels, vocalista da banda de glam metal dos anos 80 Poison, está na capa da People? Porque, no começo de abril, ele teve uma hemorragia cerebral, ficou a beira da morte, sobreviveu e se recuperou tão rápido que, em menos de 1 mês, ele já estava bem o suficiente para dar uma entrevista para uma revista de fofoca.

Desde quando Bret Michaels é relevante o suficiente para aparecer na capa de um tabloide? Por acaso a banda dele, Poison, teve uma ressurgência em popularidade? Mas é claro que não. O motivo da popularidade de Bret é..... um reality show, óbvio. No caso, Rock of Love, um dating show que foi ao ar no VH1 onde várias mulheres completamente destrambelhadas disputavam pela chance de namorar com ele.

Alias, a essa altura, vocês já devem ter aprendido a tática: viu uma celebridade bizarramente decadente na capa de um tablóide (i.e.: Tori Spelling)? Pode apostar que o motivo que ela tá ali é por causa de um reality show bem-sucedido (ou então morte).

E falando em reality show, é ÓBVIO que não podia passar UMA SEMANA sem Kim Kardashian, a reality star mais popular da atualidade, aparecer em uma capa de revista. Essa semana, um ex-marido dela, o produtor musical Damon Thomas, conta para a InTouch que Kim era extremamente egoísta e completamente obcecada pela fama. Além disso, ele afirma que ele financiou vários plásticas para ela e que ela é extremamente competitiva e cruel com as irmãs. Damon dá essa entrevista porque, semana passada, a Star revelou documentos legais (supostamente vazado pela própria Kardashian) revelando que ele tinha a agredido e outras coisinhas igualmente cabulosas (ele nega tudo, é claro).

Outra tabloid fixture e reality star, Kendra, aparece na capa da OK!. De acordo com a revista, ela está muito preocupada e triste porque uma sex tape estrelando-a está prestes a vazar e ela é uma mãe de família, etc. e tal. A revista não menciona o fato de que existem grandes possibilidades da própria Kendra ter vendido sua fita pornô caseira (seguindo os passos de Kim Kardashian, alias).

E, finalmente, uma terceira reality star na capa da Life & Style. Eu já comentei sobre Heidi Montag num Tabloid Wednesday passado. De todas as reality stars, ela é a que me deixa mais triste pois a fama a enlouqueceu completamente.





Heidi é parte do elenco de The Hills, reality show da MTV que se transformou num gigantesco sucesso. Ela foi inicialmente apresentada como uma garota normal, porém meio cabeça de vento, que era amiga e roommate de Lauren Conrad, a protagonista. Daí ela começou a namorar Spencer Pratt, brigou com Conrad e os dois começaram a endoidar juntos, fazendo absolutamente qualquer coisa por atenção, sem nenhuma noção de ridiculo. A cartada final foi quando Heidi Montag fez DEZ CIRURGIAS PLÁSTICAS em um só dia. As plásticas estragaram completamente a aparência da menina de 24 anos (!!) mas a meta foi alcançada: a transformação foi matéria de capa da People e, desde então, os tabloides estão ainda mais obcecados com a garota (embora, obviamente, seja mais curiosidade mórbida do que qualquer outra coisa).

Outras reality stars que ganharam destaque essa semana: Audrina (também integrante do elenco de The Hills) que nega, para a OK!, o boato de que ela é usuária de drogas; Teresa (de Real Housewives of New Jersey do canal Bravo) que revela sua nova dieta
para a InTouch (alias, fiquei impressionado com a baixa quantidade de matérias sobre dietas e perda de peso essa semana. Primeira vez no ano que nenhuma Kardashian revela, numa capa exclusiva, como ela perdeu 3 gramas) e Dina (também de Real Housewives) que explica o porque dela ter feito redução de seio para a Life & Style.

Na US Weekly, o ator de Grey's Anatomy Eric Dane apresenta seu bebê junto com sua esposa, Rebecca Gayheart. E a Star revela supostos segredos sobre os escandalosos hábitos caseiros de algumas das maiores estrelas de Hollywood, todos contados pelas suas respectivas empregadas domésticas (usando, claro, Jennifer Aniston e Angelina Jolie para ilustrar a capa).

Os hot topics da semana foram Sandra Bullock e o divórcio de Halle Berry e do modelo canadense Gabriel Aubry, dois assuntos cobertos por absolutamente todas as revistas.

sábado, 8 de maio de 2010

Em caso de emergência, chame Nicki Minaj



Eu já comentei aqui que a rapper Nicki Minaj é uma das artistas mais promissoras do momento e, lá nos EUA, ela tem causado enorme burburinho.

Por isso, muitos artistas estabelecidos -- mas que não estão empolgando muito no momento -- estão indo atrás da moça para que ela colabore com eles em seus singles numa tentativa de aumentar o interesse do público .

A última a fazer isso foi ninguém menos que Christina Aguilera que, depois do fracasso de Not Myself Tonight, acaba de disponibilizar em seu canal oficial no Youtube a faixa de Bionic em que as duas colaboram:


Wooohoo (ft. Nicki Minaj) - Christina Aguilera

A primeira colaboração de Nicki Minaj foi com o rapper Yo Gotti no fim do ano passado no remix de 5 Star Bitch (que também contava com a participação de Trina e Gucci Mane). A música virou o primeiro single dele a penetrar o Hot 100 da Billboard e obteve mais de 10 milhões de views no YouTube (um vídeo que só contém os 50 segundos de Nicki Minaj tem quase 4 milhões de exibições).



Porém, quem deu o ponta-pé na moda de "meu álbum não tá empolgando, vou chamar Nicki Minaj" foi ninguém menos que Mariah Carey. Dessa vez, Minaj não pode fazer nada: o álbum de Carey continuou com vendas decepcionantes.

O próximo a contar com a participação da rapper foi Ludacris que, depois de alguns anos sumidos, estava determinado a ter um comeback bem sucedido. My Chick Bad, a colaboração entre os dois, foi bem sucedida, alcançando o top 20 do Hot 100 da Billboard e mantendo o álbum do rapper entre os dez mais vendidos

.

Outros que lançaram singles colaborativos com Minaj: Usher (Lil Freak, segundo single do novo álbum, Raymond vs Raymond), Robin Thicke (Shakin' It 4 Daddy, terceiro single do novo álbum, Sex Therapy. Alias, aviso: dança muito vergonhosa por parte de Thicke no vídeo que eu linkei), Teirra Mari, Boby V, Sean Garret...

Claro que a popularidade de Minaj também tem atraído uma quantidade gigantesca de haters. Mas isso é assunto para outro post...

Pop-watch: Os grandes lançamentos do verão

Os próximos meses -- verão no Hemisfério Norte -- estarão cheios de lançamentos de alguns dos maiores atos musicais da atualidade. Eu, como fã de cultura pop, estou muito interessado nos próximos passos desses artistas: qual a direção que eles estão tomando? Será que serão sucesso ou fracasso?

Nesse post, daremos uma olhada no que podemos esperar dos novos materiais:

Bionic - Christina Aguilera



A artista: Christina Aguilera foi um dos atos que surgiu na explosão do teen pop do fim dos anos 90. A gravadora esperava que a moça seguisse os passos de Britney Spears, um dos maiores fenômenos da época. O caminho das duas sempre foi extremamente entrelaçado: no começo da década, ambas tinham sido introduzidas ao público pela primeira vez no programa de talento Star Search e, mais tarde, quando ambas eram pré-adolescentes, apresentaram juntas The Mickey Mouse Club. A aposta deu certo: o álbum homônimo de Christina foi um gigantesco sucesso, dando origem a vários chart-toppers (Genie in a Bottle, o maior deles; Come On Over; I Turn to You; What a Girl Wants) e vendendo 10 milhões de cópias no mundo.

Christina não conseguiu exceder a popularidade de Britney mas, nos Grammys, ela obteve uma vitória ao conseguir o prêmio de Best New Artist, troféu que todos apostavam que iria para Spears.

Com seu segundo álbum, Stripped, Christina se consolidou como um dos atos pop mais bem-sucedidos da atualidade. O primeiro single, Dirrty, apresentava Aguilera de maneira extremamente chocante: suja, semi-nua, trashy. A música foi um gigantesco sucesso e o CD, cheio de músicas motivadoras e poderosas (Beautiful, o maior hit; Fighter; The Voice Within), vendeu mais de 11 milhões de cópias mundo afora.

Apesar do estrondoso sucesso do álbum, da consolidação no mundo pop e o fato dela ter uma voz extremamente poderosa, Aguilera continuava na sombra de Spears: aparecer com uma imagem juvenil e se transformar numa figura extremamente sexual era um caminho que já tinha sido traçado pela sua "rival".

Christina sempre tira longos descansos entre um CD e outro. Entre seu primeiro álbum e Stripped se passaram três anos. O terceiro só foi lançado quatro anos depois.

Com Back to Basics, Christina se reinventou mais uma vez. No CD duplo, Aguilera homenageava atos como Nina Simone e usava influências do jazz. O álbum não alcançou o sucesso de seus antecessores mas também não foi nenhum fracasso.

No fim de 2008, Christina lançou uma coletânea para comemorar seus dez anos de carreira. A sua performance nos VMAs daquele ano, onde ela apresentou o single Keeps Getting Better, foi acusado de copiar Lady Gaga que, na época, tinha acabado de surgir na mídia.

Christina tem uma voz extremamente poderosa, não costuma ser super exposta, está na indústria faz mais de uma década (algo extremamente raro para um cantor que surgiu no gênero teen pop. Aguilera, Justin Timberlake e Britney são, até agora, os únicos atos que apareceram em cena com essa imagem juvenil e aguentaram uma decada no topo) e seus álbuns costumam ser de boa qualidade (não a toa, ela não teve nenhum grande fracasso).

Apesar disso tudo, Aguilera tem seus pontos fracos: ela nunca conseguiu, por exemplo, um momento só para ela em baixo do holofote. Até cantoras menos estabelecidas, como Katy Perry e Rihanna, tiveram seus momentos de "destaque". Isso nunca aconteceu com Christina que, apesar de milhões de cópias vendidas, sempre ficou na sombra de outras artistas pop, mais especificamente na de Britney Spears.

Além disso, enquanto outras cantoras pop pelos menos fingem ser simpáticas, Christina passa uma imagem arrogante em todas as suas entrevistas. E mais, não importa o quão camaleônica ela tente ser, suas mudanças de look serão sempre ofuscada pela sua maquiagem extremamente excessiva e sempre igual: muito pó, lábios ultra vermelhos, etc.

Os lançamentos: Not Myself Tonight, o primeiro single, já está em rotação nas rádios e nos canais de vídeos musicais. O álbum, Bionic, chega as lojas em junho.

O que esperar: Não se sabe. O CD, que terá 16 faixas, tem a colaboração de artistas extremamente inovadores que quase nunca trabalham com artistas pop mainstream: M.I.A., Sia, Ladytron, LeTigre e Santogold. Ela também trabalhou com produtores de R&B (Tricky Stewart, Polow de Don) e sua antiga colaboradora Linda Perry (responsável por todos os maiores hits de Stripped).

Buzz: A RCA Records não economizou na hora de promove-la.

Através do site oficial, a gravadora criou enormes expectativas. Ao longo de uma semana, foram revelados pequenos detalhes sobre o álbum: a capa, a capa e o título do primeiro single, a letra da música e um pequeno preview da mesma.


Promoção de Christina Aguilera em Times Square, Nova Iorque

Finalmente, no dia 23 de março, Not Myself Tonight, foi lançada simultaneamente em rádios de todo o mundo. Resultado: extrema decepção. A música, produzida por Polow de Don, não só soava extremamente genérica, com letras patéticas ("I'm kissing all the boys and the girls". Uau Christina, vida loka essa a sua!) como também era muito pouco catchy. Não deu outra: a canção não causou nenhum impacto nas paradas, vendendo poucas cópias e recebendo baixa rotação nas rádios.

Havia esperança que o vídeo musical criasse mais interesse na música. E, por isso, o lançamento do clipe no Vevo, site de musica do Youtube, também foi altamente promovido. Mas a estréia do vídeo, no dia 30 de abril, só confirmou o fracasso da música: extremamente mal recebido, o clipe foi acusado de copiar Gaga e Madonna (de novo, na sombra de outras artistas pop) e de tentar chocar só por chocar.



Apesar desse início extremamente frustrante, Aguilera tem muitas aparições high profile marcadas para os próximos meses: performances na Oprah, no Today Show, no MTV Movie Awards e na final de American Idol, um VH1 Storytellers dedicado a ela e promoção na Europa. Mas muito dificilmente qualquer uma dessas apresentações mudaram o destino de Not Myself Tonight.

Não se sabe o quanto o single revela sobre o álbum. Resta torcer para que Bionic seja melhor do que a música de estréia e que Aguilera consiga dar a volta por cima.

Can't Be Tamed - Miley Cyrus



A artista: Eu já fiz longos textos sobre a Miley nesse blog pelo menos duas vezes. Então, ao invés de escrever tudo de novo, vou linkar para esse post. Mas em resumo: Miley é mega ultra odiada e, apesar disso, tudo que ela faz é um enorme sucesso.

Os lançamentos: Can't be Tamed é o nome tanto do single, que acaba de ser lançado, quanto do CD, previsto para o dia 22 de junho.

O que esperar: De acordo com a própria Miley, pop com uma pegada eletrônica na mesma veia que Lady Gaga (mas ó, acho que tá mais para Britney).

Buzz: O clipe de Can't be Tamed teve sua estréia no E! News, o noticiário de entretenimento do E!, que também estreou Telephone de Lady Gaga e Beyoncé. O vídeo foi altamente promovido pelo canal antes de sua estréia, anunciando-o como "o novo capítulo na carreira de Miley".



E qual é esse o novo capítulo? O mais previsível possível, é claro. Seguir os passos de Britney Spears (insira sua piada sem graça sobre raspar a cabeça e ter um meltdown aqui).

E olha, eu acho um saco essas pessoas que batem na tecla de "as garotas de hoje em dia acham que crescer é tirar a roupa" (zzzz) ou, pior, "as crianças estão sendo corrompidas" mas achei meio brochante Miley seguir o caminho de Britney de maneira tão literal. Elas sempre tiveram similaridades, óbvio: fama gigantesca, milhões de fãs no mundo inteiro, músicas pop de sucesso e uma pré-disposição para atrair controvérsia. Acontece que dar uma de Britney circa 2002 é algo TÃO previsível e Cyrus estava indo muito bem seguindo seu próprio caminho (Party in the USA anyone? 4 milhões de cópias vendidas nos EUA e 116 milhões de views no Youtube). Capa de CD com a barriga de fora? Em pleno de 2010? Please...


Mmm...

Mas enfim, como todas as músicas de Cyrus, Can't be Tamed é catchy, divertida e provavelmente será um grande sucesso. Em uma semana, a música já foi escutada 3 milhões de vezes no Youtube e, em questão de dias, o vídeo musical, que lembra bastante Brit Brit mas tem sim suas qualidades, ultrapassou 1 milhão de views em 3 dias.

O vídeo é uma metáfora: Miley quer abrir suas asas, não ficar enjaulada na gaiola Disney para sempre.

Em Can't Be Tamed, Miley avisa aos seus potenciais namorados: não posso ser domada, não posso ser culpada, não posso ser mudada. Se eles entenderem isso, ela conclui, elas podem fazer mágica juntos.


O álbum é supostamente o último CD da garota por um tempo. Depois disso, ela irá se dedicar a filmes e atuação.

Apesar da imagem "madura" e da mensagem de liberdade, a Disney continuará apoiando fortemente Cyrus: um dos shows da última turnê da garota será exibido como um especial em horário nobre na ABC, canal aberto da companhia, e ela aparecera em todos os principais programas da emissora como o Good Morning America e Regis and Kelly. Ela também irá promover o CD no Canadá (onde fará a primeira performance ao vivo de Can't be Tamed no Much Music Awards) e na Europa.

Recovery - Eminem


Capa do primeiro single (artwork do álbum ainda não foi revelada)


O artista: Não é um exagero dizer que Eminem é uma lenda viva. Um dos rappers mais bem sucedidos de todos os tempos, ele foi o artista que mais vendeu na última década (80 milhões de unidades), teve um filme de enorme bilheteria (8 Mile lucrou 243 milhões de dólares em 2002) e recebeu 171 prêmios, incluindo 11 Grammy's e 1 Oscar (por Melhor Música Original com Lose Yourself).

Seus selling points: além de ser um rapper extremamente talentoso, ele era branco (o unico rapper branco a alcançar tamanho prestígio e sucesso) e extremamente controverso, sempre arranjando briga com as figuras de moda (Britney, Christina, Fred Durst, Mariah Carey, Moby and the list goes on) e zombando de maneira divertida da cultura pop. Além disso, com sua dura história de vida, que era tema de muitos dos seus raps, ele mesmo se transformou num personagem (sua vida deu origem, afinal, ao filme 8 Mile).

Em 2005, ao encerrar a promoção de seu quinto álbum, Encore, Eminem entrou em hiatus para tratar sua depressão e seu vício em drogas de prescrição.

Ele voltou ano passado com Relapse. O título era uma referência, claro, ao seu meltdown que o forçou a pausar sua carreira. Isso ficou ainda mais óbvio quando a capa do álbum foi revelado: milhões de pílulas que, juntas, formavam uma imagem do rosto do rapper.


Capa do CD Relapse: referências ao vício de Eminem em pílulas de prescrição

O CD de retorno de Eminem obviamente não foi fracasso: teve uma das maiores vendas de primeira semana do ano e deu origem a três top 10 hits (inclusive Crack a Bottle que alcançou o primeiro lugar). Mas o álbum também não foi um grande sucesso: Eminem não parecia ter evoluído muito e seu estilo parecia stuck em 2003.

O segundo single do álbum, por exemplo, We Made You, trazia de volta a zombaria do rapper em relação a cultura pop. Na música, Eminem provava que continuava um assíduo leitor das revistas de fofoca: ele fazia provocações a Jessica Simpson e Tony Romo, Britney Spears, Kim Kardashian, Bret Michaels e seu reality show Rock of Love, Sarah Palin, Ellen DeGeneres e Portia DeRossi, Lindsay Lohan e Samantha Ronson, Jennifer Aniston e John Mayer, Miley Cyrus, Amy Winehouse e assim por diante. A música era até divertidinha mas, né? Eminem precisava move on. Os tempos mudaram, a gente não quer ouvir na rádio musquinha estilo flashback 2002 (até porque 2002 foi a muito pouco tempo atrás para causar qualquer tipo de nostalgia).

Quando Relapse foi lançado, Eminem anunciou que o álbum teria duas partes e Relapse 2 deveria ser lançado entre o fim de 2009 e o começo de 2010. Isso acabou não acontecendo. O rapper acabou produzindo um novo CD e deu a ele o título de Recovery (Recuperação).

Os lançamentos: O primeiro single, I'm Not Afraid, acaba de ser lançado. O álbum, Recovery, chega as lojas dia 18 de junho.

O que esperar: Quando Relapse foi lançado, Eminem anunciou que o álbum teria duas partes e Relapse 2 deveria ser lançado em novembro de 2009.

Em novembro, ao invés do segundo volume, ele re-lançou o álbum com algumas músicas inéditos. O lançamento do CD inédito foi adiado para 2010.

Em abril, ele anunciou que o projeto tinha mudado de título. O novo álbum seria entitulado Recovery. "O material acabou ficando muito diferente do CD anterior e, por isso, resolvi que o novo projeto merecia um título próprio", afirmou.

De acordo com o próprio rapper, o novo álbum será bem mais pessoal que o anterior.

Buzz: O primeiro single, Not Afraid, foi lançado digitalmente dia 3 de maio. A música, com uma qualidade muito mais alta do que as músicas do álbum anterior, foi extremamente bem recebida: além de entrar no top 10 no iTunes de todos os países onde a música foi lançada (20 países. Ela só não foi lançada oficialmente na Grã-Bretanha, na França e na Alemanha), ela alcançou o topo nos EUA (onde deve estrear no topo do Billboard Hot 100 semana que vem), no Canadá, na Austrália, no Japão, na Suécia, na Itália e na Suíça.


Not Afraid - Eminen

No rap, Eminen fala sobre como superou seus demônios e promete nunca mais decepcionar os fãs, admitindo que o último CD, Relapse, era medíocre. O refrão é extremamente motivador: I'm not afraid to take a stand/Everybody come take my hand/We'll walk this road together, through the storm/Whatever weather, cold or warm/Just let you know that, you're not alone/Holla if you feel that you've been down the same road (Eu não tenho medo de tomar um partido/Todo mundo segure minha mão/Nós atravessaremos essa estrada juntos apesar da tempestade/Seja qual for a temperatura, esteja quente ou frio/Só quero que você saiba que você não está sozinho/Grite se você acha que já esteve na mesma situação).

Com a música de trabalho inicial sendo tão bem recebida, não há duvida que Recovery será mais um grande sucesso na carreira de Marshall Mathers.


Teenage Dream - Katy Perry


Capa do primeiro single (artwork do álbum ainda não foi revelada)

A artista: Katy Hudson cresceu no Sul da Califórnia. Filha de pastores, ela lançou, em 2001, um álbum homônimo de música gospel. Obviamente, sua carreira como cantora religiosa não deu muito certo e Katy mudou seu nome artístico (adotando o sobrenome de solteira de sua mãe, Perry, para se diferenciar da atriz, Kate Hudson) e foi atrás de novas oportunidades.

Depois de muitos contratos e projetos que não foram para frente, Katy finalmente assinou um contrato com a Capitol Records. Com seu primeiro single, Ur So Gay, a imagem da interprete foi estabelecida: despojada, irreverente e colorida. A música fez sucesso na internet mas foi com seu segundo single, I Kissed a Girl, que Perry explodiu em todo o mundo. Hot and Cold, a terceira música de trabalho do álbum, também foi um gigantesco fenômeno mundial.

Desde que apareceu em cena, no fim de 2007, Perry não teve descanso: promoção de seu CD (One of the Boys), singles extremamente bem sucedidos, colaborações de sucesso (Starstruck com o 3OH!3 e If We Ever Meet Again com Timbaland) e um romance high profile com o comediante Russel Brand.

Os selling points de Katy Perry: sua personalidade e estilo extremamente irreverentes, suas músicas pop chiclete (todas produzidas pelo atual Papa do pop, Dr Luke) e, claro, sua beleza.

Os lançamentos: O primeiro single, California Gurls, acaba de ser lançado. O álbum, Teenage Dream, chega as lojas em agosto.

O que esperar: Katy afirmou que com a grande quantidade de bem sucedidas cantoras em cena no momento -- Rihanna, Ke$ha, Lady Gaga -- existia a possibilidade dela acabar ficando para trás. Por isso, ela estava decidia a fazer um álbum unico, que a diferenciaria da concorrência.

Mais tarde, ela revelou: "é um CD completamente veranesco e super anos 90! Pense em patins, Ace of Base, anos 90, Cindy Lauper e muitas, muitas cores".

Buzz: Oi? Diferente? Katy, meu amor, ninguém que quer fazer um álbum que se diferencie de todas as outras artistas pop chama os dois produtores mais prominentes da história do pop, Dr. Luke e Max Martin (responsáveis não só pelos maiores hits de Katy como também de Britney, Miley, Ke$ha, Avril, Kelly Clarkson, Pink, Flo-Rida, Backstreet Boys e Nsync) para produzi-lo.


California Gurls - Katy Perry (ft. Snoop Dogg)

A capa de California Gurls é um arraso, mega anos 90 e muito bonita. E o single também é bem catchy e divertido. Só que não tem uma gota de "diferente" ou de "anos 90" nele. Muito pelo contrário. Lembra bastante, por exemplo, TiK ToK, um dos maiores hits desse ano (também produzido por Dr. Luke).

Katy diz que o primeiro single tem como objetivo "fazer, para a West Coast, o que Empire State of Mind (o gigantesco hit de Jay-Z e Alicia Keys) fez para Nova Iorque". Isso também é meio risível porque enquanto a música de Jay era realmente uma tocante homenagem a Grande Maçã, a música de Perry é só um bubblegum pop com letras divertidas mas insossas (e Soul Kid fez uma "tocante homenagem a Cali" primeiro. We Got More Bounce in California
anyone?).

Para prover meu ponto, vamos dar uma olhada na letra: California girls/We're unforgettable/Daisy Dukes, bikinis on top/Sun-kissed skin/So hot will melt your popsicle/Oooooh Oh Oooooh/California girls/We're undeniable/Fine, fresh, fierce/We got it on lock/West coast represent/Now put your hands up/Oooooh Oh Oooooh (Garotas californias/Nós somos inesquecíveis/Short curtinhos e bikinis/Pele bronzeada/Tão quentes que vamos derreter seu picolé/Oooooh Ooooh/Garotas californias/Não tem como negar/Lindas, frescas e ferozes/Nós somos demais/Representando a Costa Oeste/Agora bote suas mãos no ar). Divertido? Sim. Homenagem? Hmm... não. Sex on a beach/We get sand in our stilletos/We freak/In my Jeep/Snoop Doggy Dog on the stereo (Sexo na praia/Nós temos areia em nossos salto altos/Nós enlouquecemos no meu Jeep/Ao som de Snoopy Doggy Dog).

Enfim, parece que Katy Perry não tem muita noção do que fala. Mas a função de Perry é apenas uma: produzir
hits pops divertidos. E isso, a julgar pelo novo single, parece que ela continuará fazendo. Welcome back Katy!
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Quem também lança álbum esse verão é Enrique Iglesias. Iglesias continua relevante lá na Europa mas aqui no Brasil e nos EUA ele já tá meio
past it's peak (eu gosto dele though). O novo CD, Euphoria, será metade em inglês, metade em espanhol e eu tenho que dizer que eu super aprovei o primeiro single: Like It. A música, produzido por RedOne (o produtor de Gaga), tem uma vibe divertida anos 80 e tem samples do mega hit de Lionel Richie, All Night Long. A música será usada na nova temporada de Jersey Shore (que, caso você não lembre, foi um gigantesco fenômeno pop nos EUA no ano passado).

O primeiro
single em espanhol, Cuando Me Enamoro, também é bonitinho

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